Esta história foi escrita por mim e pela Slayra Ramba num dos meus fotologs. O que começa por ser uma história cliché, muda conforme cada um de nós foi tendo ideias. Espero que se divirtam com as reviravoltas da história.
Ora, vou apresentar as personagens que aparecem no início da história. Outras irão aparecer depois. A história tem como par principal Diana Ramos e Tiago Meireles, um casal que gosta muito um do outro, apesar de ele ser muito rico e de ela vir de uma família de classe média. Algumas das pessoas que os rodeiam pensam que o romance deles vai terminar em breve, mas quando eles anunciam que se vão casar, as coisas agravam-se mais. O Tiago tem cabelos castanhos e olhos verdes e a Diana tem cabelo loiro e olhos azuis.
Raquel Torres, amiga de longa data da família Meireles, vem de uma família rica agora falida e quer conquistar o Tiago para elevar o seu nível de vida novamente. Antes da confirmação do noivado, pensava que a Diana era só um passatempo, mas agora que viu que ia perder mesmo o Tiago, está disposta a tudo. A Raquel tem longos cabelos castanhos e olhos azuis-escuros. Por seu lado, Nuno Alfeite, amigo da Diana, é obcecado por ela e não vai aceitar que ela se case com o Tiago. Ele é fingido e à frente da Diana vai ter um comportamento normal, apesar de pensar em planos para separar o casal de noivos. Ele tem cabelos negros e olhos cinzentos.
Virgínia Meireles é a mãe do Tiago, uma mulher que se acha superior e que detesta a Diana. Como qualquer cliché, ela gostava era que a Raquel ficasse com o Tiago e faz por isso mesmo. Ela tem cabelo loiro platinado, pintado pois a cor original do seu cabelo é castanho. Já o Augusto Ramos, pai da Diana, apoia a filha em tudo, pois o que quer é que a filha seja feliz. Ele tem cabelos loiros escuros e olhos azuis.
Pedro Campos é um grande amigo do Tiago e fica feliz por o amigo querer casar com a Diana. Além disso, ele nunca foi com a cara da Raquel. Ele tem cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Rosalina Pestana é a governanta dos Meireles, que tem sempre uma opinião para dar, mesmo que não lha peçam. Ela critica abertamente a Raquel e de vez em quando até a critica a sua patroa Virgínia. Ela tem cabelo castanho, já com vários brancos. Por fim, Clara Alves é a outra empregada dos Meireles, uma pessoa humilde e sem muitos estudos, que é constantemente espezinhada pela Raquel quando ela vai visitar os Meireles. Ela tem cabelos castanhos pelos ombros e olhos verdes.
E aqui estão as personagens iniciais. A partir daqui, a história foi foi-se desenvolvendo… e tudo ficou super maluco. Comecem a ler!
Caminho para o Casamento
Capítulo 1: O Noivado
Eram nove e meia da noite, à mesa de jantar da mansão Meireles encontravam-se sete pessoas. A Diana sorriu ao seu namorado Tiago. A Raquel, sentada ao lado da mãe do Tiago, Virgínia, parecia bastante aborrecida. O pai da Diana, Augusto, tinha-se envolvido numa conversa animada com o melhor amigo do Tiago, o Pedro. Por fim, Nuno, amigo da Diana, não tirava os olhos dela.
Raquel: Então, qual é a finalidade deste jantar?
O Tiago sorriu à Diana e levantou-se.
Tiago: Hoje é um dia muito especial. - disse ele, sorrindo. - Rosalina, vem cá!
A governanta apareceu pouco depois e a empregada Clara veio com ela.
Tiago: Quero que oiças isto também, Rosalina.
Rosalina: Ai menino, veja lá o que vai dizer.
Tiago: É uma coisa boa.
Raquel: Hunf, duvido. - disse ela, baixinho.
Tiago: Hoje eu pedi a Diana em casamento e ela aceitou. Estamos noivos!
Por um momento, ficaram todos a olhar para o Tiago. A Rosalina foi a primeira a recuperar.
