O Inimigo de Almas

N/T: Jaden, if you see it, I'd like to say something: yeah, this is your story. I've asked you permission to translate it, but you did not answer, then I didn't know what to do for sure. I'm so sorry for posting it without your authorization and I hope you can forgive me. I'm doing this because, as I said to you, it's totally necessary to Brazilian fandom. We need new marvelous stories, because we - authors and readers - are declining in size and in care about HP fanfics, in general. In this specific case, I would be extremely sad if people stopped writting DG stories, and I'm sure there are people who think the same as me.

However, it's is YOUR story, YOUR awesome job. So, the choice is yours: let me keep doing this or ask me to stop. I will respect and fulfill your decision, absolutely.

Thank you so much!

Nota da Tradutora:Vamos ao detalhes desagradáveis: O fato é que me irrita, me incomoda e me deixa triste fazer isso sem o consentimento da autora. Mandei mensagens para ela pedindo a permissão há algum tempo, e não obtive nenhuma resposta. Ou seja, adotei ao meu favor a política de veracidade duvidosa do "quem cala, consente", mas se ela aparecer e disser que não quer que eu publique mais (isso se não me denunciar primeiro) eu vou ter que tirar do ar e dar toda razão a ela. História dela, regras dela.

Então você se pergunta, se te incomoda, por que faz então? Boa pergunta! Eu estou traduzindo porque acho um pecado que as pessoas que só falem português sejam privadas de histórias maravilhosas e que valem muito a pena serem lidas, para quem gosta de DG, nesse caso. O que nos leva ao segundo ponto: Se eu não souber que tem gente lendo, não tem sentido eu continuar a história e eu não terei nenhum argumento para apelar para a bondade da autora, tipo "você tem pessoas lendo e gostando da sua historia no Brasil, me deixe continuar". Por isso preciso de reviews para que eu possa traduzir pro inglês e mandar para ela. Eu me comprometi a fazer isso.

Nota da Tradutora – O Retorno: Mais um ponto! Antes de começar, valem os clássicos esclarecimentos. Essa fic é uma das mais fantásticas que eu já li, mas tem certas 'peculiaridades'. Ela começou a ser escrita antes do lançamento do Relíquias da Morte, então você vai encontrar algumas coisas divergentes, como Lupin, Fred e Tonks BEM vivos, para começar. E sem perspectiva de que eles morram, haha!

Por se tratar de uma tradução, achei mais prudente manter a maioria dos nomes como no original. Então aqui será Ginny, por exemplo, e o Gui virará Bill. O nome dele vai ter uma certa relevância mais para frente na história.

Ok, acho que é isso. Tenham em mente que é uma história excêntrica, que foge do clichê, e aproveitem a história! (Nunca se esquecendo de deixar review, seja positivos ou negativos)


Disclaimer: É tudo da J.K Rowling, com exceção do pequeno Willian Malfoy, que, infelizmente, não tem cabelo cor de rosa.

Você deve notar que Draco e Ginny não aparecem nesse curto prólogo. Apenas leia-o, trinque os dentes e passe para o Capítulo Um. O que acontece aqui define o terreno para o resto da fic.


Título: O Inimigo de Almas
Prólogo

Autora: Jaden Malfoy87 ht*tp:*/*w*ww.*fanf*iction.*net/u/12*20912/*Jaden-Malfoy87

Ele não podia acreditar que essa era a última vez. Ao nascer do dia, iria embora, possivelmente para nunca mais ver nada daquilo, nunca mais. As águas estavam paradas naquela noite de verão. A luz silenciosa das estrelas rompia o céu nublado para refletir o brilho preto e cintilante do lago. À sua direita, se erguia o suntuoso castelo de pedra, bonito e imponente, levantado no lado do penhasco, pairando sobre a extensão de grama que se estabelecia à sua frente. Na escuridão, o castelo parecia calmo e tranquilo. Essa aura impressionante deveria ter acalmado os seus temores, mas só conseguiu afundá-los mais e mais no abismo de melancolia que ele viria a reconhecer como normal.

A dor estava tão incrustada nele agora que mal notou quando ela começou a fazer parte dele. Tinha passado a aceitar que sua vida estava simplesmente condenada a ser nada mais do que uma massa de dor e sofrimento; esperar outra coisa era um desperdício de tempo.

Agora, ele só esperava, deixado sozinho com sua dor e saudade silenciosas. Esperando os últimos momentos de tudo.

