Disclaimer : Naruto (c) Kishimoto
Nota¹ : SaiSakura
Nota² : Insinuações e casais Yaoi
Nota³ : Relaxa e Goza, a fic é cor-de-rosa.
Eu
admito que no passado fui traiçoeiro
Eles não estavam brincando
quando me chamaram de estranho
Pobres Almas Infelizes
-
-
-
Ordinário. O que vem a mente quando pensamos nessa palavra? Não responda, é uma pergunta retórica, e mesmo que a resposta viesse essa não poderia me atingir. Se você espera um conto de fadas onde tudo se resolve e as pessoas são sempre boas e delicadas, eu sinto ter que desapontá-lo, mas alguém um dia teria que mostrar-te essa realidade... o mundo não é exatamente como queremos que ele seja, porém o que nós podemos fazer para que isso mude? Dê uma chance para algo que não beira a beleza incrível que carregam os grandes amores e sorria nos momentos em que quase ninguém veria o belo. Essa é uma história sobre pessoas.
-
-
- Só mais cinco minutos... mãe. - As madeixas cor-de-rosa cobriam parcialmente o rosto enquanto ela resmungava as quase incompreensíveis palavras, tentando acertar quem estava incomodando seu sono.
- Oe... Sakura! - Tsunade poderia não ser a mais paciente kunoichi que existia, mas tratava daquela menina como quem trata a uma filha, não que a médica-nin fosse exatamente uma menina. - Temos pacientes... esqueça, acorde e suma daqui. Você precisa descansar menina.
Descansar. Há quanto tempo ela não conhecia o real sentido daquela palavra? Ah sim, desde que colocara na cabeça que iria ajudar o máximo possível de pessoas, já que não pode ajudar quem tanto queria.
- Eu posso... ficar. - A oração foi entrecortada por um bocejo, e isso rendera o olhar exasperado que recebeu da mestra. Precisava de boas oito, melhor doze horas de sono interrupto e assim teria como trabalhar normalmente. - Não será problema?
Não interessava a ela que o cansaço estivesse consumindo o corpo e a energia espiritual. Esforço tornou-se uma palavra chave, ela tinha que ser a melhor no que fazia e a dedicação era o que mais contava quando seu trabalho incluía "brincar de Deus" nas horas de expediente.
- Eu posso assumir por aqui... - A mão, anormalmente delicada para uma ninja, da Godaime tocou o rosto da aprendiz levemente, erguendo o rosto de Sakura poucos centímetros em direção da luz.
Era claro que ela não estava tomando cuidado suficiente com sua saúde, as olheiras escuras sobre os olhos, a pele abatida, a falta de maquiagem e até mesmo os cabelos pouco desalinhados, que acumulavam pontas mal cuidadas denunciavam seu estado, Sakura entregara sua vida aquele hospital e aos ninjas que caiam em suas mãos
- Vá para casa e descanse, pequena. - O pequeno esgar no rosto da kunoichi mais nova tornou-se um sorriso. Um sorriso ensaiado para acalentar os pacientes, para acalmar Naruto e para mentir quando alguém lhe perguntava sobre o destino do ex-companheiro de time. - Volte amanhã, e tente melhorar esse rosto! Desse jeito não vai se casar nunca!
Novamente o sorriso falso, e ela recolheu suas coisas rapidamente deixando o Hospital como se fugisse do diabo que estava lá dentro.
"Ela não deixa de estar certa". As palavras da mestra ecoavam em sua mente, como uma verdade incontestável. Mas pensando melhor... ela ainda queria casar-se? Já havia entregado o coração por inteiro uma vez e ele... ele partiu sem ao menos uma justificativa. Ah como ela odiava Uchiha Sasuke, ele havia tirado-lhe a única coisa na qual sempre acreditou. Uchiha Sasuke tirou-lhe a capacidade de amar.
Apertou o passo na direção da biblioteca, enquanto o céu começava a fechar-se rapidamente, pelo visto um temporal estava próximo e isso queria dizer que terminaria - o único dia de folga em muito tempo - completamente ensopada e provavelmente beirando um resfriado.
"Ótimo!"
