Atencão: Essa fic pode conter erros terríveis de gramática, pontuação, acentuação, concordância, oração subordinada, paragrafo, figura de linguagem e qualquer outra coisa que minha professora de português tenha tentado ensinar...
Scorpius Malfoy Pov
- Oi, posso me sentar aqui? – eu perguntei para ela.
- Não. – respondeu seca.
Acho que foi ai que tudo começou. A primeira coisa que ela falou para mim, tínhamos apenas 11 anos. Esse foi o inicio de tudo, todas as brigas, todas as piadinhas infames, toda a implicância e tudo que faz com que eu, Scorpius Malfoy odeie Rose Weasley.
Depois daquele "não" ela se tornou uma obsessão para mim, eu vivia para pensar em tornar a vida dela tão miserável quanto a minha e para colocar meus planos em pratica. Eu tinha um prazer inimaginável quando via a cara dela de raiva, frustração e inferioridade.
- Você tá transando com a Amanda, cara? – Joseph McNair perguntou me tirando dos meus devaneios sobre a Weasley. Agora estávamos apenas ele, Jessica Nott dando uns amassos em algum Corvinal moreno que até agora não consegui ver direito quem era, e eu no Salão comunal da Sonserina.
- McNair, eu não to transando com ninguém. Eu transei com a Goyle no expresso de Hogwarts, e pronto. Se ela quiser um repeteco agente faz numa boa, mas não estou namorando ela nem nada do tipo. – respondi olhando a lareira q agora estava apagada, já que ainda estamos no inicio do outono então não está frio o suficiente para tal. – Por que a pergunta? Você transou com ela?
- Quem dera. A empaca fodas Weasley pegou agente ontem a noite na hora H. Foi só eu por o Junior pra fora e ela apareceu. – Não consegui prender o riso imaginando a cena. – Perdemos uns 10 pontos pra Sonserina e o pior é que ela não parava de olhar pro meu pau, cara! – ele completou me fazendo rir ainda mais.
- Se fudeu. – falei em meio aos risos.
- Quem se fudeu? – Sophie Malfoy perguntou entrando no salão Comunal sendo acompanhada pelo resto da Elite Sonserina que era basicamente ela, Joseph , que já estava ao meu lado, Darwin Nott, Amanda Goyle, Jessica Nott, que continuava se atracando com o Corvinal desconhecido e eu.
- O McNair. – respondi sorrindo me controlando para não voltar a rir.
Sophie que era a mais nova de todos. Minha priminha veio se sentar ao meu lado. Ela ainda estava no terceiro ano, mas havia conseguido com os olhos chocolate brilhantes e os cabelos castanhos levemente ondulados conquistar toda a Hogwarts. Ela é a princesinha da nobreza Sonserina, todos nós a "treinamos" para que ela mantenha o reino em ordem quando sairmos de Hogwarts.
- Pois é, mas o que eu queria mesmo era ter fodido. – Joseph falou cabisbaixo. A Goyle já havia se aconchegado com a cabeça no colo do McNair e com os pés no colo de Zabine que parecia exausto.
- Scorp, quem é esse Corvinal que tá ficando com a Jessica? – Sophie me perguntou cochichando enquanto Zabine ficava a par da história de McNair.
- Eu não tenho a mínima idéia. Eles estão nessa pegação desde que eu cheguei. – respondi no mesmo tom de voz.
- Mas vocês não tinham dito que não era nada legal, ficar se agarrando assim em público? – nossa pupila Malfoy perguntou. Eu dei uma breve olhada para o casalsinho prestes a se reproduzir
- É mesmo, Soph. NÃO É NADA ELEGANTE FICAR SE AGARRANDO COM OS OUTROS EM PUBLICO. - falei bem alto de propósito para ver se a Nott se tocava que havia pessoas ao seu redor.
Quase imediatamente o moreno desconhecido saiu de cima da Nott e fiquei boquiaberto ao ver que o Corvinal desconhecido era ninguém mais ninguém menos que Albus Severus certinho Potter.
- Ãhmm... Eu... Eu tenho que ir. Ãhmm... Até mais, Jessica. – ele falou sem jeito e rapidamente saiu do Salão Comunal.
Jessica continuou deitada encarando o teto se acalmando um pouco. Eu não pude reprimir uma cara de espanto. Uma Sonserina nobre se agarrando em publico com o Potter?! Era o fim dos tempos. Só podia ser...
- Ai Merlim. – a Nott falou inspirando profundamente. – Esse Potter não podia ser mais perfeito... – ela falou para si mesma e assim o Salão Comunal explodiu em reclamações. Todos nós desatamos a repreendê-la, ameaçá-la e xingá-la.
