Parte Dois/Capítulo 14: Lupercália

A/C: 2x03 – Onde a Lupercália terminou de uma forma bem diferente.

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Parte 1: O Encontro

Quando suas tias lhe explicaram exatamente do que se tratava a Lupercália, Sabrina sentiu uma onda de excitação percorrer o seu corpo, junto com um leve toque de apreensão. Ela iria participar – é claro -, isso estava mais do que decidido a partir do momento em que Prudence falou com ela em tom de deboche na festa mais cedo, mas estava apreensiva com as implicações disso e as mudanças que isso geraria em sua vida.

Ela era virgem ainda, afinal de contas.

Ela nunca havia se entregue a ninguém. Ela namorara Harvey, mas embora ela amasse ele – e hoje, olhando para trás ela pode afirmar que não era exatamente amor romântico que ela sentia pelo rapaz, talvez um profundo carinho fraternal -, nunca quis dar um passo a diante em sua relação.

Caricias leves, beijos pesados e uma exploração suave de seus corpos, ainda cobertos por roupas eram o máximo que ela ousou chegar com ele.

Suspirou, girando entre os dedos o colar que o ex-namorado lhe dera.

Abriu o livro que sua tia lhe dera e começou a ler.

- Um pouco de leitura noturna?

Sabrina pulou fechando o livro com um baque, seus olhos arregalando-se ao notar Nicholas aos pés de sua cama, um pequeno sorriso torto em seus lábios, os olhos quentes e a postura relaxada.

- Nick! – guinchou – E se eu estivesse fazendo algo íntimo?! – resmungou em voz baixa, sem querer chamar atenção para seu quarto caso suas tias notassem algo.

- Dependendo do quão privado... Eu ficaria muito envergonhado. – ele riu levemente, sem parecer em nada culpado.

Sabrina suspirou, tentando conter um sorriso – Apenas... Bata primeiro, ok?

- Eu bateria, mas estou em projeção astral. Da próxima vez eu bato, prometo. – brincou e Sabrina não deixou de notar a implicação na frase. Da próxima vez. Que garoto petulante! – Eu só... – ele se aproximou levemente, tocando o beiral da cama - ... Queria saber como estava, depois do que aconteceu na Sala do Dorian. – seus olhos escuros analisaram seu rosto, corado da lembrança, um sorriso começou a surgir em seus lábios enquanto falava. – E eu gostaria de te dizer que sem pressão. Se você quiser participar da Lupercália, ótimo! Se quiser desistir e assistir filmes de terror comigo, também está ótimo. Contanto que eu possa estar com você.

Observou-o murmurar as palavras rapidamente, porém firme e confiante, nunca deixando seus olhos. Seu olhar negro aquecia seu rosto e um formigamento subia por sua pele. Os cabelos de sua nuca estavam definitivamente arrepiados.

Nicolas sempre teve aquele efeito sobre ela.

- Como eu disse as minhas tias – começou com cuidado – eu topo o espírito da Lupercália, contando que seja a dois. Com alguém especial. – terminou sorrindo, tentando contar sua animação pelo "convite". Ele estava mesmo dizendo a ela que gostaria de passar a festa com ela? Somente ela?

- Faz sentido. – ponderou, encarando-a intensamente. – E eu poderia ser esse alguém especial? – murmurou, inclinando a cabeça levemente, os cachos escuros fazendo sombra em seus olhos, uma expressão sexy como o inferno em seu rosto.

Como se houvesse alguma forma de dizer não, depois disso, pensou Sabrina, mordendo os lábios para conter um sorriso travesso de satisfação puramente feminina.

Ela continuou olhando-o, os segundos passando lentamente enquanto Nicholas esperava por sua resposta. O músculo de sua mandíbula contraído, o único sinal de que ele está ansioso por sua resposta.

Um dos pássaros de aviso pousou em sua janela, avisando os dois que o tempo estava passando. Uma resposta devia ser dada.

- Vamos ver o que acontece amanhã – disse – Quem sabe, talvez formemos um par. – deu de ombros, trazendo o livro fechado para seu colo.

Nicholas bufou, rindo levemente.

