Nota 1.: Esta história se passa dentro do Universo Pesseguinho. Para melhor entendimento desta história seria legal que se lesse as duas história que deram origem a ela. Severus e o Pêssego Gigante e a sua continuação Severus e o pesseguinho ambas da entlzab. Que podem ser encontradas nestes endereços respectivamente.
www. fanfiction s/2744625/1/ Severus-e-o-P%C3%AAssego-Gigante
www. fanfiction s/3545643/1/ Severus-e-o-pesseguinho
Só tirem os espaços, por favor.
Nota 2.: Agradeço do fundo do meu coração a entlazab, por me deixar escrever esta história dentro do seu universo, espero que esta história se enquadre perfeitamente dentro deste universo. Muito obrigada.
Nota 3.: Esta história se passa durante e depois de Severus e o Pesseguinho, então para o melhor entendimento já que muitos fatos aqui falados são devidamente explicados nesta história peço que leiam ela antes, ou pelo menos junto com esta, para assim não terem problemas de não estarem entendendo os acontecimentos aqui apenas mencionados.
Nota 4: Prometo é a última, esta história só tem minha própria betagem, então se ela estiver um pouco confusa podem reclamar comigo mesmo, eu tentei escrever em terceira pessoa, mas as vezes pode parecer que esta em primeira, qualquer problema em relação a narração estou feliz em tentar resolver, mas as vezes é bem complicado para mim, pois não consigo escrever a cena de outro jeito.
Draco, O Dragão Protetor
Capitulo 1 – Fogo, Calor, Desespero.
- Draco.
- O que você quer aqui?
- Oferecer ajuda?
- Como você pretende me ajudar. Severus? Pode me tirar daqui?
- Se eu o fizer – e eu ainda não disse que posso –, para onde você ira?
- Está louco se acha que eu lhe diria algo assim?
- Olhe pra mim Draco.
O rapaz franziu o cenho. Sabia que Severus era excelente na Legilimência e Oclumência, e percebeu o que o outro estava tentando fazer. Draco tentou esconder o espanto ao ver Severus oferecer sua mente para que ele lesse.
- O que … está fazendo?
- Como disse antes, oferecendo ajuda.
Draco lançou o feitiço Legilimência, sem varinha e sem enunciação. Ele não tinha certeza se funcionaria, pois sua tia Bellatriz não o treinara durante muito tempo. Ainda assim, não tinha alternativa a não ser tentar. E ouviu seu ex-professor, em sua mente:
"Não faça barulho, pois Macnair está por perto, procurando escutar nossa conversa. Eu gostaria de lhe oferecer uma opção, Draco, mas preciso saber onde você está. E onde se encontram as suas lealdades."
O rapaz se esforçou a responder mentalmente "O Lord das Trevas matou a minha mãe. Acho que ele não pretende me deixar vivo."
"Eu diria que essa é uma avaliação correta."
"Pode me ajudar?"
"Posso tentar. Mas precisa me dar a combinação da sala de desenho da mansão."
O rapaz franziu o cenho. "Sala de desenho?"
"Confie em mim. Isso pode preservar sua vida mais do que pensa."
Mesmo relutante, Draco forneceu a Severus as informações solicitadas. Em retorno, o rapaz recebeu a informação de que o ex-professor tinha matado Dumbledore a pedido do diretor.
"Você é um espião."
"Tecnicamente, eu era. Mas isto não quer disser que eu tenha passado para o lado do Lord das Trevas."
"Não esta tentando me fazer trair nosso Lord? Fazer-me confessar um traição que não sinto?"
"Draco, essa é uma escolha sua. Se quiser manter sua lealdade ao nosso Lord, não há muito que eu possa fazer. Melhor dizendo, posso fazer mais por você estando do outro lado."
Neste momento Draco se desesperou.
"Severus… por favor."
Severus engoliu seco e pediu. "Agüente firme. Por favor, Draco. Apenas sobreviva."
Neste momento, o rapaz percebeu que a marca do ex-professor ardeu, ele estava sendo chamando. Severus ergueu seu escudos mentais e, em voz alta, disse:
-Estou lhe dando um chance, Sr. Malfoy. Precisa se redimir junto ao Lord.
-Eu sou leal, Snape – cuspiu Draco. – Meu pai vai sair de Azkaban,e eu garanto que ele saberá de tudo que você andou fazendo!
