Criada em: 28/01/2008
Innoncence
A menininha desceu as escadas correndo, pois precisava saber. Sua curiosidade era enorme. E somente os pais poderiam responder-lhe tal pergunta.
Encontrou-os sentados na poltrona da sala da Mansão Malfoy. Correu e pulou no sofá em frente eles.
-Oi. – disse inocente. Afinal, tinha 4 anos. Quem iria desconfiar de algo?
-Oi, princesa. – falou Draco.
-Oi, meu amor, vem aqui. – Virginia chamou a filha para sentar em seu colo, a loirinha se levantou e foi até a mãe.
-Eu queio ter uma convesa seia com voxês. – falou séria.
-Claro, meu bem. – disse Virginia, achando isso muito engraçado. - Pode falar.
-Muito seia, mesmo. – falou cruzando os braços.
-Sim.
-De onde vem os bebês? – perguntou ainda mais séria.
Draco deu um pulo discreto e Virginia arregalou os olhos.
-Bebês?
-É, papai, bebês. Uma amiguinha da escoia dixe que eles vêm com a xegonha, mas ela não aguentaia o peso. Então eu pensei: tamem num pode sê pela coujas po que elas são menoes.
Merda! Por que tinham que ter uma filha tão inteligente assim? Malditos genes.
-Então? – falou olhando para os pais que estavam embasbacados.
-Er... – Virginia tentou falar algo. – Flú? – arriscou.
-Bom. – Draco respirou fundo. – Como eu posso começar?
-Pelo comexo, papai. – revirou os olhos. – Claio.
-Sim, claro. Vem cá. – chamou a loirinha para que se sentasse em seu colo. – Quando duas pessoas se gostam muito elas começam a namorar.
-Assim como mamãe e voxê?
-Sim, exatamente.
-E voxê beja na boca?
Draco arregalou os olhos e olhou para Virginia que parecia achar a filha uma gracinha em frente as perguntas inocentes.
-Também. – respirou fundo. – Então quando elas se gostam muito elas se casam.
-E usa aqueis vestidos lindinhos igual o da mamãe?
-Sim.
-Hum.
-Então depois do casamento eles ganham um presente. No meu caso e o da mamãe, nós ganhamos você.
-Ham. Até ai eu tendi. Mas como eu cheguei até voxês?
-É o seguinte, bebê. – adiantou-se Virginia. – Quando o amor entre um casal é muito grande eles literalmente se amam. E como fruto desse grande amor um bebê nasce e cresce. Assim como você.
-Ah, então tem que ter amo. – disse com os olhinhos brilhando.
-Muito amor. – reforçou.
-Agora tendi. – falou mais assim mesmo ela continuou no colo do pai.
-Alguma duvida a mais amor? – perguntou Draco.
-Tem sim. – falou um pouco envergonhada.
-Então pergunte.
-Po que tem bauio estanho?
-Barulho estranho?
-É, teve uma veiz que eu tive um pesadeio, ai eu fui po quato de voxês, mas não entrei po que a pota tava tancada, mas eu escutei um bauio estanho.
-Er... – Draco olhou para um Virginia envergonhada.
-Voxês estavam se amando de novo?
-Pode-se dizer que sim.
-Mas faz bauio estranho?
-É, às vezes.
-Então eu não queio ama ninguém. – a menina fez uma careta engraça. – O bauio é muito estanho mesmo. – ela repetiu.
-Mantenha essa idéia de não amar ninguém até os 30 anos que eu te compro uma boneca. – falou Draco fazendo cócegas na criança.
Virginia riu e virou-se para a filha.
-Respondido?
-Sim, mas...
-Mais alguma pergunta? – perguntou Draco.
-Sim.
-Pode fazer.
-O que é um pênis, papai?