Rosalina: Que bom, meu rico menino! Muitos parabéns. - disse ela, abraçando o Tiago.
Pedro: Não estava à espera desta, mas ainda bem. De certeza que vão ser muito felizes.
A Diana virou-se para o pai.
Diana: Estás bem, pai?
Augusto: Estou, querida. Fui apanhado de surpresa, foi só isso. - respondeu ele. - Então, aceitaste casar com o Tiago…
Diana: Sim, pai. Vamos ser muito felizes.
Augusto: Se é isso que queres, querida, então vai em frente.
A Diana abraçou o pai com força. Enquanto isso, havia três pessoas que não tinham gostado muito daquela notícia.
Virgínia: Filho, tu tens a certeza que te queres casar? És muito novo.
Tiago: Não sou nada, mãe. Já tenho vinte e oito anos.
Raquel: A tua mãe tem razão. Foi um passo precipitado. - disse ela, aborrecida.
Tiago: Não, não foi. Foi muito bem pensado. Eu amo a Diana.
A Diana levantou-se e abraçou o seu noivo.
Diana: Eu também te amo.
Virgínia (pensando): Faço ideia. Oportunista! Quer é o dinheiro do meu filho!
O Nuno permanecia quieto no seu lugar.
Nuno (pensando): A Diana não se pode casar com o Tiago! Não pode! Ela é minha!
Nesse momento, a Diana aproximou-se do Nuno.
Diana: Estás bem, Nuno?
Nuno: Claro. Hum... parabéns pelo noivado. - disse ele, com um sorriso falso. - Fico muito feliz por ti.
Diana: Obrigada. Eu sabia que me ias apoiar. - disse ela, sorrindo.
O jantar terminou e cada um voltou para sua casa, mas nem todos estavam dispostos a deixar o noivado ir em frente.
Entretanto a Virgínia ainda em estado de choque, decidiu pôr em prática um dos seus muitos planos (que ela já tinha previamente planeado para o caso de algo do género vir a acontecer)
A Virgínia pegou no telefone e marcou o número.
Diana: Vão ver! Era o que faltava o meu filhinho casar com uma sem classe daquelas!
Algures num barracão, ouve-se um telemóvel a tocar...
Homem Misterioso: Sim?
Virgínia: Tenho outro trabalho para ti, Óscar Ramires.
Óscar: É melhor que pagues bem...sabes que da última vez não recebi o suficiente.
Virgínia: Recebeste o que mereceste pelo trabalho. Mas desta vez o trabalho é fácil.
Óscar: Do que se trata?
Virgínia: Ela chama-se Diana...
Óscar: Queres que eu a mate, é?
Virgínia: Não. Quero só que lhe pregues um susto. Deve chegar. Se não, depois teremos de tomar medidas mais eficazes.
Óscar: Então, temos de combinar tudo ao pormenor.
Virgínia: Sim. Amanhã, às cinco da tarde, vem ter cá a minha casa. Não me posso arriscar a que nos vejam juntos na rua. Eu faço com que ninguém cá esteja a essa hora a não ser eu e combinamos tudo.
Óscar: Tudo bem. Até amanhã.
A Virgínia desligou o telefone. Ali perto, a Rosalina espreitava por detrás da porta.
Rosalina (pensando): Ai meu Deus! Lá está ela outra vez... ela quer fazer mal à pobrezinha da Diana. Da outra vez foi o mesmo... a coitada da Beatriz Gomes foi desta para melhor… foi encontrada morta debaixo de uma ponte… foi de certeza a Virgínia que mandou matá-la… e agora vai fazer o mesmo à Diana! Ela não vai fazer mal à rapariga.
Enquanto isso, na casa da Raquel, ela estava super furiosa.
Raquel: Não acredito nisto! - gritou ela, pegando num vaso e lançando-o contra a parede.
O vaso partiu-se em mil pedaços.
Raquel: Raios! Ainda por cima não tenho dinheiro para contratar uma empregada... agora ainda vou ter de limpar os cacos do vaso... que raio de vida a minha.
Ela sentou-se no sofá.