- CALEM A BOCA! – gritou um garoto usando o uniforme Sonserino que acabara de entrar no Salão Comunal. – Já não me bastasse ir para uma escola pública ainda tenho que aturar essa gentalha barulhenta... – o menino reclamou.
Ele tinha o cabelo castanho perfeitamente penteado para o lado e os olhos negros que contrastavam com o rosto pré-adolescente e pálido de um jeito estranhamente bonito. Devia ter a idade da Sophie aproximadamente e não era difícil perceber que era um garoto de berço. Sua postura ereta e o nariz empinado me fizeram lembrar eu mesmo, praticando a mesma cara de superioridade em frente ao espelho. Mas algo me dizia que ele não ficou horas no espelho treinado a pose, ele a fazia tão naturalmente quanto respirava.
- E quem é você pensa que é para nos chamar de gentalha? Ponha-se no seu lugar fedelho. – Amanda Goyle respondeu amarga.
Agora com essa noticia de Jessica estar ficando com o Potter, Amanda se tornou a nova "rainha" Sonserina, por isso cabia principalmente a ela defender a hierarquia mantendo os plebeus nos seus lugares prevendo qualquer rebelião. Já o Rei, no caso, McNair, deve apenas tomar medidas burocráticas, declarar guerras e caso a Rainha não der conta do recado acabar com rebeliões contra a Realeza.
- Pelo que o chapéu idiota me falou, meu lugar é aqui, na mesma casa que você. Por que se dependesse de mim, eu estaria era na Grifinória junto com o resto da elite Britânica e não com perdedores como vocês. – ele retrucou. Não pude evitar lançar um olhar mortal para o garoto.
O pior foi que McNair que não é burro nem nada depois de xinga-lo e humilha-lo bastante ainda o convidou para participar do 'nosso clubinho', para evitar uma revolta dos plebeus contra a realeza. Zabine fez a mesma coisa para entrar para a elite... Mas eu pude dar umas belas porradas na cara dele antes que o 'convite' tivesse sido feito. E eu não tive essa oportunidade de surrar novo pirralhinho metido.
A Sonserina havia acabado de adquirir um príncipe. Charles Gaunt (ou Chuck Gaunt) veio transferido da Academia Bruxa Americana. Tinha sangue-puro, obviamente, e virara órfão com uma herança generoza de alguns milhões de dólares (a moeda americana Bruxa e Trouxa) e estava cursando seu terceiro ano, ou seja, era nosso novo pupilo...
Naquela noite tive pesadelos horríveis. Em meus sonhos eu era meu pai durante sua época de comensal da morte, e todos os meus "nobres amigos" também eram comensais. Eu os via torturando pessoas que só conhecia de vista, estudantes de Hogwarts, e riam descaradamente dos gritos de dor e sofrimento dos torturados.
Acordei soando frio ás seis horas da manhã e não consegui mais dormir. Vesti meu hobi para não ir assim, apenas com uma calça de moletom para o salão Comunal. Cheguei lá e vi a Goyle e o McNair se agarrando.
- Puta que pariu. Vão arrumar um quarto! – resmunguei, mas só recebi um dedo do meio de Amanda e desisti.
Resolvi me arrumar e ir logo para o Salão principal afinal, de nada adiantava continuar na cama.
Apesar de eu ter enrolado o Maximo o possível no banho ainda eram 6:40 quando sai pelos corredores em direção ao Salão Principal que devia estar deserto. Eu nem havia me dado ao trabalho abotoar minha camisa e dar um nó na gravata, fala sério como se alguém fosse acordar às seis horas da manhã pra ficar me vendo sem camisa...
No Salão Principal só era ocupado por três pessoas. Rose Weasley, Albus Potter e outra garota que eu podia jurar que nunca vi antes. Eu teria notado se uma ruiva gostosa Corvinal tivesse entrado em meu campo de visão. Falando em gostosa ruiva...
- Você podia ao menos abotoar sua camisa, Malfoy. – Weasley logo reclamou. – Ninguém aqui quer ver sua barriga... – ela completou azeda enquanto eu me sentava na mesa da Sonserina que era bem ao lado da Corvinal onde o trio estava sentado.
- Fale por si mesma... – a outra ruiva comentou surpreendendo a todos. - Vai dizer que você não gosta de ver um belo de um tanquinho, Rose? Aff... Fala sério, é super-natural gostar de admirar o corpo do sexo oposto. – ela falou. – Você nunca na sua vida imaginou como o loirinho ali ficaria se não estivesse usando roupa nenhuma? – perguntou à Weasley.
