Disclamer: Os personagens de Saint Seiya pertencem a Masami Kurumada e a ele todos os direitos são reservados. Mas os sobrenomes (e nome, no caso de Máscara da Morte) dados aos cavaleiros neste fanfic são de minha autoria, portanto podem ficar a vontade para utilizá-los, desde que eu seja previamente comunicada e inserida no disclaimer! '
THE GOLD SAINTS
Capítulo I – O baixista
Um homem de longos cabelos claros, de face suave e sedutores olhos azuis, mantinha os cabelos presos, deixando a mostra seus brincos e piercings de argola em ambas as orelhas. Possuía o olhar compenetrado e manuseava com experiência seu dermógrafo sobre o braço esquerdo do sócio. Retocava-lhe um de seus melhores e mais antigos trabalhos – também responsável pelo nome do estabelecimento e conseqüente apelido de Vincenzo: Caranguejos e crânios humanos subiam pelas pernas de uma mulher de vestido preto e cabelos lisos e longos, que segurava uma foice e dançava suavemente com uma caveira. O esqueleto ainda segurava a máscara que decidira retirar antes de conhecer literalmente a face da Morte. A ferramenta do tatuador escorregou por um momento, no entanto, sem prejudicar o desenho.
- Caspita, Afrodite! Cuidado com esta coisa!
- Se você mantivesse o braço imóvel como pedi, isto não teria acontecido, caríssimo.
O homem suspira indiferente e revira os olhos, demonstrando sua impaciência típica. As hábeis mãos de Afrodite param por um momento mais e ele repreende o amigo com o olhar, percebendo-o tragar mais uma vez o seu cigarro e ignorar o seu milésimo pedido para que ficasse parado.
- Catzo! Você sabe que sou canhoto, o que quer que eu faça?- Afrodite continua a encará-lo e Vincenzo nervosamente apaga o cigarro no cinzeiro. – Termine logo com isto, o moleque já avisou que sua cliente está esperando e eu tenho umas três aplicações de piercing pra daqui a pouco!
O sócio de Afrodite, também devia ter cerca de 30 anos. Possuía uma cor de pele muito mais morena, era alto e forte, de cabelos curtos, escuros e rebeldes, aliados a marcantes olhos claros e vestia uma regata branca. Possuía grande dificuldade em ficar parado por muito tempo – razão pela qual aquela era sua única tatuagem no corpo.
Ouviram uma batida e a porta se abriu, revelando um rapaz aparentando ser um pouco mais jovem, de olhos e cabelos negros, trajado com uma calça jeans rasgada e uma camisa preta sem mangas, com uma estampa dourada de uma espada encravada em uma rocha.
- Buenas, amigos!
- López!
- Come va, Shura?
- Mui bien, Ermanno, mui bien.
Shura cumprimenta Afrodite com um aceno e dá um aperto de mão em Vincenzo, em seguida ameaçando bater-lhe no ombro esquerdo. Ele o impede, segurando-lhe o punho e arqueando as sobrancelhas.
- Não queira conhecer a Morte tão cedo, stronzo.
- Si, si... La famosa Máscara de la Muerte... Não havia nada mais amigável para tatuar aí, Ermanno? – o espanhol responde dando uma olhadela no desenho que sempre lhe chamava atenção.
- Nada que me interessasse.
Dizendo isto deu de ombros, para irritação de Afrodite, que mais uma vez precisou dar uma pausa no que fazia. Vincenzo retirou o maço de cigarros e o isqueiro do bolso, oferecendo um deles para Shura antes de acender o seu e entregar-lhe o objeto.
- Vão acabar pondo fogo na minha sala. – dizendo isto ao soltar um suspiro pesado, reposiciona-se para terminar seu trabalho e sorri para Shura.
- E você, López? Quando finalmente deixará que eu te dê uma tatuagem de cortesia?
- ¿Estás loco? Acha que soy pirado como ustedes e aprecio a dor? Meu negócio é música.
- Mas um músico como você, deveria ter uma, para atrair as fãs.
- Ah, é? E eu deveria tatuar o quê? Meu mapa astral? Meu signo?
- O símbolo de capricórnio não deixa de ser interessante. E por que não uma a Excalibur parecida com esta da sua camisa? Eu poderia fazer algo discreto, se quisesse.
