Rufus, Tseng, Reno, Rude. As peças de um quebra-cabeças embaralhadas para montar uma história. Yaoi. Lemon.
[TsengxRufus][RenoxRufus].
Drama. Humor.
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Falatório inicial do autor para que não digam que não avisei algumas coisas:
Tseng, Rufus, Reno são flex.
Para quem leu outras fics minhas, esta pode parecer estranha. Ela não tem cronologia linear, mas tentei escrever de uma maneira que desse para notar quando foram os acontecimentos. Mesmo assim, pode gerar um pouco de confusão.
O Rude é hétero nesta fic, espero que não me matem, como escritor, eu achei melhor para o meu desenvolvimento não fazer todos os personagens se envolverem com alguém do mesmo sexo.
Eu me preocupo muito em desenvolver e exercitar o meu estilo. As fics são uma maneira de treinar isso, então espero que me perdoem por algumas liberdades que eu tomei, talvez não seja uma leitura muito convencional.
Também precisam me perdoar pelo jeito que abordei alguns lemons, pode não ser o que esperam, mas fiz isso pelo mesmo motivo citado acima (isso já tá cansando), como escritor, é mais interessante escrever coisas diferentes.
Lemons em todos os capítulos.
Fiz o Rufus um pouco mais novo que os outros, Reno e Rude com quase a mesma idade e Tseng mais velho.
Tomei liberdade para criar o passado deles.
Beta-reader: Ryeko-Dono
Fragmentos da Companhia
Por Vovô (gosto de comer e dormir, não necessariamente nessa mesma ordem).
Capítulo 1
- Ainda bem que você chegou, chefe.
Tseng olhou com espanto para o ruivo, que estava com a respiração acelerada. Reno desesperado era sinal de que o assunto era realmente sério.
- O que aconteceu? – perguntou o líder dos Turks tentando manter a calma.
- Rufus. – Os olhos esverdeados brilharam com intensidade enquanto ele descrevia a situação e corria em direção ao escritório do presidente.
O líder dos Turks sentia seu peito se apertar com seu batimento acelerado. Ele esteve fora por alguns dias em sua mais importante missão.
Procurar uma cura.
Reno havia dito que o presidente não falava com ninguém, não atendia ninguém. Esteve trancado em seu escritório por muito tempo.
- Eu quase arrombei a porta antes de saber que você vinha... Mas eu fiquei com medo de que ele... – Reno interrompeu sua frase. –...de que eu recebesse alguma daquelas broncas, sabe como ele fica de mau-humor...
Rufus não era mais o mesmo desde a descoberta do Geostigma. Continuava sério e recluso, mas havia algo diferente em seu olhar.
- Senhor? – Tseng falou com seus lábios quase encostados à porta.
Nenhuma resposta.
- Vou entrar.
Silêncio.
Tseng arrombou a porta trancada.
O escritório estava escuro. As janelas fechadas. Apenas a luz de um monitor iluminava fracamente o ambiente. Pilhas de papéis e documentos estavam espalhados pela mesa e pelo chão.
- Senhor...?
Rufus estava sentado em sua cadeira. Imóvel. O olhar estático.
Os Turks respiraram fundo.
- Não temos tempo a perder... – disse o loiro sem tirar o olhar do monitor. - O planeta está esperando por mim.
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- Eu não preciso que me proteja.
O garoto estava na parte descoberta da cobertura. O rosto coberto pelos cabelos molhados. A roupa encharcada, pesando sobre seu corpo gelado. Chovia. Em um ritmo constante as gotas caiam. O céu era uma extensa mancha negra, opressora.
- Eu não preciso que me proteja – repetiu Rufus recusando a ajuda. Tseng havia colocado seu casaco sobre o corpo do garoto após se assustar ao ver o jovem herdeiro parado no meio da chuva. Parecia que esteve assim por horas. Seu superior não ficaria feliz ao saber que ele havia deixado aquilo acontecer. Seu dever era protegê-lo...
