Isto começa quando eu e uns amigos meus havíamos decidido à sorte onde passar as férias. O acaso escolheu o Japão. Foram umas férias de sete dias, lindas, mas aconteceu algo imprevisto. Tudo começou...
No aeroporto:
Eu –Marta, Lili, Neuza, Del, Sérgio, João, Scuri, Tiago, Eurico...hum, parece que estão todos.
Marta – A Susana, e a Viviana?
Sérgio – Não olhem para mim. Por esta altura ainda devem estar a escolher a roupa que levam.
Neuza – Olhem!
As duas vinham a correr desalmadamente.
Viviana – Chegámos tarde, Psico(eu)?
Eu – O que acham?
Del – Bem, vamos andando.
Colocamos a bagagem no detector de metais, e depois somos nós a passar por ele, eu era o ultimo:
BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPPPPPPPPPPPPPPPP!
Eu – Hã, o que foi?
Guarda – Meu senhor, tire todo o metal que tiver no corpo.
Eu – O.K.
BEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEPPPPPPPPPPPPPPPP!
Eu – De novo?
Guarda – Por favor tire o que tiver de metal.
Já tinha tirado a roupa quase toda(estava somente de boxers) quando o Scuri falou comigo:
Scuri – Pá Psico, não te lembras que partiste o braço há pouco tempo e que tens platina implantada no braço!
Tinha ficado de rastos:
Eu – Nem uma palavra...
Já no avião, Del e Neuza falam entre si:
Del – Ainda bem que tiramos aquele curso de japonês!
Neuza – A quem o dizes, seria um caos se não soubéssemos nada.
Del – O Hotel que encontramos não foi mau, mas, o que há no Japão, é um buraco no mundo.
Neuza – Acorda, vida nocturna, discotecas, e nos segundo dia a gente ruma pás praias do sul e ficamos por lá até ao fim das férias.
Del – É verdade, mas tenho medo que estas férias de 10 dias não sejam nada de especial.
Neuza – Não há problema, a gente cá se amanha, vamos transformar estas férias em algo fenomenal, mas o melhor agora é descansar, em Portugal são duas da manhã, a viagem é de catorze horas e apenas passaram três, eu vou dormir, até amanhã.
Del – Também vou dormir, bons sonhos.
Umas horinhas depois:
Sérgio – Acordem, estamos a chegar, a aterragem é daqui a pouco.
Del – Põe o cinto, não queres ficar com um grande galo, pois não?
Já em solo japonês, ainda no aeroporto e após passar pela segurança para verificar os passaportes, fomos ao centro comercial do aeroporto, todos nós entrámos numa papelaria/livraria:
Eu – Olha, imprensa europeia, ali estão algumas de Portugal, nos jornais também há portugueses.
João – Olha o Record!
Eu – Compra para mim também.
Olhei de relance pela janela, embora pareceu-me ver alguém voar.
Eu – Ahhhhhhhh...
Sérgio – O que é?
Eu – Ah, nada, esquece, ando a ver coisas.
Feitas as compras, fomos todos de autocarro para o hotel, entretanto pensava.
Eu(pensando) – O que vi era impossível, no entanto sei que ainda não fiquei maluco, mas se o que eu vi era real, o que seria?
Olhei pela janela para o céu:
Eu – Mais gente a voar, agora são dois, deve ser do cansaço da viagem.
Dia seguinte, à saída do hotel, estávamos prontos para ir para as praias do sul. Estávamos todos, só faltava o autocarro.
Viviana – Estamos todos prontos para uma viagem de 14, horas? Não! Óptimo!
Scuri – Ainda por cima risse!
Foram 14 horas de viagem de autocarro a dormir, praticamente sem paragens, o cansaço era tanto que só nos apeteceu dormir, foi o que fizemos, após confirmar a estadia na pousada e distribuirmos os quartos.
Duas horas depois ouviu-se um grande estrondo na parede, eram três da matina(horário do Japão), os outros dormiam profundamente, mas eu não conseguia dormir lá muito bem.
Sakura – TU NÃO ME TOQUES!
Ataru – LÁ VOU EU! Sakura fica perto de mim!
Sakura – TU NÃO ME TOQUES!
