Amante Oculto
No
fim da verdade
No fim da luz
No fim do amor
No fim - existe
você
Nenhum dos alunos pode deixar Hogwarts a noite. Nenhum dos alunos tem esse direito, mas essa regra é facilmente quebrada às vezes. Todo mundo faz isso. Regras nasceram para serem quebradas, talvez os que mais gostem de quebrar regras são os alunos da Sonserina e da Grifinória.
E mais ainda alguém como ele, um bruxo de sangue puro, de uma família tradicional. Ninguém poderia acusá-lo disso, seria até ridículo dizer que Draco Malfoy quebra regras. Se alguém o acusasse de fazer isso, ele podia simplesmente rir da cara da pessoa, e todos ririam junto. Por que ele era Draco Malfoy, ele era um nome que não seria manchado.
Quando o seu pai foi acusado de ser um comensal. O que aconteceu? Nada. Como sempre acontecia, ele ainda tinha a marca negra, não? E basta o que, enganar e mentir, todo mundo faz isso. Todo mundo mente.
Ele mentia por uma boa causa para uma diversão noturna. Como sair daquela vez? Como se vestir? Ele saiu do banho, o corpo todo molhado, e ele tremia de ansiedade. Por causa do que tinha descoberto. O quarto estava quente pelo fogo da lareira, quarto individual, eram assim os quartos na Sonserina.
A porta foi aberta devagar, e ela entrou a passos leves, tudo cheio de mistério, ele gostava. Sensações físicas, por que podiam ser controladas. Ela estava pronta, o que era estranho, normalmente garotas demoravam mais para se arrumar. Ela usava uma saia comprida até os joelhos de cetim, um corpete negro e trançado de couro com uma blusa vitoriana, apenas os olhos contornados de preto.
O outro sorriu para a garota ainda com a toalha enrolada na cintura. Parte do corpo a mostra, a toalha era verde musgo, com detalhes em prata e o brasão da Sonserina. A pele branca quase que intocada, ele cruzou os braços e olhou para a garota.
- Pansy, eu preciso me trocar. – disse ele, sua forma gentil de pedir que ela se retirasse.
Os olhos azuis demais, os cabelos levemente bagunçados e molhados. A pele macia o compondo em uma mistura diferente, meio veela. Ele respirou fundo, como se assim pudesse se acalmar. Vendo a garota de cabelos curtos no ombro sentar-se em sua cama, que ainda mantinha as cobertas desarrumadas por que ele tinha dormido um pouco, para estar descansado na manhã seguinte.
- Ora, Draco. – disse ela com calma. – Que diferença faz eu estar aqui observando. Eu sou uma garota, da espécie e raça que você não gosta. Não foi você que me disse que mulheres não te dão prazer, ao menos não o que você quer?
- Certo. – disse ele tirando a toalha da cintura para secar os cabelos, não antes de ficar de costas para ela.
- Olha, fui eu que lhe dei o endereço, eu vou com você lá hoje à noite. O que pode dar errado?
- Bem, você é boa estrategista, então talvez dê certo mesmo. Como você disse que se chama o lugar?
Ele agora secava todo o corpo, abrindo a gaveta procurando uma cueca descente para colocar. Uma que parecesse sensual aos olhos da pessoa com quem fosse estar, que ele ainda não sabia quem era.
- Ah, eu não te falei muito de lá não é. Chama Geschlecht, fica em Hogsmeade, perto do cabeça de Javali. – disse a garota observando Draco se vestir. - Draco não importa a cueca que você vai colocar. Ninguém vai ver.
O garoto acabou pegando uma preta justa que parecia um shorts e a vestiu, ficava bem justa, e então a olhou com cara de interrogação.
- Como não? E o que quer dizer Geschlecht? É algo de comer, algo que tenha haver com um lugar?
Ele abriu o guarda roupa procurando o que vestir, retirando algumas peças e colocando na cama.
- Também não importa muito a roupa que você vai usar lá. – disse ela com um sorriso. – Geschlecht é sexo em alemão.
- Eu não sei Pansy. Você não me disse quase nada do lugar para onde vai me levar. – disse o garoto um tanto irritado. Parecia que o seu guarda roupa era pequeno e sem roupas boas o suficiente.
- Vamos à aula queridinho? É um lugar onde você paga alguns galeões e sicles, e pode entrar num quarto para ter prazer sexual.
- Isso você já me falou. – disse o garoto levemente entediado.
Ele acabou vestindo uma calça de couro de dragão e uma camiseta branca, com uma blusa de lá de gola alta branca também, e por cima um casaco negro, que deixou em cima da cômoda para vestir na hora de sair.
