- UUAAA! - bocejou Ino no balcão da floricultura,com seus olhos sonolentos e cotovelo apoiado , segurando seu rosto.
Certamente, a garota não gostaria de estar ali, queria fazer qualquer coisa, sem ser aquilo. Sua mãe sempre lhe pedia para que cuidasse da loja aos Sábados. Mas pelo amor de Deus, era sábado! dia de se divertir, sair com os amigos, treinar, namorar... Qualquer coisa sem ser trabalhar. Até ouvir seu pai chamar seu nome.
- Inoo! Venha aqui filha, vamos sair! - Chamou seu pai, fora da floricultura.
- Já vou pai. - Elabufou, e de cara amarrada, foi até quem lhe chamara com passos lentos e esfregando os olhos.
Inoshi, estava de costas, batendo o pé. Parecia ansioso por alguma coisa, e a filha estranhou.
- Aah... O que houve pai? - Ino arqueou uma sobrancelha.
- Vamos, tenho que lhe apresentar para alguém. Vamos, vamos, arrume-se, faça o que as garotas fazem, e vamos embora! - Falou o pai, sem paciência.
- mas, Pai...! - ela foi interrompida por um puxão impaciente do Pai, que estava super nervoso, e o pior, ela não sabia o "por que".
No caminho, ela fazia perguntas de para onde ela estava indo.O pai apenas respondia : " você verá. " sorrindo. Ela ficava com uma expressão emburrada, realmente não gostava daquilo nem um pouco.Até a loira ver um estabelecimento, onde se parecia um restaurante.Dentro dele, estavam Shikamaru, impaciente, e seu pai, Nara Shikaku, sentado no banco do balcão, virado de costas apoiando os cotovelos no móvel. Ao ver-los de fora, a jovem bufou e pensou: "ah, ele não, pelo amor de Deus! "Inoshi entrou com uma bela saudação.
- Olá meu amigo! eu trouxe minha filha aqui! - Chamava ele feliz, e orgulhoso de sua filha.
- Oras se não é Inoshi...Meu amigo. Apresente aqui sua filha! - Sorriu Shikaku.
Os dois pais empurraram os filhos até um ao outro, felizes.Os filhos diziam "ai! cuidado!" a acada empurram que levavam dos pais.
- Ino, este é Shikamaru!
- Shikamaru, está é Ino! - Apresentaram os dois pais, com uma grande felicidade. Os dois, disseram já se conhecer, num tom abusado. Eles viraram a cara.
- Ino, Shikamaru agora é seu noivo. - Disse Inoshi a filha.
O mundo de Ino caiu naquele estante. Oque? ELE? meu marido!? no minimo seu marido seria o Sasuke! Não, não... Ela iria protestar contra aquilo. Um menino esquisito, fumante, preguiçoso e babaca daquele jeito NUNCA seria nem digno de beija-la, muito menos casar-se com ela!
- Então é ela...? acho que serve. - Desdenhou shikamaru de Ino. - Até que dá "pruns" pega... - bocejou o moreno.
- Seu...! - Foi o que Ino disse antes de tentar estrangula-lo, sendo interrompida pelo pai.
- Ino...! Calma..!
- Não..Isso só pode ser um pesadelo! - a loira agarrou os cabelos.
- Eu juro que eu faço com calma... - debochou Shikamaru.
Ino baixou seu fogo infernal, e novamente tentou mata-lo. "Desgraçado!" era o que todos ouviam naquele restaurante, e aloira pôs-se a fazer um escandalo. " Nunca vu aceitar casar com você!" e assim saindo do estabelecimento, bufando.
" Estressada... " O Garoto completou assim que a menina saiu. Não levava aquilo muito a sério. Inoshi apenas deu um soriso sem graça, e sai do estabelecimento atrás da filha. E fora do restaurante, viu a mesma bufando e andando com passos pesados e raivosos, com o ódio que carregava no rosto do "inimigo".
- Filha! – Falou o Pai a pegando pelo braço.
- Sai! Você nem me consultou! E ainda mais o SHIKAMARU! AHAH! O SHIKAMARU! – Ela bufou, olhando para o rosto do pai,ralhando-o.
- Minha filha, trato é trato. Você irá que aceitar Shikamaru como noivo.e ponto final. – Ele olhou firme para seu rebento, de maneira dominadora.
- Mas...! DROGA! Você arruinou minha vida!
- Tente aceitar.Tenho certeza, que irá apaixonar-se por ele.aposto. - Disse ele com um pequeno sorriso no rosto.
- NUNCA. - e Saiu a loira, morrendo de raiva de seu pai.
Não.Por que o seu próprio pai faria isso com ela? Mas...Mas...Que injustiça! Isso não poderia realmente estar acontecendo. ela então foi a casa de uma velha amiga, Sakura. Certamente ela iria ajuda-la bastante naquele momento. Aquele TERRIVEL momento.
- Sakuraa. - bateu ela a porta, com uma voz chorosa e piedosa, mas parecia um cachorrinho abandonado.
- Quem é? Ino é você? - Sakura abriu a porta surpresa.
- Sakura, você tem que me ajudar! - Choramingou a loira a amiga de cabelos róseos, abraçando-a.
- Nossa Ino! O que houve? - Sakura pegou Ino nos braços. Não fazia idéia por que Ino estaria assim, por que quase nada a abalava facilmente.
- Meu pai me força a casar com shikamaru. - Ino colocou as mãos no rosto, cubrindo-o.
- Por que? oras, você que decide com quem casa! - ´Sakura arqueou uma sobrancelha.
- é um pacto que meu pai fez com o do Shikamaru. Sou OBRIGADA a casar. - Ino abaixou a cabeça. Por que aquilo tinha que ser com ela? a que vida cruél...
- Mas...Ino...Por que não conversa com ele?
- Já tentei! e não adiantou. - Ela choramingou novamente a Amiga.
- Pois...Pelo menos, tente se acustumar com o garoto! sei que ele pode ser um bom marido!e também, Shikamaru é um fofo com aquele jeito preguiçoso dele.Tenho certeza que daqui a pouco você estará gostando dele. - Sakura tentou ajudar.
Era verdade que as vezes, Ino achava Shikamaru fofo.Aquele jeitinho dele...E seu modo tarado também a atraia, e aquela voz... Não! Não iria se render as previsões do pai.
- Por que não casa com ele então no meu lugar!? - Ela respondeu irritada, com a mesma consolação vinda de todos que tentava falar do problema.Sempre a mesma resposta: "você irá ama-lo daqui a um tempo.." Baboseira! nunca iria ama-lo!
- Só tento ajudar Ino!
- Pois tá fazendo ao contrário! - e a loira deitou-se no sofá da pequena sala onde estavam.
Ino pôs a chorar lá, enquanto Sakura apoiava a cabeça da amiga no seu colo, acariciando sua cabeça. " Ino...Não chora..."
...