-Eu me entendo com Lucius. E é por ele que estou tentando ajudar você. Vou lhe dar mais algum tempo para... meditar.
Draco não respondeu, os olhos cinza brilhando tanto que parecia um pedaço de prata polida. Severus se virou, as capas esvoaçando, e em seu desespero mesmo sabendo que as barreiras mentais do ex-professor estavam erguidas, Draco implorou uma última vez.
"Severus,por favor!"
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E Draco esperou que Severus voltasse para lhe ajudar como havia dito que faria, sem saber que aquela seria a última vez que veria o Professor por um longo tempo.
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-Vamos levante. Vamos logo.
-Tia Bella, o que?
Draco se senti ser violentamente levantado por sua tia e arrastado para fora das masmorras de sua casa. A luz feriu seus olhos quando foi literalmente arrastado para os jardins de sua casa.
-Vamos logo Draco. Não temos muito tempo.
-Afinal para onde estamos indo com tanta pressa assim tia?
-Finalmente meu querido sobrinho, você terá alguma utilidade para o Lord.
Esta frase assustou Draco mais do que tudo o que tinha acontecido até agora em sua vida, ele sabia que estava no final dela, principalmente com o sorriso que surgiu nos lábios de sua tia.
-Não, NÃO, ME SOLTA. - Draco começou a grita e se debater enquanto tentava se libertar do agarro que sua tia mantinha em seu braço.
-Desmaius.
Foi a última coisa que Draco ouvi antes do desespero e a escuridão tomarem conta dele.
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Calor, muito quente. Mas as masmorras são frias e não tão quentes assim.
Foi a primeira sensação que veio a Draco antes mesmo dele estar totalmente acordado. E foi este pensamento que o vez acordar totalmente.
Draco se vi um quarto que não conhecia, totalmente cercado pela fumaça que praticamente não o deixava respirar, e aumentava seu desespero.
-SOCORRO, - tosse - ALGUÉM ME TIRA DAQUI.
-POR FAVOR, - tosse - ALGUÉM. SOCORRO - tosse.
Draco inconscientemente sabia que não tinha como sair dali, mesmo assim em seu desespero se jogou inutilmente contra a porta e a janela para tentar abri-las, mas sem sucesso.
-SOCORRO – tosse – ALGUÉM, - tosse.
O calor aumentava e por baixo da porta passou a entra muito mais fumaça, quase não era mais possível ver o que havia em cima da cama onde o rapaz tinha acordado.
-Por -tosse- Fa – tosse – vor – Draco não tinha mais voz, só conseguia tossir agora, em seu desespero ele sabia que iria morrer, mas nunca pensou que seria assim, sempre pensou que seria severamente castigado pelo Lord, mas frente de todos os Death Eaters e somente quanto já estivesse implorando pela morte ela virai pelas mãos de qualquer um. Mesmo das do próprio Lord, ele não teria o direito a esta honra.
Neste momento Draco percebeu que esta chorando pela segunda vezes em sua vida e não se importou com isto, e foi estas lágrimas que o lembraram de uma conversa que teve com sua mãe antes dela ser morta pelo Lord.
Flashback
-Draco. - chamou Narcisa quando este chegou em casa depois de fugir da Escola
-Mãe. Eu tive tanto medo. - Draco disse abraçado a mãe.
-Tudo bem querido, mas preste bem atenção, se algo me acontecer e você se ver em risco de morte sem poder conter com ajuda de ninguém, lembre do que eu e seu pai lhe ensinamos quando era pequeno. - Narcissa dizia enquanto abraçava o filho com todo o amor que lhe era possível.
-Levem Draco para as masmorras é lá que ele deve ficar. - se fez ouvir a voz do Lord e assim se vez, Draco e Narcissa jamais se viram novamente depois disso.
Fim do flashback
Mas Draco sabia que era agora ou nunca, se quisesse seguir o conselho de sua mãe não poderia perder tempo, já quase não conseguia respirar, e sua consciência estava pro um fio.
-Pelos elementos que me olham e me guardam, eu vos peço, que a verdade seja enfim revelada, e que a ajuda chegue até mim. - Draco saiba que não conseguiria chegar até o fim, e por isto não teria ajuda que tanto precisava. Pois sentia sua consciência o deixava completamente antes de terminar de recitar o encantamento.
-RÁPIDO, TEMOS QUE TIRA-LO DAQUI.