Eu(pensando) – Estes não se calam?
Sakura - TU NÃO ME TOQUES!
Outro estrondo na parede, provavelmente da cabeçada que o desgraçado deu.
Eu(pensando) – Não se pode dormir, aqui por estas bandas?
Ataru – Sakura!
Mendo – Moroboshi!
Lum – Querido! Eu...
Vi um grande clarão. Decidi sair da cama, meio zonzo devido ao sono, peguei no machado que estava ao pé da mangueira de incêndio e cheguei-me ao pé deles, felizmente(!) tinham a porta do quarto deles aberta. Lancei o machado como um viking, penso que não magoei ninguém, mas de certeza que cortei uns cabelitos ao Ataru, depois gritei:
Eu – HÁ GENTE A QUERER DORMIR!
Fui-me deitar.
Sakura – Por uns meios um pouco bizarros ele acabou com isto, no entanto tem razão.
Lum – É!
Ataru – Ai, ai, ai, ai!
Shinobu – É bem feita seu pervertido!
Terceiro dia:
Eu(pensando) – Que sonho esquisito!
Fui o último a acordar, fui para a cantina ter com os meus amigos para tomar o pequeno almoço.
Eu – Tão, dormiram bem?
João – Maravilha.
Viviana – Yup!
Sérgio – Marta, estás com cara de que te morderam as mãos
Marta – Só tou com vontade de ir à casa de banho, já venho!
Lá ia ela de volta para junto de nós quando uma mão apanharam-na pelo pescoço, e outra apanhando-a tapando-lhe a boca para evitar gritos.
Sakura – Não te quero fazer mal ou algo parecido. Só quero que me respondas a umas perguntas se faz favor!
A Sakura largou-a.
Sakura – Chamaste Marta certo? O meu nome é Sakura, prazer em conhecer-te!
Marta – Há, hã, O.K..
Sakura – Quem é o teu amigo de óculos ao fundo da mesa?
Marta – Há! É o Psico, Um bom amigo por acaso, se bem que é um bocado infantil.
A Sakura contou-lhe a história toda da noite anterior.
Marta – É típico dele.
Sakura – Mas o pior não é isso, é que o Ataru ficou gemendo ai ai ai a noite toda. Para além disto ficou petrificado sentado junto da parede a olhar para o machado! Pensei que ele nos pudesse ajudar a cura-lo deste "trauma".
Marta – Espera aí que eu vou falar com ele!
Foi ter comigo:
Marta – Yô Psico! Tenho que falar contigo, anda cá!
Eu – Vem cá tu que o caminho é o mesmo.
Marta – Não, a sério anda cá!
Psico – Psico – O.K..
Sérgio – O que é que tu fizeste agora!
Ao abrigo de olhos indesejados, eu, Marta e Sakura ficámos a olhar uns para os outros.
Lum – Dá-me o meu querido de volta!
Choque eléctrico, escusado será dizer que fiquei estorricado!
Eu – Que pensa que está a fazer, eu nem a conheço.
Marta – Mas acredita, é bem feita!
Eu – Hã?
A Sakura contou tudo, inclusive que a Lum era uma E.T., a princípio não acreditei, mas depois de ver os chifres, as orelhas pontiagudas, os choque eléctricos, o seu O.V.N.I. e a de a ver voar, lá acreditei, apresentei-os todos aos meus colegas, pedi desculpa à Lum por ser tão rude, embora ela também tenha o sido, mas ficámos amigos!
Eu – O que irei fazer?
Susana – Tenta lançar-lhe um balde de água!
Lum – Já tentei, não deu resultado.
O João olhou de lado e viu a Shinobu e a Ryuno.
João – Quem são a beldade e o totó?
A Ryuno atirou-se a ele.
Ryuno – EU SOU UMA RAPARIGA!
A Sakura impediu que o Ryuno esbofeteia-se o João.
Sakura – Tem calma! São os nossos novos amigos!
Sérgio – Há mais alguém com vocês aqui?
Sakura – É melhor apresentar-vos ao nosso pessoal antes que isto dê barraca.
A Sakura apresentou-se, além de dar a conhecer Mendo, Lum, Ryuno, Ryoko, Shinobu, Ran, Yuki, Benten...
