Autora: quothme (she owns all the merit)
Tradutora: Larissa (L.2303)
Todos os personagens pertencem à Stephanie Meyer, só estou treinando meu inglês :D
Capítulo 1
Como muitas histórias de amor, essa começa inesperadamente. Ao contrário de muitas histórias de amor, esta começa com uma chamada de telefone.
Tinha acabado de chegar em casa do trabalho e derramei todos os acessórios de trabalho-Bella no chão enquanto me dirigia de volta para o quarto.
Chutei meus saltos para a sala de estar. Defini meu laptop na mesa de dez lugares da sala de jantar. Larguei minha bolsa prata lustrosa na cadeira lateral próxima à cama. Mais trabalho-Bella acessórios caem de minha bolsa, mas eu não paro para recolhê-los.
Eu já me sentia cinco quilos mais leves. Meu trabalho é acelerado e estressante. Seguro o destino de uma equipe em minhas mãos. Eu não gosto de sempre ser o peso para esse destino. Eu não gosto de sempre me sentir como trabalho-Bella.
Falando nisso, eu não gosto de sempre ser trabalho-Bella
Às vezes, é legal ser só Bella.
Eu poderia assistir TV. Eu poderia fazer alguma comida. Eu poderia tomar um banho quente com bolhas de sabão perfumadas de morango em minha banheira de hidromassagem no jardim.
Ao invés disso, cai de frente em meu edredom branco macio. Me luxuriei na sensação de suavidade e no peso de minhas pernas penduradas para fora da cama, um pequeno improviso para meus tornozelos doloridos.
Bem ai, é claro, meu telefone tocou.
Eu estava confortável, e está em algum lugar atrás de mim, fora de mão, então decido deixar tocar. Permaneci imóvel, no centro da cama king-size. Como sempre, ela me faz sentir pequena. Mesmo o som de um ringtone ecoando pelos corredores vazios me faz sentir sozinha.
O telefone toca somente uma vez. Para bem no meio do próximo toque.
Estranho.
Pessoas de telemarketing normalmente deixam tocar pelo menos três vezes. Alguém do trabalho teria deixado tocar até ir para a mensagem de voz. Eu não estou esperando uma ligação de mais ninguém.
Me enchi de coragem e rastejei ao redor da minha cama até que eu pude ver meu telefone.
Estava no chão; era um dos acessórios que caiu para fora de minha bolsa na minha pressa de inverter meu dia de cão.
Só vagamente curiosa, eu puxei o telefone entre meus dedos do pé até que pude ver a tela de meu ponto de vista da cama.
Na mesma hora se iluminou com as palavras Número desconhecido. Enquanto olhava, a tela voltou a ficar preta.
Provavelmente telemarketing.
Ainda assim, eu gastei a energia necessária para pegar o celular. Abri-o para ter mais detalhes, como talvez o código de área.
Número bloqueado.
Definitivamente telemarketing.
Mas por que um único toque?
Esfreguei o botão chamar levemente com meu dedo, debatendo.
Que diabos, eu poderia fazer uma pequena vistoria agora. Não é como se eu tivesse outras coisas para fazer.
Bati em chamar.
E você nunca sabe; talvez não fosse alguém do telemarketing.
Por alguma razão, o primeiro toque fez meu coração pular em minha garganta.
Deixei o telefone tocar duas vezes, três, quatro. Esperei um serviço de atendimento atender, mas não aconteceu nada. Cinco, seis, sete.
Definitivamente não era telemarketing.
Oito.
Estava prestes a desligar.
Nove.
Coloquei o celular longe de minha orelha, e meu polegar foi para o botão para finalizar a chamada.
Me resignei ainda a outro toque solitário.
"Alô?" uma pequena, estranha voz disse de minha mão.
Voltei subitamente o celular para minha orelha, mas não sabia o que dizer.
"Alô?" a voz disse de novo, e dessa vez eu podia dizer que era um homem.
Definitivamente não era telemarketing.
"Uh, oi," eu disse.
"Quem é?" a voz do homem disse. Estranhamente, a voz parecia tão nervosa quanto a minha.
"É... a pessoa cujo telefone você acabou de ligar para."
"Oh," ele disse.
"Alguma razão particular para você me ligar?"
"Sim, me desculpe sobre sim. Eu... eu disquei o número errado."
"Oh," eu disse.
Pior do que telemarketing, então – alguém que nem ao menos queria me ligar.
Minha vida é dura.
Muito.
"Qualquer razão particular para você estar me ligando de volta?" o cara perguntou.
Boa pergunta. Me senti meio estúpida.
Então eu menti.
"Eu só... estava esperando uma ligação de outra pessoa. Pensei que você poderia ser ele."
"Oh. Me desculpe se eu não sou ele...?" o cara riu.
Abençoe-o, ele está sendo simpático. A maioria das pessoas teriam dito "Ok, então" e me desejado um bom dia.
Mas não esse cara.
Gostei dele.
Por um capricho, decidi continuar com isso. Eu realmente o liguei de volta, depois de tudo.
Proferi abruptamente, "Você tem algum tempo para conversar?"
Ele pausou por um momento. "Sim, tenho algum tempo vago."
Respirei fundo. Não podia acreditar que eu estava realmente fazendo isso. "Sei que isso é completamente estranho."
