Strange Currencies
Autora: verseseven

Tradução: anyway2010


Nessie se vê diante das mudanças de se tornar uma adolescente e por fim uma jovem mulher, como ela vai lidar com o seu novo e estranho sentimento por Jacob? E como Jacob reagirá enquanto ele vê Nessie crescer?

Nota da autora: Tenho que ser honesta. Qando li pela primeira vez Breaking Dawn fiquei muito chateada com Renesmee. Fechei o livro e me recusei a ler o resto até meses depois. Foi até assistir ao filme Breaking dawn que Renesmee ficou meio que humanizada pra mim. Fiquei curiosa sobre como seria o seu "final feliz".

Fiquei obcecada pra escrever esta história e já tenho pelo menos 30 capítulos escritos. Eu nunca desenvolvi uma história e publiquei, então é uma coisa nova que estou tentando. E também não sou nenhuma "expert" em Jacob e Nessie. Estou tentando manter as histórias deles o mais real possivel, mas posso errar em alguns detalhes aqui e alí.

Esta história é classificada M pela linguagem e tema maduro. Mas, não chegaremos até lá por um tempo pois Nessie está crescendo. Obrigada a JamesRamsey e ShynaMends pela pré-leitura!

Por favor me digam o que acharam!


Sumário: Todos os personagens publicamente conhecidos, características, etc. são de propriedade dos seus respectivos proprietários. Os personagens originalmente escritos aqui e a trama são de propriedades desta autora. A autora não está associada de nenhuma forma com os proprietários, criadores ou produtores de nenhuma franquia midiática. Não se pretende infrigir nenhum direito autoral. Agradecimentos e crédito a Stephenie Meyer por sua criatividade e sua forma de contar histórias.

Nota da tradutora: Essa fanfic foi traduzida com autorização da autora Verseseven. Todos os reviews postados serão repostados e traduzidos para a língua inglesa na página da publicação original. Lembrando que a tradução e interpretação de certas expressões foram adaptadas para a nossa língua para aproximar a nossa realidade linguística.

Translator note: This fanfic was translated with author's authorization - Verseseven. All reviews posted will be translated in english in the original fanfic page. The translation and interpretation of certain expressions were adapted to portuguese to give a proximity to the portuguese language.


Depois que testemunhas se reuniram e de quase ser massacrada pelos Volturi, a vida voltou ao normal na minha família. Bem, isso não é totalmente verdade. Ninguém chega tão perto da morte sem ser afetado por isso. Havia uma grande probabilidade de que os Volturi retornariam para nos desafiar novamente. Claro que minha família já tinha enfrentado a morte e sobrevivido...renascidos como vampiros. Eles eram fortes e bravos, mas viveriam, agora, mais do que nunca, com muito mais cautela do que antes.

Eu era um bebê quando tudo aconteceu e o confronto nunca foi discutido abertamente. Mas, com o tempo, observando e ouvindo, eu sabia que as coisas eram diferentes. Anos antes de nascer nossa família mudava-se a cada quatro ou cinco anos. Pelo fato de serem imortais e para manter o segredo de sua veradeira natureza (serem vampiros) não era sábio ficar em um lugar por muito tempo. No entanto, minha familia decidiu permanecer em Forks, mesmo que para o mundo lá fora os Cullens tinham oficialmente se mudado.

Não tenho certeza porque ficamos. Parcialmente acho que era porque queriam um ambiente familiar controlado em que eu pudesse crescer. Eu era metade-humana, metade-vampira. Não existem muitas criaturas como eu. Enquanto minha mente e corpo desenvolvia rapidamente, eu era meio que um experimento científico em andamento. Meu avô e meu pai tinham muito cuidado em me fazer sentir confortável e eu não reclamava, mas todo mês fazia exames físicos que nem sempre tinha ânimo em fazer. Eu era pesada, medida, cutucada e sondada, colhia sangue e tirava raios-x. Depois, minha avó e tia Rosalie sempre me levavam pra tomar sorvete.

Eu amava minha família. E mesmo que eu fosse uma criatura incomum e todos nós fôssemos uma família incomum, não conseguiria imaginar alguém ter uma infãncia melhor do que a minha. Eu quase nunca estava sozinha. Passar o tempo sempre juntos parecia ser a linguagem da minha família.