- Não dê ouvidos a ele, coloque um piercing! As mulheres adoram, principalmente se for na língua.
- Dios! Deixe isto para Camus e Saga, que fazem algo mais notado pelo público do que tocar baixo. Mas no estoy aqui para hablar de su negócio. Vim trazer os convites para nossa apresentação de hoje à noite. Aqui está. Dois pra cada, portanto não briguem. – depositou os convites sobre a mesa.
- Ah, que ótimo! Misty vai gostar da idéia de sair um pouco, para variar.
- Você está saindo com o Misty?
- Já disse que somos apenas amigos, Vincenzo. Não me amole.
Máscara da Morte arqueia as sobrancelhas, achando certa graça na indignada resposta do sócio, mas logo se volta para Shura.
- Então, quer dizer que o "The Gold Saints" está voltando a ativa?
- Conseguimos fechar um contrato com o Santuário por alguns meses.
- Excelente bar. Belle ragazze, boa bebida e comida de primeira. Talvez aquela loirassa que aplicou piercing no umbigo na terça, esteja a fim de ir. Como disse que era mesmo o nome dela, Dite?
- June. O nome dela é June. Mas não creio que seja para o seu bico, Vincenzo. Pareceu-me madame demais, com aquele camaleão minúsculo no tornozelo, disfarçado pelo salto alto.
- Estas são as primeiras a cair no bom sotaque latino. Quer apostar?
Shura começa a rir-se da discussão dos amigos e sente-se sobrando na conversa. Tenta dizer algo para interrompê-los, mas Afrodite foi mais rápido.
- Não faço apostas com você. Principalmente sobre mulheres.
- Perché sempre perde.
- Ganharia, se apostasse que não duram mais que dois encontros cada uma.
- E pra que mais, se consigo exatamente o que quero com eles?
- Como você é fútil, Máscara!
Shura bate com o coturno algumas vezes nos pés mesa de madeira ao seu lado para chamar-lhes atenção.
- Ei, ei, ei! O que foi que eu disse sobre não brigarem? Basta, hombres.
Ambos parecem ignorar o que ele acabara de dizer e nada respondem, apesar de sorrirem a ele. Afrodite termina o que estava fazendo, realiza a assepsia no local, aplica uma pomada cicatrizante e cobre a tatuagem com uma espécie de filme plástico.
- Pronto, Máscara.
- Finalmente!
O tatuador retira as luvas cirúrgicas após jogar a agulha e o batoque fora.
- Vou fingir que não ouvi isto, querido.
Afrodite dá uma espiada nos convites. Shura suspira divertido.
- Bien, yo tenio que ir, pois o ensaio é às cinco e ainda tenho o restante do turno. Nos vemos lá. Hasta!
- E eu tenho que esterilizar meus equipamentos, então saiam os dois logo daqui e levem esta fumaceira com vocês.
Assim, os outros dois saem da sala, cada qual seguindo seu caminho. Shura segue na direção da recepção. Era uma sala pequena, ocupada pelo assistente dos dois sócios, dotada de uma mesa de madeira onde ficava o computador, telefone e as pastas com amostras de tatuagem. Mais à frente, uma vitrine com variados piercings e alargadores de todos os tipos e tamanhos, bem ao lado de um pequeno sofá de três lugares, onde uma bela moça de cabelos castanho-claros e olhos verdes aguardava sua vez lendo uma revista distraidamente.
O espanhol segue na direção do assiste, um jovem de cabelos escuros e penetrantes olhos azuis, dotado de ombros largos e pele morena. No momento, ele tentava organizar um pouco dos arquivos sobre a mesa e batia o coturno no chão, empolgado com a melodia de "Paranoid", que tocava no rádio.
Shura depositou quatro entradas para a apresentação do Santuário sobre a mesa dele e o encarou, falando em voz baixa:
- Se contar pros seus chefes estressadinhos, mueres.
Ikky fez uma careta, tentando ler do que se tratava, acentuando-lhe a longa e fina cicatriz do rosto.
- Dois são para tuhermano, mas se souberem, lasniñas vão ter crises de ciúmes, sabe melhor do que eu como são los señores Vincenzo e Ragnvald.
- Hunf, sei sim. – o jovem sorriu sarcástico após analisar os convites. – Domo, espanhol. Estaremos lá para ouvi-los quebrar os vidros das janelas.
