"Pobre demais, velho demais, perigoso demais." Blá, blá, blá.

— Chato demais — disse Tonks, maliciosa, olhando nos olhos dele. Ali, embaixo dela, ele era bem menos melancólico e seus olhos cor-de-mel eram tão intensos quanto doces. — Resmungão — continuou, encarando-o, enquanto sua mão subia e descia pelo membro já rijo dele —, cabeça-dura... — ele grunhiu — responsável demais.

Não pôde se conter mais e o tomou com a boca, ao que Remus gemeu audivelmente. Deslizou a língua pela cabeça do pênis enquanto as mãos acariciavam as bolas. Ele parecia fora de si. Continuou com mais vontade, e ele respondeu afundando as mãos entre os cabelos que ela não se lembrava de que cor estavam, e fazendo-a conhecer um ritmo mais forte. Ao mesmo tempo, olhava-a com uma ternura que derretia seu coração.

Ele próprio a parou, entretanto, quando ela sentia que ele já estava perto do clímax.

Tomou o rosto dela nas mãos e puxou-a para cima, beijando-a novamente, enquanto delicadamente invertia as posições, deitando-se sobre ela de modo a poder ele mesmo explorá-la melhor. Ela estava vermelha e ofegante também. Seus cabelos variavam lentamente de tom, de um rosa-púrpura a um lilás intenso, e ele achou que isso devesse significar o quão entregue ela estava.

Acariciou os seios dela, que cabiam com sobra em suas mãos, enquanto sentia a respiração dela se acelerar com a sua.

— Suponho que agora deva ser eu — sussurrou, em tom tímido — a falar o que você é.

Ela pareceu divertida e surpresa com a ideia. Deu um leve riso.

— Ah, Dora... você é tão irresponsável — começou em tom lamentoso, descendo uma mão pela barriga dela, parando em sua entrada já perceptivelmente lubrificada. — Imprudente — disse, brincando com seu clitóris —, inconsequente — penetrou-a com um dedo, e ela revirou os olhos de prazer. Soube que ela brigaria com ele depois pelo que ele dizia agora, mas não importava. Ele também gostava de vê-la brava — e deliciosa.

Começou a beijar e lamber um dos seios dela, enquanto provocava o outro com a mão livre. Ela mal podia aguentar.

— Remus... John... Lupin — arfou, enquanto ele entrava e saía com os dedos de dentro dela. — Você é mesmo... irremediável.

E sem aviso, novamente ele parou o que fazia, trazendo-a para cima de si novamente e finalmente penetrando-a. Ela agarrou-se ao seu pescoço enquanto ele a ajudava a subir e descer, com as mãos em sua cintura. Ela era tão... incrível, sexy e divertida, era mais do que ele podia sonhar em ter. E era sua.

Eles chegaram ao orgasmo um após o outro, e ele a abraçou ternamente quando ela se aninhou em seu peito.

— Dessa vez eu te convenci, Remus Lupin? — perguntou Tonks, rindo e beijando seus lábios.

— Você é demais pra mim, Dora — ele respondeu, sorrindo de cansaço, e ela soube que aquilo significava um sim.

Embora, obviamente, eles fossem discutir o assunto novamente depois. Mas ela não se importava de argumentar outras vezes.