N.A.: É uma fic curtinha, ta no meio de outra que eu to escrevendo, mas não se encaixava no meio da história, ela acontece depois de outra fic minha chamada O Começo, então que não leu não vai entender completamente, a verdade é que não sei quanto tempo vai demorar pra eu postar a continuação, então é isso.

Boa leitura, Reviews?


Porque diziam que ela não podia ser feliz.

Era por aquilo que ela o recebia.

Porque tudo aquilo lhe tinha sido negado.

Era por isso que ele estava ali.

O beijo foi forte, fazia um mês, lhe pareciam tanto tempo, havia uma emoção nova entre os dois, antes era apenas escondidos, agora proibido, em Helena havia raiva, porque aquilo não era seu, ele não era seu, em Draco havia a angustia de ter que se dividir, de não ser mais dela.

Não houve sorrisos, não foram ditos murmúrios daquela vez, Draco não parou para perguntar se queria o quarto, ela não se preocupou em reclamar. O prensou contra a porta do quarto antes de abri-la e lhe tirou a aliança com raiva antes de entrarem no quarto, era deles e nenhum dos dois queria um pedaço que fosse dela ai dentro.

Ele não foi lento, não foi delicado e Helena não pediu para que fosse, as camisas estavam rasgadas no chão antes da boca dele retomar o que era dele, dar a ela o que lhe pertencia, aquela noite seria apenas uma retomada de território conquistado, ela não se importou com o telefone, as calças estavam longe naquele momento. Draco ignorou as mordidas, ignorou as unhas fincadas na sua pele enquanto as estocadas aumentavam, não podia culpa-la, Helena estava remarcando território, ele não queria que ela parasse, porque não queria parar.

O telefone continuou tocando durante muito tempo como um lembrete constante da realidade, mas ele foi ignorado, se lá quem fosse, se não podia, teria que esperar.

Esperar, agora era o momento dela, nada iria fazê-la se arrepender. A realidade não ousaria se intrometer, Já havia esperado tempo demais por ela, um mês com outra, um mês inteiro sendo obrigado a dividir suas noites com outra.

O que mais doía em Helena, doía neles, era que saber que a outra na verdade era ela, que a mulher fria e distante, ela era sua esposa. Carregava seu nome e carregaria seu filho.

Por um momento sentiu pela primeira vez raiva pela sua situação, muito mais raiva do que jamais sentira dos pais dele, ódio profundo da esposa. Sabia que era a mulher dele, havia sido por mais de sete anos, pela primeira vez se dera ao luxo digno de pena de perguntar o porquê de não poder ser ela.

Mas ele ficaria, se confortaria nos braços dela, seria dela, como sempre havia sido, ficaria com ela porque precisava, porque estava cansado de não ter o que merecia ficaria com ela porque ela era a única.