- Deixe comigo, Spellman. – murmurou intenso. Um segundo depois, sua forma desaparecia como se nunca estivesse lá.

Soltou um longo suspiro, deixando-se cair em seus travesseiros sorrindo largamente, pensando no dia de amanhã. Sentiu um peso entre seus seios, quase queimando sua pele e franziu o cenho, puxando a corrente para sua linha de visão. O colar que Harvey lhe dera.

Por um momento, olhando para aquele colar com tantas lembranças e tantas promessas, hesitou. Sabia o que deveria ser feito, mas ainda assim não sabia se podia. Procurou pelo fecho, respirando fundo e abrindo. Tirou o colar e observou-o em sua palma: a prova de um amor mortal, não mais pertencente a ela. Um amor que não pode sobreviver ao seu mundo, nem ao que ela se tornara.

Sabrina decidiu, por fim, guardar o colar. Abriu a gaveta de seu criado mudo e o jogou ali, no fundo, junto com outras bugigangas suas. Sem um segundo pensamento para isso, voltou a abrir o livro referente às festas lupercais.

oOo

Acordou sentindo Salém se espreguiçar e sair da cama, olhando para a porta insistentemente.

"Miau"

- Bom dia para você também, Salém – disse, puxando as cobertas para o lado e levantando. Olhou para o felino – Está com fome? Quer que eu lhe dê algo ou vai caçar?

"Miau miau" resmungou, balançando o rabo freneticamente e olhando para a porta.

Sabrina riu e a abriu, vendo o mesmo sair em disparada pelo corredor e logo descer as escadas. – Tudo bem então. Hora de começar o dia.

As memórias da noite anterior voltaram rapidamente e levou as mãos ao pescoço, onde deveria estar o colar que Harvey lhe dera. Olhou para a pele nua, massageando o pescoço e, pela primeira vez em dias, sentiu que parte do peso que carregava nas costas se desvanecia.

Fechou os olhos e respirou fundo, sentindo seu coração endurecer um pouco, com a perda daquela parte tão importante que uma vez fora sua vida. Pareciam eras atrás. E ela mudara tanto, em tão pouco tempo. Resignada, abriu os olhos e se deparou com o vestido que separara na noite anterior, para a Lupercália.

Um vestido longo de um vinho profundo, com um bonito decote em "v" rendado que certamente realçaria muito bem o seu colo e pele leitosa suave, com mangas curtas, mas bem trabalhadas e uma fenda lateral na perna esquerda, era elegante e sofisticado, além do toque antigo que ela tanto gostava. Um sapato de saltos médio negros, de veludo estava separado ao lado da cômoda, junto com brincos de diamantes negros que, segundo suas tias, fora um presente de seu pai para Diana, sua mãe.

Uma batida na porta a assustou e ela se virou para ver Ambrose encostado na mesma com uma xícara de café em mãos e um sorriso divertido nos lábios.

- Bom dia, prima. – saudou. – É um belo vestido que você escolheu. Pelo que vejo, decidiu participar das festividades. – e levantou as sobrancelhas, sugestivo.

Sabrina corou, decidindo não se deixar vencer pelas provocações.

- Sim. Até porque, não pode ser tão ruim assim, pode?

- É claro que não! – disse, tomando um gole de seu café. – Eu só vim para saber se você está mesmo certa, do que escolheu – a encarou, sério dessa vez. – que você não vai se arrepender por ter escolhido participar sendo que você é... Você sabe.

- Virgem? – falou divertida. – Ambrose, - ralhou – eu não farei nada que eu não queira. Não se preocupe.

- Mas eu me preocupo. E você sabe disso.

Sabrina sorriu, seu coração aquecendo com a preocupação de seu primo. Que adorável. Num momento, ele está fazendo uma orgia no sótão e noutro, se preocupando com sua pequena prima virgem que fará parte de uma celebração altamente sexual e depravada.

- Está tudo bem, Ambrose. De verdade. Eu vou ficar bem – garantiu confiante.

O moreno sorriu uma ultima vez, fazendo uma reverencia e deixando o quarto.

A loira suspirou, indo até seu armário e puxando um roupão.