Não havia muitas pessoas, afinal, quem se fecha em uma biblioteca com um tempo daqueles? Ninguém em sã consciência gostaria de voltar para casa e ser pego pelo temporal. Talvez fosse a falta de sono que fizesse com que ela ainda estivesse na rua, afinal não dormir pode ter como seqüelas a perda temporária da capacidade de discernimento entre o certo e o errado, o que era uma ótima desculpa para poder matar alguém e não ir presa.
- Boa Tarde. - A mocinha da biblioteca cumprimentou-a mesmo de mau gosto, notando a aparência nada "disposta" da médica-nin. Sakura não gostava daquela garota, tanto quanto ela não gostava da rosada. Tudo por causa daquele que havia partido há tantos anos.
Resmungou um "Boa Tarde" praticamente inteligível, desgostosa até mesmo para dar-se ao trabalho de fingir um sorriso simpático. Se continuasse a sorrir desse jeito iria ter cãibras nos cantos dos lábios, e só Deus sabe como faria para livrar-se de cãibras no rosto.
- Sabe, eu poderia me surpreender. - A voz grave alcançou-lhe assim que entrou por entre as prateleiras que continham os livros medicinais. Fechou os olhos buscando paciência e o apenas voltou a abrí-los procurando pelo título sobre "Venenos não detectáveis", aliás como alguém podia escrever sobre um veneno, se ele era indetectável? Voltando a voz, ela tinha plena consciência de quem era o dono da mesma. - Você fica mais horrível a cada dia.
A delicadeza era singular apenas a ele. Sai. Moveu os olhos dos grandes ramalhetes de papel velho, até que ele entrasse no seu campo de visão. O mesmo sorriso falso que ela ostentava para agradar, ele usava para provocar uma sensação, comumente chamada de ódio nela. Claro, não era só a voz. Era o sarcasmo que ele tinha, a ironia quando falava em se surpreender, mesmo que o fizesse ela tinha pleno conhecimento que não seria algo facilmente notável. Podia brigar ou retrucar a ofensa, podia mandá-lo para o inferno ou simplesmente arrancar-lhe um dente, mas no momento ignorou-o categoricamente.
- O que está fazendo aqui, Feiosa? - Foram poucos segundos de silêncio da parte da kunoichi, até que ele perguntasse novamente. Novamente usando o mesmo chamamento pejorativo o qual costumava dirigir a ela. - Não sabiam que ensinavam coisas horríveis como você a ler.
- E eu não sabia que o Clã Inuzuka estava liberando os cães sem adestramento... - O verde tocou o negro no choque dos olhares por um momento, mas ela continuou a falar. - ... até encontrar você, claro.
Seria sempre assim? Sempre que se cruzavam aquela chuva de ofensas sem nenhum sentido e a mesma palhaçada? Provavelmente sim. Velhos hábitos nunca mudam.
Ele sorriu novamente, aproximando-se enquanto ela voltava a procurar o livro entre os outros. Porque estava tão difícil encontrar algo que havia separado dos outros na última vez que o emprestou na biblioteca?
- Terceira prateleira de cima para baixo, capa azul-escura, quarto livro.
- Como você sabe? - A voz dela realmente soara mais acordada, surpresa tanto com a resposta, dada a uma pergunta inexistente, quando a proximidade que ele tomou sem fazer o menor ruído. Era patética a expressão em seu rosto, desarmada da máscara de pedra que havia forçado a si mesma a usar.
- Não sei.
Foi a única resposta que conseguiu antes de assisti-lo saindo com um livro seguro na mão esquerda, apoiado ao corpo. Esboçou um sorriso ínfimo ao se pegar pensando no modo como Sai andava. Era bonito de se assistir... Bobagem.
"Terceira prateleira de cima para baixo, capa-azul, quarto livro... Imbecil"
O livro em suas mãos tinha um título conhecido mundialmente e não era o que ela procurava, mas... porque não levá-lo já que o outro lhe havia indicado? Ao lado do mesmo estava o livro que queria sobre os venenos e seus antídotos, mas esse agora nem ao menos lhe parecia muito interessante, mesmo assim retirou-o da prateleira, carregando os dois até onde a bibliotecária ficava. Podia ouvir os pingos pesados batendo contra os vidros das janelas, iria realmente molhar-se no caminho para casa.