Ele desejou que pudesse ter passado esses últimos momentos com seus amigos, com Rony e Hermione. E Ginny… Não pôde evitar a insinuação de um sorriso quando ele pensou em todo trabalho que Ginny havia tido no ano anterior, em Hogwarts. Não conteve o orgulho que se desenrolou dentro dele quando pensou no quão longe ela havia chegado, ressuscitando a A.D em nome de Dumbledore e recrutando novos membros. Ele não tinha aprovado aquilo inteiramente quando ouviu que ela havia recrutado alguns alunos da Sonserina, mas eles se provaram úteis e dignos quando realmente importou. Quando o ataque veio, em Hogsmeade…

Sua garganta se apertou um pouco com a lembrança da batalha, das vidas perdidas e do seu fracasso em finalmente destruir Voldemort de uma vez por todas. Ele não estava pronto, ainda tinha uma última Horcrux para encontrar e destruir, mas Voldemort, muito consciente disso, havia atacado e feito com que ele se precipitasse, antes que pudesse terminar sua busca. Ainda assim, tinha feito o seu melhor. Algumas pessoas estava se regozijando, alegando que ele havia acabado com o Lorde das Trevas por enquanto, mas, para ele, não estava sequer perto do fim. E ele queria ficar; queria ficar e terminar o seu trabalho, mas o risco, como Lupin havia apontado, era muito grande.

"Você ainda precisa de mim." Harry protestou, com raiva permeando suas palavras. "Eu não me importo com o que as pessoas estão dizendo nas ruas. Voldemort não se foi e você sabe disso tão bem quanto eu, então por que-"

"Não, ele não se foi." Lupin suspirou, parecendo ainda mais cansado do que o habitual. "E você está certo, a razão pela qual o mundo celebra agora está redondamente enganada. Podemos esperar que ele tenha desaparecido por tempo suficiente para que nós não tenhamos que nos preocupar com ele por algum tempo, mas, Harry, isso não é nada parecido com a última vez que você o derrotou. Mesmo com ele perto da morte, não temos a vantagem. Os Comensais da Morte-"

"Por que eles iriam continuar, quer dizer, com certeza eles vão se esconder, fugir do alcance do Ministério?" Harry raciocinou com menos raiva e mais sensatez.

"Eles ficaram mais ousados nos últimos anos," Lupin explicou, "e alguns deles podem até saber o paradeiro de Voldemort. E, mesmo se não souberem, eles certamente estão planejando trazê-lo de volta ao poder. Os Comensais da Morte estão mais organizadas agora do que eram depois da última derrota que tiveram. Voldemort se certificou de que fosse assim, quando ainda estava no poder. Ele aprendeu com seus erros da última vez."

"Ainda assim eu não vejo porquê-"

"Harry, certamente você deve perceber," Lupin continuou, num tom cada vez mais urgente, "que, mesmo sem ele, o alvo principal dos Comensais da Morte ainda será você. Eles vão concentrar todos os seus esforços em você, talvez até mais agora, com Voldemort enfraquecido. Eles sabem que têm de lutar para se manter no poder e verão você como a maior ameaça para que eles consigam alcançar esse objetivo."

Harry cruzou os braços sobre o peito. "Eu não vejo como isso é diferente do que foi ano passado. Os Comensais da Morte sempre estiveram me caçando-"

"Antes, os Comensais da Morte não se atreveriam a matá-lo," Lupin o cortou "Esse... privilégio foi deixado para Voldemort. Mas sem a sua liderança, eles não vão medir esforços para garantir que você não seja mais uma ameaça. Você não estará seguro em nenhum lugar. "

Harry balançou a cabeça. "Eu ainda tenho uma última Horcrux para destruir," Ele disse em voz baixa, olhando para o chão.

Por um momento, nenhum dos dois falou nada. "Harry-" Lupin começou.

"Se eu pudesse encontrá-la," disse Harry com raiva, sua garganta fechando-se novamente, "então tudo isso acabaria. Se eu já tivesse encontrado, então nada disto-" Ele interrompeu a frase abruptamente, caindo no silêncio.

"Eu suponho," Lupin disse, gentilmente, "que não vai fazer muita diferença te dizer, mais uma vez, que não foi sua culpa?"

Harry olhou para cima para olhar nos olhos dele, mas ele não respondeu. Lupin ofereceu-lhe um sorriso.

"Bem," ele disse suavemente, "o sentimento de culpa não é racional."

"Olha," Harry começou, deixando as palavras anteriores para trás, "Eu só... Eu preciso achar aquela horcrux. Certo, Voldemort me pegou de surpresa, atacando Hogsmeade como ele fez, mas você não vê? Eu não posso arriscar mais do que isso, eu tenho que-"

"O que você precisa fazer," Lupin disse gentilmente, "é sair de cena. Permanecer escondido, onde os Comensais da Morte não possam encontrá-lo."

Harry suspirou, começando a entender, mas desejando que ele não tivesse entendido. "Eu suponho que o Largo Grimmauld não seja bom o suficiente?"

"Muita gente saberia."

Harry ponderou sobre essas palavras. "Certo. Porque depois do Snape, ninguém pode ser confiável."

