O Preço da Ganância

Por Ginsy

Tradução Original da Obra: The Price of Greed

Localização do Tempo: 7º ano (Retorno)

Avisos: Drarry, Lemon[+18], Demônios, bla bla bla...


I paced around for hours, I'm empty [Andei em círculos por horas sem fim]

I jumped at the slightest of sounds [Me assustei com o menor dos barulhos]

And I couldn't stand the person inside me [E eu não podia suportar a pessoa dentro de mim]

I turned all the mirrors around [Eu virei todos os espelhos ao contrário]


Prólogo

Para ser sincero, quando me olho ao espelho é dificil aceitar quem sou, quem eles dizem que eu sempre fui desde jovem, mas nunca ninguém me conseguiu explicar como este sangue corria nas minhas veias. Há um ano atrás, Voldemort na vã tentativa de me matar lançou-me uma imperdoável, eu estava resignado a morrer, tão cansado da guerra, das infindáveis derrotas, da preocupação alheia, daqueles que tentavam me erguer quando não se conseguiam erguer a si próprios. A pena era um sentimento tão remorso, tão esmagador... algo que se oferece quando vemos algo fraco mas não temos energia para sentir desprezo... algo tão longe de amor. Eu estava tão farto que por momentos agradeci a Voldemort por estar a apontar freneticamente a varinha para o meu peito. Porém não morri, porque agora descobri que sou de um povo diferente do "Menino-que-Sobreviveu".

Só no ano passado percebi a verdadeira razão pela qual Voldemort me odiava tanto, porque sempre voltava dos mortos, tal e qual a mim: porque nós tinhamos mais em comum do que desejavamos. Lançar-me a imperdoável foi o suficiente para separar a nossa alma ao fim de sete anos, mas não foi o suficiente para deixar que o sangue demoníaco corresse em minhas veias, afinal, o nosso sangue é o mesmo desde o quarto ano, e como a profecia diz:

"Um tem de morrer, para o outro viver."

E tanto eu como Voldemort estamos a ficar fracos a cada minuto que passa, tanto porque nenhum de nós encontrou o nosso fiel companheiro que é a única maneira de nos sentirmos completos, tanto porque eu e Voldemort compartilhamos poderes. Com consequinte, temos de nos manter vivos aproveitando-nos de animais ou pessoas inocentes apenas para preencher o vazio do nosso companheiro, e para nos fortalecer um pouco mais, mas nunca é o bastante.

Por isso, nós demônios, somos temidos: matamos para sobreviver e por isso os bruxos nos consideram assassinos perigosos sem coração, mas não somos assassinos, somos instintivos. A nossa racionalidade não nos permiti matar companheiros, mas permite matar qualquer outro demônio que se atreva a desafiar o nosso poder. Somos demônios, descente dos animais: caninos, felinos... mas qualquer demônio poderoso pode adquirir forma humanóide, e demônios descentes de bruxos podem fazer magia, tal como eu e a maioria.

A Ordem da Fênix é maioritariamente composta por professores e alunos que quiseram retornar a Hogwarts para completar o 7º ano e que estão determinados a destruir Voldemort com as próprias mãos, pessoas essas que sabem das origens demoníacas do homem e por isso querem extinguir a raça, por total.

Mas óbvio que eu por ser quem sou, sou protegido pelos membros da Ordem que sabem da minha origem: Dumbledure, Snape, Lupin e Sirius. Os quatro não contaram a nenhum dos outros membros que sou um igual demônio a Voldemort, caso contrário, estaria agora expulso da Ordem e talvez sendo perseguido por colegas.

Até propos abandonar a Ordem, mas os quatro se oposeram dizendo que era demasiado arriscado eu ficar sem proteção. Tipico.

Mas eles não fazem noção de que consigo ser mais poderoso que eles juntos, mesmo com falta de um companheiro, mesmo fraco por ter poderes demoníacos compartilhados com Voldemort, mesmo que isso me esteja matando lentamente... E quanto a mim? Quem sou eu? Eu sou Harry Potter, o mais poderoso dos demônios que, infelizmente, é o único que pode terminar esta guerra.


Continua...

N/A: Oooioi! E então? Gostaram? Acham que devo continuar? Espero que sim!