Heart of sword
N/A: esse fic é totalmente UA, com magia, sem cartas, Touya não existe e Yukito é só um amigo.
- fala –
"pensamento"
(minhas intromissões)
Prólogo:
Em uma cidade japonesa, de nome Tomoeda, havia uma garota de 15 anos. Ela tinha uma beleza totalmente incomum, cabelos castanho-claros, um corpo muito belo, cheio de curvas, mas o que mais impressionava nela eram os olhos. Olhos brilhantes cor de esmeralda maravilhosos. Só que havia um porém, esses olhos não viam a luz do sol. Exatamente, a garota não podia enxergar. Seu nome? Sakura Kinomoto.
Sakura também não era uma garota lá muito comum. Ela tinha magia, descobrira aos dez anos, com a chegada de um garoto de dez anos que a treinou por algum tempo e depois se foi. O nome do garoto? Eriol Hiiragizawa.
Como isso acontecera? Poucas pessoas sabiam, somente a família da garota e alguns amigos próximos. Tudo aconteceu em um belo dia de primavera, Sakura e sua amiga Tomoyo Daidouji estavam fazendo um piquenique com alguns amigos da escola. Foi tudo muito rápido. Sakura sentiu uma presença forte e maligna se aproximar, saiu dali correndo em direção a tal presença e travou uma batalha feroz com o homem. Ela venceu, mas ao custo de sua visão.
A família tentou de tudo, mas nada podia ser feito, o ferimento que ela recebera destruíra seu nervo óptico e não havia solução para isso. Agora ela tinha quinze anos, já fazia dois anos que estava cega. Acostumara-se com o fato, não era tão ruim. Ela conseguia andar normalmente, sua magia permitia desviar de objetos e pessoas, sendo que a única coisa que ela não podia fazer era ler, mas isso não era um grande problema. A cegueira a deixou muito mais perceptiva, e também aumentou muito seu poder já que ela o usava com muito mais freqüência e os forçava muito. Treinava regularmente em um terreno baldio próximo à sua casa, seu pai discordava disso, mas achava que era até melhor que ela saísse de casa, já que ela não entrara em depressão devido à cegueira, achava que era melhor deixar ela fazer o que achasse melhor.
A jovem conseguia viver uma vida quase normal, mas a chegada de uma nova pessoa na cidade iria alterar totalmente a sua vida...
Capítulo um: A chegada de um estranho
Era uma tarde agitada no aeroporto de Tomoeda, mas um rapaz parecia totalmente alheio a isso. Ele era belo, físico perfeito, olhos cor de chocolate, cabelos rebeldes catanho-escuros. Ele olhava fixamente o nada, pensando em alguma coisa. Logo foi pegar sua bagagem e foi para seu hotel. Chegando lá, ligou para sua casa, em Hong Kong.
- Mãe, cheguei bem aqui.
- Isso é bom, Shaoran. Agora preciso que encontre a pessoa o mais rápido possível.
- Eu sei, vou começar agora mesmo.
- Quanto antes melhor, filho, se ela se associar a outro clã, podemos estar acabados.
- Eu sei, mãe, não se preocupe, não vou decepcioná-la.
- Assim espero, nos falamos em breve. – ela desligou o telefone.
- Nessa cidade não existem muitas pessoas com poderes mágicos, não vai ser difícil encontrar essa pessoa. – disse ele, concentrando-se na aura da cidade. Logo ele pode sentir uma forte presença vindo do centro da cidade, não era muito forte, mas, se não fosse a pessoa que ele procurava, poderia, ao menos lhe dar informações.
Saiu correndo do quarto de hotel e foi rapidamente até o centro da cidade. Estava muito próximo à presença quando, sem olhar por onde corria, esbarrou em uma garota, derrubando-a. A presença desapareceu rapidamente.
- "Droga, eu estava tão perto!" – pensou ele. – Você está bem? – perguntou à garota, ajudando-a a se levantar.
- Estou sim. – ela estava de olhos fechados e logo colocou óculos escuros.
- Me desculpe, não estava olhando por onde andava.
- Corria, você quer dizer. – disse, ríspida.
- Já pedi desculpas, qual o seu problema?