- Calma, me deixa terminar. A pessoa dentro do quarto é um completo desconhecido. Com algumas características escolhidas por você, mas velho, mais novo, com cabelo comprido, curto, forte, magro, não importa. E fica completamente preso, para você fazer literalmente o que quiser com ele ou ela.
O garoto pegou o pente. Ouvindo tudo com atenção e começou a se pentear, alguém para fazer o que quiser? Interessante.
- Só tem algumas regras, é um sexo às escuras. Você não pode identificar quem esta na cama com você, e muito menos se identificar. – disse Pansy vendo o garoto sentar na cama.
Pansy se levantou pegando o perfume que havia em cima da cômoda e cheirando enquanto Draco vestia as botas.
- Quando chegamos lá, eles nos dão uma poção para modificar a nossa voz, nós entramos no quarto e a pessoa está lá, normalmente presa pelos pulsos e nua. Você pode escolher alguns detalhes, mas é importante a pessoa estar presa no começo. Pode escolher ficar com a chave ou não. A pessoa nua ou não, com algum acessório, é como ir a um restaurante e escolher como vai ser o prato.
Draco penteou os cabelos e estava pronto. Pegou o perfume da mão da garota. E passou, ele estava realmente bonito. Eles desceram em silêncio, e assim caminharam até estarem do lado de fora da mansão.
Draco estranhou que ninguém os parasse. Mas não disse nada, Pansy avisou que isso iria acontecer que era uma diversão de sábado à noite, e que ela tinha conseguido meios para poder sair tranquilamente por lá.
Logo os dois estavam fora dos portões de Hogwarts caminhando a pé para Hogsmeade.
Draco fechou mais o casaco, e andava com calma na neve Pansy agora estava protegida com um casaco preto de plumas branca.
- Qual a graça de transar com alguém assim? Preso? E quem são essas pessoas presas? São pessoas como nós?
- Bem, são e não são. Na verdade algumas pessoas vêem graça nisso. Eu não vejo, por que, olha só. Dominamos-nos sempre, nos somos de sangue puro. E família nobre e podemos ter qualquer lixo só mandando. Eu vou lá para outra coisa.
A garota tinha um sorriso estranho no rosto. Ele não perguntou nada apenas analisou.
- Eu sou lá o que eles chamam de Peça, é como se fosse um jogo. Tem os jogadores e as peças. É que eu acho mais interessante. Vou te explicar, quando você vai lá à primeira vez, você pode escolher ser peça ou jogador.
- Desculpa! A cada hora eu entendo menos. – disse o garoto com as mãos no bolso enquanto caminhavam.
- Peças são as pessoas que ficam lá presas, eu gosto por que é mais emocionante ser dominado do que dominar, eu gosto mais pelo menos. Nunca sabemos quem vai entrar pela porta, e isso só torna as coisas mais excitantes. Sabe? Ser escolhido.
- Mas você sempre vai ser a peça?
- Não, eu posso um dia ser o jogador se eu quiser. Mas é que eu gosto muito mais de ser a Peça.
- Entendi. O que acontece quando escolho ser a peça?
- A mesma coisa, é dado a você um quarto. E a poção para modificar a voz. O quarto é escuro por magia, não tem como ver lá dentro, sua varinha fica no balcão. Eles devolvem quando você for sair. As peças chegam mais cedo e vão embora primeiro.
Eles pararam em frente a uma casa aparentemente pequena. Ela parou e olhou para Draco.
- Se você escolher ser peça, e mudar de idéia, tem que mandar uma coruja no dia seguinte para avisar, eu te trouxe mais cedo para te cadastrar aqui. Eles vão mandar corujas matinais para que você diga o que vai ser à noite. Peça ou jogador.
Eles entraram, era uma sala quente. Com uma lareira, e um balcão onde um homem estava à espera.
- A diferença é que você não paga nada para ser Peça. Você toma a poção, mas ganha algo mais. Uma poção para aguçar os sentidos, e vai para o escuro esperar o seu jogador.
O homem era estranho para Draco. Ele tinha orelhas pontudas, e os cabelos compridos e loiros, a pele branca e os olhos de um tom rosa claro. Ele aparentava ter uns 19 anos. Mas era claro que tinha mais, ele parecia um ser que não envelhecia fisicamente. Sua primeira impressão era de alguém muito sábio.
O homem lhe estendeu dois papéis. Um que era lilás e um vermelho. E neles haviam as regras. Por mais que pegasse o papel vermelho escrito jogador. E começasse a ler a sua verdadeira intensão era mesmo para o papel lilás, escrito Peça.