Pela manhã eu passava tempo com minhas tias. Tia Alice nunca cansa de me vestir como se fosse sua própria boneca, e para sua sorte, eu adorava. Tia Rosalie e eu somos bem próximas, ela ama pentear meu cabelo e tira milhares de fotografias de nós juntas. Tio Emmett e eu dividimos o gosto por competição e eu amo apostar corrida com ele pela floresta. Às vezes eu ganho, mas eu sei que foi só porque ele me deixou ganhar.

Vovô trabalha alguns dias por semana em um hospital em Seattle, mas ele e o tio Jasper tomavam conta da minha educação. Algumas horas todos os dias eram devotados no aprendzado da Matemática, Ciência, Línguas, Filosofia, História, Literatura e outras matérias. Tudo era fascinante pra mim, e tio Jasper e o Vô eram ótimos professores.

Embora preferisse caçar com o resto da família, vovó insistiu que me alimentasse de comida humana ao menos uma vez na semana. Odiava o gosto disso, mas eu gostava passar um tempo com a vó . Depois do jantar nós frequentemente nos sentávamos juntas e ela me contava histórias da família - os lugares que viveram, as pessoas que conheceram.

Claro que, as pessoas mais importantes da minha vida eram os meus pais. Eu adorava passar tempo com o resto da família, mas minha parte favorita do dia eram as noites quando nos três nos aconchegávamos em minha cama e eu caía no sono ao som da voz da minha mãezinha lendo uma história de dormir. De vez em quando pegava meus pais me olhando, então trocando um sorriso afetuoso entre si. Eu os adoro e ele me adoram.

Eu me sentia amada e feliz.

Tinha também o Jacob. Ele não era um membro da família, mas não podia imaginar minha vida sem ele. Ele era...Jacob...e ele sempre estava lá pra mim. De alguma forma nós tinhamos mais em comum do que eu tinha com o resto da minha família. Jacob parecia me entender de um jeito que nem meus pais entendiam. Ele sabia quando eu precisava de uma boa risada ou quando precisava de um tempo sozinha. A gente divide uma conexão estranha.´Às vezes penso se ele pode ler minha mente igual o papai.

Com o passar dos anos, enquanto eu crescia, diferenças sutis foram surgindo.

Um dia, do nada, comecei a chamar mamãe de "mãe", acho que ela sentiu um pouco, pois o papai continuou sendo "papai". Então, eu enjoei de tomar sorvete e ao invés disso queria ir ao shopping (Tia Alice se juntou a nós para esses passeios). E, claro, o meu relacionamento com Jacob mudou.

Era verão, nós estávamos em First Beach em La Push. Eu via Jacob todos os dias, mas sábado era nosso dia especial quando era somente nós dois. Era um dia raro, ensolarado, e nos perguntávamos se a água estava morna o suficente para nadar. Já vi Jacob sem a camisa um milhão de vezes, mas não sei por que neste dia foi diferente. Era como se estivesse vendo Jacob com novos olhos. Notei seus músculos, o jeito que a água escorria pelo seu peito, o jeito que ele sorria pra mim. Fez meu coração bater mais rápido e minha barriga embrulhar de nervosismo.

Jacob percebeu que eu o estava olhando e corei pela primeira vez na minha vida e rapidamente virei o meu rosto. Eu estava sentada na praia e ele correu da água, sentou se jogando ao meu lado.

"O que é que foi?" ele perguntou, me dando sua mão pra que eu a pegasse.

Normalmente, preferia mostar as pessoas o que estava pensando ao invés de falar. Através do simples toque na pele eu podia projetar meus pensamentos na mente deles. Quando fui crescendo, minha familia me encorajava a falar na maior parte do tempo. Tia Rosalie disse que quando eu estiver totalmente amadurecida podia sair e viver entre humanos; eu não podia usar minha habilidade entre eles, entao podia já ir me acostumando a falar igual a todo mundo. E também, minha mãe disse que era um pouco rude. Estar com Jacob era diferente de estar com minha família. Ele me deixava ser quem eu era. Com ele, eu não era um projeto de ciência ou neta, filha ou sobrinha. Eu era Nessie.