-
-
- SAKURA-CHAN! - Não precisava olhar duas vezes para identificar Naruto no meio das outras pessoas que se abrigavam da chuva no Ichiraku. Ninguém usava laranja e verde, ninguém além de Naruto, obviamente.
Não correu até o restaurante, já estava molhada de qualquer modo, não adiantaria nada gastar fôlego e arriscar escorregar em uma das poças que se formavam na rua. Sorriu superficial ao notar os olhos preocupados de Naruto, provavelmente por ela estar molhada, e finalmente Hinata - quase escondida atrás do mesmo - que batia os dedos repetidamente.
"Oh não! Não me diga que eu interrompi o encontro!"
- Oe Sakura-chan, se ficar molhada desse jeito, vai pegar uma gripe! Dattebayo! - Aquela altura, todos ali já sabiam que alguém chamada 'Sakura' iria ficar doente, Naruto não era um exemplo perfeito de discrição. Ela arqueou as sobrancelhas, e fitou novamente Hinata, que já não batia os dedos, foi o bastante para que o loiro se lembrasse da companhia. - Ahh... eu e a Hinata-chan nos encontramos quando ela estava voltando de uma missão e viemos comer... quer se juntar a nós Sakura-chan?
Pode perceber que Hinata quase teve um acesso de tosse quando o sufixo -chan foi usado para ela, quem além de Naruto - essa pergunta era muito usada, aliás - não percebia que Hinata tinha uma tendência forte em corar próxima dele? Suspirou lendo os olhos da Hyuuga, oh não ela nunca atrapalharia a vida da outra apenas por diversão... se fosse Ino, talvez pudesse considerar a hipótese, mas não Hinata.
- Não posso Naruto, tenho que estudar sobre alguns venenos, vou aproveitar a tarde de folga que Tsunade-sama me deu pra isso... - Quase pode ver Hinata suspirar, aliviada com a resposta, gostava do modo como ela mantinha o amor por Naruto, era tão dedicado quanto a tantos anos antes. - ... bem, é isso.
- Ahhh... - Naruto nunca desconfiava das respostas dela, mas conhecia cada sorriso falso que Sakura sorria. Ele também reservava os - em outros tempos constantes e espalhafatosos - sorrisos apenas para uns poucos, como os companheiros do time, Hinata, e os senseis. Era estranho pensar em Naruto e não imaginá-lo sorrir para tudo. Sasuke também roubou parte do sorriso de Naruto, outro crime pelo qual ela o condenava. - ... então leve o meu guarda-chuva.
Era típico. O guarda-chuva laranja tinha um sapo talhado como adorno no cabo, e algo verde desenhado sobrepondo-se ao laranja do tecido. Realmente, só Naruto compraria algo daquele tipo. Sakura pigarreou e arregalou levemente os olhos, fitando o adereço... exótico.
- ... - Pensou em como livrar-se daquela coisa, mas nada de muito bom vinha à sua mente. - ... eu já estou encharcada, pode deixar... e além do mais, você vai se resfriar também e eu não quero mais trabalho no Hospital.
- Nee Sakura-chan, eu e a Hinata-chan podemos dividir um guarda-chuva, não podemos? - Hinata meneou a cabeça rapidamente, concordando de imediato com a proposta, e colocando-se no lugar dela, claro que Sakura mudaria a 'carona' do guarda-chuva, mas ela entendia muito bem o sorriso da herdeira dos olhos brancos. - Viu?
Podia negar o oferecido, mas isso seria privar alguém de passar bons momentos com o objeto de carinho. Sorriu melancólica imaginando por segundos como seria se o casal com o guarda-chuva fosse ela e Sasuke, mas logo a imagem desapareceu e ela agarrou o cabo do guarda-chuva laranja, colocando-o perto do corpo.
- É... eu tenho que ir... - Sentia que o casal não estava dando à mínima se ela continuava ou não parada perto deles. Era bom finalmente ver Naruto com alguém que o amasse tanto quanto Hinata o fazia.
A chuva não havia parado ou dado trégua enquanto ela caminhava devagar, protegendo-se com o discretíssimo guarda-chuva emprestado. Parecia que alguém queria vê-la pegar uma daquelas gripes que derrubam até mesmo os mais poderosos shinobis. Era só o que faltava... uma conspiração universal para fazer com que ela se desse mal.
