Nome da Fic: Amor Sem Fronteiras

Nome da Autora: Luluzinha Potter

Contato: kelenvt (arroba) hotmail (ponto) com

Gênero: Romance/Geral

Status: Em Andamento

Fic UA (universo alternativo)

Disclaimer: Esses personagens não me pertencem, blábláblá... Esta fic tem apenas o objetivo de divertir...blábláblá.

Sinopse: Saori era uma garota rica, tinha tudo que queria, menos a felicidade. Era voluntária num orfanato, onde fingia ser pobre para ter amigos e fugir do seu mundo de futilidades. Tudo ia bem, até que acontece algo que muda sua vida, mas ela não sabe se pra melhor ou pior.

Amor Sem Fronteiras

I – O Homem Misterioso

Finos raios de sol entravam por uma das inúmeras janelas da Mansão Kido, e iluminavam o belo rosto de uma garota de cabelos lilases, que dormia profundamente. Um bipe alto a fez despertar.

Uahhhhhh! - Saori acordou com um bocejo e desligou o relógio. – Droga de escola!

Ela levantou da cama e foi ao banheiro. Admirou-se no espelho: "Nossa! Que cara horrível! Parece que um caminhão passou por cima de mim", pensava. Entrou no box e tomou um demorado banho.

Saori era filha do bilionário Mitsumasa Kido, o famoso presidente da Fundação Graad e dono de muitas empresas por todo o mundo. Apesar de ser rica, ela não era feliz, pois dinheiro não compra felicidade. Era obrigada a ir a jantares da alta sociedade, coisa que sempre odiou. Tinha que se comportar como uma verdadeira dama, andando com o nariz empinado e fingindo não notar os olhares provocantes dos homens, porque era praticamente uma mulher, de 16 anos, muito bonita e ainda por cima rica. Era tão nova e ao mesmo tempo tão vivida... Fora obrigada a crescer rápido; sua mãe morrera quando deu a luz e teve que aprender, sozinha, a ser uma mulher. Não podia fazer como os jovens de sua idade: ir a baladas, ficar com vários garotos, se embebedar, etc. Era prisioneira em sua própria casa.

Saori enxugou-se com uma toalha e colocou seu uniforme da escola: camiseta branca, saia e gravata pretas, meias brancas e sapato preto. Cursava o último ano do ensino médio. Passou uma leve maquiagem e penteou os cabelos. Depois, olhou-se no espelho que ocupava toda uma parede.

Perfeita! – exclamou.

Pegou sua mochila e saiu do quarto.

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Mitsumasa Kido tomava seu café da manhã tranqüilamente, como sempre, acompanhado de um jornal "matutino". Já estava tarde e sua filha ainda não tinha descido.

Tatsumi! – chamou.

Sim, Senhor? – um homem corpulento apareceu na sala de estar.

Onde está Saori?

Ela está...

Aqui! – Saori entrou no cômodo correndo, e sentou-se ao lado do pai.

Isso são modos? – Mitsumasa perguntou, observando a filha comer afobadamente.

Não começa, papai! – grunhiu, emborcando a xícara de café. – Estou atrasada para a escola, não tenho tempo para frescuras.

Você parece uma criança.

Por dentro sou sim, e me orgulho disso.

Bom, já resolveu que faculdade vai fazer? Administração seria ótimo, você poderia trabalhar na minha empresa, e...

Sei lá! Falta muito ainda... – Saori levantou-se e pegou sua mochila. – Outra hora penso nisso, tchauzinho Tatsumi!

Tchau, Srta. Kido!

Tatsumi era o mordomo e um segundo pai para ela. Tinha 40 anos, quase metade naquela casa. Um criado fiel e atencioso, o preferido de Mitsumasa Kido. Saiu da casa, encontrando seu motorista, Milo, encostado na BMW.

Bom dia Srta.! – ele disse, abrindo a porta do carro.

Bom dia, Milo! - Saori acomodou-se no banco traseiro do carro.

Depois das aulas vai ao lugar de sempre? – o motorista ligou o carro e acelerou.

Sim – ela sorriu, o adorava, sempre cobria as escapadinhas que dava.