Como não teriam aulas naquele dia – e ela já não mais tinha que estudar no colégio Baxter – decidiu que faria um mini spa, com as melhores ervas que sua tinha dispunha e todos os produtos de beleza que pudesse encontrar na casa. Com o roupão em mãos e as ervas numa bacia, dirigiu-se ao banheiro, estalando os dedos para que a música começasse a tocar.

Era hora dos preparativos para a noite.

oOo

O salão principal da Academia parecia encantador.

As escadarias estavam adornadas de tecidos vermelhos, negros e prateados. Velas brancas e negras flutuavam sob suas cabeças, as chamas bruxuleantes e de aspecto quente, compondo os componentes perfeitos para um ambiente sensual e mágico. Sabrina estava encantada. Havia haste principal alta no meio do salão, com tecidos entrelaçados de diversas pontas separadas e cores específicas, apenas esperando para serem pegas e utilizadas na corte das bruxas e feiticeiros.

Respirou fundo, sentindo um arrepio começar a subir por seus braços e um formigamento familiar subir por sua barriga. Abriu os olhos, encontrando os de Nicholas do outro lado da sala, conversando sem prestar atenção ao que os outros colegas de Academia lhe falavam.

Algo chamou sua atenção pelo canto dos olhos e virou-se. As conversas paralelas findaram e o salão ficou em silêncio, a excitação jovem subindo em ondas e a sufocando.

Estava começando a ficar quente, não estava?

Padre Blackwood aproximou-se do beiral da escada, sua tia Zelda a seu lado.

- Sejam todos bem-vindos á Lupercália, - sua voz reverberou, forte e imponente – o Festival dos Lobos. Irmão Ambrose?

Logo, os homens presentes no salão começaram a sentar-se. Ao redor da haste, formando um circulo, haviam cadeiras específicas para os feiticeiros, que deveriam ficar ali enquanto a música do violino tocava e as bruxas dançavam, seduzindo seus futuros encontros.

Seu primo deu um passo à frente, uma venda de cetim sobre a cabeça e o violino em mãos. Prudence estava ao seu lado, num belo vestido azul claro brilhante, que realçava lindamente sua pele negra. Ela sorriu para Ambrose antes que ele começasse a falar e se afastou para uma das paredes, junto com vários outros membros da Academia e espectadores. Este ano ela não iria participar. Já sabia com quem gostaria de passar o Lupercália, de qualquer forma.

- Certo, amigos! Tomem seus lugares para o Encontro!

Nicholas já estava sentado, assim como todos os outros rapazes e as bruxas começaram a se movimentar. Sabrina foi em sua direção, sorrindo. Pronta para pegar uma das muitas pontas do tecido, Dorcas intrometeu-se, apontando para ela e murmurando.

- Nem pense nisso, mestiça. – murmurou cruelmente. O vestido branco com rosa realçava sua pele, os cabelos ruivos estavam trançados como sempre e a maquiagem pesada estava lá, no mesmo lugar. – Há dois anos, Prudence foi o par de Nick na Lupercália. Ano passado, foi a Ágatha. Esse ano, é a minha vez – e sorriu, tocando seu queixo e saindo prostrando-se em seu lugar.

Revirou os olhos, olhando para Nick.

- Certos, garotas! – falou novamente Ambrose, preparando-se. – Quando a música parar, sente-se no feiticeiro mais próximo de você.

A iluminação do salão diminuiu. Uma tensão gradual se instalou.

Estava na hora.

Ambrose baixou o tecido sob seus olhos e apoiou o violino em seu ombro.

A música começou a tocar. A excitação rapidamente se transformou em uma onda se sensualidade, carnalidade e luxuria palpável.

Um giro em si mesmas, e a música começou a tocar lentamente, uma breve apresentação das damas. O tecido se desdobrava pelos dedos, dançava e transformava-se em poesia. As mulheres giravam pelo salão e encontravam-se dançando e exibindo seus corpos para os companheiros, os olhares afiados e desejosos sobre seus corpos.

Um giro pela sala, dois, três. Sabrina sorria, vendo os olhos dos feiticeiros a seguirem pela sala enquanto seguia a trilha da música como as outras. Puro frenesi. A música seguiu, tornando-se rápida e enfática, deixando os ossos de seu corpo expectantes e um frio absurdo em sua barriga cria pela aproximação do momento esperado.