Raquel: Tenho de os separar. Tenho mesmo! O Tiago é meu! Sem ele não vou conseguir enriquecer... tenho de pensar em alguma coisa que eu possa fazer para os separar.
No dia seguinte, a Diana levantou-se cedo para ir trabalhar.
Augusto: Então filha, vais sair tão cedo?
Diana: Vou. Quero ir com calma para o trabalho. E se chegar antes não há problema nenhum.
Augusto: Claro. Se chegasses depois é que é pior. - disse ele. - Então vai lá, querida. Tem um bom dia.
Diana: Vou ter. Adeus.
Ela saiu de casa e quando ia a entrar no carro, o Nuno apareceu.
Nuno: Bom dia, Diana.
Diana: Olá Nuno. Então, tudo bem?
Nuno: Sim. - disse ele. - Diana, hum, já marcaram a data do casamento?
Diana: Não. Ficámos noivos, mas o casamento não é para já.
Nuno: Ah... está bem... era só para saber...
Diana: Adorava ficar a conversar contigo, mas tenho de ir. - disse ela. - Vemo-nos depois. Adeus.
A Diana entrou no carro, acenou ao Nuno e foi-se embora.
Nuno (pensando): Se ainda não há data de casamento, melhor. Ainda vou conseguir conquistá-la a tempo. Nem que tenha de acabar com o Tiago!
Na mansão Meireles, a Virgínia estava a tomar o pequeno-almoço com o Tiago.
Virgínia: Então filho, tens muito trabalho hoje?
Tiago: É o costume. Só devo chegar lá pelas oito e meia da noite.
Virgínia: Ah, claro. O trabalho está primeiro, filho. - disse ela, sorrindo.
De um, ela estava livre. Agora só faltava livrar-se das criadas.
As horas passaram-se rapidamente. Eram quatro e meia quando a Virgínia entrou na cozinha.
Virgínia: Clara, Rosalina, quero que vão às compras.
Clara: Pode deixar aí a lista que amanhã compramos tudo.
Virgínia: Não. Quero que vão agora!
Rosalina: Agora? Mas está quase na hora do seu lanche. – respondeu ela.
Virgínia: Eu estou de dieta. Hoje não lancho. Vá, vão lá fazer o que eu mandei!
Ela entregou-lhes uma lista de compras.
Virgínia: E quero tudo bem comprado. Não se enganem. Demorem o tempo que for preciso.
Ao ver as duas empregadas a saírem de casa, a Virgínia ficou aliviada. Só que pouco depois, a Rosalina virou-se para a Clara. Já estavam na rua.
Rosalina: Clara, vai tu às compras.
Clara: Mas a patroa mandou-nos ir as duas.
Rosalina: Eu sei. Mas eu tenho de ficar aqui. É importante.
Clara: Não estou a perceber. – disse ela, confusa.
Rosalina: Não interessa. Vai lá tudo sozinha, está bem?
Clara: Pronto, eu vou. Veja lá em que sarilhos se anda a meter. Não quer trabalhar é? Veja lá se não se anda a meter em drogas ou jogatanas…
A Rosalina lançou-lhe um olhar duro.
Rosalina: Eu não me meto em sarilhos. Pelo menos... bom, se me meter, é para ajudar os outros... vai lá embora!
A Clara foi-se embora, ainda confusa com a situação. Discretamente, a Rosalina voltou a entrar na mansão.
Rosalina (pensando): Vamos lá ver o que é que a patroa vai tramar desta vez.
E chegando às cinco da tarde, um carro parou em frente à mansão Meireles. A campainha toca e a Virgínia abre porta.
Zé Prego: Bom dia! Já ouviu falar no novo aspirador 300X...
Virgínia: Não estou interessada!
E fecha a porta ao vendedor de aspiradores.
Virgínia (pensado): Mas que raio! O homem está atrasado e ainda me aparece o anormal do vendedor de aspiradores...só contigo Virgínia Meireles.
Entretanto nas traseiras da mansão uma carrinha preta estacionava... Ao ver a carrinha Rosalina esconde-se na dispensa. O Óscar entra na cozinha, alto, enigmático, dirige-se a passos largos para a sala onde se encontra a Virgínia.