Jogador
Um
jogador nunca deve falar seu nome.
Pode modificar o corpo com uma
poção Polissuco simples.
Qualquer jogador que ousar infligir a regra de não conhecimento entre Jogador e Peça, será expulso do grupo e tomara a Poção do esquecimento.
O jogador, deve chegar uma hora após e sair uma hora após as peças.
É proibida a comunicação do Jogador com qualquer oficial do clube.
Antes de entrar no quarto, onde a Peça já vai estar aguardando o Jogador deve tomar uma poção Voicicadora, para alteração de timbre vocal.
Aceitas as regras, o jogador escolhera o quarto, cuja a peça estará disposta pelo preço estipulado pelo clube. O Jogador pode trocar de Peça caso a mesma não o agrade.
Para a Peça as regras eram quase iguais, alterando o horário. E o fato da poção Simbilite que aumentava os sentidos da pessoa. Deixando-a mais sensível ao toque.
Draco se sentiu muito curioso. E também tinha uma regra de que Peças podiam ser jogadores. Agora não tinha essa mesma regra para Jogadores. Ele decidiu tentar. Assinou com o seu nome no pergaminho.
- Esse pergaminho foi enfeitiçado, caso o senhor use qualquer magia de identificação, saberemos.
Nada
sobreviveu Sozinhos -
Juntos Dance - minha vida -
dance E quando eu olhei para ela
Nós nos separamos silenciosamente há muito tempo
atrás
E com o dia a dia de 'nös'
A mentira do nosso amor
cresceu
E quanto mais nós percorremos nossos caminhos
juntos
tanto mais nós nos distanciamos
Nós nos esquecemos como procurar um ao outro
Hábito
obscurece a visão
Letargia sufoca os sentidos
Orgulho intoxica
a mente
E a proximidade distancia
Dance comigo
Dance comigo mais uma vez nesse
puro
êxtase de amor despido
Quando
eu a experimentei
Quando eu vejo nós dois
Alguma coisa
sobreviveu
E se eu tivesse que encontrar forças e esperança
Se
eu ainda tiver fé em nós dois
Se eu pudesse conseguir a ligação
com ela
Se eu a pudesse ter uma vez mais para mim
Se pudéssemos
retornar ao básico - nossas fundações
Se pudessemos nos
redescobrir outra vez
Se ao menos ela quisesse
Eu faria!
Ele parou na porta. E um homem igual ao que estava na recepção, lhe entregou um frasco azul, ele tomou sentindo sua garganta gelar. Ele tentou falar, mas nenhum som saiu de seus lábios.
- Ficará até o jogador te tocar sem falar, é normal. Entre por favor.
Ele sentia aquela típica ansiedade dentro de si. Uma ansiedade incomum. O seu corpo tremia levemente quando entrou e viu que o quarto estava absolutamente escuro.
- Por favor, tire toda a roupa e me entregue.
Ele começou a se despir, mesmo que fizesse um esforço, sua varinha tinha ficado junto com a de Pansy, em um compartimento onde ele poderia falar Accio varinha até morrer sem voz, e ela não viria.
Ele pensou que a sala estaria fria, mas estava quente, não importava quanta roupa tirasse havia um estabilizador de temperatura ali, que deixava a temperatura do corpo boa não importando as condições.
As roupas foram tiradas de sua mão, parecia que só ele não enxergava ali.
Ele foi guiado por mãos até uma cama macia, que parecia bem peluda, os pelos da cama, lhe acariciavam de forma gostosa o corpo. Era a poção para sentir, ele achou que poderia ter um orgasmo de sentir aquelas sensações pelo seu corpo.
Seus braços foram presos, e ele escutou com atenção enquanto o homem que estava com ele sumia para uma lateral da sala. Mesmo que não enxergasse. Ele sentiu a excitação junto com a ansiedade. Uma ansiedade que lhe deixava cada vez mais curioso.
Como seria o jogador? Um homem? Uma mulher?
Ele nunca tinha transado com homens, com garotas sim, algumas. Mas homens? E aquilo o deixou assustado por um momento. Nada impediria um homem de entrar ali. E como seria sexo entre homens? Como o homem iria tocá-lo ou fazer com ele?
E todo e qualquer pensamento dele foi quebrado por o som de uma porta abrindo. Ele ouviu a maçaneta girar e ranger, e depois a porta deslizar. Os pés calmos entrando com cautela. Era alguém calmo, e parecia andar levemente, sem fazer muito barulho sobre o solo.
- Creio que está preso agora. E a chave está em minhas mãos, para decidir solta-lo ou deixá-lo preso. Se ficar obediente eu vou lhe compensar.