Ok, mas hoje não poderei busca-la, terei que acompanhar seu pai num almoço de negócios, você pode ir sozinha para casa?

Claro! Você acha que eu sou uma criança, é? – Saori riu, todos diziam isso. – Sei me cuidar, não se preocupe.

Não te acho criança... É que eu me preocupo com você, essa cidade tá cada vez mais violenta.

Tudo bem, só estava brincando! Vou de ônibus pra casa, assim ninguém desconfia de nada e não preciso mentir para meus amigos. Tchau, Milo!

Tinham chegado na imponente escola que ela estudava. Milo abriu a porta e ajudou-a a descer do carro. Ela passou pelo portão de entrada e encontrou sua melhor amiga conversando com o irmão.

Olá, June! – Saori cumprimentou-a. – Bom dia, Hyoga!

Oi! Viu o passarinho verde, é? – a loira brincou, notando a felicidade estampada no rosto da amiga.

Esqueceu que hoje vamos ao orfanato? – cochichou.

É mesmo! – June bateu levemente na testa. – Hyoga, você vai conosco?

Não, vou me encontrar com Fleur.

Hum... O Hyoga está apaixonado! – Saori riu, vendo o vermelhão do amigo.

Er... Eu vou indo, até mais! – ele saiu correndo na direção de uma garota loira, muito bonita.

Ai ai! O amor é lindo, hahaha!

As amigas riram e seguiram para sua sala. Teriam um longo dia antes de curtirem a parte do dia favorita de Saori.

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Já passava da hora do almoço quando soou a campainha da escola mais famosa de Tóquio. Duas garotas saíram de lá conversando afobadas, e seguiram para um automóvel estacionado na rua.

Vamos, Mu! – June disse, cutucando o motorista, que cochilava no banco da frente.

Ah! Já chegaram? – ele esfregou os olhos. – Para onde, Srtas.?

Para o shopping! – Saori falou, entusiasmada.

Ah, não! Mais um dia de tortura, ninguém merece...

Mu ligou o carro, contrariado, e seguiu para o local preferido das amigas. Quando lá chegaram, em menos de meia hora elas compraram roupas simples, e voltaram para o carro.

E agora? – Mu perguntou, ligando o carro.

Para o lugar de sempre! – June disse, ajeitando a blusa que vestia.

Elas estavam totalmente diferentes de como haviam ido para a escola: em vez do uniforme, June trajava uma calça jeans e uma blusinha azul; já Saori usava uma saia jeans e uma blusa frente única branca. Faziam aquele tour pela cidade uma vez por semana, e sempre quem sofria era o coitado do Mu, que tinha que leva-las para todos os cantos. Milo e o motorista de June tinham que ficar de bocas fechadas sobre aqueles passeios das patroas. Haviam prometido manter sigilo absoluto, gostavam muito delas, e não queriam que os patrões as xingassem. As duas amigas faziam tudo isso para aparecerem no orfanato, que eram voluntárias, como simples garotas de classe média. Se por acaso descobrissem isso, elas estariam ferradas com seus pais. O carro parou a uma quadra do orfanato, onde desceram.

Voltem na mesma hora de sempre, hein? – Mu disse, dando partida no carro.

Pode deixar! – June respondeu. – Vou estar em casa no fim da tarde.

As garotas observaram o carro sumir na rua seguinte, e dirigiram-se para o lugar que trazia tanta tranqüilidade a Saori, que a fazia sentir-se um simples ser humano, não uma rica cercada de pessoas falsas esperando a hora de passa-la para trás. No orfanato as duas amigas mantinham seus nomes verdadeiros, mas omitiam os sobrenomes, pois poderiam liga-los as empresas de suas famílias, e aí iria por água abaixo o plano de fazerem boas ações e amigos de verdade.

Agora, elas entravam no orfanato Os Filhos das Estrelas, e várias crianças corriam na direção delas, as abraçando e soltando gritinhos de felicidade.

Depois brincamos com vocês, tudo bem? – Saori disse, fazendo carinho na cabeça de uma menina.

Tá tia! – ela respondeu, e todas voltaram a brincar novamente.