- Obivio que não... – a Grifinora respondeu.
- E você, - a Corvinal se dirigiu a mim. – Nunca na sua vida imaginou como a Rose seria nua? – ela perguntou olhando nos meus olhos. Agora que reparei, os olhos daquela garota eram praticamente tão excepcionalmente verdes quanto os do Potter sentado ao seu lado.
- De verdade? – pergunta idiota que eu fiz... Nem precisei de resposta para continuar – Só algumas milhões de vezes... – respondi e podia apostar que as orelhas da Weasley ficaram tão vermelhas quanto o próprio cabelo.
Essa é uma das coisas engraçadas na Weasley, ao invés de suas bochechas ficarem rubras, como acontece com as pessoas normais, eram suas orelhas que coravam. Enquanto isso a outra ruiva ao seu lado simplesmente sorria com minha resposta.
- Agora, se me permite perguntar. Quem é você? – perguntei à desconhecida.
- Cameron Gaunt. E você é o famoso Scorpius Malfoy, certo? – ela era estranhamente simpática comigo e pelo sobrenome não podia ser à toa.
- O próprio. - não sei por que mais alguma coisa naquela garota parecia impedir que eu não fosse simpático e educado com ela. - Suponho que você seja parente do Charles? – eu mal acabei de falar e ela já estava se sentando ao meu lado me bombardeando de perguntas.
- Ai Merlin! Você viu o Chuck? Ele esta bem? Ele foi educado, certo? Ele não estava chorando, estava? Ele já acordou? Como ele está? – ela perguntava tudo tão rápido e com um sotaque Americano, antes tão bem disfarçado, que eu não consegui entender metade das coisas que ela perguntou.
- Hey! Hey. – interrompi-a. - Calma. Faz uma pergunta de cada vez e na minha língua de preferência, ok? – ela deu um riso sem graça meio envergonhada. Nossa, que garota gata... Se o Potter não pegar, eu pego...
- Desculpa... É que essa é a primeira noite que ele passa sem mim desde que os nossos pais morreram então eu estou meio preocupada. Coisa de irmã mais velha, sabe? – explicou.
- É eu entendo... Eu falei com ele ontem, mas hoje eu ainda não o vi. Ontem ele foi bem... – procurei uma palavra boa para descrever o comportamento do novato mais só achei uma boa o suficiente. – Sonserino.
- Isso significa que ele foi astuto o bastante para se manter fora de encrencas?
- Na verdade ele foi astuto o bastante para se meter na encrenca certa com as pessoas certas na hora certa. – respondi fazendo-a dar um sorriso orgulhoso.
- Esse é o meu garoto... – ela murmurou para si mesma. E ficou olhando para o nada. Eu dei uma espiada na reação da Weasley que parecia prestes a lançar uma maldição imperdoável em nós dois.
- Não é nada pessoal, mas e acho melhor você voltar lá para os seus amiguinhos felizes... Por que a Weasley fica realmente brava quando alguma amiga dela conversa muito comigo, sabe? – sugeri. Afinal, eu ainda tinha o resto do ano inteiro pra falar e dar uns pegas nela, não precisava ser aqui e agora. Eu já estava até acostumado com aquele olhar maligno da Weasley, mas acho que ninguém além de mim suportaria o ódio mortal daquela sabe-tudo.
- Nossa, falou o Sr-Eu-Sei-Tudo-Sobre-Rose-Weasley... – ela zombou.
- Pois é, são sete anos de constante implicância. Não há ninguém em Hogwarts, ou melhor, no mundo, que saiba tanto sobre irritar Rose Weasley quanto eu.
- Você acha mesmo? – ela perguntou descrente. – Prove. – me desafiou. Quem aquela garota pensava que era para duvidar da minha capacidade de irritar a Weasley?!
- Vamos lá... Por onde devo começar? A cor favorita dela é roxo. Ela odeia músicas de Hevy Metal. É alérgica a amendoim. Odeia quando ficam comparando-a a mãe dela. Adora ter cabelo cacheado. Tem um orgulho absurdo de ter avós trouxas. Usou aparelho dentário móvel até os 14 anos de idade. Apesar de todos os rumores nunca ficou nem cogitou a possibilidade de ficar com o Potter. Adora quadribol e ler livros trouxas. Quer trabalhar no departamento de mistérios quando sair de Hogwarts. Prefere garotos loiros. Presa até de mais a lealdade. Gosta do perfume 'Magyco' da Fearless. É fã de uma banda trouxa chamada Coldplay. É aracnofóbica. Ama cerveja amanteigada. E odeia com todas as forças qualquer Sonserino na face da terra. – comuniquei tudo o que anos de perseguição me permitiram constatar na Weasley. Claro que eu sabia muito mais, mas aquilo já tinha sido o suficiente pra fazer aquela Corvinal calar a boca.