- De las tazas, de las tablas y si posible, las paredes también. – respondeu entre risos.
- Vou levar um bom protetor de ouvido, pra sobreviver.
- Tudo para não ouvir tua mujer gritando meu nome? – respondeu zombeteiro, enquanto tragava.
- Latinos não fazem o tipo de Esmeralda.
- Claramente, Faísca, é o que ela quer que você pense. Continue assim, japonês, que vai longe.
Shura faz menção de dar-lhe um tapa nas costas do amigo, mas é rapidamente impedido.
- Terminei essa porra na semana passada, espanhol, não seja louco!
- Ustedes é que são todos loucos. Pelo menos a galinha ficou parecendo de fuego mismo?
Ficou louca, você sabe que o Afrodite pode ser cheio das frescuras, mas tatuagem é o que ele faz de melhor.
- Deixe-me ver se parece mesmo una Fênix de fuego...
Ikky levantou-se e ergueu a camisa para que Shura pudesse ver a tatuagem. Ainda em cicatrização, o pássaro mitológico tinha as asas abertas e longa calda, cobria-lhe completamente as costas, começando do pescoço, onde ficava a cabeça do animal, até o final da coluna, onde terminava a calda. Agora colorida e alaranjada, parecia realmente em chamas. Um minucioso traço, extremamente realista detalhado, como era próprio de Ragnvald.
- Todos ustedes são masoquistas! – e afastou-se.
Aquela era a única forma que ele tinha de elogiar o trabalho do amigo e Ikky sabia disso.
- Você que é frouxo, com medo de uma agulhazinha.
- Entiendas como a ti desear. Ah, diga a loirinha que vou esperar que o vestido seja bem curto hoje à noite, de preferência vermelho.
O rapaz já tinha a resposta na ponta da língua para o atrevimento do amigo, mas a bela mulher que aguardava na sala aproximou-se dos dois e abordou o latino.
- Com licença, desculpe interromper.
Com a visão que acabara de ter, Shura apaga o cigarro no cinzeiro imediatamente. Vestindo uma calça de jeans muito justa e um espartilho verde musgo sobre uma longa camisa branca de mangas compridas e caídas até os ombros, a beldade de traços latinos foi "medida" centímetro a centímetro pelo olhar felino de Shura, desde os pés, com uma bota de salto agulha da mesma cor do espartilho, até o olhar firme e irritadiço que possuía.
- No tienes con qué excusarse.
- Você deve ser Afrodite.
Os dois homens entreolharam-se por um segundo com um sorriso de canto.
- Bien, acontece que...
- Eu estou em dúvida entre duas ilustrações. Estava pensando se tem como mesclar as duas em uma única.
- Bela, eu adoraria te ajudar, mas...
- Não me importo com o aumento do custo.
- Veja bien, qué estoy intentando decir ...
- É que o Afrodite está na sala dele, esterilizando o equipamento e logo virá atendê-la.
A mulher de lábios sedutores imediatamente lança um sonoro tapa no rosto de Shura.
- E por que não me disse logo, caspita?! Acaso tenho para de idiota?
O baixista sorri, passando a mão sobre a face dolorida.
- Eu até que tentei.
- Hunf. Stronzo. – e foi afastando-se a passos pesados.
- Shura López. El placer es el mío, señora.
Em seguida ele vira-se para o japonês com um olhar reprovador, por tê-lo delatado precipitadamente. Ikky deu de ombros, enquanto Shura pegava papel e caneta. Fez um gesto para que o jovem lesse o que escrevia. Os dois sorriem cúmplices, feito dois mafiosos tramando seu grande plano maléfico. O mais novo pega uma ficha sobre o seu teclado e rapidamente copia alguns dados no mesmo pedaço de papel. Shura ainda escreve mais alguma coisa no bilhete e depois que o amigo o lê e faz cara de inconformado, guarda-o no bolso da calça e deixa outro convite sobre a mesa.
- Esperarei usted, Faísca. – diz ao cumprimentá-lo com um aperto de mão.
- Pode deixar.
Ambos trocam outro olhar cúmplice e Shura segue na direção da porta passando pela italiana com uma piscada e sorriso sedutor. Irritada, ela retorna a sua leitura, ignorando a cantada.
- Patzo.