- Diga, você está fazendo isso apenas porque é seu trabalho? – O garoto virou para o rapaz, olhos azuis levemente voltados com desdém para a indesejada companhia.
Ele parecia tão solitário...
- Eu achei que deveria fazer isso. Eu o vi... no meio da chuva e achei que você precisasse de algo para cobri-lo.
Então Rufus pegou a arma de Tseng e apontou para o Turk.
- E o que você me diz agora. Eu preciso de proteção? Eu sou indefeso?
Tseng disse sem se abalar. – Você não está mirando no lugar certo. – Ele constatou que a arma não estava apontada para um ponto vital.
O garoto corrigiu sua mira e direcionou a arma para o coração de Tseng. – E agora, o que você me diz?
Tseng permaneceu parado, na mesma posição.
- Eu vou atirar? – perguntou Rufus.
- Eu não sei.
Os olhos azuis do garoto pareciam frios. Sua mão segurava a arma com firmeza. Seus dedos em uma posição precisa. De maneira diferente de quando ele simplesmente apontou a esmo. Tseng havia se surpreendido, se Rufus quisesse, teria chances de matá-lo naquele momento. Mas o Turk mantinha-se calmo. Algo em seu instinto lhe dizia que o garoto não faria aquilo. E de qualquer maneira, se Rufus tentasse algo de verdade, Tseng detectaria o movimento e o impediria. Mas o que o fazia aceitar aquela situação, alguém apontando uma arma para ele sem que ele fizesse nada, não era o medo...
Aquele olhar frio. Tanta força em alguém tão jovem. Aquilo o surpreendeu... Ele mal havia deixado de ser uma criança, mas tinha uma segurança que alguns adultos nunca possuiriam.
O jovem nunca esteve tão perto de Rufus, talvez aquela era a ocasião em que mais haviam trocado palavras. E olhares.
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Rufus esquecia-se de comer e dormir. Trabalhava dia e noite.
O mundo. Seria ele quem reconstruiria o mundo. Não havia tempo a perder. O planeta dependia dele. Rufus sentia o poder que tinha em suas mãos. Aquela seria sua nova meta: salvar seu planeta.
Seus olhos azuis viam a paisagem pela janela do escritório, o céu sobre a vegetação.
Seu novo mundo.
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- Isso tá horrível. – A voz profunda de Rude ecoou pelo pequeno escritório abafado.
- Foi mal, me empolguei demais.
- É normal sangrar tanto assim? – O Turk olhou o homem debruçado em uma enorme poça do seu próprio sangue sobre a mesa.
- Talvez ele tivesse mais sangue... Mas ele era tão magro... É, acho que não se pode julgar pelas aparências...
- Mas no seu caso, você age como um idiota, parece um idiota e é um idiota.
- Ei?! – gritou Reno.
- Fica quieto ou o resto do prédio vem aqui correndo para ver o que aconteceu.
- Mas você começou!!
- Tá, então vamos... – Rude praticamente arrastou Reno em direção à saída.
- Ei! Espera... – disse o ruivo ao parar de repente e se virar.
Rude estava em alerta, observando com cuidado o local.
Reno se aproximou lentamente do corpo e pegou um pacote ao seu lado.
- Não, você não fez isso... – Rude viu seu amigo morder o hambúrguer que o homem estava prestes a comer antes de ser eliminado.
- Ele está morto, não vai precisar mais disso – disse Reno com a boca cheia.
- Inacreditável... Você tem dinheiro, por que roubar os mortos?
- Ele está morto! Ele não liga! – Reno quase gritou.
- Vamos embora!
Rude saiu do escritório apressadamente.
- Yo, relaxa!
Reno o seguiu.
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- Como foi?
- Zero a zero.
Tseng franziu o cenho. - O que, Reno?
- Opa, foi mal, chefe! Tudo certo. – Reno estava sentado em um balcão ao lado de Rude, comendo Hot-dogs e assistindo a um jogo. – Filho da mãe, esse juiz tá robando!
O moreno respirou fundo. – Alvo removido?
