N/A: Minha primeira fanfic aqui no FFNet, e hãã... Talvez eu a delete daqui a uns tempos, só quero ver como o site funciona ;) Deixem reviews de qualquer jeito!

Como enlouquecer Natalie Kabra em trinta dias

"'Ei, Cobra!" uma voz a chamou do outro lado do ambiente. Reconheceu logo de cara. Certamente, esta estava mais grossa e menos fina, porém, Natalie sabia de quem se tratava. Argh, logo nas suas férias de verão? Onde ela estava desacansando em Paris? Ela se embrenhou na multidão para se esconder. Ouviu passos atrás de si, seguindo-a para todo canto que se esquivava. Quando conseguiu sair daquele monte de pessoas, entrou num beco escuro, onde jurava estar segura. Então um par de mãos agarrou sua cintura.

"Ah, saco! Daniel, o que você quer?" ela perguntou com o maior desgosto.

"Dar um oi." Ele disse inocentemente.

"Oi." Ela disse seca. "Agora licença, vou acabar perdendo o ônibus de turismo."

"Não não não não! Aonde pensa que vai?" ele agarrou sua mão. A menina tentou se desvencilhar, porém este era forte. Céus, que bíceps mais contraídos. Resistiu a tentação em comentar sobre o corpo do garoto.

"Hãã... Ouvir o que a mulher tem a dizer sobre a Torre Eiffel?" ela respondeu fria.

"Ah. Bom, é raro encontrar um de vocês no meu dia-a-dia." Dan falou timidamente, passando os dedos entre os cabelos loiros escuros.

"Um de vocês? Está dizendo Kabras? Somos únicos, queridinhos."

"Não. Um Cahill. Um que eu conheça pessoalmente. Um que... Fez parte da busca pelas pistas."

"Ah." Natalie murmurou. "E daí?"

"Ah, só queria matar as saudades"

"É, né? Ficou com saudades de ser atacado e de salvar donzelas em perigo? Isso é estranho, Daniel, tanto quando a sua mania conpulsiva de colecionar cards de baseball."

"Ahã, sei. Eu, né?" ele apontou para as cinco sacolas de compras que a menina carregava. E olha que era somente onze horas da manhã!

"O que quer?" Natalie perguntou com falso desdém.

"Que tal tomarmos um café juntos?"

"Daniel... Eu... Hã... Tenho um namorado. E bom, ele não gosta muito de..."

"Tá bom, o que acha de um chá, então?" ele perguntou claramente com ciúmes.

"Ah... Quando?" ela perguntou. Nate não ia gostar nada disso.

"Agora. Nesse instante" ele começou a puxá-la pelo braço, conduzindo-a até o lado oposto do beco escuro.

"Eu tenho que pegar o ônibus!" a menina falou alto.

"Não estou a fim de perder você de vista." Ele respondeu calmamente.

"Não estou a fim de perder o ônibus de vista!" ela falou se mexendo inquetamente nos braços de Dan. Forte, muito forte.

"Vamos! Depois eu te levo para esses monumentos. Aposto que já viu milhares de vezes"

"E vi! É uma base secreta! Estou aqui a trabalho!" ela gritou em plenos pulmões.

Dan soltou uma risada gostosa, fazendo Natalie parar de golpear o menino.

"É só um chá." Falou por fim.

"O Nate..."

"Não importa o que esse idiota achar. Vamos logo."

E pela primeira vez, ela foi sem discutir. Deixando o ônibus de turismo partir sem ela. Largando seus pertences no veículo só para tomar uma porcaria de chá com um garoto de dezesseis anos que não via por muito tempo. Um garoto que ela devia odiar. Que deveria rejeitar e deixar de nutrir qualquer sentimento bom por ele. Alguém que não podia se apaixonar por hipótese alguma. Oops.

Ficou curto, mas não deu tempo de fazer menor... R&R, please!