Ikky anexa o convite na ficha da moça para não esquecer de entregar-lhe a "cortesia da casa" mais tarde. Neste instante, Afrodite sai de sua sala em direção a cliente.
- Senhorita, como deve saber, meu nome é Afrodite. Já escolheu o que vai fazer, ou posso te ajudar?
- Ah, olá! Eu estava pensando se é possível...
Shura atravessa a Avenida Liberdade e segue para a Cafeteria em que trabalhava, a algumas quadras dali. Entrou pelos fundos e recolocou o uniforme e avental escuros. Leu mais uma vez o bilhete e sorriu satisfeito, ainda com a italiana na cabeça. Entrou na cozinha às pressas, para desviar o pensamento.
- Isaac larga essa chapa, que agora eu fico de olho. Puedes voltar pro balcão.
- Ah, amigão... Fica a vontade lá no atendimento, que hoje eu prefiro fritar aqui! Aquilo tava um inferno até agora pouco. Só tem louco nessa cidade!
- No hablas malo del país que está te ajudando, pingüim! Lá de onde veio, ia estar congelando feito esquimó, numa hora dessas!
- Tudo bem, desculpa, apaixonado pelo Brasil! Mas pode ir pra lá. O chefe fica me enchendo, diz que eu assusto os clientes.
- Ele é um idiota! Queria ver se fosse ele naquele navio, teria urinado nas próprias calças e só ia tentar salvar a si mesmo!
A implicância do chefe se dava ao fato do jovem de cabelos castanho-claros ter uma grande cicatriz que inutilizara seu olho esquerdo, semicoberta pela franja que ele agora deixava cair sobre o rosto. E o rapaz já se sentia bastante desconfortável com aquela marca, para ter que agüentar alguém o aborrecendo com isto. Aquilo deixava Shura furioso com o velho Tokumaru. Ele ia passando pelo garoto, quando tentou guardar o pedaço de papel precioso no bolso e o deixou cair sem notar.
- Falando nisso Shura, o Hyoga te mandou um abraço.
- Increíble como nada sucedió con ese pato polar.
- Eu que o diga. Nem hipotermia o filha da mãe teve! E eu que fui atrás dele, me ferrei inteiro! –Isaac retirou o frango da grelha e deixou-o em um recipiente. - O foda foi a mãe dele, né cara?! Acho que até hoje ele não superou direito. -Isaac abaixa-se para pegar o papel.
- É, isso é foda mesmo.
- Ah, esqueci de te falar! A tua queridinha ta lá na mesa dois, suspirando para o Don Juan levar o capuccino dela.
- Quem, a japonesinha?
- Ah, é. Esqueci de especificar. A própria! – Curioso, ele começa a ler o bilhete em voz alta. – "Nome e telefone. Shina Bianchi 5583-4675. Gosta de apanhar? Nunca rec...rechazo..."
Shura toma o papel de sua mão mais que depressa.
- Nunca rechazo uma latina caliente! Fala tão bien o português e no entiendes o espanhol. Pirralho curioso, usted.
- Já vi que andou de máfia com o japa da tatoo outra vez. A Minu ainda nem saiu da fila e você já está de olho numa italiana nervosa! Você não descansa nunca?
- É a globalização, o que posso fazer?! – Enquanto falava, terminava de preparar um capuccino com chantilly. – En este país tiene todos el tipos demujeres, nada maisperfeito! – Colocou a xícara em uma bandeja e fez uma pausa antes de prosseguir. - O chefe está lá no caixa?
- Acabou de sair pra almoçar.
O espanhol sorri malicioso e abre a porta do balcão.
- Ótimo. Então olhe e aprenda. - E segue para a direção da mesa dois com ar confiante.
Este era o Shura. Desencanado, louco por um rabo de saia e especialista no jogo da sedução. Não que ele gostasse de brincar com os sentimentos de ninguém, mas simplesmente ainda não tinha encontrado uma que lhe prendesse ou libertasse. Também conhecido por seu grande coração mole, escondido na panca de rockeiro durão era excelente músico, um dos componentes mais dedicados do "The Gold Saints" nos quesitos "ensaio" e "composição". E uma nova música brotaria em sua mente na madrugada que procederia o show, graças a tão bela italiana marcada em seu bilhete. Mas isto já é história para outro capítulo...
Continua...
