Nome: Coisas que não posso
Descrição: Existe uma lista delas.
Disclaimer: Once Upon a Time não me pertence
Shipper: CaptainSwan
"Hook," disse, enquanto encostava minha testa na sua, "prometa-me que você não vai permitir que te tirem de mim."
"Ninguém tem esse direito, amor."
Peguei sua mão e fomos até meu carro. "Vamos dar uma volta."
Durante o caminho, pensei em tudo que nos circundava. O fantasma de Neal, Henry, Regina, nossos passados. Poderíamos com tão pouco vencer tanto?
"E onde Emma, a salvadora, está me levando?"
Nem eu sabia. Lembrei-me do local perfeito.
"Pra perto de onde seu coração está."
Percebi que ao receber a resposta, ele ficou confuso. Mas ao chegarmos cada vez mais perto do porto, do cheiro de mar e da maresia, pude ver um sorriso em seu rosto.
"Esse é o meu esconderijo. Granny disse que eu poderia usá-lo, quando um dia disse que não tinha muita privacidade. Achei que você sentia falta do mar, então nada melhor que um pequeno quarto, nenhuma comida e barulho das ondas para um primeiro encontro." Disse, abrindo a porta dos fundos, deixando com que o vento salgado entrasse e a luz do luar, refletida no mar, nos iluminasse.
Ele me puxou pela cintura e eu encostei minha cabeça em seu ombro.
"Sinto falta do Jolly Roger. Poderíamos passar o dia no mar e a noite... bom, quem sabe."
Apoiei meu queixo em seu ombro, fazendo com que meus lábios ficassem bem próximos de seu ouvido e sussurrei: "Eu adoraria passar a noite com você, Capitão."
Seus olhos verdes encontraram os meus e aquele maldito sorriso apareceu. Beijei-o, já passando meus braços ao redor de seu pescoço, e ele nos levando para a cama.
Foram horas completamente nossas. Entre beijos, conversas, risadas, sorrisos, olhares. Eu ainda não estava pronta e ele não me forçou a nada. Não que não tenha tentado, mas quando eu o parei pela primeira vez ele não mais tentou.
A madrugada foi chegando e começamos a ficar sonolentos. Estar encaixada junto ao seu corpo pedia-me que fechasse os olhos. Os carinhos que fazia em meu rosto só faziam com que eu quisesse dormir nos braços dele e que assim fosse para sempre.
"Hook, temos que ir pra casa."
"Swan... eu estou em casa."
"Qual é... Vão pensar que durmo com todos os caras que conheço no primeiro encontro. É algo que não posso permitir."
"Foi você que quis me trazer pra um quarto no meio do nada."
Fiquei chateada e preocupada ao mesmo tempo com sua resposta. "Achei que faria bem em trazê-lo aqui. Como disse, pensei que estaria perto de onde seu coração está."
Ele beijou a minha testa e me apertou mais contra ele. "Meu coração está com você agora, Emma."
Ele sempre me chamava de Swan, amor, querida e mais infinitos apelidos que naquela voz se tornavam extremamente sexy, mas quando ele dizia Emma... era quando eu mais ouvia sentimentos em sua voz. Me afoguei no verde de seus olhos e beijei-o com vontade. Ele me colocou em cima de seu corpo e continuei beijando-o, até lentamente desabotoar sua camisa.
Joguei a peça em qualquer canto e ele riu. "De repente?"
"Existem várias coisas que não posso. Aguentar você ir pra longe de mim, dormir com caras no primeiro encontro, deixar a cidade inteira saber disso. Mas, Killian," seus olhos brilharam como nunca quando usei seu primeiro nome, "não querer estar com você essa noite não é uma delas. Eu quero."
E novamente ele me sorriu. Mas não era aquele sorriso malicioso ou aproveitador que normalmente aparecia em seu rosto. Era um sorriso verdadeiro.
Passamos aquela noite juntos. E não, não foi dormindo. Passar a noite dormindo, com ele, é definitivamente uma das coisas que não posso.