Cherry – E eu!
Sakura – QUE FAZES AQUI TIO CHERRY! NINGUÉM TE CONVIDOU!
Mendo – Monge IDIOTA! Que fazes aqui! Vou manter um olho em cima de ti.
Shinobu – Bem, voltando ao assunto, como o vamos acordar?
Sakura – Tenho um palpite, Mendo, pega nestes ienes e vai comprar a Playboy.
Mendo – Medidas drásticas, hã?
Sakura – Lá terá de ser!
Depois de a comprar, o Mendo mostrou-a ao Ataru, que rapidamente acordou como é óbvio!
Eu – Remédio santo!
Ataru – QUE PENSAS QUE ESTAVAS A FAZER!
Eu – Primeiro, não me deixavas dormir, segundo, sobre o que percebi até agora a Lum é a tua namorada (?), portanto não tinhas direito de te atirares a outra.
Sakura – Tens razão.
Shinobu – Bem, que iremos fazer agora?
Viviana – É meio-dia, porque não vamos almoçar e depois vamos todos para a praia?
Sakura – Todos de acordo? Então seja, a gente vê-se aqui ás duas da tarde.
Lá nos encontramos todos à hora marcada, fomos para a praia, e na praia:
Sakura – Já que arranjamos as nossas coisas, que faremos para nos divertir-mos?
Ataru – Abraçar-te!
Ryuno – Está quieto idiota!
Marta – Que tal um game de volei? Japão v.s. Portugal?
Lum – Quem perder à maior de 5 setes faz as camas amanhã!
Scuri – You have a deal!
Escusado será dizer que perdemos por 3-2 em setes...
Todos excepto os tugas após o último ponto do set – HAHAHAHA!
Eu – Lá vamos nós ter que fazer camas!
Quarto dia:
Eu – Ganda nóia! Fazer camas não é comigo!
Scuri – Cala-te e trabalha!
Acabadas as camas...
Eu – Então e hoje, que fazemos?
Shinobu – O Mendo vai dar uma festa na casa de Verão dele.
Eu – É muito longe daqui?
Shinobu – Fica a vinte minutos de barco daqui, já lá estive, a experiência foi gira, embora tenha apanhado um pequeno susto no fim.
No quarto ao lado...
Ataru – Vem cá!
Viviana – LÁRGA-ME!
Lum – Querido
Choque eléctrico...
Ataru – HUAHUAHAUHRUAU!
Entretanto:
Eu – Festa?
Shinobu – Ya, mas é só prara nós, excepto a Ran, a Yuki e a Benten.
Eu – Porquê?
Shinobu – Acabaram as férias e tiveram que ir embora.
Eu – É pena, nem me despedi delas.
Entretanto o Mendo entrou na sala com um ar cabisbaixo.
Mendo – Pessoal, temos um problema...
Shinobu – E qual é?
Mendo – O Helicóptero avariou.
Shinobu – Pede à Lum para te o arranjar, ela percebe mais de mecânica que nós todos juntos.
Lum – Não tenho as ferramentas aqui, ficaram na minha nave.
Eu – Consegues chama-la por telepatia. Não é? Tenta!
Lum – Já tentei, e não dá, está muito longe.
Eu – Damn...e se tentássemos arranjar com o que temos à mão?
Lum – Não é má ideia, com um pouco de imaginação até um camelo pode voar!
Entretanto o Ataru entrou na sala...
Ataru – Quem foi o grandessíssimo estúpido que disse que um camelo pode voar!
Mendo – A Lum!
Ficou desesperado:
Ataru – Um camelo pode voar, mas baixinho.
Lum – Hãhã?
Passaram-se algumas horas, mas a Lum conseguiu arranjar o Helicóptero.
Lum – Ufa! Aleluia!
Sérgio – Fizeste-me lembrar o Mcgyver!
Mendo – Já não vale a pena tentar arranjá-lo, mesmo que o tenham conseguido, são 23:30, só iremos lá amanhã!
Quinto dia:
No helicóptero, via a "casa de Verão"(era uma autentica mansão), e , está vamos quase a chegar.
Ataru – Esta casa traz-me más recordações!
Mendo – O pior foi ter de disfarçar-me de ti!