N.A.: Pequenininha, eu sei! Mas melhor assim! Finalmente o primeiro capítulo da fic que prometi no tópico dos ventiladores! (Pra quem não sabe, esta fic é resultado de muita baba no setor de fanarts!) Eu vi, eu babei e prometi: vou fazer um fanfic com eles! E voi la!
Vou dar especial atenção ao Shura, pois pra variar, estou afim de fazer um romance. Conseqüentemente, não tem como evitar a dupla dinâmica, que são os dois chegados dele. E vão ter bastante participações especiais por aí! Neste capítulo, foi a vez do Ikky e do Isaac (nem me pergunte como o gelado foi parar aí, simplesmente saiu! XP) e logo virão outros...
Espero que vocês apreciem, pois é minha primeira fanfic UA e com isto fico bastante receosa...
Bom, aqui vão alguns esclarecimentos necessários:
Máscara da Morte: Aqui o nome verdadeiro dele é Ermanno Vincenzo e o apelido se deve a uma tatuagem feita pelo Dite. Bom, todos devem estar se perguntando: Mas Ermanno não é espanhol? Mais ou menos, pois esta é a forma italiana de escrevê-lo. Um grande número de nomes na Sicília possui origem espanhola, refletindo os duzentos anos de ocupação da Espanha no sul da Itália. Assim sendo, a origem deste nome, assim como Valenza, Sancez, Martinez, Caravaglia e etc é espanhola. No idioma original seria "Hermano", que significa "irmão" mesmo, mas também é uma variação de "Armando", que significa "homem do exército" ou "homem de armas". Achei o significado bastante apropriado pra ele, além disto imaginei que o Shura adoraria chamá-lo pelo primeiro nome! XP Já no caso de Vincenzo, é a tradução de "Vicente", que significa "aquele que vence" ou "aquele que conquista". O Afrodite, como um europeu, possui o costume de chamar as pessoas pelo sobrenome e portanto, está sempre chamando o Máscara de Vincenzo. Além de forte e sonoro, acho que ficou bem a cara do do MdM!
Afrodite: Coloquei o sobrenome dele como Ragnvald.Vocês não imaginam como é complicado encontrar um nome sueco! Santo Deus! A única lista que encontrei foi em um blog de uma brasileira que foi morar na Suécia e por cargas dágua forneceu uma lista com nomes! E o único que eu consegui encontrar o significado foi este, então nem tive muita escolha! T.T A origem deste nome na verdade é escandinava, e é uma variação do nome "Reynbold", que vem do teutônico e significa "rei conselheiro". Bonitinho, né?! Ficou podendo este Dite! Nome de uma deusa e de rei!
Shura: Como a maioria deve saber, Shura, do sânscrito, era um grupo de guerreiros demônios divinos. Ou ainda, Ashura, o deus indiano da guerra e da violência. O sobrenome que coloquei, López, traduzido como "Lópes", é um nome derivado de "lobo".
Ikky: Confesso que ainda não sei o que significa o sobrenome Amamiya, mas Ikky, em japonês significa "Faísca chama primordial, de origem das coisas, "Que põe fogo", "uma luz". Por isso mesmo que o Shura coloca esta beleza de apelido pra ele, rs!
Shina: no idioma falado pó uma parte dos judeus, iíndiche, proveniente do alto alemão, Shina significa "bela", "bonita". O sobrenome que dei a ela é bem simples e não tem nada tão poético: Bianchi, significa "branca". Até o século XIV não existiam nomes de família ou sobrenomes. As pessoas era conhecidas pelo seu nome de batismo e alguma característica individual como o caso de Leonardo da Vinci (nascido em Vinci). Foi só a partir do feudalismo que as famílias começaram a acumular riquezas e a nobreza passou a valorizar sobrenomes. Então suas profissões e personalidades passaram a impregnar nos sobrenomes. Na Itália, os sobrenomes na maioria, são bastante literais, Rocco e Ricci eram pessoas ruivas, Bianco, lo Bianco e Bianchi, pessoas brancas e Moretti e Morello, pessoas morenas.
Tokumaru: Alguns já sacaram, mas outros devem estar se perguntando quem é o Tokumaru, né? Pois vão ter que esperar, rs! Sou bruxa má mesmo, e daí? XP
Obrigada a quem teve paciência de ler até o final!
