Duat
Autor (a): Phoenix
Comentários:
Olá queridos leitores, mais uma vez estou aqui para trazer-lhes uma história que envolve os personagens de nossa querida série. Pra variar, esta fic vai parecer meio estranha a primeira vista, mas acho que vcs já acostumaram com o meu jeito de escrever, né? Aquela coisa meio sem padrão, nem regra. Espero que dê certo e que vcs acompanhem, deixando sempre os tão esperados e cobiçados reviews que tanto alegram a nós leitoras dedicadas!
Um beijo e boa viagem, quer dizer, boa leitura!
Phoenix
CAPÍTULO 1Oração do guerreiro
Nego submeter-me ao medo, (texto de Rudolf Steiner)
Que tira a alegria de minha liberdade,
Que não me deixa arriscar nada,
Que me torna pequeno e mesquinho,
Que me amarra,
Que não me deixa ser direto e franco,
Que me persegue,
Que ocupa negativamente a minha imaginação,
Que sempre pinta visões sombrias.
No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.
Eu quero viver, não quero encerrar-me.
Não quero ser amigável por medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro.
E não porque encobri meu medo.
E quando me calo, quero fazê-lo por amor.
E não por temer as conseqüências de minhas palavras.
Não quero acreditar em algo só por medo de acreditar.
Não quero filosofar por medo de que algo possa atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.
Não quero impor algo aos outros, pelo medo de que possam impor algo a mim.
Por medo de errar não quero tornar-me inativo.
Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.
Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.
Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que existe em mim.
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A liberdade é um bem precioso e todos costumamos deseja-la e sabemos como exalta-la a todo custo, mas o que é ela de fato? Ser livre...alguém o é de verdade?
Nos caps que se seguirão, vcs conhecerão Hannah e sua sede de viver; ela quer sair e conhecer o mundo lá fora, atrás dos portões de seu castelo. Ela é movida pela paixão, e usa isso como arma para se lançar em aventuras inimagináveis para uma mulher de sua época.
Há Tristan, que não tem origem nobre e desde pequeno foi treinado para ser um cavaleiro. A maior parte de sua vida foi perto de Hannah, mas isso nunca representou nada de especial para ele, não até aquele momento.
A história que me proponho a contar, fala de valores há muito esquecidos. Coragem, honra, lealdade. O que se faria em nome disso? E em nome do amor? Tudo vale a pena? Ele viveu de mais e ela de menos, quando se encontrarem, o que irá acontecer.
Há o Rei Montesor e seu regime maléfico, auxiliado de perto por Devon, o fiel escudeiro do rei e que ainda dará muito trabalho nas páginas que se seguem.
Mas vamos parando por aqui, se vcs quiserem saber mais, que tal continuar dando uma lidinha? Convido vcs para uma longa viagem no tempo (mais uma, né...); prometo oferecer as melhores acomodações possíveis e muita emoção, em meio as aventuras de damas valentes, nobre cavaleiros e seus fiéis escudeiros, amas dedicadas, magos poderosos, rei malvados e mais um bando de gente que normalmente habitava as vielas de qualquer cidadela da Idade Média. Ah, mais pêra aí! E o pessoal do Mundo Perdido? Claro que eles estarão aqui...como? Surpresa... Só posso dizer que eles serão convidados a se meter numa batalha daquelas e logicamente aceitarão.
Pra começar, vão se inteirando com alguns elementos que estarão presentes na fic, como por exemplo: A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, os Templários como são conhecidos, existiu realmente durante um período de 200 anos. Tudo começou quando um Grupo de 9 Cavaleiros decidiram defender a Terra Santa dos Sarracenos e transformou-se mais tarde, na maior e mais poderosa organização secreta da história.
Estes monges guerreiros possuíam muitos tesouros religiosos fabulosos incluindo, assim se dizia, a coroa dos espinhos desgastados por Jesus enquanto padeceu na Cruz. Pensava-se também que eram os guardas daquele que para a maioria seria a maior relíquia Cristã, o Santo Graal.
Os Templários possuíam uma riqueza incomensurável. Os Reis da Europa viviam negociando empréstimos. Criaram muitos aspectos fundamentais do sistema de operação bancária internacional dos nossos dias como a nota de banco e as letras de crédito. Contudo fiéis aos seus votos solenemente jurados de pobreza, os membros individuais desta sociedade secreta eram paupérrimos.
Mas quando os Templários foram destruídos no século XIV, as suas incríveis riquezas desapareceram misteriosamente. Para escaparem à perseguição movida pelo rei Filipe da França (O Belo), o tesouro dos Templários e sua enorme frota atracada em La Rochelle simplesmente desapareceram. Até hoje, o seu "tesouro" nunca foi encontrado.
Existem aqueles que mantêm a convicção que a Ordem dos Templários se encontra ainda hoje em existência, ainda que sob um outro nome. Através de toda a Europa, continua-se a pensar que os seus membros continuam a encontrar-se em segredo para discutir negócios desconhecidos, para conduzir rituais e para traçar o nosso destino por entre portas fechadas.
CONTINUA...
DISCLAIMER: Os personagens aqui citados fazem parte da série "Sir Arthur Conan Doyle's The Lost World", não sendo, portanto de propriedade do(a) autor(a) desta fanfiction.
