As faces do que as pessoas chamam de amor.
Existem coisas que a gente não entende. Entre elas, encabeçando nossa lista isoladamente, está o amor. E quando eu digo amor eu me refiro a qualquer tipo de amor, desde a amizade sincera até às paixões arrebatadoras.
Amor de amizade é esse que fez com que uma escritora talentosa como a Myri me convidasse para escrever esse prefácio.
Amor de admiração é esse que me faz tremer dos pés a cabeça com medo de não ser capaz de escrever algo a altura do que vocês hoje começam a ler.
Amor arrebatador é com certeza o que vocês recentemente conheceram na fabulosa PAIXÃO DOS EDAIN.
E amor... amor... Que tipo de amor será esse que move Daror e Míriel?
Bem, essa é a descoberta a qual eu os desafio de hoje em diante. Esse é um dos fascínios do texto com o qual a nossa Myri começa a nos brindar a partir desse momento.
Está bem, eu confesso... Eu li... Eu li uma parte muito importante desse texto que está agora sendo apresentado diante de vocês. Mas, conhecendo a Myri como conheço, não acredito que esteja em grande vantagem nessa caminhada na qual provavelmente o fator principal, ou seja, a resposta a muitas perguntas, só se dará mesmo nos últimos episódios, no último suspiro de um leitor desnorteado pela admiração.
Bem, o que estou fazendo aqui então? Boa pergunta... Acho que estou aqui porque estou encantada... Enfeitiçada por uma obra maior, por uma luz de simplicidade, força e magia chamada Daror. Estou encantada por uma flor de energia e descoberta chamada Miriel e, acima de tudo, estou fascinada por um povo corajoso chamado Haradrim.
E nesse meu encantamento, nesse meu vôo alto, eu não me sinto capaz de fazer nada além de recomendar esse texto, de impor-lhes um desafio até: o de encontrar os inúmeros segredos que estão guardados por trás de Daror, de Míriel e de tantos outros personagens admiráveis que agora vão cruzar o seu caminho ou talvez até, como eu mesma já me senti tantas vezes lendo essa fic, atropelar vocês sem ao menos se desculparem. A realidade bate mais uma vez a nossa porta e, por mais que temamos ver nossos rostos, nossos medos e nossas crenças expostas em personagens que sequer conhecemos, não conseguimos nos segurar, não conseguimos conter o desejo imenso de girar a chave e deixá-los entrar... ou talvez nos permitir sairmos e com eles conviver, e com eles descobrir um pouco de nós nesse mundo tão bem estruturado, nessa narrativa tão bem elaborada e, acima de tudo, nesse amor pintado à mão firme e que tão bem privilegia todas as cores e formas, sem jamais esquecer de ninguém.
Venham comigo, segurem minha mão e deixem a Myri nos guiar, ela sabe bem o caminho e eu tenho certeza que não vamos nos decepcionar com o que vamos encontrar.
Beijos
Sadie