June e Saori foram até a porta da casa e viram uma menina morena conversando com um garoto de cabelos verdes.

Oi, Mino! – elas cumprimentaram.

Olá, garotas! – a garota respondeu, virando-se para elas.

Oi, Shun! – June falou agora mais devagar, chegando a suspirar.

Oi... – o garoto ficou vermelho.

Saori e Mino notaram a trocas de olhares e resolveram deixarem os pombinhos em paz. Seguiram para dentro da casa.

Você viu? – Saori ria, lembrando-se da cara apaixonada da amiga. – Estavam tão vermelhinhos...

Oh se vi! – Mino também ria.

Elas sentaram num sofá, em meio a dezenas de crianças que assistiam à televisão. Uma garota de cabelos verdes varria o chão, quando uma garotinha pisou sem querer na vassoura, e a garota começou a gritar.

Não vê por onde anda não, pirralha? – falou, enquanto que a pobre menininha chorava.

Ei, ei! Deixe-a em paz! – Saori disse, abraçando a menina. – Não grite com ela.

Umpf! – fez a garota, e olhou com desdenho para Saori. – Grito com quem quiser.

Saori ficou vermelha de irritação. Mino, vendo isso, se meteu no meio das duas.

Calma! – ela disse. – Shina, continue varrendo, senão eu conto para Marin que você não está cumprindo sua pena, e aí vamos ter uma visitinha do Delegado Aioros...

Calminha aí! – Shina disse, temerosa. – Também não precisa de tudo isso. Já estou varrendo...

Ela continuou o trabalho, e a menininha voltou para a roda de crianças, já recuperada do susto.

Quem é essa? – Perguntou Saori, não reconhecendo a garota estourada.

Ah, é a Shina! – falou com nojo. – Uma trombadinha que assaltou um banco, e como era de menor não puderam prende-la, aí ela terá que fazer trabalhos comunitários aqui.

Ahh! Tinha que ser...

Pois é, mas é só não provoca-la que ela fica quietinha.

É bom mesmo! – Saori levantou-se e serviu-se de café, no balcão que havia no fundo da sala. – Como anda seu namoro?

Bem! – Mino falou, alegre. – Seiya virá semana que vem aqui, e vocês poderão conhece-lo! É um amor de pessoa!

Deve ser! A Shunrei não chegou ainda? – voltou para o sofá.

Já, ela tá com o Shiryu lá no pátio. – Mino olhava entretida para a TV.

Eu não os vi! De certo estão em algum matinho!

As duas riram, enquanto que as crianças a olhavam com olhares interrogativos, não haviam entendido a piada.

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Já era noite quando Saori saiu do orfanato. June ficou um pouco mais, tinha muito que conversar com Shun.

Depois de descer do ônibus, Saori caminhou para casa. Faltavam umas cinco quadras quando ouviu passos apressados atrás dela. Virou-se, mas não viu nada. Um frio subiu por sua espinha, e ela caminhou mais rápido. Outra vez som de passos, e mais uma vez não era nada. Saori lembrou-se do medo que tinha quando era criança, temia ser estuprada. Naquele momento, o seu antigo medo ressurgiu, e arrependeu-se de não ter ficado no orfanato com June. Olhou para os lados e percebeu que não havia quase ninguém na rua. Seu estômago revirou, e pressentia que logo seria assaltada, ou coisa pior. Passou na frente de um beco, e duas mãos surgiram da escuridão e puxaram-na para o fundo da viela.

O-o que v-voc-cê quer-r? – ela disse, assustada.

O vulto não falou nada, apenas a olhava maliciosamente. Saori notou que era um homem de estatura média, olhos claros e vestia roupas pretas. Ela se encolheu contra a parede. Não tinha para onde fugir, e quando viu uma arma na mão direita dele, ela arregalou os olhos.

Calma... – ele disse devagar, passando a pistola no rosto de Saori. – Não vou te fazer nada...

Ela encolheu-se mais, tremia de medo. Um bafo de cachaça invadiu suas narinas, e percebeu que o homem estava bêbado, mal se mantinha em pé. Num impulso, Saori gritou. Temia ser estuprada e perder o que uma mulher tinha de mais valioso: a pureza.