Era a voz de um homem, agora era certeza que era um homem. Mas ele não conseguia tirar nenhuma informação da voz, era grossa, e parecia ser uma pessoa firme ao falar, pontuando cada palavra. A voz era o de menos, era falsa. Mas a forma como falava importava. Parecia de uma pessoa calma, e fria, que falava pouco.
Draco engoliu seco enquanto sentia os movimentos, por que a sensação de ouvir era tão forte que ele poderia sentir o outro se despindo. O quarto era pequeno, de modo que a cama de casal ficava rodeada de paredes acolchoadas. Restando somente o espaço entre os pés da cama e a porta.
Ele sentiu a cama afundar sob o peso do outro. Ele chegou a suspender a respiração por segundos ansiosos enquanto se arrepiava um pouco. Logo dedos quentes tocaram sua perna devagar, subindo e abrindo-as mais. Tão suavemente que ele sentiu cada pêlo de seu corpo se levantar.
- Pele macia...
Sua voz só tornava Draco mais tenso. Tinha medo de se machucar. Ele sentiu que o outro se curvava para frente, sentiu cabelos lhe acariciando as pernas, sentiu a respiração do outro próximo à virilha. Ele não podia se mexer, o perfume do outro entrando por seu nariz, era algo doce como o cheiro da Dedos de Mel.
- Cheiro amadeirado...
Ele ia descrevendo, lhe dando um suave beijo na virilha, acariciando ali enquanto seus lábios roçavam em uma parte mais sensível. Queimando a pele, arrepiando e tornando tudo o que tocava quente.
Ele sentiu o outro caminhando com as mãos no colchão, subindo até encontrar o tórax com o seu. Então uma mão dele, com longos dedos magros subiu pelo braço do garoto, segurando seu pulso.
Com a outra mão ele tocou o rosto de Draco, primeiro pelos cabelos apertando-os levemente na raiz. Depois descendo pelo lado esquerdo do rosto, e tocando os lábios entreabertos. Ele enfiou o dedo ali, abrindo mais a boca.
E seus lábios começaram a beijar o pescoço de Draco chupando ali por um tempo. E depois ele subiu quase a boca dele, Draco chegou a fechar os olhos e se preparar para um beijo. Nada. Os lábios estavam perto ele sentia. Tentou levantar o rosto para beijá-lo.
Dedos tocaram seus lábios o empurrando levemente de volta.
- Calma... Vamos devagar, e você vai ver que é muito melhor sentir. Acho que não vou solta-lo.
- Por... Favor. – a voz de Draco saiu falha, como se há muito tempo não falasse e era estranha a seus ouvidos, mais suave e muito mais doce. – Eu quero senti-lo.
O outro riu um pouco, um riso de satisfação, seus corpos estavam juntos formando um calor, ele era maior que Draco, o corpo forte. E grande, sentia o sexo dele no seu, e seu corpo ficava cada fez mais quente.
- Está certo. Mas eu quero que você entenda o que vamos fazer hoje.
Então suas mãos foram soltas. E levadas ao rosto do outro, era um rosto quadrado, de pele macia, e magro. Nariz pequeno e desenhado. Mas até aquele rosto que tocava poderia ser falso. Desceu os dedos pelos cabelos, eram compridos até a cintura, eram ondulados de fios grossos.
- Esse não é meu corpo verdadeiro. – disse a voz confirmando o que ele havia.
Pelo jeito parecia alguém que realmente não queria ser reconhecido. E Draco tocou seus lábios com os dedos, tentando beijá-los, mas foi impedido novamente.
- Sem beijos... Não se apresse essa é a primeira de muitas noites.
- Então você vai me escolher como fixo?
Ele não respondeu, grudou mais os corpos, passando as mãos pelas pernas de Draco e dobrando-as nos joelhos, deixando-as abertas. Enquanto lambia o lóbulo da orelha, mordiscando, e arranhando com os dentes, passando a língua em sua orelha. Sentindo, suas mãos descendo e lhe tocando nas partes íntimas.
- Jovem... Muito jovem...
Ele segurou as mãos de Draco, passando os dedos na palma da mão, e tudo dava a Draco a vontade de gemer alto. Por que cada toque era sentido muito mais forte do que se ele não tivesse tomado à poção, seus lábios estavam secos.
Ele juntou as mãos de Draco em cima da cabeça, passando o dedo pelo seu corpo que se arrepiava cada vez mais.
- Fique de costas... – a ordem soou baixa.