Óscar: Boas tardes. Vamos ser rápidos, não quero ser visto.
Virgínia: Já não era sem tempo. Vamos então despachar o assunto, tal como já te disse essa tal de Diana é...bem...eu não gosto dela, o meu filho merece alguém com mais nível. Já pensaste qual o susto que lhe vai pregar?
Óscar (rindo-se): Se já pensei? Minha cara eu já tratei do assunto...aliás neste preciso momento o plano deve estar a funcionar.
Rosalina estava atrás da porta a ouvir e fiqou imediatamente alarmada. Mas manteve-se no seu lugar.
Virgínia: Bom, muito bom! Parabéns! - ri-se. - Consegues sempre surpreender-me!
Mas diz-me, o que fez exactamente?
Óscar: Neste preciso momento deve estar a chegar ao emprego um embrulho dirigido à Diana...e lá dentro...vai um pequeno "presentinho" da minha parte.
Virgínia: Excelente. Agora vá e telefone-me para combinar o seu pagamento. Aliás, você é esperto. Eu nem lhe disse nada sobre a Diana e já fez tudo.
Óscar: Minha cara, tenho as minhas fontes. Além disso, na imprensa apareceram noticias sobre o noivado do seu filho. Obviamente que a Diana é a noiva dele. Descobri onde ela trabalha e tudo.
Nesse instante a Rosalina escorrega na cera do chão (que tinha sido posta recentemente). A Virgínia olha desconfiada à sua volta mas nada diz.
Óscar: Então adeus. Tenha um bom dia.
Dito isto vai-se embora.
Rosalina: Ai meu deus! Tenho que avisar a minha menina!
Ao encaminhar-se para o seu quarto...
Virgínia (pensando): Ai Rosalina! Pensas que eu não te vi? Intrometida! Vou ter de te tirar do meu caminho!
A Virgínia foi rapidamente até à cozinha e pegou em duas facas, uma faca enorme de cortar carne e uma faca eléctrica.
Virgínia (pensando): Mal agradecida. Até te arranjámos um quarto no piso superior, em vez de ficares aqui a dormir em baixo, num quarto de empregada. Rosalina, vais pagá-las!
A Virgínia subiu rapidamente as escadas e foi até ao quarto da Rosalina. Tentou abrir a porta, mas estava trancada.
Virgínia: Abre a porta, Rosalina!
Não se ouviu nada.
Virgínia: Eu sei que estás aí!
Rosalina: Não, não estou. Eu fui às compras. Não está aqui ninguém. – disse a Rosalina.
Virgínia: ¬¬
A Virgínia deu uns passos atrás e foi contra a porta com toda a força.
Virgínia: Abre a porta ou eu deito-a abaixo!
Lentamente, a Rosalina abriu a porta do quarto.
Virgínia: Abre vais pagar!
A Virgínia entrou no quarto empunhando as duas facas.
Rosalina: Cruzes credo! O que é isso? Socorro!
A Virgínia avançou para a Rosalina e deu-lhe uma facada, depois outra e mais outra. Começou a atacá-la com as duas facas.
Rosalina: Não! Socorro!
O sangue da Rosalina começou a saltar para todo o lado, espalhando-se pelo chão, pela parede, por cima da cama, etc.
Virgínia: Morre sua desgraçada! Morre!
Ela pôs a faca eléctrica a trabalhar e começou a cortar o pescoço da Rosalina.
Rosalina: Ah... socorro...
Com um golpe violento, a Virgínia cortou a cabeça da Rosalina, que rolou pelo chão, sujando tudo de sangue.
Virgínia: Bem-feita! - gritou ela, espetando uma das facas no coração da Rosalina. - Agora, tenho de me livrar do corpo... já sei!
A Virgínia pôs a faca eléctrica a trabalhar outra vez.
Virgínia: Vou cortar o corpo em pedacinhos e vou desfazer-me dele!
E assim, ela começou a cortar o corpo em vários pedacinhos.