Mas de jeito nenhum ia dizer pra Jacob que pela primeira vez tinha notado seu corpo de maneira diferente. Era muito embaraçoso.

Olhei pra ele, sorri tímida, e dei de ombros. Ele me olhou com um olhar curioso e baixou sua mão.

"A água 'tá uma delícia. Quer nadar?"

De repente me senti envergonhada na minha roupa de banho. Era um maiõ modesto, mas sentia meu corpo tão sem graça comparado com o de Jacob e seu...corpo. Fiquei vermelha de novo. O que estava acontecendo comigo?

"Aposta corrida até as rochas?" exclamei, levantando e correndo até a água.

Jacob veio correndo atrás de mim. "Tenha cuidado, Ness!"

Mergulhei dentro das enormes ondas e comecei a nadar em direção da formação rochosa que estavam a meio quilômetro da costa. Normalmente tinham surfistas, mas nessa manhã o mar estava surpreendemente vazio. Jacob logo me alcançou e tentou chamar minha atenço, mas continuei nadando em frente determinada.

Ser metade vampira tinha suas vantagens. Mesmo com o mar agitado e com muitas ondas, nadar ficava fácil. Quando alcancei as rochas comecei a escalar.

"Não, Renesmee, não," Jacob gritou. "É perigoso."

Olhei por cima do ombro. "Deixa de ser ridículo. Sou metade vampira. E também...você não manda em mim!" Arrependi assim que terminei de falar. Nunca tinha falado com Jacob desse jeito e soei tão besta.

Jacob alcançou o topo antes que eu e esticou o braço pra me puxar. Recusei sua ajuda.

"Acho que você ganhou," murmurei, olhando pra ele. Fiquei surpresa em ver mágoa em seu rosto e isso me desarmou. Normalmente ele faz igual o tio Emmett toda vez que me vence em alguma coisa.

"Eu fiz alguma coisa pra te deixar chateada?" Ele perguntou.

Suspirei. Jacob sempre, sempre foi tão gentil e carinhoso. Odiava ver que minha grosseria o fez sentir como se ele tivesse feito algo de errado. Balancei um não com a cabeça.

"Não, só estou me sentindo estranha. Foi mal."

'Preocupação' apareceu escrito na cara dele. "A gente devia te levar pra casa então."

Virei os olhos, meio irritada. "Não estou doente.". Olhei pra baixo, pra água. "Você acha que a água aqui é funda pra pular?"

"De jeito nenhum você vai pular, menina".

"Eu não sou menina!" Gritei, surpresa com meu tom de voz. Voltei, pronta para me atirar da rocha, mas ao invés disso Jacob me segurou em seus braços. Aninhou meu corpo contra o seu, cobrindo minha cabeça em sua mão enorme, e então pulou.

Foi adrenalina pura, não só a queda livre mas estar tão perto de Jacob. Ele já me abraçou uma mil vezes durante minha vida toda, mas desta vez foi diferente. Eu percebia mais o quão grande ele era, como sentia sua pele contra a minha, como estava segura e acolhida quando ele estava por perto.

Prendi minha respiração quando atingimos a água e dentro de segundos subimos pra superfície. Segurei meus braços em volta do pescoço de Jacob e ele envolveu seus braços na minha cintura. Ele estava sorrindo, mas com um ar de ironia.

"Sabia que...sua mãe pulou do alto de um pico uma vez, mais ou menos desse jeito," falou, enquanto a gente flutuava na água.

"Ela pulou? Por quê?"

"Cabe a ela te contar essa história, mas na época ela estava meio que buscando emoções fortes. Voc~e 'tá virando uma caçadora de emoções, Nessie?"

Jacob estava me segurando forte e meu olhar alternava entre os seu e sua boca. Eu estava em meu sexto ano de existência, e em breve alcançaria minha maturidade. Esses pensamentos estranhos preenchiam minha cabeça me deixavam tonta. Como será que seria beijar Jacob do jeito que a tia Rosalie beijava o Tio Emmett? O quão o emocionante seria isso?

Senti suas m os me soltarem levemente, mas não inteiramente e imediatamente percebi que tinha projetado todos os meus pensamentos.

Empurrei Jacob pro lado e sa nadando de volta pra costa.