"Por favor... eu estou parecendo a Ino!"
Pensou repreendendo-se de forma irônica, quanto a sensação de ter o mundo rodando em volta do seu umbigo. O mundo não sabia o que estava perdendo, mas essas eram palavras de Ino, não dela.
"Chaves, chaves, chaves... Onde estão as malditas chaves?"
Praguejava parada à porta da casa na qual morava sozinha, segurando a bolsa encouraçada sobre a perna, tentando equilibrar o guarda-chuva entre o pescoço e o ombro, o que se tornava cada vez mais difícil. Porque as chaves desapareciam daquele jeito? Que coisa mais idiota, da próxima vez ela iria colocar um chaveiro gigantesco e laranja nelas, assim seria impossível de não vê-las.
- Chaves... chaves... - Ela chamava debilmente, quase colocando o rosto dentro da bolsa, ocupada pelos livros. Só o que lhe faltava era ter perdido as malditas chaves, claro seu dia agora estaria completo.
Levou a mão esquerda até a porta e tentou - sem sucesso - abri-la. Obviamente, ela nunca deixava a porta destrancada, e apenas naquele momento se amaldiçoou por ser tão cuidadosa com detalhes insignificantes como aqueles. Forçou a porta mais uma vez, porém dessa a porta cedeu, e Sakura pode ouvir o som da fechadura sendo destruída aos poucos, odiava ter que fazer algo do tipo, mas era isso ou ficar na chuva para depois ter que entrar pela janela. Mandaria concertar a janela no outro dia... estava cansada demais para preocupar-se.
- Finalmente...
- Yo Sakura! - Parou de empurrar a porta com o ombro, e voltou os olhos para a rua onde Kakashi acenava, do mesmo modo despreocupado como ela lembrava-se do sensei. Doía lembrar-se de tempos como aqueles, mas novamente ela sorriu acenando com a cabeça, enquanto ele se aproximava da casa. – Por que está nessa chuva?
- Porque não queria esperar a próxima. - Respondeu quase automaticamente, deixando-se gargalhar da expressão de desgosto no rosto do Copy Ninja, empurrou o gato que começava a se esfregar em suas pernas e deu espaço à porta depois de entrar. - Venha, vai ficar doente com um tempo desses...
Ele não se fez de rogado, esperou que ela entrasse na casa e a seguiu, alheio aos olhos negros que os observavam do outro lado da rua.
- O que você faz em casa tão cedo, Sakura? - A pergunta foi escutada por ela no quarto, enquanto livrava-se das peças embarcadas. Kakashi não estava na sala como uma visita normal, ele fora para a cozinha para preparar um chá. Esse era o motivo de Sakura sempre chamá-lo para conversar, gostava do chá e da companhia.
- Tsunade-sama disse que eu preciso descansar. - Respondeu depois de alguns minutos de silêncio, enquanto entrava na cozinha já trocada das roupas molhadas, ainda secando os cabelos com uma toalhinha muito meiga para alguém daquela idade. Percebeu o silêncio do ninja e arqueou as sobrancelhas fitando-o derramar o conteúdo da chaleira, errando a xícara. - O que foi?
- Se eu fosse dez anos mais novo... - Ele deixou escapar com um suspiro, mantendo o olho descoberto sob as pernas expostas na camiseta larga que ela usava. - ... e heterossexual você não estaria a salvo.
Mais uma gargalhada dela, e ele acertou a xícara por fim completando-a antes de estendê-la a Sakura que havia de sentado em uma das cadeiras, enquanto ele mantinha-se encostado à bancada. Ela era uma das únicas a conhecer um dos segredos mais bem guardados do filho do Caninos Brancos de Konoha. Não o de que ele ser folgado, gay.
- E como vai o Iruka-san? - Kakashi deu os ombros e bebericou o chá, deixando um suspiro pesado escapar. Sakura odiava agir como conselheira sentimental, afinal: Que sentimentos ela tinha provado? - O que aconteceu Kakashi?
- Não faço a mínima idéia, e não quero falar sobre isso. - A frase acabava com o assunto em definitivo, ele nunca se recusava a conversar sobre algo, apenas quando o assunto realmente estava o incomodando. Ela sorriu compreensiva e deu os ombros imitando-o, antes de voltar sua atenção ao chá mais uma vez. - Mas eu quero saber de uma coisa... - Então ela ergueu os olhos, e pode ler no dele que não seria algo muito bom. - ... e o Aburame?
