Encontro Infantil
A história começa há alguns anos atrás, com um garotinho chamado Monkey D. Ruffy. Há dois meses, ele havia ganho o chapéu de palha do famoso pirata ruivo Shanks. Hoje, ele é capitão de uma tripulação, a tripulação do Capéu de Palha. Mas e se ele tivesse conhecido a navegadora de sua tripulação quando ainda eram crianças? Aqui é contado como foi esse encontro de capitão e navegadora. Ruffy estava em casa, e sua mãe disse de repente que iam a um festival.
-Festival? Onde?- perguntou o Ruffy.
-É o festival do vilarejo! Pra aumentar a convivência com outros vilarejos!- respondeu a mãe dele. E ela tinha razão sobre isso. Ruffy notou quando foi ao festival. Havia muitos casais lá, alguns eram de diferentes vilas.
-Um algodão-doce, por favor!
Ruffy andava despreocupadamente pelo festival comendo seu algodão-doce, quando...
-Ai!- gemeu alguém. Ruffy tinha dado uma cabeçada em alguém, e ambos caíram no chão. -Não olha por onde anda?
-Desculpa! Eu te ajudo!
Ruffy levantou do chão e estendeu para ajudar a menininha ruiva, que tinha derrubado, a levantar. Ela deu a mão pra ele e levantou do chão.
-Obrigada! E desculpe pela grosseria! Eu estava um pouco nervosa!
-Nervosa com o que?
-O cara que vende algodão cobrou um preço absurdo! Não quis pagar e começamos a discutir!
-Se quiser, eu divido o meu contigo!
-Eu agradeço! Ah, o meu nome é Nami! E o seu?
-Monkey D. Ruffy, mas me chame apenas de Ruffy!
Os dois, enquanto se divertiam juntos, foram se conhecendo.
-Você é desse vilarejo mesmo, Ruffy?
-Sou sim! E você, Nami?
-Eu sou da Vila Cocoyashi! Fiquei sabendo do festival através de alguns moradores e vim pra cá, junto com minha irmã Nojiko!
-Irmã mais velha?
-Só uns dois anos!
-E só veio vocês duas?
-É que nossa mãe morreu faz dois meses!
Nami ficou triste ao falar sobre isso.
-Desculpe, Nami!
-Não precisa se desculpar, Ruffy! Uma hora você ia saber!- Nami deu um sorriso leve, que fez Ruffy ficar aliviado. -Sabe, esse seu chapéu de palha é muito legal! Onde você o comprou, Ruffy?
-Eu não o comprei! Um amigo me deu, na esperança de que eu o devolva algum dia! E esse dia será quando eu me tornar o rei dos piratas!
-Você quer ser pirata? Não tem cara de um!
-Todos dizem isso, mas esse é o meu sonho! E o seu?
-Quero ser uma navegadora, e poder desenhar um mapa mundi visto com meus próprios olhos! Já tenho uma certa habilidade em desenhar mapas!
-Parece legal!
Depois de se divertirem, foram ver os fogos de artifício.
-Que lindo! Hã? O que foi, Ruffy?
Nami não entendia pra onde Ruffy estava olhando, até seguir o olhar dele e perceber que ele olhava para uma tatuagem no ombro dela.
-Tatuagem maneira a sua!
-Ah... obrigada!
Ruffy percebeu que Nami ficou séria.
-Algo errado, Nami?
-De certo modo, sim! Essa tatuagem me traz horríveis lembranças! Lembra que eu disse que era boa em desenhar mapas? Pois foi isso que causou a morte da minha mãe e o surgimento dessa tatuagem horrível!
-Não precisa falar sobre isso se não quiser, Nami!
-Obrigada, Ruffy!
-RUFFY, É HORA DE IRMOS PRA CASA!- berrou a mãe dele, de longe.
-É a sua mãe?
-Sim! É uma pena que seja o último dia do festival!- lamentou o Ruffy. -Mas a gente se vê... algum dia...
Ruffy se virou pra ir embora, mas Nami o puxou de volta pelo pulso e lhe deu um beijinho na bochecha.
-É uma promessa, Ruffy!
Passou-se muitos anos depois daquilo, e a promessa foi cumprida. Agora, para o capitão e a navegadora, lhes restavam cumprir seus maiores sonhos. E o mais importante: juntos. FIM!!!
