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ø Vєrãø iηfєrηαł є ø dєsαbrøcЋαr dα ρriмαvєrα

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Foi no verão que tudo aconteceu, ele caído, morto, na minha frente. Aconteceu tão rápido que nem pude me mexer, o choque foi tão forte que nem sinto minha voz para poder gritar ajuda. Cai em frente ao corpo dele, toquei, e rapidamente estava perdendo o calor que restava. Silenciosamente arranquei meu casaco, cobrindo o corpo inerte, mais já era tarde demais, meu coração se apertou e minha mente vibrou, as lembranças vinham à tona me deixando cada vez mais zonza com ânsias. Minha garganta queimava, meu coração batia aceleradamente, não enxergo nada a minha frente, Acho que... Rosas. - Rin venha aqui sinta isso, cheire... O cheiro das rosas, tão vermelhas... Tão rosas.

Acordei com a cabeça doendo, o que acontecia? Ah Agora me lembro. As lagrimas caiam novamente, as lembranças agora aqui vendo neste caixão de mármore, atormentavam. Diante de tudo que passamos porque a vida poderia ser tão Injusta? Meu coração acelerou e novamente aquela Ânsia, Vomito,queria correr, E foi o que fiz, corri sentindo minha garganta fechar, mais abrir minha boca colocando tudo para fora! Não poderia estar grávida? Ou poderia? Meu coração bateu e pela primeira vez depois de todo ocorrido de tantos anos consegui abrir um sorriso verdadeiro. - Primavera Rin... Você gosta tanto... Ah... Vamos construir uma casa... Vai ficar pronta até a primavera... tem que ficar antes da festa de primavera... Baile de Primavera. A festa do ano, os meses passando a barriga crescendo junto com a tristeza e a solidão, pra que me arrumar para uma festa dessas se uma pessoa tão querida, não estava ao seu lado. Miau, Miau, Acordei assustada com o barulho de um bicho no meu quintal, era o Perse meu gato. Com os olhos inchados de chinelos e robe tentei o pegar, mais o bichano saiu correndo e ficou parado no portão, O segui, e o gato me levou para um lugar que menos queria ir, Ao Baile. Bicho idiota. – Rin o que faz aqui? – levei um susto com a voz fria ecoando atrás de mim, quando vi era meu antigo amigo. – Ah Sesshoumaru que susto. – Ele olhou para mim abrindo os lábios como se quise-se sorrir, mais rapidamente voltou a sua forma fria. – Deve estar com frio? Tome... – Ele retirou o paletó colocando-os em meu ombro, apertou levemente, inalando o cheiro do meu corpo. – Rosas. ele sussurrou e meu coração novamente acelerou senti-me estranha. – Sabe Rin eu quero...
- Não Sesshoumaru devo ir embora... – virei mais rapidamente ele virou meus ombros colando meu corpo ao dele. – Sabe Rin... Eu... Te... Amo... – Meu coração acelerou, e sem que eu percebo-se estava chorando. – Não Sesshoumaru - Virei o rosto. Se ele me beija-se não poderia mais fingir não diante dele, não poderia mais fugir de meus sentimentos. – Você sente o mesmo que eu Rin... – ele segurou meu rosto e o acariciou. Por mais que eu e Kohaku não nos déssemos bem, eu ainda sentia-me triste com a morte dele. E der repente os lábios dele estavam colados aos meus, como se fossem imas, mexiam com o poder do outro. – Sesshoumaru... – Ele me puxou me abraçando forte. –Não devemos mais fugir do que sentimos... – Foi ai que eu descobri que a primavera que começou fria, poderia se torna algo aconchegante e mágico trazendo novamente consigo um sentimento escondido pelo tempo.

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Fim

Muito obrigada e voltem sempre!!