- E quando exatamente você se apaixonou por ela? Foi antes ou depois de descobrir que ela gosta de loiros? – a ruiva folgada perguntou.
Há! Até parece... Fala sério. Eu? Apaixonado pela Weasley? Impossível... Ela é um a Weasley. E eu sou um Malfoy. Isso nunca daria certo! Nossas famílias são inimigas a gerações! Nós nunca poderíamos ficar juntos. Por mais que eu a amasse...
Caralho, eu não acredito que eu pensei nisso. Afinal eu não estou apaixonado por ela! Affe... Ridiculo. Eu não amo Rose Weasley. Eu não sou apaixonado por ela. Eu nunca senti nada por ela. E nunca vou sentir... E afirmando isso mentalmente par mim mesmo, eu sai do Salão principal e fiquei caminhando sem rumo pelos corredores.
Eu não to afim da Weasley. Eu não to afim da Weasley. Eu não to afim da Weasley. Fala sério! Eu devo é estar muito carente. Pra ficar pensando em ficar com a sabe-tudo-Weasley... Eu preciso mesmo é de uma namorada isso sim. Sexo superficial não é a mesma coisa que ter uma namorada...
Claro que os dois são bem prazerosos. Mas comer a Goyle na biblioteca não foi tão bom quanto transar com Rebecca Crawford no meu quarto, nas férias do verão passado... Becca era minha namorada. Eu até apresentei ela para os meus pais!
Meus pais iam ter um ataque cardíaco se eu apresentasse a Weasley como minha namorada para eles. Se bobiar iam até me expulsar de casa e eu ia ter que alugar um apartamentinho qualquer pra ficar morando junto com ela.
Só eu e Rose. Ia acordar todo dia ao lado dela. Arrumaria um emprego medíocre que pagasse nossas contas no fim do mês, mas todo dia que chegasse exausto do trabalho ela estaria lá. Estaria lá pra me dar apoio, carinho, amor. E também para 'me dar' é claro. Imagina? Poder transar com aquela deusa ruiva todo dia? Nossa. Ia ser o paraíso...
Ver aquele corpinho cheio de curvas maliciosas sem nenhuma roupa que pudesse me impedir de admirá-lo, tocá-lo... Foder ela a noite toda. Ai, que sonho... Puta que pariu... O que mais eu poderia querer da vida? Uma ruiva gostosa e linda só pra mim... Ai Merlim...
Eu já não estava mais são. Estava andando as cegas só imaginando uma vida com a minha Weasley. Eu via os estudantes que passavam por mim mais meu cérebro não os registrava como nada além de borrões. Nem ouvia as pessoas cochichando sobre o fato de eu estar andando com a camisa totalmente desabotoada e desarrumada, eu não tava nem ai pra nada.
- Malfoy! – eu me controlei taaaanto pra não dar uma bela porrada na cara do idiota que me 'acordou'. Mas claro que isso não significa que eu não xinguei o desgraçado de todos os nomes que me vieram a cabeça. Era o pirralho Gaunt, querendo falar alguma merda.
- Que foi, porra? – perguntei mal-humorado depois da seção de xingamentos que pareceram não afetar seu estado de espírito em nada.
- Se eu tivesse um super-segredo, em quem eu posso confiar pra manter esse segredo? – ele perguntou. Que pergunta mais estranha.
- Uma coisa você vai ter que aprender se quiser sobreviver na Sonserina: as únicas pessoas em que você vai sempre poder confiar são os seus familiares. Nenhuma namorada, nenhum amigo nem ninguém no mundo, nunca vão ser tão confiáveis quanto seus familiares, cara. Sério. Sonserinos não contam segredos uns para os outros. Sonserinos não confiam uns nos outros... – dei a lição Sonserina número 3, sem nem mesmo ter dado as duas primeiras... Eu não sou bom em dar aulas de "como ser sonserino"...
- Por que não? – ele perguntou. Que perguntinha mais idiota.
- Por que não, porra. – respondi. - Por que seu olho é verde escuro? – perguntei para ver se ele entendia que essas coisas não têm explicação.
- Eu sei lá... – ele respondeu.
- Viu? É a mesma coisa. Não sou eu que estou inventando isso, cara. São regras naturais. Não é da natureza de um Sonserino confiar em outro Sonserino e ponto final. – ai como eu adeio ter que dar lição de moral nesses pirralhos. Eles são tão teimosos. Ficam duvidando das coisas que agente diz! Porra!