Cala a boca! – ele gritou, dando um tabefe na cara dela.

Lágrimas escorreram pelo rosto de Saori. Pensava estar perdida quando escutou um barulho atrás do vulto.

Larga a garota! – um homem ordenou.

Por que eu faria isso? – o bandido apontou a arma para ele. – Vai encarar?

Saori aproveitou a confusão, pegou uma pedra no chão e bateu-a na cabeça do homem a sua frente. A arma caiu no chão, e o homem que acabara de chegar partiu para cima do bêbado. Em questão de segundos viu-o voar para o lado, caindo desacordado no chão. O vulto aproximou-se, e ela pôde vislumbrar o homem mais bonito que já viu em toda a sua vida: cabelos castanhos, desgrenhados e ao mesmo tempo arrumados, porte atlético, olhos castanhos... Ah! E que olhos! Continham um brilho intenso, e ela não conseguia parar de olhar para eles.

Você está bem? – ele perguntou gentilmente.

S-sim! – depois de algum tempo Saori respondeu.

Qual seu nome? – perguntou, a olhando docemente.

Saori, e o seu? – ela estava encantada.

É... – ele ia falar quando o bandido jogado no chão acordou. – É melhor você ir, eu cuido dele!

Relutante, ela foi embora, com o coração batendo descompassado. Correu o mais rápido que pôde, chegando rapidamente na frente do portão de sua casa. Os seguranças, Saga e Camus, a olharam intrigados.

O que houve Srta.? – Saga perguntou, preocupado. – Foi assaltada?

Er... Sim – ela queria entrar de uma vez, estava muito aturdida.

Vamos até a delegacia fazer a queixa! – Camus falou, pegando o celular no bolso.

Não! – Saori pediu. – Não estou em condições para isso! Além do mais, nem vi a cara do assaltante, não adiantaria nada.

Tudo bem! – Saga a olhou com pena. – Vamos entrar, você deve estar assustada. Camus, fique vigiando.

Ok.

Saga acompanhou-a até o quarto, e só deixou-a depois de se certificar que todas as janelas estavam bem fechadas.

Saori deitou-se na cama, e quando se lembrou dos momentos terríveis que havia passado seu coração bateu rápido outra vez. Sabia que tivera muita sorte de aparecer alguém para salva-la. De repente, pegou-se pensando nos olhos brilhantes que a haviam fascinado. "Meu Deus! Que homem era aquele? Nem sei seu nome... Mas era tão bonito, forte, gentil... Ah! Quem me dera conhece-lo! Mas... Que estou dizendo? Pareço uma louca apaixonada por quem nem conheço! Nunca amei ninguém, mas tenho certeza que não se pode apaixonar-se por alguém assim, à primeira vista, isso serve apenas para menininhas bobas... E com certeza eu não sou uma dessas... Ou sou?"

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N/A: Olá pessoas! Minha primeira fic de Saint Seiya, eeeehhhhhhh ! Espero q vcs tenham gostado deste capítulo, pois achei q podia ter o feito melhor... Mas, fazer o q? Ninguém eh perfeito rs... Ah! Por favor, deixem reviews dizendo o q vcs acharam, elogios, críticas, sugestões... Só atualizo se receber bastante reviews, hein... Quem quiser me adicionar no MSN esteja à vontade! E tbm deixem, quem tiver, endereços de seus blogs (em códigos, pois naum aparece aki no fanfiction), farei o máximo possível para entrar neles, ok?

N/A2: Só quero deixar claro uma coisa: eu ODEIOOOO a mosca morta da Mino! Naum se preocupem, logo, logo ela vai destilar o seu veneno, se eh q mosca tem veneno ¬¬...

N/A3: O q será q Saori sentiu pelo misterioso homem q a salvou? Será amor? Paixão? Atração? E a aventura dela e sua amiga continuará em segredo? Pq Shina, menor d idade, assaltou um banco, pelo q parece, sozinha? Naum percam o próximo capítulo!

Bjux...

Luluzinha Potter