A qualquer instante tudo acabaria.

Em um ápice, a música atingiu seu tom mais alto e ela viu-se aproximando de Nicholas, o tecido apertando entre os dedos. Seus olhos mantinham-se conectados o tempo todo, quentes e desejosos. Então, Nick espirrou.

A música foi cortada e Ambrose começou a levantar o tecido de seus olhos.

Sabrina olhou para o moreno a sua frente e deu um passo em sua direção, no instante seguinte sendo jogada no chão a sua frente.

Dorcas a havia empurrado, sentando-se de frente para Nick, moendo seu corpo contra o dele e puxando seus cabelos, triunfante.

- Desculpe, Sabrina. – debochou a ruiva.

Indignada, a bruxa de cabelos pálidos levantou-se e caminhou para o único homem sem par, do outro lado da sala.

Quando se aproximou, olhou para o rosto de seu pretendente e congelou momentaneamente. Um sorriso incrédulo adornou seus lábios, seus olhos brilhando em diversão cega enquanto se aproximava do rapaz. Sentou em seu colo, sentindo suas mãos rapidamente em sua cintura e um aperto delicioso de suas mãos. Olhou para Dorcas, do outro lado da sala e sorriu, vendo o homem em seu colo, Nicholas virar-se para ela também, sorrindo malicioso.

O sorriso de Dorcas caiu e um olhou de puro terror tomou seu rosto.

- Espere. Então, quem?!

Afastou-se do homem embaixo de si e soltou um suspiro trêmulo.

- O que?! – guinchou – Melvin? – disse, com uma mistura de pavor e nojo.

O menino sorriu timidamente, corado da proximidade da bela ruiva.

- Nick me deu 100 pratas para que eu usasse um encanto. – disse em tom de desculpa, mas sem parecer para nada arrependido. Apertou a cintura de Dornas e a mesma estremeceu. – Ele achou que você tentaria algo assim.

O ódio nos olhos de Dornas era palpável enquanto olhava para o mais novo casal. Nick e Sabrina se olharam, ignorando os olhares ciumentos de muitos dos colegas a seu redor e deixando as risadas debochadas flutuarem entre eles.

oOo

- Você está linda essa noite, Spelman.

A bruxa virou-se ligeiramente, vendo o moreno observando-a de cima a baixo. Riu lisonjeada. Ora, que bruxa não gosta de ser vista e apreciada, ainda mais com um espécime tão bonito e sexy como Nicholas Scratch?

- Obrigada, Nick – disse sincera e ousadamente, entrelaçou seus dedos aos seus. Olhou para ele, vendo-o observar as mãos unidas. – Você também não está nada mal, devo dizer. – riu.

Uma camisa de seda cor de vinho, estranhamente combinando com o vestido dela, calças de linho negras, sapatos polidos e um relógio antigo, de aspecto cara em seu pulso esquerdo.

Um sorriso pecaminoso cruzou os lábios do rapaz e ela se viu perdida em sua expressão, um puxão em seu corpo compelindo-a a beijá-lo freneticamente. Conteve-se. Não era hora nem lugar.

- Você definitivamente sabe como acariciar o ego de um homem, Spelman. – ironizou. – Mas, no final de tudo, tudo aconteceu como o planejado. Ficamos juntos nessa Lupercália. – parou seu caminhar, aproximando seu rosto do dela. Um de suas mãos pegou uma mexa de seu cabelo, colocando atrás de sua orelha. Ela podia sentir sua respiração e olhou levemente para cima, vendo seus lábios próximos. – Satisfeita com o resultado de nossa brincadeira essa noite? Eu disse que daria um jeito. – sussurrou intenso.

- Sim. – murmurou, seus olhos presos em seus lábios – Eu estava... Nervosa com o resultado dessa noite. Eu nunca... – deixou a frase morrer, suspirando trêmula. – Você sabe. E eu não sabia exatamente o que esperar e o que iria acontecer. Fico feliz que você estava lá. E fico mais feliz de saber que, mesmo... Trapaceando – sorriu e ele riu levemente. – pudemos ficar juntos. Eu queria, não, eu quero passar esse festival com você.