Enquanto isso, a Diana estava a terminar o seu serviço do dia. Ela trabalhava num jornal e, apesar de não ser jornalista, tinha funções de secretariado. Uma das suas colegas, a Ivone Batarda, aproximou-se dela.
Ivone: Olha, a Elsa Viseu da recepção disse-me que chegou uma encomenda para ti.
Diana: Para mim?
Ivone: Sim.
Diana: Ah... bom, vou lá ver o que é que chegou.
Ivone: Não é preciso. A Elsa vem cá. Ó Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeelsa!
O grito ecoou pelo escritório todo.
Elsa: Já voooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooou!
Diana: Podias ter usado o telefone para a chamar, Ivone... – disse ela, um pouco atrapalhada.
Ivone: Assim é mais divertido. - disse ela, sorrindo.
Diana: ¬¬
Pouco depois, a Elsa veio ter com elas, com uma caixa.
Elsa: Cá estou eu. Ora bem, queriam que eu trouxesse a encomenda, certo?
Ivone: Sim. Vá, dá lá a caixa à Diana.
A Diana pegou na caixa, que estava selada.
Elsa: O que terá lá dentro?
Ivone: Se calhar é um presente do teu namorado. – disse ela, sorridente.
Diana: Bom, a partir de ontem, estamos noivos.
Ivone: A sério? Ai que queridos!
Elsa: Quem me dera a mim arranjar alguém. Mas nem nos Ceguinhos Anónimos querem nada comigo...
Ivone: Há um grupo chamado Ceguinhos Anónimos?
Elsa: Claro que há. Fica mesmo ao lado dos Coxos Anónimos e dos Zarolhos Anónimos.
Ivone: O.o Ok...
Diana: Bom, vamos lá ver o que é que me tem esta caixa.
A Diana removeu tudo o que envolvia a caixa.
Elsa: Abre lá! – gritou ela, entusiasmada.
A Diana abriu a caixa e...
Elsa: Credo!
Ivone: Ai! Que horror!
Dentro da caixa estava um vestido de noiva em miniatura, coberto de sangue.
Diana: Mas... quem fez isto?
Elsa: Claramente, é alguém que não gosta de ti.
Ivone: Não deve querer que te cases... – concluiu ela.
Diana: E acham que esta porcaria nojenta me vai impedir de me casar? Nem pensar! - disse ela, determinada. - A pessoa que me mandou isto deve ser louca.
Elsa: Ah pois é.
Ivone: Anda alguém a não querer que te cases. Talvez seja um admirador teu...
Elsa: Não me parece. Senão, não mandava isto à Diana. – disse ela, abanando a cabeça.
Ivone: Pois, isso é verdade...
Diana: Bom, vou mandar isto para o lixo.
Elsa: Vais contar ao teu noivo que te mandaram isto?
Diana: Não. Pode ser que não me mandem mais nada. Não vale a pena estar a preocupá-lo.
Enquanto isso, a Virgínia já tinha terminado de cortar o corpo da Rosalina em pedaços. Ela limpou as mãos e pegou no telemóvel.
Virgínia: Estou, Clara? É a tua patroa. Olha, em vez de vires para casa depois das compras, passa na lavandaria para levantares a minha roupa e na livraria. Compra-me vários livros.
Clara: Está bem. Mas que livros?
Virgínia: Tanto faz. Podem ser uns policiais.
Clara: Tudo bem. Vou comprar esses.
A Virgínia desligou.
Virgínia (pensando): Ganhei mais tempo. Ela vai demorar-se.
Depois, pegou novamente no telemóvel. Do outro lado ouviu-se a voz do Óscar.
Óscar: Sim?
Virgínia: Óscar, estou aqui com um problema. Volta já para minha casa. Tens de me ajudar a livrar-me de um corpo e a limpar sangue e tirar todos os vestígios meus.
Óscar: Vou já para aí.
E o primeiro capítulo foi logo maluco. A Virgínia matou logo a Rosalina. E agora, será que ela se consegue livrar do corpo? E conseguirá separar o Tiago e a Diana? Não percam o próximo capítulo.
