n.a.: Oi gente :B Então, eu essa fic assim, aqui no não tem lugar pra fics de banda, não reparem por essa fic estar na área de seriados u.u eu não sabia onde colocar, mas enfim ú.u' E tbm to tendo mil problemas pra escrever essa fic, meu Word não quer colaborar, to quase colocando isso no bloco de notas ¬¬' Ah! Essa fic É SLASH! Entenderam? B Quem não gosta, por favor, não leia, e não reclame comigo ¬¬' os personagens principais são Jared Leto do 30STM e o Bert do The Used, espero que gostem : ah é, eles não são tão parecidos com eles em si na personalidade õ.o

Capítulo I – Música

Naquela manhã, Jared havia saído, estava cansado de ir e voltar da faculdade onde lecionava, para casa. Se sentia preso à uma rotina desprezível e entediado por ela. Era outono, final de outono, a neve começava a cobrir Nova Iorque. As ruas, casas, lojas, tudo estava enfeitado para o Natal.

Jared foi caminhando pelas ruas, admirando os enfeites natalinos, caminhou até o Central Park, queria apreciar o pouco de natureza que restava naquela cidade. Sempre acompanhado de seu violão, achou um lugar para se sentar e tocar um pouco e quem sabe faturar uns trocados. Retirou o instrumento do estojo, o acomodou em seu colo e começou a tocar All I Want da banda Emery. Logo as pessoas que passavam iam parando e pra ouvi-lo e vê-lo tocar. E ele tocava e cantava com desenvoltura, não errava uma só nota sequer, algumas pessoas atiravam-lhe moedas e até notas de valor alto dentro do estojo do violão.

Passaram alguns minutos e Jared continuava a tocar, ele parecia não prestar atenção nas pessoas que paravam pra admirá-lo ou nas meninas que o olhavam de jeito cobiçoso. Mas seus olhos azuis pararam quando ele avistou um homem mais ao fundo, o homem de cabelos castanhos desgrenhados e olhar profundo, Jared não conseguia desgrudar os olhos dele, o homem com roupas escuras, calça, camisa e sobretudo pretos acompanhados por um cachecol bordô em volta do pescoço. Ambos se encaravam, Jared não conseguia desviar o olhar, parecia que eram só os dois se olhando sem mais ninguém à volta. O tal homem começou a se aproximar, foi chegando perto, chegando perto e se sentou ao lado de Jared no banco

- Você toca e canta muito bem – disse o desconhecido

Jared encerrou a musica e agradeceu as pessoas com um leve movimento com a cabeça.

- Obrigado – respondeu Jared pegando o dinheiro do estojo e colocando dentro de uma pequena bolsa.

- Fique curioso quando o vi tocar e cantar. Já pensou em seguir carreira? Ser um músico famoso? – perguntou o homem

- Já... Mas não deu muito certo. Acho que prefiro uma vida anônima e pacata do que uma vida cercada de holofotes . – sorriu – Hmm... Prazer, Jared Leto. – estendeu a mão

- McCracken, Bert McCracken. – estendeu a mão também e se cumprimentaram – Mas pode me chamar só de Bert – sorriu e os olhos se encontraram de novo – Ahn... Aceita tomar um café comigo?

- Aceito sim, estou começando a ter fome – Jared sorriu.

Logo os dois seguiram para um café ali perto. Entraram e acharam uma mesa para que pudessem sentar e conversar mais. Uma garçonete se aproximou deles.

- O que vão pedir? – perguntou ela com um bloquinho na mão

- Eu vou querer um café grande com pouco açúcar. – pediu Bert

- Eu quero um capuccino de chocolate – pediu Jared

- Ok, já trago os pedidos – saiu a garçonete

Novamente se entreolharam e continuaram assim em silêncio por breves segundos.

- Então Bert, qual foi seu súbito interesse em parar o que estava fazendo ou deixar de ir onde estava indo pra estar aqui agora comigo? – perguntou curioso

- Bom, por acaso eu estava passando ali, eu tinha saído pra espairecer sabe? Eu sou músico, e esse fim de ano tem sido muito movimentado pra mim, eu queria uma distração, algo que não envolvesse meu trabalho. E resolvi ir ao Central Park dar uma volta, foi quando eu o vi tocando, e me chamou a atenção – sorriu Bert.

- Ah sim, sei lá, achei estranho, de todas as pessoas que passaram ali, você que parecia tão indiferente a tudo veio até mim – Jared apoiou a cabeça em uma das mãos.

- Acho que como músico eu acabei atraído pela música que você estava tocando e não resisti, tive que falar com você

Jared o olhou curioso e interessado, parecia que aquele homem até então desconhecido tinha algo que...

- Aqui o pedido de vocês – avisou a garçonete, trazendo o grande como de café sem açúcar e a xícara de capuccino com chocolate.

- Obrigado – agradeceram os dois ao mesmo tempo

- Opa... Nossa, acho que é a primeira vez que falo a mesma coisa que alguém ao mesmo tempo – se divertiu Jared.

- Tem é tempo que eu não falo assim com alguém também.