Nicholas não disse nada e, por um momento, Sabrina achou que tivesse aberto demais seu coração. Olhou para ele, pensando em se afastar e foi recebida com olhos fechados e lábios próximos aos seus.

Suavidade. Era algo que nunca achou que diria do rapaz, mas ali estava. Seus lábios eram suaves e gentis nos seus, quase temerosos. Apenas um toque. Pressionou os seus levemente, abrindo os lábios e permitindo-lhe aprofundar o beijo.

Santo inferno! O homem sabia beijar. Ou ela queria isso há mais tempo do que jamais admitiria. Suas mãos subiram por seus braços, sentindo a textura do tecido de sua camisa, fazendo-a arrepiar com o toque. Suas mãos encontraram seus ombros e logo, Sabrina enlaçou suas mãos em seus pescoço, puxando-o para si e aprofundando ainda mais o beijo.

Nick gemeu baixinho, apertando com uma das mãos em sua cintura, com força e possessividade, a outra subindo para segurar sua nuca, massageando sensualmente. Sabrina sentiu-se andar, batendo em umas das paredes. Nicholas moldou seu corpo ao dela e aqueceu-a, começando uma leve carícia por seu corpo.

Quadris, coxas, barriga e logo abaixo dos seus, trazendo uma sensação selvagem e um anseio por algo que nunca fez.

Separam-se, buscando ar. Suas testas se encontraram, os dois olhando profundamente um para o outro.

- Nick – murmurou, sua voz rouca de desejo mal contigo. – Eu...

- Sabrina.

A voz de sua tia a assustou, fazendo-a recuar e ajeitar suas roupas rapidamente.

Zelda parou e deu uma tragada em sua cigarrilha, olhando para os dois jovens conhecedora, sua expressão controlada, mas seus olhos diziam o quanto estava satisfeita com o arranjo. Ambrose ao seu lado tentou esconder o sorriso com um pigarro, mas ele pode ver a diversão brilhando em seus olhos.

- Sr. Scratch.

- Irmã Spelman. – Nicholas como o perfeito cavalheiro se curvou, como se sua tia não os tivesse pego numa situação comprometedora. Não que ela se importasse, na realidade. Ela gostava do rapaz. – Devo dizer que a srta. estava radiante, essa noite.

- Obrigado, sr. Scratch. – disse, como se aquele fosse um elogio que recebia todo dia e o dispensou. – Mas não tenho tempo para seus galanteios, rapaz. Estou aqui para levar minha sobrinha para casa. – olhou para Sabrina. – Já estamos indo e você nos pediu para virmos buscá-la, lembra-se.

Amaldiçoando o timing de sua família, sorriu tensa, sentindo seu corpo esfriar rapidamente.

Olhou para Nicholas, que já a observava atentamente com um sorriso.

- Tenha uma boa noite, Sabrina. – ele se aproximou, segurando seu rosto em mãos. Beijo sua testa demoradamente. – Tenha lindos sonhos. – virou-se para sua família. – Irmã Spelman, Ambrose, tenham uma boa noite.

Não se despediu dele, apenas desejou um breve boa noite e o viu deixar o corredor em que se encontravam.

- É hora de ir, Sabrina. – sua tia chamou.

Começou a andar, resignada.

Bom, ao mesmo a noite terminou da melhor forma que poderia. Agora, deveria esperar a segunda parte do Festival, que aconteceria amanhã a noite:

O Cortejo.

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Parte 1/3 – Finalizada.

N/A: Eu vi O Mundo Sombrio de Sabrina, Parte II em... umas 8h? Haha. Tive que esconder do meu namorado que já tinha visto e estou revendo com ele. Não me eu me importe, obviamente. Essa série foi a única em anos que me fez escrever algo descente, então, estou imensamente feliz. Além do mais, eu só TIVE que escrever algo sobre meu casal endgame Nicholas/Sabrina. Deuses, eu li praticamente todas as fanfictions deles lançadas até agora. E não foi o suficiente!

Obrigada por estar lendo, se é que alguém está.

A parte II está sendo lançada em breve.

Atenciosamente, Jennifer.