"Meio que é mesmo."
"Nós não conhecemos uns aos outros."
"Não."
"Mas nós podemos só conversar?"
"Me desculpe...?"
"Tipo, uma conversa."
"Pensei que nós já estávamos." Acho que ouvi uma risada.
"Quero dizer, nós poderíamos continuar essa conversa?"
"Isso depende."
"Do que?"
"De com quem eu estou falando. Irei me apresentar se você o fizer."
"Ok," disse, me sentindo inesperadamente envergonhada. "Eu sou... Beth."
Não sei o por que; isso não parecia ser realmente um tipo de momento "divulgo-meu-nome-verdadeiro".
"Drew," ele disse.
Hm, ele não soava como um Drew. Me pergunto se eu soava como uma Beth. O silêncio permaneceu por um momento.
"Então, Beth, sobre o que você gostaria de falar?
O anonimato disso tudo estava me fazendo sentir audaz. "Eu gostaria de falar sobre você, na verdade."
"Sobre mim?" ele pareceu surpreso.
"Sim. O que você faz, Drew?"
Ele se emudeceu por um momento, talvez contemplando o quanto deveria me dizer. Talvez contemplando se eu era algum tipo de psicopata perseguidora.
"Se você não se importa de eu perguntar," adicionei.
"Eu não me importo," ele disse rapidamente. "Eu só... estava pensando sobre o quão bizarro isso é."
Meu coração afundou. "Que você está sentado aqui tendo uma conversa completamente sem significado com uma completa estranha?"
"Bem... sim." Ele riu de novo. Eu realmente estava começando a gostar do som de sua risada. "Mas não é só isso. Eu não fui completamente honesto com você antes."
Franzi. Nossa conversa não tinha sido tão longa assim. O que ele já poderia não ter sido honesto comigo?
"Eu não disquei por acaso. Na verdade eu disquei seu número de propósito."
"Uh... o que?" Agora era a minha vez de pensar que talvez ele fosse o psicopata louco e perseguidor. Sentei-me um pouco mais reta em minha cama.
"Bem, não seu número, exatamente. Disquei um número qualquer. De propósito."
Hm.
"Deus, eu provavelmente pareço louco."
"O pensamento cruzou minha mente," o provoquei. Ou, ao menos, meio que provoquei. "Eu na verdade estava pensando na probabilidade de uma pessoa entediada sentada em sua casa numa terça-feira à noite calhando de ligar para outra pessoa entediada sentada em casa numa terça à noite."
"Se você pensar sobre isso," ele disse "a probabilidade é na verdade bastante boa. Aposto que um monte de pessoas entediadas estão sentadas em casa agora mesmo. Estar entediado é como se fosse... o passatempo americano."
Bom saber que ele está pelo menos no mesmo continente.
"Verdade," disse. "Então por que você está chamando números aleatoriamente?"
Ele suspirou e pareceu chegar a algum tipo de decisão.
"Bem, como você disse, eu estou entediado. Estou sentado aqui numa terça-feira à noite assistindo TV, e esse programa apareceu. Os personagens estão apostando entre si que se uma garota ligasse para um cara aleatório e pedir para fazer sexo com ela, ele diria que sim."
Ele deve ter interpretado minha risada surpresa como chocada porque ele fez um som estrangulado. "Merda. Eu não quis dizer isso desse jeito. Quero dizer, não sobre o sexo… eu só estava pensando que seria totalmente estranho discar um número aleatório."
Quando eu não respondi imediatamente, ele continuou, "Eu não vou pedir para você fazer sexo comigo, juro."
Seu deslize era tão bonitinho. Me pergunto se ele estava corando. Me pergunto o que eu diria se ele me pedisse para fazer sexo comigo.
"Pensei que era a garota quem era suposta para ligar para um cara aleatório e pedir sexo." Devia ser a coisa de anonimato de novo. Eu normalmente não sou tão ousada. Algo sobre essa situação toda liberou minha adrenalina.
Ele riu, claramente aliviado que eu não estava completamente horrorizada.
"Talvez nós devêssemos jogar fora toda a parte do sexo," ele disse.
"Pelo menos até que nós saibamos o nome inteiro um do outro," disse sem expressão;
Ele gargalhou de novo. Gostei do som de sua gargalhada ainda mais do que de sua risada. Por alguma razão, nenhum de nós voluntariou nossos nomes inteiros. Acho que ambos sentimos isso. Não sei o que isso é, mas eu sei que não é algo precisemos apressar.
Tinha horas antes de alguém precisar de mim.
Ele disse, "Desculpe sobre isso, mas eu na verdade tenho que ir."
"Ok." disse.
Obviamente, alguém precisava dele.
"Foi legal conversar com você."
"Se isso é o que você poderia chamá-lo."
Nós rimos.
Houve uma pausa.
Então, "Posso te ligar de novo?" ele perguntou.
Meu coração pulou uma batida. Eu sabia que deveria dizer não. Sabia que isso era completamente insano. Mas olhei ao redor de minha solitária casa e minha solitária vida. Eu nem ao menos tinha um gato.
"Sim."
Nós desligamos sem dizer adeus.
Fim do capítulo 1
Espero que tenham gostado do primeiro capítulo. Já tenho bastante texto pronto, então comentem que postarei logo em seguida :D