"Nessie, espera. Quer falar sobre isso?"

Eu ia morrer de humilhação. Não! Nós conversávamos sobre tudo, então era normal que ele perguntasse, mas não queria discutir seja lá o que for o que eu estivesse sentindo por Jacob com Jacob. Por mais estranho que pareça, não sentia que esse sentimento fosse errado, mas com certeza era...estranho. Precisava falar sobre isso, mas não com ele.

Ignorando Jacob, procurei chegar na praia antes que ele. Peguei minha toalha pra me cobrir e quando reconheci de longe as três pessoas, respirei aliviada.

Salva pelos lobos!

"Embry, Claire, Seth!" acenei e corri até eles animada.

"Vocês estão aqui? Legal!" Seth exclamou. "O tempo 'tá tão bom que pensamos em vir fazer um boogie boarding." Levantou sua prancha. "Quer tentar?"

Concordei. "Parece legal!"

"A gente quer fazer uns castelos de areia, não é Clairebear?" acrescentou Embry. A menininha sorriu e girou sua pazinha pra frente e pra trás.

Eu e Claire já brincamos juntas, mas cresci tanto fisicamente quanto mentalmente. Ainda sim somos amigas.
"Parece divertido também. Que bom que vocês estão aqui."

Eles não tinham ideia de como eu estava feliz. Não queria falar com Jacob sobre meus sentimentos com outras pessoas por perto.

Assim que Jacob se juntou a nós senti sua mão no meu ombro, dei um passo frente pegando mão de Claire.

"Vamos brincar," falei urgente pra ela. Ela sorriu e juntas corremos pra perto da água.

Jacob e os meninos conversavam ao longe enquanto fazia castelos de areia com a Claire. Sempre soube da matilha e de Jacob ser um lobo. Uma vez, quando era bem novinha, fiz Jacob fingir ser meu cachorrinho. Joguei um pedaço de pau e o fiz pegar. Minhas tias e tios riram e riram e riram, mas meus pais vieram e mandaram que eu parar. Não entendia o que era tão engraçado ou errado, nós estávamos apenas nos divertindo.

Enquanto crescia, começava a passar mais tempo com o bando e entendi que Jacob não era um cachorrinho. Ele era um protetor, Ele e seus irmãos foram criados para proteger a tribo...de vampiros. Quando entendi isso, perguntei pro jacob se ele me odiava porque eu era metade vampira. Ele ficou chocado e me sentou no seu colo e contou que me amava e nunca poderia me odiar. Ele explicou que havia um tratado entre minha família e os Quileutes. Nós somos amigos e sempre seremos. Minha família era tranquila, mas haviam outros vampiros que não eram tão bonzinhos. O trabalho da matilha era o de protejer a tribo desses vampiros. Então, Jacob me beijou na bochecha e me senti muito melhor.

Nosso dia na praia terminou sendo bem bacana. Com os outros lá pude relaxar e deixar de ser tão boba. Seth me ensinou o 'boogie board' e quando Jacob se juntou a nós, eu o recebi jogando uma água nele e isso quebrou a tensão entre nós. Ele deu aquele sorriso e começou a brincar de me dar caldos.

Quando o sol se pôs fomos para casa de Sam e Emily pra jantar. Observava Jacob enquanto a gente jantava. Ele sempre comia muito e durante refeições como essa quando todos os irmãos estavam juntos, ele parecia estar mais feliz. Jacob passava a maior parte do tempo na minha casa tambem, mas estar aqui com sua tribo ele parecia ficar mais confortavel. Fico feliz quando Jacob está feliz.

Era quase meia noite quando Jacob e eu deixamos a casa e saímos de volta pra casa dele. Casualmente, ele colocou um braço envolta dos meus ombros e eu me aconcheguei nele. Estava cuidadosa para nao projetar meus pensamentos e não deixar ele saber como gostava ficar assim pertinho dele.

Jacob bocejou. "Ness, você se importa em ficar na minha casa esta noite? Posso te levar pra casa pela manhã ."

Mais tempo com Jacob? Sim, por favor.

"A gente devia ligar pra meus pais e perguntar?"

