YOU HAD ME AT HELLO
Autoras: summerg94 (http:/ www. fanfiction. net/ u/ 1433204/ summerg94 )
Tradutora: Ju Martinhão
Shipper: Bella & Edward
Gênero: Romance / Tragédia
Censura: +13
Fic Original: You Had Me At Hello ( http:/ . net/ s/ 3967252/ 1/ You_Had_Me_At_Hello )
Sinopse: Bella, uma órfã forçada a trabalhar em um clube de strip, teve muitas tragédias em seu passado. Ela logo conhece o filho de um rico homem de negócios, Edward Cullen, que está interessado em comprar o lugar. Eles imediatamente se conectam, mas ela pode confiar em si mesma para amar de novo?
Nota da Tradutora: Todos os personagens pertencem a Stephenie Meyer e a história pertence à summerg94, a mim só pertence a tradução.
VOCÊ ME TEVE AO DIZER OLÁ
Capítulo 1
Olhei pela janela, observando as árvores passando rapidamente enquanto segurava meu ursinho, o Sr. Endinheirado, em meu peito. Eu saltava no meu assento, vertiginosamente. Meus pais me disseram esta manhã que estavam levando-me a um lugar especial no meu aniversário. Eu não posso esperar!
"Mamãe? Onde nós estamos indo?" Eu perguntei inocentemente do banco de trás, embora eu soubesse que ela estava me levando para o zoológico. Veja, hoje é o meu aniversário de cinco anos. Eu sempre quis ir ao zoológico e ver todos os animais.
"É uma surpresa, querida." Ela disse docemente enquanto se virou para mim. Ela me olhou com olhos cheios de amor e eu fiz beicinho. Ela balançou com a cabeça um 'não', mas continuou a olhar para mim com a mesma expressão amorosa.
"Papaaaai, você vai me dizer para onde estamos indo." Eu choraminguei.
"Ha ha. Bem." Ele estendeu o "bem" por um longo tempo, sabendo que eu não suportava surpresas. Ele olhou para mim e eu dei a ele o melhor beicinho que eu poderia dar. Devo ter parecido idiota tentando tão forte porque eu podia ver isso na expressão do papai. Ele soltou uma risada e voltou para a estrada, "Ok, então. Nós estamos indo para o zoológico. Sabemos que você sempre quis ir para lá, por isso estamos levando você até lá pelo seu aniversário." Ele disse, tirando seus olhos da estrada momentaneamente para olhar para mim também.
Eu gritei feliz no meu lugar. Chutando meus pés, que estavam pendurados para cima devido ao fato de que eu era pequena, para cima e para baixo.
"Eu não posso acreditar que a nossa menina está crescendo! Logo ela estará se mudando e morando sozinha." Papai disse com um sorriso.
Essa idéia me chateou. Eu não gostava de falar em deixar meus pais. Eu amo os meus pais. Eu nunca sequer sonharia em deixá-los. Com uma bufada, cruzei meus braços e exclamei, "Papai, eu não sou toda crescida! Eu não quero crescer. Eu quero ficar aqui com você e a mamãe!"
Meus pais apenas riram quando se viraram para encarar a estrada novamente. Então, tudo foi muito rápido.
Assim que meus pais se viraram para a frente do carro, outro carro bateu no nosso. Tudo depois foi um borrão. A próxima coisa que eu sabia, estava escuro e o carro estava de cabeça para baixo.
"Mamãe?" Esperei por uma resposta que nunca veio, "Papai?" Eu chamei, mas ninguém respondeu. Tentei desatar o cinto de segurança quando ouvi minha mãe soltar um gemido suave. Eu rapidamente desfiz o fecho e arrastei-me para o banco da minha mãe.
"Mamãe!" Eu disse, lágrimas derramando pelo meu rosto.
"Bebê?" Minha mãe perguntou confusa. Eu vi que meu pai estava imóvel ao lado dela. Ele tinha sangue na sua cabeça. Então eu virei para a minha mãe de novo e descobri que ela também estava coberta de sangue.