- Ok. Mas e o que a família tem a ver com isso? – Eta gurizinho burro. Caralho! Fechei os olhos contei até 5 mentalmente inspirando todo o ar que cabiam nos meus pulmões e depois o solto-o devagar, numa tentativa de me acalmar e não azarar esse pentelho desse Chuck Gaunt.
- Ok. – valei para mim mesmo. – Vamos supor que nós Sonserinos sejamos cobras. Todos nós somos cobras, então não vamos sair atacando um ao outro a toa. Mas cada cobra é de um tipo especifico. Por exemplo: eu sou uma cobra do tipo Malfoy e você é uma cobra do tipo Gaunt. Se você achar uma presa deliciosa e me mostrar, mas pedir para eu guardar pra você comer depois eu vou fingir que vou guardar a presa para você, mas assim que surgir uma oportunidade vou come-la. Mas se você mostrar a emsma presa para outra cobra Gaunt, essa cobra Gaunt não vai comer a presa por que ela é do mesmo tipo que você, ela é da sua própria família. – usei um exemplo meio besta. Mas porra! Eu não sou nenhum professor... - Entendeu?
- Não. – ele respondeu sincero. Ai caralho... Eu vou dar um soco nesse moleque, cara.
- Então vai pra puta que pariu e pede pra ela te explicar! Aff... – falei mal-humorado e voltei a andar para algum lugar.
- Hey, calma ai!
Cacete! O que eu fiz pra merecer essa peste?! Eu continuei a andar fingindo que ele não estava falando comigo, mas o Gaunt veio atrás de mim e parou bem na minha frente me fazendo girar os olhos e respirar fundo. Que saco...
- Olha, eu até ficaria de bico calado e iria falar para a minha irmã, que não é Sonserina, o que eu descobri. Mas eu acho que não é algo que eu possa contar para alguém de fora... Alguém que não seja 'Cobra'. – ele fez aspas no ar. Agora, ele conseguiu me deixar curioso. O que um garoto de 13 anos poderia ter descoberto que ninguém que não fosse Sonserino poderia saber? Eu senti que ele deu uma pausa para eu aceitar ou não ouvir o 'super-segredo'.
- Cara, se for algo como 'eu vi uma mulher pelada pela primeira vez na minha vida' eu te mato. – ameacei, mas como ele não esboçou reação que demostrasse que esse era o 'segredo', continuei. – Vai. Desembucha. – ele deu um sorriso vitorioso que me deixou ainda mais irritado, mas Chuck parecia imune a minha irritação.
- Eu achei um Salão secreto debaixo de um banheiro feminino. – o pirado falou. Legal, isso tudo por que o idiota estava delirando com Salões em baixo de banheiros femininos.
- Ok, eu vou fingir que não ouvi isso e ai quando você estiver sóbrio agente se fala de novo e você pode se desculpar pela sua história maluca, beleza? – tentei ser o mais legal o possível por que esses garotos podem se tornar violentos quando não estão 'doidões'.
Continuei meu caminho e o babaquinha resolveu não se intrometer mais uma vez. Quantas garrafas de cerveja amanteigada esse moleque deve ter tomado pra começar a imaginar Salões secretos debaixo de banheiros? Deve ter passado a noite inteira bebendo pra ficar tão louco. Ou então apelou para algum tipo de droga realmente forte.
Ainda bem que ele tratou de ficar aparentemente sóbrio, se não a Sonserina ia perder muitos pontos preciosos... Ele realmente parecia estar sóbrio, mas esse 'segredo de estado' desmentia sua postura de 'eu não ingeri nenhum alimento ou bebida com ingredientes suspeitos'.
Onde eu estou indo afinal de contas? Parei de andar e olhe em volta. Só consegui me localizar graças ao banheiro feminino interditado que algumas pessoas usam para fazer 'coisinhas'. Claro que isso se essas pessoas não têm vergonha de transar na frente do fantasma irritante da murta que geme.
Virei-me para voltar ao Salão Principal que agora já devia estar sendo ocupado por alguém além do trio: 'ruivas e o Potter'. E vi ninguém mais ninguém menos que Chuck Gaunt me encarando.
- Aff... – reclamei bufando. Será que esse garoto não vai desistir até que eu lhe dê um belo soco na cara? E lá vou eu de novo saber sobre o tal Salão Secreto...
Próximo cap será postado quando eu quiser e é claro que não serápostado sem nenhuma review para esse aki. Então pelo amor de merlim clica no botão zinho ai em baixo e escrevão um review qualquer.