Draco não reconheceu a voz que gritava ao redor dele, mas sabia que ela era importante e que deveria proteger esta pessoa.
-Mas, ele...
-NÃO INTERESSA, - o modo como a voz interrompeu a outra parecia que ela estava muito brava pra ser contrariada.
-Vai ficar tudo bem Draco descanse, agora você esta a salvo.
E Draco ele primeira vez em muito tempo se sentiu seguro e pode descansar em paz.
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Capitulo 2 – Vida.
Na primeira vez que a consciência de Draco voltou ele teve certeza que não estava nas mas masmorras de sua casa nem cercado por fumaça, pois não estava com frio e conseguia respirar normalmente.
-Quando ele vai acordar?
Draco reconheceu a voz como sendo a mesma que dava ordens quando foi salvo.
-Quando estiver totalmente recuperado, os ferimentos dele eram muito severos. - respondeu uma segunda voz que Draco não reconheceu.
-Eu quero voltar logo, se ela descobrir que não estamos onde deveríamos estar, bom não quero nem pensar. - falou a voz bem preocupada.
-Espero que ela tenha muitos problemas, principalmente se o plano deu certo.
-Tenho certeza que deu, se não já estaria procurando por ele, e esta tudo calmo lá fora. - a primeira voz confirmou para a segunda, e com um suspiro continuou – Eu sei que o que fiz vai causar problemas, mas ele começou o encanto então não tinha mais nada a ver com eles, seus pais sabiam que quando o encanto fosse proferido tudo mudaria, por isto os Malfoy nunca o proferiram.
-Pelo menos até agora, o que afinal esta acontecendo aqui para que um deles finalmente tenham proferido o encanto. - a segunda voz estava preocupada e não tentou esconder isto.
-Não faço a menor idéia, a anos ela proibiu qualquer noticia do que acontecia aqui, lembra. Mas espero que ainda possamos salvar esta família.
-Sim, pelo menos um deles já esta a salvo, a mãe não será mais possível, mas o pai, como vamos fazer isto?
Um pequeno silêncio percorreu o ambiente, mas Draco sabia que as duas vozes no ambiente estavam conversando mesmo com aquele silencio.
-Não, tu não esta pensando em fazer isto, não de novo. - a segunda voz se pronunciou preocupada e era possível sentir uma pontada de desespero.
-Porque não, deu certo, não deu.
-Mas …
-Não se preocupe, tudo vai dar certo, e se precisarmos demorar mais, teremos uma ótima desculpa. - e uma risada cristalina chegou aos ouvidos de Draco, e este soube que não importava que tinha dado certo ou não, seu pai estaria a salvo se dependesse desta voz.
E quando ele sentiu que sua consciência começou a escorregar para a escuridão, ele saia que não estava mais sozinho. Pois poderia eternamente confiar mas duas vozes que cuidavam de seus sonhos, mesmo que o encanto não tivesse sido terminado ou o que ele significava.
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Da segunda vez que sua consciência retornou Draco sabia que não estava no mesmo ambiente, pois podia sentir que o ambiente era mais claro, que havia mais ar fresco entrando por um janela que não sabia identificar onde ficava, só tinha certeza de três coisas, estava sozinho e ainda não podia abrir os olhos ou falar.
Conforme foi despertando totalmente Draco sentiu que não queria se mexer, pois estava numa cama bem macia, era como estar deitado sobre uma nuvem de tão suave que era, assim como o lençol que o cobria.
Seus pensamentos foram cortados pelo suave som de um porta sendo aberta. E loco depois Draco sentiu o colchão ao seu lado ceder um pouco, indicando que alguém havia sentado ao seu lado.
-Draco pode me ouvir? - perguntou a voz que ele já conhecia e que o havia salvado. - Se poder aperte minha mão.
Draco não sabia porque mas sentiu que deveria responder, mesmo que não pudesse, mas para sua surpresa ele descobriu que não era nem um esforço mover sua mão e apertar a que estava segurar a sua delicadamente.
-Que bom, que pode me ouvir, não tente falar, sua garganta foi muito afetada pela fumaça que respirou, Assim como seus olhos, pode ter sido por pouco tempo, mas a luz os machucou seriamente, vai demorar um pouco para se recuperarem totalmente. Consegue me entender? - e Draco novamente apertou sua mão suavemente. Dando a certeza para esta voz que tinha entendido o que ela havia lhe explicado.