Eu dei à minha mãe um abraço em torno do seu pescoço, sem me preocupar com o sangue que cobria sua pele. Eu a segurei firmemente. Eu me afastei e olhei nos olhos dela. Ela afastou a cortina de cabelos cobrindo meu rosto e sorriu.
"Eu te amo, Bella. Por favor, cuide-se, por mim. Cuide-se." Eu comecei a chorar ainda mais alto e a abracei novamente. Quando me afastei, ela parecia como o papai. Imóvel e sem vida.
Notei então um brilho à distância. Eu me arrastei até a janela esperando que fosse alguém que nos salvaria, mas eu estava errada. Era fogo. O fogo se dirigia para nós. Eu tentei abrir a porta, mas ela não se mexia. Forcei o máximo que eu podia, mas sem sucesso. Virei para o meu último recurso.
"Socorro!" Eu gritei, batendo meus punhos na janela. Eu continuei gritando e batendo na janela durante algum tempo. Logo eu desisti de toda a esperança, caindo para trás e chorando. Eu podia sentir a fumaça dominando e tornando difícil para eu pensar. A última coisa que me lembro foi um farol voando de uma direção. E pessoas gritando. Então, tudo ficou escuro.
"Ela vai ficar bem?" Uma mulher perguntou.
"Sim, ela vai ficar bem." Um homem respondeu.
Havia um fraco sinal sonoro no fundo. Meus olhos se abriram e vi uma luz branca acima de mim.
"Eu estou no céu?" Perguntei.
"Não, querida." Respondeu uma mulher. Ela tinha cabelo castanho como o meu, apenas ligeiramente ondulado. Ela era muito bonita. "Você está no hospital. Você sofreu um acidente".
Deixei escapar um pequeno gemido e movi meu corpo levemente. Então percebi que havia uma agulha em meu braço direito. Tentei puxá-la para fora, mas uma mão agarrou a minha e me parou. Olhei para cima e a moça bonita sorriu calorosamente para mim. Então, a memória do acidente de carro voltou para mim. Comecei a chorar incontrolavelmente. A moça me embalou e me deixou chorar em seu peito. Parecia uma eternidade.
Quando as lágrimas pararam, eu olhei para ela e perguntei, "Mamãe e papai me deixaram, não é? Eles foram para o céu sem mim. Papai me disse que eu estava crescida e que eu os deixaria um dia, mas eles não mencionaram nada sobre eles me deixando".
A moça olhou para mim com olhos tristes e abraçou-me em um abraço apertado. Eu a abracei de volta, precisando de alguém para abraçar, já que mamãe e papai já não estão aqui.
Ela pegou um dedo e inclinou minha cabeça para cima. "Eu sou a Susan. Você pode não lembrar de mim, mas eu cuidei de você quando você era muito pequena. Sua mãe e eu éramos amigas próximas".
Éramos, ela disse. Eu a abracei novamente, nunca querendo soltá-la. Ela aninhou seu rosto em meus cabelos e beijou.
"Você gostaria de ficar comigo?" Ela perguntou. Eu balancei a cabeça que sim, ainda a segurando perto de mim. Senti o sorriso dela com a minha resposta.
Dias depois, quando fui declarada saudável o suficiente para deixar o hospital, segui Susan para o seu carro.
Ela sorriu calorosamente para mim. Susan nunca saiu do meu lado no hospital. Ela estava sempre lá. Ela se aconchegaria ao meu lado durante a noite e me seguraria firme enquanto eu dormia em seus braços. Ela sempre tentaria me animar, o que, eu devo dizer, ela fazia muito bem. Ela sempre encontraria uma maneira de me fazer rir. Eu a amava.