Ataru – DIZ LÁ ISSO OUTRA VEZ!
Shinobu – Calma, calma...
Ataru – Sim Shinobu querida!
Lum – Hãham?
Co-piloto do heli. – Apertem os cintos, estamos a chegar!
Já no chão.
Mendo – Sigam-me, eles(os pilotos) voltam daqui a seis horas.
Ataru – Seguir-te para onde, antes preferia ser comida de cão do que acompanhar-te!
Mendo – DIZ LÁ ISSO NA MINHA CARA!
Lum – CHEGA! Vamos curtir o dia e acabar com esta palhaçada.
Marta – Vamos seguir-te aonde?
Mendo – À pista de dança.
Sérgio – Há instrumentos por lá?
Mendo – Deixa-me ver, hã...há sim. Duas guitarras, dois baixos, dois pianos, um eléctrico, outro clássico, uma mesa de D.J., uma harpa, seis flautas, um clarinete, um sousafone, e uma bateria.
Sérgio - E tem estúdio de gravação?
Mendo – Óbvio!
Sérgio – Excelente, é que tenho andado desde algum tempo a escrever um música, mas não arranjava nem gente, nem estúdio. Sabes trabalhar no estúdio?
Mendo – Por caso é um hobbie meu!
Sérgio – Pessoal, lembram-se de vos dar aquela música que nunca nos lembramos de gravar?
Susana – Queres grava-la agora?
Sérgio – Yup! Psico, ficas na mesa, eu fico na bateria, o João na guitarra, Eurico, ficas no baixo, Vivi, ficas como vocalista, o Scuri será o segundo vocalista. Lili, ficas no piano, OK?
Lili – Então está decidido.
Lá gravámos a música, agora tentem imaginar uma batida estilo Linkin Park/Limp Bizkit com a letra a seguir demonstrada:
Lili---intro
and chorus
Scuri---rap parts
It starts with you
I
had a doubt three feet sized
But I didn't had realized
That I
should had to fall
To know and understand it all
And my heart
is full with fear
But I just can't disappear
Cuz I am still
wondering
Can we still living?
I've wanted to try so hard
But
I didn't got so far
Cuz when I realized that I lied
My heart
was already destroyed
I keep this idea in mind
When I should
had to find
The way I were before
You wouldn't recognize me
anymore
All this words they make no sense
Cuz my soul is really
to tense
Stuck, maybe lost and alone
I'm not a king for this
throne
All
I know
Is that I couldn't go
But in the end
It doesn't
even matters
I had to find
Something to remind
But in the
end
It doesn't even matters
I
could recognize that I was wrong
But this road is too much long
To
try to walk trough it
It's a memory hard to keep
I want to
run away, never say goodbye
I to know the truth, no more lies
To
fall, call or even to crawl
I feel like I've been betrayed to
fall
These moments just tell me what I knew before
I need
answers now and much more
Than those who don't understand
The
trouble that is my band
It doesn't even matter how hard to try
I
want to know the truth instead of wondering why
There is something
I should know?
I'm not a magic to guess, so I can't go
Until
the time tell me
And record this in my memory
Time is a
valuable thing, like you
You're three are to precious to me to
loose you
All
I know
Is that I couldn't go
But in the end
It doesn't
even matters
I had to find
Something to remind
But in the
end
It doesn't even matters
The question is why
Did I have
to try?
It was hard to find
But I couldn't remind
Another
name for
Life
All I know
Is that I couldn't go
But in
the end
It doesn't even matters
I had to find
Something to
remind
But in the end
It doesn't even matters
It doesn't
even matters
Mendo – Acabámo-la, esperem até amanhã, que eu vos mando um cd.
Último dia:
Mendo – Aqui estão os vossos cds, e vocês , vão partir daqui a duas hora, certo?
Marta – You right. Foi bom conhecer-vos!
Lum – Eu levo-vos até ao aeroporto?
Scuri – Como?
Lum – Pela minha nave!
Ela chamou a nave telepaticamente, embarca-mos e saímos a tempo de apanhar o avião, despedimo-nos da Lum e chega-mos a Portugal, espero voltar lá!
Diogo Silva
Keep Rollin'!