Draco tremia quando finalmente se virou de costas, estava tudo muito excitante, algo que qualquer Sonserino adoraria. Ele respirou fundo. Os cabelos do Jogador tocando suas costas enquanto lábios o beijavam no caminho da coluna, descendo. Os dedos de Draco se agarravam no lençol com os do outro por cima.
O corpo do outro roçava no seu, transformando tudo em calor. Ele se sentia agoniado. Não saber quem o tocava, quem o estimulava, ser tocado e manipulado por alguém que simplesmente sabia todos os seus pontos eróticos.
- Fique de quatro.
Ele obedeceu também. Sentindo as pernas tremerem um pouco estava muito ansioso. O outro agora abria suas pernas pela virilha, empurrando ali. Ele ficou com medo de doer. Mas o que sentiu foi algo quente escorrendo pelas suas costas, descendo até o meio de suas pernas e escorrendo por elas até o joelho.
Ele gemeu mais alto os dedos do outro o tocando, entrando nele, mas não doía, ao contrário dava muito prazer e ele queria mais daquilo.
- Por favor... Por favor... – Nunca que um Malfoy imploraria. Mas o Jogador não sabia que ele era um Malfoy.
- Está gostando, não é? Quer mais? – perguntou o Jogador os seus cabelos raspando nas costas de Draco enquanto ele se curvava para falar em seus ouvidos.
Ele preso entre gemer, e pedir por mais ou apenas se calar.
- Estou... Ah... Muito. – ele disse entre um gemido.
Sentiu o outro ajoelhar-se atrás de si. O colchão cedeu. Ele sentiu o outro finalmente entrando dentro dele. Sentiu seu corpo tremer mais. Ele sentia o outro o penetrando de forma torturante. Entrando nele devagar e apertando os dedos em sua cintura enquanto fazia isso.
Ele não se preocupava em gemer alto. Cada vez mais alto estava com tanto prazer contido.
- Sabe... Aquela poção que eles dão o impede de chegar ao final. Você só vai chegar lá quando eu quiser...
E aquilo lhe deixou desesperado, ele apertava o lençol ao mesmo tempo em que sentia seu corpo gelar e o outro apenas complicava tudo dando-lhe mais prazer, suas pernas começaram a ceder. O outro o sustentava pela cintura. Ele gemia, e gritava e nada poderia aliviá-lo ele sentia que iria explodir.
Sentiu algo mais quente no seu interior. E logo foi virado para deitar-se a cama. Agradeceu, seu corpo estava tremulo. Ele ainda sentia aquela sensação de estar prestes ao clímax. Os lábios do outro tomaram seu sexo. O chupando por algum tempo. Apertando-lhe. Ele mal tinha forças para gemer ou pedir, por favor.
Por fim sentiu que iria conseguir, e quando aquilo aconteceu foi dentro dos lábios do outro. Ele chegou a gritar, tirando forças de não se sabe de onde para agarrar-se mais ao lençol. E depois que tudo passou. O corpo de Draco ainda sendo tomado por espasmos. Ele sentiu o outro deslizar sobre si.
- Saboroso... Muito saboroso... – disse ele lhe beijando na orelha.
E logo o vazio, misturado com o frio quando sentiu o outro simplesmente sumir da cama. Quando sentiu que era sua hora de partir. Partir primeiro.
Ele nem sabia se iria conseguir levantar. Só o estimulo de sua cama quente na Sonserina o deu coragem para isso. Então se levantou e se vestiu, ainda tremulo por causa do sexo. Ele se vestiu logo, queria muito saber quem era... Queria tanto poder tê-lo beijado logo após o sexo. Mas não pode... Só restou ir embora com a Pansy, e dormir na cama quente, ainda sentindo o cheiro do corpo do outro, sem conseguir tira-lo, ao menos não naquela noite.
Nota:
Essa história, espero que esteja boa. Eu betei ela. Tinha
escrito a muito tempo, postado com outro nome e com outro usuário.
Mas como estava pensando em desistir dela, eu deletei o usuário e a
fic. XD. Ninguém tinha comentado. Mas estou postando novamente por
que Eu tenho motivos para isso, recebi alguns e-mails e tal. Então
não pensei que é plagio, só to postando com um user mais antigo.
Contexto:
Eu adorei escrever essa fic, pq ela vai pegar mais p lado erótico da
coisa, é bem diferente de Anjo de gelo, por que a minha vida está
diferente agora.
Acho que, como Draco Malfoy, eu me matei e
comecei um novo ciclo.
Prometo
que vai ser bem sensual e romântica, quero lidar com realismo,
tentar colocar sensações ao máximo. Por favor comentem, até mesmo
se não gostarem.
Obrigado...