Segurei sua mão enquanto caminhávamos para o estacionamento, enquanto segurava o Sr. Endinheirado na minha outra. Ela prendeu meu cinto de segurança no banco do passageiro ao seu lado e foi para o lado dela e prendeu o seu. Ela girou as chaves e o motor rugiu para a vida.
"Estamos indo para a sua antiga casa um pouco antes. Precisamos pegar algumas das suas roupas e brinquedos." Ela disse enquanto estacionava o carro na garagem da casa que um dia eu vivi com minha mamãe e papai, "Está tudo bem se você não quiser entrar comigo".
Balancei minha cabeça em desaprovação e tentei o meu melhor para desatar meu cinto de segurança. Susan desligou o motor e veio ao meu lado para me ajudar. Ela me levou para a casa. Quando entramos, notei que parecia exatamente da mesma forma que na manhã do acidente. Na manhã da…
"Bella? Quais brinquedos você gostaria de levar?" Susan gritou do meu quarto. Eu corri pela escada e peguei alguns dos meus animais de pelúcia favoritos e os enchi dentro da mala. Depois que Susan tinha pegado todas as minhas roupas, nos dirigimos para a porta. Eu parei e me virei, permitindo-me uma última olhada na casa. Eu podia sentir a água acumulando nos meus olhos. Eu rapidamente limpei antes que elas pudessem derramar.
Virei-me e agarrei a mão de Susan. Ela prendeu-me novamente no banco do passageiro e foi para o porta-malas guardar as minhas coisas. Quando ela saiu da garagem, observei enquanto ela se afastava da casa.
Eu tinha adormecido no carro a caminho da casa de Susan. Senti o carro parar e mudei a minha posição sobre o banco, não abrindo meus olhos.
"Acorde, dorminhoca." Ela disse, gentilmente acariciando meu rosto.
Abri meus olhos e vi que tínhamos chegado à casa dela. Era simples, não maior do que a nossa. Eu dei um grande bocejo e estiquei os braços tanto quanto podia. Susan deu uma risadinha e me ajudou a sair do meu banco. Fizemos nosso caminho para dentro enquanto ela me puxou ao redor e me deu um tour pela casa. Em seguida, paramos na frente de uma porta. Ela a abriu e, dentro, havia um quarto simples com uma cama, cômodas, uma mesa de estudo e um banheiro.
"Este," ela disse, estendendo a mão para o quarto, "é o seu novo quarto".
"Obrigada!" Eu gritei. Dei um sorriso enorme e saltei para abraçá-la. Infelizmente, ela era muito, muito mais alta do que eu, então meu salto não fez muita diferença. Ela riu e se inclinou para me abraçar.
"Eu vou pegar suas malas lá embaixo, para que você possa desempacotar e arrumar todos os seus brinquedos para brincar mais tarde." Ela disse, fechando a porta quando me deixou sozinha no meu novo quarto.
Assim que ouvi a porta fechar, corri e pulei na minha nova cama, espalhando-me tão grande quanto eu poderia. Fechei os olhos e pensei na mamãe e papai e no quanto eu sentia falta deles e como eu queria que eles estivessem aqui agora.
Levantei-me e vi uma visão da mamãe e papai me dando o Sr. Endinheirado pelo meu aniversário no ano passado. As lágrimas começaram a correr pelo meu rosto. Lembrei-me das últimas palavras da mamãe,
Cuide-se.
Se ao menos mamãe soubesse que eu estava com a tia Susan. Ela ficaria feliz que eu estava segura com a sua amiga. Mas eu tenho certeza que mamãe e papai estão olhando por mim no céu, assim como a tia Susan está cuidando de mim aqui. Tudo ficaria bem agora.
Mal sabia eu que isto estava longe da verdade.
Nota da Tradutora:
Nova tradução… o que acharam desse comecinho? Um pouco triste, né? Pela última linha, acho que a tia Susan não será tão boa assim para Bella...
Pretendo postar essa fic toda quinta-feira!
Deixem reviews e até a próxima quinta!
Bjs,
Ju