Ele concordou e puxou seu celular do bolso e me deu. Meus pais estavam sempre juntos, eles eram inseparáveis e obcecados um com o outro, mas intencionalmente disquei o número da minha mãe. Sabia que ela gostava do Jacob mais do que meu pai. Ela respondeu no primeiro toque.

"Hey, Jake. Está trazendo Renesmee pra casa agora?"

"Mãe, sou eu. Tudo bem se eu ficar com Jacob e tio Billy esta noite?"

Não sei porque fiz questão de mencionar o tio Billy.

"Claro, meu amor. Mas você vai vir pra casa amanhã cedo, certo?" Minha mãe parecia ansiosa. "Seu check up amanhã ."

Que beleza. A coisa que mais gosto nesse mundo. "Okay," suspirei desligando o telefone sem dizer tchau.

"Ela disse não?" Jacob perguntou, surpreso.

"Ela disse sim."

"Então porque a cara amarrada?" ele fez direitinho a cara que fiz.

Não consegui ficar séria. "Tenho exame físico amanhã . Odeio isso."

Jacob apertou meu ombro. "Quer que eu vá com você ?" Seguro sua mão e tudo."

Meus olhos brilharam. "Você iria, Jake?" enrosquei meus braços nele e abracei apertado. "Obrigada, obrigada, obrigada. Você é o melhor."

"Qualquer coisa por você , menina," ele sussurrou, me abraçando de volta.

Novamente, queria lembrá-lo de que eu não era uma menina, mas não estava a fim de brigar. Jacob sempre me fazia sentir bem e se ele vai estar comigo amanhã então não vai ser tão ruim assim.

Tio Billy estava dormindo quando chegamos em casa. Jacob olhou de relance pra mim quando ligou a luz do quarto dele. Eu ainda estava com roupa de banho, mas sobre ele usava uma camisa dele e um shortinho que era meu.

"Você quer trocar de roupa?"

Eu fiz que não. "Não, eu 'tô bem."

"Okay, tudo bem," respondeu, pegando um travesseiro da cama e um cobertor da cadeira perto do corredor. "Me fala se precisar de alguma coisa."

Ele foi saindo do quarto.

"Você não vai dormir aqui...comigo?" perguntei. Todas as vezes que dormi na casa dele, nós ficávamos no mesmo quarto. Quando Jacob estava na minha casa, meu pai não deixava.

Jacob se virou. "uh, não, hoje não, linda. É sofalândia pra mim esta noite."

Ele se inclinou e beijou minha bochecha bem rapidinho, então saiu.

Desliguei as luzes do quarto e subi na cama dele. Tinha o cheiro dele e cheirei profundamente. Tudo sobre Jacob me fazia sentir segura. Puxando os lençois sobre mim arrepiei quando lembrei em como tinha mostrado pra ele meus pensamentos da minha vontade de beijá-lo. Isso deve ter assustado ele, e fiquei cheia de preocupação no dano que devo ter causado pra sempre na nossa amizade. Meus olhos se encheram de lágrimas. Eu não queria que nada mudasse entre mim e Jacob! As coisas estavam perfeitas do jeito que eram. Meus sentimentos idiotas arruinaram tudo!

Pela manhã, acordei antes dele. Fui até a sala e ele estava todo esparramado no sofá , seu corpo muito maior do que o espaço que o sofá permitia pra ficar confortável. Ele estava roncando fraquinho e eu fiquei admirando. Ele era...tão gostoso. Calor encheu meu corpo e minha respiração ficou acelerada. Fiquei nervosa, não sabia o porquê.

Eu tinha que sair daqui. Não queria Jacob acordando e me vendo ficar toda babona olhando pra ele desse jeito. Peguei minha sandália e sai sem fazer barulho pela porta da cozinha. Sai em direção da floresta, comecei a correr pra casa. com todas as minhas visitas a La Push, eu sabia o caminho pra casa como a palma da minha mão.

Enquanto corria, notei que esta era a primeira vez que estava sozinha. Primeira vez. Na minha vida inteira.

Era estranho, mas até que gostei.


Nota da autora: Please review!

Nota da tradutora: Falem se gostaram, vou traduzindo de acordo com a 'audi ncia' e lembrando que republicarei seus reviews em ingl s pra autora =D