- Afirmativo, senhor. Ainda bem que...
A ligação foi encerrada
Reno ainda estava com o aparelho ao ouvido. – Sim, chefe, obrigado pela consideração, tchau para você também, ainda bem que não desligou na minha cara!
- Obrigado por gritar enquanto eu assisto o jogo. – Rude disse depois de parar de comer seu terceiro hot-dog e se virar para Reno, até retornar seu olhar para a tela embaçada pela gordura dos lanches.
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Tseng estava analisando a lista que seu lhe chefe entregou. Quando o Turk confirmou o resultado da missão, ele fez algumas anotações no papel. Depois voltou a olhar as informações.
Esse pode ser na terça. Esses dois no mesmo dia, quinta. Não pode ser para depois, eles sabem demais. Esse aqui na sexta... Espera... Rude vai estar investigando um outro caso e Reno... Reno vai entregar aquela mensagem especial... Parece que os dois vão ter realmente o que fazer no sábado à noite...
O Turk terminou suas anotações e começou a passá-las para o computador. Depois de escrevê-las, deixou algumas partes em negrito e alinhou o texto. O rapaz revisou o trabalho e viu o horário.
- Chegou a hora.
Rufus estava doente e Tseng ficou encarregado de levar Dark Nation para passear.
Espero que ele melhore logo... Aquele animal me odeia.
Por que Tseng não mandava outro no seu lugar?
Mas foi Rufus que me pediu...
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Os alvos eram atingidos com precisão. Não importava os obstáculos para a visão, os tiros eram certeiros. Passos eram escutados sobre a grama e areia. As duas figuras estavam num campo ao lado da praia. Tseng acompanhava o treinamento de Rufus. O cenário mudava a cada encontro. Não fazia muito tempo que o garoto treinava, mas ele era surpreendente. Sua afinidade com armas de fogo era um talento nato. E a cada dia ele se tornava melhor.
Depois que não havia mais alvos a serem atingidos, os dois sentaram-se em uma estrutura metálica que cercava o campo. Rufus olhava para o horizonte de maneira contemplativa. As ondas se movendo lentamente.
Tseng observava o garoto atentamente, sem se dar conta do que estava fazendo.
- Poucas vezes eu estive em um lugar como este.
Aquele sol banhando as águas. A areia clara voando com o vento. Aquilo era uma ilusão criada pelo sistema de treinamento da Shinra. Mas parecia tão real...
Então Rufus voltou seu olhar para Tseng.
- Você vai me levar a um lugar desses?
O jovem Turk refletiu. Era perigoso para o filho do presidente ir a certos lugares. Um plano de segurança devia ser acionado. Por causa disso, Rufus não saía muito.
- Não sei se posso, senhor.
- Mas você vai dar um jeito, não vai? – O garoto o fitou com um lindo olhar brilhante.
Tseng precisaria conversar e convencer seu superior... Mas o que ele diria? "Rufus quer passear, posso levá-lo?" -...Eu vou tentar, mas não posso garantir nada.
Rufus mostrou um pequeno sorriso vitorioso.
O jovem Turk se perguntou o que aquele garoto o levaria a fazer um dia desses...
Eles ficaram em silêncio.
Tseng refletia nas conseqüências de sua próxima ação.
Então Rufus foi levado a encostar-se a uma parede e observou com surpresa quando o moreno colocou sua boca sobre a sua e sugou seus lábios fechados, umedecendo-os.
- Me desculpe, senhor. – Tseng tentou se recompor. – Não vai se repetir...
- É claro que vai se repetir! – Interrompeu Rufus com um tom cortante. – Acha mesmo que não, Tseng...? – O garoto olhou para ele com desconfiança.
O Turk estava surpreso.
Rufus deu um suspiro exasperado e se reaproximou de Tseng de forma abrupta. Ele puxou a gravata do moreno e beijou seus lábios rapidamente.
- Termine isso – ordenou Rufus.
Mal havia registrado o que aquelas palavras significavam, Tseng já havia colocado seus braços em volta do mais jovem, beijando-o.