- Você disse que é músico, mas faz o que exatamente? – perguntou Jared

- Bom, eu sou instrumentista e também canto, mas atualmente eu trabalho com produção de música, trabalho com as bandas em si, e fim de ano é um aperto, todo mundo resolve fazer musiquinha batida pra Natal, musiquinha tosca pra ano novo, é sempre a mesma coisa, quem se ferra somos nós, porque temos que gravar isso deles e ainda temos que divulgar e coisa toda. – Bert apoiou seus cotovelos na mesa – E você, você faz algo além de tocar no Central Park?

- Hahahah, sim, eu leciono, dou aulas de música na faculdade de música de Nova Iorque. No fim do ano eu vou ao Central Park tocar pra ganhar uns trocados a mais, não que eu ganhe mal, mas no fim do ano as pessoas tem mais compaixão e sempre dão dinheiro a músicos na rua. – respondeu ele

- E o que você faz com esse dinheiro que ganha nas ruas? – Bert cruzou os braços em cima da mesa apoiando o tronco e se inclinando pra frente

- Nada demais, eu costumo usar esse dinheiro como doação pra um orfanato perto da minha casa, não é muito, mas com isso eles podem compras mais coisas pra ceia de natal deles ou brinquedos pras crianças – disse Jared entretido com a colher dentro da xícara

- Pelo visto você é um bom cidadão – sorriu Bert

- Eu tento ser um bom cidadão e também tento ser uma pessoa melhor, quando posso eu vou lá e toco as musiquinhas de natal.

- Esse músiquinhas soou tão pejorativo.

- E era pra ser – riu Jared

Os dois continuaram a conversa por muito tempo, pareciam se divertir um com o outro. Eles sorriam sempre e gargalhavam das besteiras que falavam, pareciam velhos amigos que se reencontraram, se sentiam totalmente à vontade na presença um do outro, como se tivessem se conhecido desde sempre. Bert o divertia fazendo imitações dos cantores e cantoras que passavam pelo seu estúdio para gravar, ele conseguia ser bem caricato e engraçado com isso. Arrancava gargalhadas de Jared, que também não ficava atrás e fazia suas brincadeiras. Passaram horas ali, como se o tempo tivesse parado só pra eles.

- Deus! Olha a hora, são quase 6 da noite e eu ainda na rua – desesperou-se Jared

- Por que tanta pressa? Hoje é sábado. – disse Bert.

- Eu sei, mas eu tenho provas pra corrigir e isso é tão chato...

- Provas? Prova de música?! Prova teórica? – perguntou Bert curioso.

- É, a reitoria pede pra que tenha uma avaliação teórica deles, que não seja só prática, porque prática pode se tornar fácil demais – respondeu Jared num tom desanimado.

- Nossa... Não sabia que ainda faziam desse jeito, bom, então vamos embora, onde você mora?

- Ahn... Quatro quadras daqui seguindo pra sudoeste – sorriu Jared

- Quase uma bússola – Bert sorriu de volta

- É, quase... Eu aprendi a me guiar por norte sul leste oeste, isso explica

- Então vamos, eu te acompanho até em casa – disse Bert se levantando e deixando dinheiro na mesa pra pagar a conta

- Ei! Deixa que eu pago a minha parte! – protestou Jared

- Não, faço questão

- Então eu fico te devendo essa, nem que eu tenha que pagar um sorvete pra você – disse Jared se levantando, vestindo o casaco pesado e acomodando o estojo do violão nas costas

- Ah claro, sorvete nesse frio, realmente seria uma boa – caçoou Bert divertindo-se

- Foi só uma sugestão, não precisa ser um sorvete ou até pode ser, só que na primavera – respondeu Jared emburrado

- To brincando com você

Os dois estavam saindo do Café e se encaminhando para casa de Jared, a noite parecia muito mais fria que as outras, começava a nevar com mais intensidade.

- Acho melhor andarmos mais rápido – disse Jared

- Verdade. – concordou Bert

- Ahn... Eu disse tudo de mim, mas você não me disse nada sobre ti mesmo.

- Eu disse no que trabalhava, e como trabalhava e como me irritava – disse Bert.

- Não, eu to dizendo de você mesmo, é casado? Tem filhos? – perguntou Jared curioso

- Não, não... Longe de mim ser casado e filhos é algo que não penso a respeito... E mesmo assim

- É aqui onde eu moro – interrompeu Jared – Não é nada luxuoso e nem pomposo, mas é legal e dá pra viver bem.

- Bonito o prédio, estilo antigo – disse Bert.

- Sim, quer subir? – perguntou Jared sorrindo

- Não cara, preciso ir, amanhã tenho trabalho também – Bert vasculhou algo nos bolsos até achar um cartãozinho – Aqui, quando estiver livre, me liga pra gente sair, tomar um café

- Claro, claro – Jared pegou o cartão da mão de Bert e seus dedos se tocaram levemente fazendo-o estremecer – Ahn... Pode deixar, eu ligo pra você sim. Essa semana eu ligo

- Ok então, eu estarei esperando – sorriu Bert – Um táxi, vou nessa até a semana – Bert atravessou a rua correndo e fazendo sinal pro táxi e logo estava dentro dele.

Jared ficou parado junto à porta vendo o táxi sumir, sacudiu a cabeça mentalmente e entrou no prédio. Aquele homem o tinha atordoado de alguma forma. Mas qual?

N.a.: A música All I Want do Emery tem sido muito constante na minha vida, e acho que eu precisava citá-la aqui Baixem e ouçam, é muito boa.