-Bom eu tenho que ir, não se preocupe da próxima vez poderemos conversar por mais tempo, eu prometo. - Draco sentiu sua mão ser levantada e um beijo muito leve foi depositado nela – Há não tente levantar, seus músculos estão ainda se recuperando.
Conforme a voz se afastava, Draco caia suavemente na inconsciência, e pela primeira vez ele queria ter perguntado o nome da voz que o tinha salvado.
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Na terceira vez que a consciência retornou, Draco soube que estava no mesmo quarto que antes, mas que havia no mínimo mais duas pessoas no quarto.
-Agora nós temos dois problemas.
-Para com isto, tudo vai dar certo.
-Claro, é só o que tu sabe falar.
Um grande silêncio se fez presente, e Draco resolveu anunciar que estava acordado e ver se desta vez poderia falar.
-Haaa
-Draco, Draco, quer um pouco de água? - e pouco depois Draco sentiu sua cabeça ser levantada e uma taça com água ser encostada em seus lábios secos. Sem saber que estava com sede Draco bebeu vagarosamente todo o conteúdo da taça.
Depois de sentir a cabeça novamente pousada sobre o travesseiro Draco resolveu abrir os olhos e percebeu que o quarto esta a meia luz.
-Obrigada.
-Não precisa agradecer.
Draco rapidamente reconheceu a voz que o havia salvado, esta pessoa estava sentada em uma cadeira ao lado de sua cama, era um moça de longos cabelos pretos, ela trajava um lindo vestido também preto ornado com pequenas pedra prateadas.
-Ele precisa saber.
-Por Koboldine, ele vai saber quanto tiver que saber.
Draco desviou seu olhar na direção da segunda voz e viu um rapaz parado em frente a janela onde um cortina de tecido claro e transparente evitava que a luz vinda de fora entrasse no quarto.
-Saber o que? - Draco perguntou sem reconhecer sua própria voz.
Ambos os jovens se olharam e o rapaz tomou a frente se afastando da janela e caminhando até a cama.
-Draco, antes de tudo deixa a gente ser pelo menos educado. Afinal te chamamos pelo nome e você nem sabe os nossos.
Mas Draco estava impaciente para saber o que ele tinha que saber.
-Não Draco se ela descobre isto a nossa situação vai ficar ainda mais grave do que já esta. - disse a jovem.
-Draco, eu sou Azrael, esta ao seu lado é Anjelita minha irmã, e a pessoa que minha irmã chama de ela é nossa mãe, a Rainha do Reino Elemental. - completou o Azrael sentando nos pés de sua cama.
-Reino Elemental? O que é isto? Onde eu estou? - Draco começou a ficar um pouco desesperado e este desespero transpareceu em voz, pois os dois jovens se levantaram e vieram até ele.
-Calma Draco, tudo vai ser explicado, mas tu tem que ficar calmo. - Anjelita se adiantou e o ajudou a sentar, pois ele já estava tentando se levantar.
-Minha irmã esta certa, nós só estamos começando pelo começo para não termos mais problemas. Né maninha? - Azrael falou sarcasticamente olhando para a irmã que novamente havia se sentado na poltrona ao lado da cama.
-É maninho, vamos tentar explicar o que for possível, mas acho que seria melhor que outra pessoa fizesse isto, mas esta parte só será possível quando tu ou ela estiverem em condições de saírem do quarto.
-Gosta de histórias Draco, pois esta vai mudar e muito a tua vida. Talvez leve um tempo para se acostumar, mas pode ter certeza que a partir de agora jamais estará sozinho de novo, não importa o que aconteça ou o quando afastado de nós tu estiver, nós sempre estaremos junto. - afirmou Azrael olhando nos olhos de Draco, e este teve certeza que ele estava falando serio, ao desviar o olhar para Anjelita ele teve a mesma certeza.
Jamais estaria sozinho de novo, não importa quando tempo ainda tivesse de vida. Ele teve uma segurança que jamais este jovens ficariam decepcionados com ele não importa o quanto ele fracassasse ou ele ficaria decepcionado com eles. Pois eles sempre estariam juntos.
-Eu gosto muito de histórias, principalmente as que mudam minha vida. - e pela primeira vez desde que acordou Draco não apenas reconheceu sua voz mas também reconheceu sinceridade nela, e sorriu com isto, assim como os dois jovens que o acompanhavam.