No começo, Rufus não sabia o que fazer, mas se concentrou nos movimentos de Tseng. Depois ele começou a imitar o que o outro fazia. Ele roçava sua língua contra a outra lentamente e sentia o mais velho guiá-lo.
Quando eles terminaram, Tseng passou seu polegar nos lábios entreabertos de Rufus, enxugando-os, enquanto olhava para ele com adoração.
Rufus ficou em silêncio por um momento, registrando o que aconteceu. Então ele olhou intensamente para Tseng.
- Você quer mais?
Mas é claro, senhor.
Rufus se levantou.
- Então arrume um jeito de me levar para um lugar desses.
Tseng observou o garoto se afastar.
O cenário se desfez.
O Turk seguiu aqueles passos.
No que eu fui me meter...
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Era um dia bem monótono. Uma tarde quente e preguiçosa. Reno esticou seus braços e bocejou. Mudou a posição da cadeira. Olhou para as cortinas da sala. Mudou novamente de posição. Levantou-se e caminhou pelos corredores vazios. Ele tinha trabalho, mas se ninguém estava fazendo seu serviço, por que ele faria? O presidente tinha um compromisso importante em Junon e levou boa parte dos funcionários da empresa. Reno achava que aquilo era só desculpa para pegar um navio e ir para Costa Del Sol depois. E o ruivo não havia sido convocado.
- Rude nem sabe aproveitar um dia de sol como eu. Espero que ele esteja torrando dentro daquele uniforme.
Reno se aproximou de uma máquina e olhou as opções de bebidas. Sem álcool. Quente demais para café. Chá gelado ou suco de limão?
-...
O ruivo encostou-se à máquina e sentiu o frio do metal ultrapassar suas roupas e alcançar suas costas. Ele inclinou sua cabeça para trás e fechou os olhos.
O que estou fazendo aqui?
O rapaz abriu os olhos e virou seu rosto para o lado.
- O que você está fazendo aqui?
- Conhecendo melhor as coisas enquanto o velho não está.
- Devia estar numa piscina. – Reno sorriu.
E me levar junto.
- Já vou à piscina todos os dias, depois dos treinos e dos estudos.
Criança rica e mimada.
Os lábios de Reno se moveram enquanto ele revirava os olhos.
-...Eu não sou criança.
O ruivo voltou a olhar para Rufus, um tanto surpreso. Ele tinha certeza de que não havia dito aquilo em voz alta... Reno deixou seus olhos passearem pelo loiro sem a menor discrição. Seu sorriso aumentou quando ele sentiu a temperatura subir.
- Ainda me parece – provocou o Turk.
Rufus não demonstrava nenhuma mudança aparente em sua expressão.
- Não acha melhor ver mais de perto?
Reno riu e num piscar de olhos se desencostou da máquina e caminhou na direção do garoto. Ele o rodeou e o observou de uma forma que irritasse o jovem, mas Rufus continuava aparentemente calmo. Então o Turk parou na frente do loiro e o encarou. O tempo havia feito algo magnífico com Rufus. Se o garoto não fosse filho do presidente, Reno já o teria levado para algum canto escuro e se esquecido do resto do mundo.
Então Rufus mostrou um sorriso e olhou para Reno de um jeito que fez o Turk ignorar o pouco bom senso que tinha e guiar o mais novo para o escritório vazio.
Logo que a porta se fechou, Rufus foi prensado contra a parede. O ar quente da respiração acelerada de Reno tocava sua orelha e as mãos do ruivo deslizaram pelo seu peito. O garoto parou um momento para sentir os toques, fechou os olhos e começou a puxar as roupas do Turk. Seus dedos se aventuraram por baixo da camisa, entrando em contato com a pele quente. Ele tocou o abdômen do ruivo e fez suas mãos darem a volta pela cintura e deslizarem pelas costas. Reno gemeu de leve e mordeu a orelha de Rufus. Então ele passou seus braços em volta do loiro e fez seus corpos se encontrarem de uma maneira muito agradável para ambos.