Ele tinha que tocar naquele assunto.
- Não sei, pergunte pra ele.
O que Haruno Sakura e Aburame Shino poderiam ter em comum? Nada. Mesmo assim... mesmo assim foi Shino quem deixou que ela entrasse em uma depressão mais recente, ou mesmo fora Sakura que procurava alguém tão calado como Sasuke e acabara encontrando um homem gentil porém silencioso, como fosse agora ele estava com a Yamanaka e isso a deixava para baixo, completamente para baixo.
- Você já falou com a Ino?
- Não. - Ela respondeu em um sussurro sentido. Havia se forçado a esquecer o assunto e Kakashi aparecia e acabava com tudo. Parabéns, ela já tornava a sentir-se depressiva.
- Você deveria. - Ele disse sabiamente e tomou mais um gole do seu chá.
"E você deveria assumir o Iruka"
Resmungou amargamente, já que no fundo sabia que a briga dos dois tinha essa razão, como todas as outras. Kakashi poderia ser gay, mas isso não o impedia de ser altamente preconceituoso ou temeroso - como fosse - em relação a isso.
Ele assumiu o silêncio dela como uma resposta e também se calou. Apreciava a companhia um do outro, com ele Sakura não precisava fazer-se de rogada e apenas ria, ou sorria, quando sentia vontade de fazê-lo, e Kakashi sabia que por mais condenada que fosse sua relação com Iruka, ela nunca faria nenhum comentário que lhe tirasse o ânimo, de uma maneira bizarra Sakura entendia o que se passava com ele.
Os momentos de silêncio se prolongaram por mais dez ou vinte minutos, nos quais apenas era possível ouvir as gotas de chuva batendo contra as janelas e o vento que uivava entre as folhas das árvores. O calor na cozinha continuava, mesmo que nenhum dos dois estivesse disposto a muitas palavras.
- Bem... - Foi Kakashi a falar primeiro, fazendo Sakura despertar de seus pensamentos sobre comprar um fogão novo e erguer os olhos fitando-o. - Eu tenho que ir pedir desculpas.
- Ah... Já? - Ele sorriu com a reação dela, e ajudou-a a levantar-se colocando ambas as xícaras vazias sobre a bancada da pia. Sakura estava alheia ao que estava acontecendo, porém a informação que Kakashi tinha que ir já havia sido processada. - Bem... só posso torcer para que ele te perdoe... de novo.
Já estavam à porta do apartamento, e o copy ninja suspirou novamente pelas últimas palavras dela. Ele tinha sorte de Iruka ser tão compreensivo... ou não. Sakura puxou a porta e a maçaneta saiu na sua mão, fazendo com que ela arregalasse os olhos fitando-a constrangida.
- Erm... devia estar solta, né? - Nunca iria admitir que havia quebrado a própria porta por esquecer das chaves.
- É, devia. - Ele foi categoricamente irônico sem preocupar-se em esconder o escárnio na própria voz. - Até outra hora Sakura.
- Volte sempre. - Ela deixou a despedida no ar quando ele desapareceu na porta. Porque diabos ele queria que ela abrisse a porta se iria desaparecer?
Rolou os olhos e empurrou a porta, impedida pelo pé que fez com que a porta voltasse e batesse contra sua mão. O que ele estava fazendo ali?
- Que foi?
- Nada.
- O que está fazendo na minha casa?
- Eu estou na porta.
- O que está fazendo na porta da minha casa? Não tenho pão velho.
- Eu não quero pão velho. - Idiota - Estou esperando você me convidar para entrar.
- Porque eu faria algo estúpido como isso?
- Porque você é estúpida. E feia.
- Me dê uma razão melhor.
- Alguém precisa saber se você conseguiu entender o livro que eu te indiquei.
Droga.
- Você quer entrar Sai?
— continua... —
Na : Bah, eu gosto dessa fic... acho que eu estou escrevendo ela milênios
Espero que vocês gostem e comentem? BOHAHA! Tudo bem, só um Oi legal, hein? ou não... T.T
