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Eu te amo.
Simples assim.
Te amei com inocência a primeira vez que te vi.
Pequeno, cheiroso, chorão e indefeso.
Te amei demais.
Depois te amei com ciúme, quando ela te pegou no colo e te chamou como chamava a mim, anjinho, mas quando sua boquinha chorona sorriu para mim, eu percebi que ao invés de dividir o amor que ela sentia, eu podia juntar meu amor com o dela.
E te amei mais ainda.
Quando ela foi embora, eu te amei com desespero e me agarrei nos seus cobertores para não me perder de mim, e você se agarrou no meu amor.
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Quando você brigava com ele, eu te amava com medo!
Medo dele!
Medo de você!
Medo de perder os dois!
Quando você foi embora, eu te amei com mágoa.
E quando eu descobri que você encontrou uma ela só pra você, te amei com despeito.
Quando você a perdeu, te amei com compaixão e sofrimento.
Quando você voltou, te amei com receio.
De te amar demais.
De te perder de novo.
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Quando você me traiu, te amei com raiva, e depois com ciúme.
E quando você se perdeu de mim e depois se perdeu até de você mesmo, te amei com arrogância, por que fui eu quem te salvou.
Quando você se sacrificou, te amei com orgulho e reverência.
E quando você voltou e não amava nada nem ninguém, te amei por mim e por você.
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Quando você me esqueceu, me deixou perdido, me abandonou, tentei não te amar mais.
E quando você confessou que queria partir, me deixar, ser feliz sem mim, entendi que não importa o que você faça, não importa o quanto eu sofra, não importa quantas vezes você me abandone ou me deixe pra trás.
Eu vou te amar pra sempre.
Simples assim.
Porque eu ainda não me conformo com Sam nunca ter procurado por Dean.