Rufus encontrou a parte do peito de Reno que era revelada pela camisa aberta e passou a chupar e mordiscar a pele. O Turk desceu suas mãos pelo corpo do garoto e apertou suas nádegas. Rufus deu uma forte mordida na região que ligava o ombro ao pescoço de Reno e jogou seu corpo para frente, esfregando-se impacientemente no outro. O Turk riu por um momento, antes de morder o pescoço de Rufus, colocar sua coxa entre as pernas dele e fazer pressão.
Reno achou loucura o que estava fazendo, que aquela brincadeira já estava indo longe demais e provavelmente ele seria um homem morto se descobrissem, mas saber quando parar nunca foi seu forte. Ele pegou uma das mãos de Rufus e a guiou até seu sexo coberto. A palma se esfregou contra ele e os dedos curiosos tentaram traçar o contorno dentro das calças.
O ruivo resolveu fazer uma boa ação e matar a curiosidade do garoto, libertando seu órgão de dentro do seu confinamento. Ele olhou para baixo e viu sua mão guiar a outra sobre o membro. Rufus estava muito compenetrado olhando o que estava fazendo, sentindo o órgão entre seus dedos.
O Turk estava mais impaciente do que de costume e queria mais, por isso juntou todas as suas forças para se controlar. Ele apoiou um braço na parede e tentou pensar.
- Até aonde vamos?
- Até o fim – disse Rufus, como se fosse a coisa mais óbvia.
Já que ele insistia, quem era Reno para recusar. Ele puxou a calça e a cueca do garoto para baixo e revelou o órgão do loiro.
- É, você não é mais uma criança!
Como se Reno não soubesse.
Rufus expressou um baixo som de aborrecimento que foi trocado por um gemido quando a mão do ruivo começou a percorrê-lo continuamente, de uma forma que tornava difícil o loiro se concentrar em tirar seu casaco.
Reno olhava para o membro de Rufus e sorria.
- É você cresceu, garoto. – E um riso baixo ecoou pela sala. O ruivo parou por um momento para virar o loiro de frente para a parede, mas este ficou tenso e não acompanhou o movimento.
- O que está fazendo?!
E o ruivo arregalou os olhos com incredulidade. Ele abriu e fechou a boca para dizer alguma coisa, mas as palavras demoraram a sair.
- Mas você não disse que...
-...Eu quero... Eu...– Rufus se odiou por falar daquele jeito. - Eu quero você... de outro jeito.
- Ahhh – disse Reno ao finalmente entender. Ele coçou a cabeça por um momento, pensando na situação. – Tá. – Então ele abriu um sorriso malicioso. – Você é um garoto muito atrevido, sabia? – Ele ainda tinha vontade de experimentar o loiro por dentro, mas achava que daquele jeito também seria interessante... Ele não experimentava algo do tipo com alguém tão novo desde... que ele era mais novo.
Reno deu alguns passos até a sua mesa no escritório e se inclinou sobre ela. Ele escutou Rufus se aproximar e abaixar mais suas calças. O ruivo afastou suas pernas e começou a se masturbar.
- Ei, ei! Calma aí! O que está fazendo?! – exclamou Reno quando sentiu a extremidade da ereção de Rufus tentando fazer seu caminho por ele.
- O que acha que estou fazendo?! – perguntou Rufus, impaciente com a situação.
O ruivo bateu a cabeça na superfície da mesa e respirou fundo. Ele abriu uma das gavetas e revirou uma porção de objetos de dentro dela. Quando achou seu companheiro das festas secretas dos Turks, ele pegou e jogou nas mãos de Rufus.
- Abre isso, bota bastante nos seus dedos, coloca pra dentro de mim, dá uma espalhada, umas mexidas lá, depois coloca mais, passa isso em você e mete!
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- Com calma!! Yo.
Rufus parou alguns momentos para registrar as informações. Sexo parecia tão mais fácil nos filmes que ele via...