O queixo de Lupin se tensionou. "Eu gostaria que a confiança fosse algo que nós pudéssemos conceder, mas você está certo, não é. Essa é uma lição que todos nós aprendemos da maneira mais difícil." Ele suspirou. "Não, não podemos correr esse risco. Ninguém pode saber onde você está, exceto você e uma outra pessoa."

Harry estava confuso. "Eu e uma outra pessoa..." A voz dele se extinguiu, enquanto assimilava a idéia. "Você quer usar o Feitiço Fidelius?"

Lupin acenou com a cabeça, olhando como se soubesse que Harry não reagiria bem a sugestão.

Harry lutou contra uma careta que se formava no seu rosto. "Não é à prova de falhas," ele disse friamente, pensando em Sirius. "Não salvou os meus pais."

"Não," Lupin concordou, "mas devemos confiar que o que aconteceu entre seus pais e Sirius não vai acontecer com você. Escolha racionalmente, Harry. Pense racionalmente."

Harry suspirou. "Eu preciso de Hermione para isso," ele murmurou, mais para si mesmo do que para Lupin. Olhou para cima e encontrou Lupin franzindo a testa, pensativo ao ouvir essas palavras.

"Quanto a Hermione..." Ele disse calmamente, soando como se estivesse apenas pensando em voz alta. "Bem, ela seria uma escolha óbvia."

Harry olhou para ele bruscamente. "Muito óbvia, você quer dizer?"

Lupin deu de ombros. "Talvez", disse ele lentamente. "Mas enfim, escolher o óbvio é algo que o inimigo pode não esperar."

Harry suspirou, mordendo o lábio, preso na indecisão.

"Pense sobre isso com cuidado, Harry." Lupin o aconselhou.

Harry assentiu distraidamente. Depois de um tempo, ele olhou novamente para Lupin. "Eu posso ajudá-lo," Ele falou em voz baixa, num último apelo para encontrar alguma outra alternativa.

Lupin sorriu tristemente. "Eu preciso de sua ajuda para derrotar Voldemort, Harry."

"Eu posso lutar contra os Comensais da Morte-"

"Sim, você poderia", Lupin concordou, "assim como muitos outros. Harry, é um risco muito grande." Harry estava um pouco assustado com a urgência evidente na voz de Lupin, um apelo dele próprio, um apelo para que Harry compreendesse e aceitasse.

E relutantemente, Harry tinha feito isso. E, na manhã seguinte, ele encontrou o seu fiel do segredo, confrontou a pessoa, conversou sobre isso, e a trouxe com ele para que Lupin e Professor Flitwick, realizassem o encanto. Lupin tinha simplesmente sorrido e dito: "Excelente escolha".

Isso tinha acontecido apenas algumas horas mais cedo naquela noite. Lupin havia concedido a Harry um último desejo, que não era a chave de portal para o seu lugar oculto imediatamente, mas sim a chave de portal configurada para funcionar algumas horas mais tarde. Isto lhe deu um pouco mais de tempo para si mesmo, para fazer o que ele quisesse; então decidiu passar seu tempo em Hogwarts.

Um ruído nos arbustos atrás de si o alertou para uma outra presença nas proximidades. Harry, completamente assustado, virou-se e se pôs de pé, bem a tempo de ver uma pequena sombra escura passar pela folhagem atrás dele. Ele reagiu quase sem pensar. "Petrificus Totalus!"

No entanto, a sombra se esquivou de seu feitiço e Harry recorreu a um método mais simples. Com uma rápida explosão de velocidade, ele correu para a frente e rapidamente fechou o caminho do intruso. Em poucos segundos, ele já tinha derrubado a figura no chão. Foi só quando ouviu um grito estridente que ele percebeu o intruso era uma garota.

"O que-" Ele murmurou, inclinando-se para trás para uma obter uma melhor visão da garota. Era uma loira e ela parecia vagamente … familiar-

"Daphne Greengrass," Ele percebeu. Balançando a cabeça, a segurou pelo braço com firmeza e a fez ficar de pé.

"Ow, não tão bruscamente," ela reclamou, tentando esquivar-se da mão dele, mas ele a segurou com força. "Eu sei que você está ansioso para por as mãos em mim, Potter, mas me solte!"

"Não até que você me diga por que você estava me espionando," Harry respondeu, olhando-a com desconfiança.

Harry não sabia muita coisa sobre Daphne Greengrass, fora o fato de que ela era uma garota da Sonserina, uma das tietes de Pansy Parkinson que orbitavam em torno dela e impiedosamente provocavam o resto do corpo discente da escola. Não tinha visto-a desde seu sexto ano, quando ele deixou a escola, apesar de ter ouvido um pouco sobre ela através de Ginny. Ela, como Parkinson, tinham feito parte do grupo dos estudantes determinados a manter-se distantes daqueles outros sonserinos que se juntaram à A.D.. Então, definitivamente não é uma aliada, ele pensou.

