O Fracasso lhe pôs a prova de um beco, um beco que não tinha saída.

Um beco que o levaria a lugar nenhum.

Um beco tão escuro quanto a própria morte.

Um beco tão frustante quanto o fracassso.

E se existisse saída para esse beco...

a saída se chamaria MORTE.

E essa presença temida por todos, até pelo seu mais novo senhor, seria a sua saída, a saída mais temida.

E de fato: fácil, mas ele queria?

Não! Não! ele não queria! não queria matar Dumbledore! não queria ter envenenado Rony Weasley por mais que o odiasse, e não queria ter feito aquilo com Cátia Bell: por mais que não fosse sua intenção.

Matar um pobre velhinho? pobre? velhinho?

Dumbledore não tinha nada de pobre. E velho estava só na aparência, se mostrou agil duelando com Tom Riddle que explodiu todo o departamento de Mistério...

... mais um palco para o fracasso chamado Malfoys, a Profecia? aonde estaria ela?

quebrada... e Lúcio? claro! trancafiado no que chamam de Prisão de alta segurança, Narcisa? desesperada e Draco... adentrando um beco que mais tarde o deixaria encurralado.

Estava lá, porquê? porquê ele estava vivo? era o que o pobre garoto se perguntava, era o que ele se perguntava, não só por ele mas por seus amigos... um gordo e um magro, que pareciam mais dois idiotas disparando maldições Imperdoaveis em qualquer um: e tudo por medo? a expressão dos dois estava mais para prazer:

- Bom! Bom! Bom! - gritou Greyback mostrando seu sorriso sangrento - Realmente... magnífico!

- Crucio! - estava lá: ele Crabbe, torturando um elfo-doméstico da mansão dos Malfoy, antes dele e o resto entrarem em Hogwarts passaram lá para ter uma reunião com o proprio Voldemort, cada um levaria sua sentença, e uma ordem, para Draco não tinha diferença., o voto perpétuo de Snape e sua mãe já não estava mais ativo, iria morrer, e a cada segundo que passava estava mais conformado com o que o destino o reservara.

A porta da sala se abriu: a reunião iria começar, a presença mais sublime que quase todos consideravam estava lá: Lord Voldemort.

- Se ele o perguntar algo... - Narcisa começou a falar para Draco que estava ao seu lado, meio nervoso feito ela que não parava de tremer - ... o chame de Milord...

- Milord... - repetiu a ultima palavra pronunciada pela mãe sarcásticamente - ... antes de nós entrarmos... quero que fique bem claro, uma coisa...

- O que, filho? - indagou em ao menos entender, Draco estava diferente, parecia mais maduro ecepcionalmente naquele momento, parara de tremer e falou numa seriedade digna de um homem, seus olhos brilhavam, e não de tristeza ou lagrimas a ponto de cair: aquilo brilhava de coragem de confiança! a única vez que Narcisa tinha visto aquele olhar foi quando Bellatriz duelou com Lúcio quase o matando, o olhar foi visto em Bellatriz mas agora estava em Draco que por sua vez: ficara de uma forma irreconhecivel.

- Quero que seja feliz... - Narcisa balançou a cabeça: aquele era o Malfoy que ela tinha criado? - ... eu sei... que quando meus pés tocarem naquela sala, eu não vou estar mais aqui...

- Do que... do que você está falando? - os olhos da mãe se encheram de lagrimas, não poderia perder o filho! - Você não vai...

- Vou... - sorriu - ... quero que não fique se lamentando pela minha perda, está bem? seu filho morreu mas você continua viva!

- Draco... não...

- Sim... - olhou para a porta aberta, todos já estavam sentados - ... vamos?

- DRACO! NÃO ENTRA! - Narcisa já sabia da sentença - A gente pode fugir e... - Draco a abraçou - ... Draco... - agarrou no filho como se sua vida dependesse da dele - ... se eu pudesse eu... faria diferente... - as lagrimas escorrendo pelo seu rosto, nunca imaginara a coisa chegar a esse ponto.

- Amo você...

Ouvia as palavras da morte: o barulho e o clarão verde, não sabia se queria morrer, ou se viver seria bom... só sabia de um coisa:

Se pudesse faria tudo diferente.