Preparado para enfrentar a situação, ele respirou fundo e se dedicou à tarefa.
Rufus gemeu ao descobrir a sensação de ter seu órgão envolvido daquela maneira. Ele sentiu o calor aumentar a cada momento, seu coração acelerado. Suas mãos agarraram as roupas do ruivo enquanto e ele continuava.
Reno mordeu a mão que apoiava seu queixo quanto mais sentia o membro abrindo seu caminho para dentro. Sua mão estimulava seu órgão para que ele se distraísse do incomodo até poder direcionar sua mente para o prazer. Quando Rufus passou a se mover com seu ritmo, Reno teve vontade de gritar que ele queria de outro jeito. Eles se moviam em desacordo. Quando o Turk achava que era cedo demais, Rufus resolvia ser rápido. Quando Reno queria mais, o garoto resolvia ir devagar. O Turk começou a achar que merecia um aumento se tivesse que se sujeitar mais vezes àquilo. Porém, quando o ruivo achou que aquela frustração aumentaria ainda mais, Reno começou a escutar alguns gemidos e ele se surpreendeu em notar que eram dele mesmo. Por alguns momentos, o corpo do rapaz foi envolvido mais e mais pelo prazer. Finalmente as ações de Rufus estavam em acordo com as dele.
Até certo momento.
Reno respirou fundo e tentou se convencer de que aquilo estava longe de ser a pior situação que aconteceu na sua vida.
Quando ele se deu conta, o garoto estava sentado na cadeira, a parte superior de seu corpo apoiada na mesa. O Turk havia se virado, estava com uma respiração laboriosa, com a pele coberta de suor e dentro dele estava a prova de que Rufus havia sido muito feliz naquela tarde. E Reno via a sua ereção olhar para ele impaciente, cheia de cobranças.
Ao se masturbar, o ruivo olhava para o loiro. Os olhos fechados enquanto o garoto se debruçava na mesa. Ele era adorável com seu rosto corado e seus lábios entreabertos ao recuperar seu fôlego. Tanto que Reno tinha vontade de enfiar sua ereção naquela boca. O Turk lambeu seus lábios, ele não podia fazer aquilo, mas nada o impedia de imaginar. Ele fechou seus olhos e ouviu a respiração de Rufus próxima a ele, imaginando que os sons vinham de uma boca sobre seu membro, como se ele pudesse sentir as vibrações.
Seus olhos se abriram e ele viu Rufus observando com atenção. Reno sorriu.
- Gosta do que vê? – Ele riu antes que sua pergunta se revelasse. – Quer provar?
Rufus o fitou com olhos azuis nublados por uma inocência maculada. Reno não estava pensando que o garoto levaria a sério, mas quando sentiu lábios sobre a extremidade, ele não pôde conter um longo gemido. O Turk afastou sua mão com relutância e deixou Rufus experimentá-lo com uma tentadora boca curiosa. Reno apoiou suas mãos na mesa para não segurar em Rufus. O mais velho queria ter controle sobre suas ações, ele estava mais uma vez se contendo, mas não pôde parar as sensações que foram despertas pelo contato daquela boca molhada.
Ai meu emprego.
Reno bem que tentou, mas não conseguiu prevenir aquele rosto perfeito de ser atingido. Ele já estava começando a se apavorar quando mais do seu sêmen cobriu os lábios e escorreu pelo queixo do garoto.
Rufus piscou os olhos algumas vezes e depois pegou um lenço para limpar seu rosto.
O ruivo estava respirando com dificuldade e por um momento perdeu a capacidade de raciocinar.
O garoto se levantou, ajeitou suas roupas e se preparou para sair. Quando ele alcançou a porta, olhou mais uma vez para Reno.
- Até a próxima.
E saiu.
Reno levou um tempo para registrar o que ele ouviu e voltar a respirar normalmente.
Continuava um calor infernal. Havia trabalho acumulado. Mas ele podia se encontrar com o garoto de novo. Até que não tinha sido tão mal. A vida não era tão ruim.
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Continua...
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