- O meu problema é que existem pessoas como você que não respeitam as deficiências dos outros! – ela o encarou.
- Como? – ele estava confuso e deslumbrado ao mesmo tempo. Ela era linda, cabelos longos castanho-claros, um corpo perfeito, de que deficiência ela estava falando?
- Ora, não se faça de bobo. Você não é o primeiro que tenta se fazer de inocente aproveitando que sou cega.
- Eu não sabia... Acabei de chegar na cidade...
- E estava correndo por aí? Difícil de acreditar.
- Eu juro. – ele olhou bem para o rosto dela, viu que os óculos dela estavam quebrados em um ponto. – Seus óculos, quebraram na queda?
- Foi.
- Venha, eu pago outro. – ele segurou a mão dela e meio que a puxou até uma loja ali perto.
- Não precisa ficar me puxando, posso me virar sem ajuda. – ela puxou a própria mão para longe do alcance dele.
- Srta Kinomoto, já faz tempo! – o dono da loja se aproximou.
- Senhor Tsukishiro, desde que me vendeu esses óculos não precisei mais vir até aqui. Isso é, até alguém os quebrar agora há pouco.
- Me permite? – perguntou ele, tocando os óculos.
- Claro.
- Obrigado. – ele retirou os óculos e olhou bem para o rosto dela. – Parece que sua amiga conseguiu te convencer a fazer a cirurgia para tirar a cicatriz.
- É, ela pode ser muito persuasiva.
- Só por curiosidade, a senhorita não abre mais os olhos?
- Não faz diferença, não vejo nenhuma sombra, eles estando abertos ou não.
- Mas, com o devido respeito, os seus olhos são lindos.
- São somente dois olhos que não vêem mais nada.
- Bom, conserto isso em dez minutos. – disse o vendedor.
- E quanto vai ficar? – perguntou Shaoran, se pronunciando pela primeira vez desde que entraram na loja.
- Não muito caro, depois vemos. Agora, se me dão licença... – ele foi para o interior da loja.
- Bom, vou ver se acho um banco aqui perto para trocar meu dinheiro. – disse ele.
- Tem um a uma quadra daqui, logo ao lado de uma loja de brinquedos. Siga reto logo à direita da loja que você vai achar. – disse Sakura.
- Será que poderia ao menos me dizer seu nome?
- Sakura, Sakura Kinomoto. E o seu?
- Shaoran Li.
- Você é de Hong Kong?
- Sou, como sabe?
- Tive um amigo que era de lá, ele tinha um jeito de falar parecido com o seu.
- Certo... Volto daqui a pouco. – ele saiu da loja.
- Droga... – Sakura se jogou em uma cadeira que havia ali.
- Você tem que tomar mais cuidado, Sakura. – Yukito Tsukishiro saiu do fundo da loja.
- Eu sei, não devia ter falado meu nome, mas você já havia revelado meu sobrenome, não ia fazer grandes diferenças. E, quanto aos meus olhos, nunca mais diga isso na frente de ninguém.
- Desculpe, mas é a verdade.
- Mesmo assim, foi uma bela atuação. Obrigada, você sempre me ajuda tanto.
- De nada, mas ele realmente é um belo rapaz, Sakura.
- Ele tem magia, aposto que veio atrás de mim. Só que ainda não descobriu isso.
- Entendo. Vou arrumar seus óculos e falo com você de noite com mais calma, pode ser?
- Claro, obrigada. – ela se sentou na cadeira de novo.
Shaoran logo voltou e pagou o conserto dos óculos. E, depois de muito insistir, acabou levando Sakura para casa.
- Sinto muito se fui inoportuno para a senhorita. – disse ele.
- Isso não importa agora.
- Se tiver algo que eu possa fazer.
- Bom... – ela parou, com a mão na maçaneta da porta. – Na verdade tem.
- Farei o que eu puder.
- Nunca mais me dirija a palavra e tome mais cuidado ao correr no centro da cidade. – ela abriu a porta, entrou e a bateu na cara do rapaz.
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Gente, eu comecei esse fic pq meu pc tava sem Office e num dava pra abrir os arquivos do outro... Aí acabou rendendo e resolvi publicar...
Bom, esse é totalmente diferente dos meus outros fics, espero que vocês gostem.