"Não fique se achando, Potter." Greengrass riu ironicamente, olhando-o com uma expressão vagamente divertida. "Eu não estava espionando você."

"Então, o que diabos que você está fazendo aqui?" Harry perguntou mecanicamente.

"Eu poderia fazer a mesma pergunta para você," ela respondeu friamente, olhando para a chave de portal na mão dele.

Desesperadamente, ele empurrou o objeto para trás das suas costas, enquanto sua mente lutava por uma desculpa. "Eu estava apenas ... visitando-" Ele parou abruptamente diante da cética sobrancelha levantada de Daphne.

"Oh, não seja estúpido," Ela zombou. "Não adianta tentar cobri-la. Eu sei que você vai se esconder e eu sei-"

"Fale baixo!"

"Estou quase sussurrando!" ela respondeu de volta, rispidamente.

Harry balançou a cabeça para ela. "Como diabos você descobriu?"

"Isso não importa," Ela respondeu. "Basta dizer que eu tenho os meus meios. Quando é que essa Chave de Portal vai começar a funcionar, afinal?"

Harry, ainda um pouco perturbado pelo fato de que alguém tinha descoberto o seu segredo tão facilmente, balançou a cabeça novamente. "Por que você gostaria de saber?" Perguntou ele. Seus olhos se estreitaram. "Você iria relatar a alguém, Greengrass?"

"Não seja estúpido." Ela repetiu, mas se moveu nervosamente sob o aperto da mão de Harry. "Claro que não. Não seja tão dramático."

"Então por que você está aqui?" Harry estava se tornando mais irritado a cada minuto. Ele não tinha tempo para isso. A Chave de Portal sairia em breve e ele não podia se dar ao luxo de ter alguém correndo contar a informação-

Greengrass suspirou, revirando os olhos para ele. "No caso de você ter esquecido, Potter, alguns de nós ainda têm que ir para a escola".

"Agora você está sendo idiota," ele retrucou. "Eu sei que a escola foi fechada até a próxima semana. Eu estava, na verdade, você sabe, na batalha em Hogsmeade-"

"Eu sei disso," Greengrass estalou. "Mas não explica por que você está aqui."

"Nem você." Harry retrucou.

Por um momento, eles se calaram e se entreolharam com expressões iguais de desgosto. Em seguida, a Chave de Portal em sua mão começou a brilhar, sinalizando que a hora de se transportar estava próxima.

Greengrass sorriu maliciosamente, olhando para a Chave de Portal. "Bem, parece que você não tem muito tempo, Potter. Agora, se puder me soltar-"

"Greengrass-"

"É claro, seus planos para se esconder não seriam mais tão secretos." Ela sorriu docemente, tremulando os cílios para ele. "Eu poderia dizer a quem eu quisesse, não é? A menos que você quisesse adiar a sua viagem-"

"Daphne," ele interrompeu, sua voz cheia de irritação , "por favor. Por favor, não faça isso-"

"Oh, não me venha com essa baboseira," Ela disse com desdém. "Encare a realidade, Potter, seus planos de fuga estão arruinados. Você poderia ficar e tentar me parar, mas pelo que ouvi, os Comensais da Morte estão procurando por você em todos os lugares." Ela olhou ao redor e atrás dela, como se esperasse encontrar um grupo de seguidores de Voldemort se aproximando deles. "Então eu não sei se você gostaria de correr esse risco."

Harry congelou diante das palavras, quase soltando a mão dela devido a surpresa. Ele também deu uma olhada ao seu redor, ficando ainda mais desconfiado. "Para quem você está trabalhando?" Perguntou ele. "Por que você está aqui? Quem te mandou?"

"Eu te disse, ninguém me enviou." Ela olhou para ele com aquele olhar irritantemente conhecedor, com seus olhos castanhos brilhando. "Claro, você não pode ter certeza disso, não é?"

A Chave de Portal ia sair a qualquer momento. Harry estava ficando desesperado. Ele não tinha tempo para isso, mas não podia deixá-la ir, não agora. Ela sabia demais.

Greengrass deu um último puxão insistente em sua mão, tentando fugir. "Acho que você vai ter que me deixar ir, Potter-"

"Acho que você vai ter que vir comigo, Greengrass," Harry rebateu.

Ela arregalou os olhos em pânico. "O quê? Não! Deixe-me ir, Potter, caramba, deixe-me-"

Mas Harry estava decidido. Determinado, ele puxou a mão que estava segurando em direção ao seu próprio punho. Ela gritou e se contorceu, mas ele forçou a mão dela na chave de portal e, um segundo depois, eles tinham desaparecido.