Ola a todos! Tudo bem?

Conforme havia dito, segue mais uma história da minha série "Vestibulando"

O foco dessa história são explicações e conceitos da biologia, principalmente da citologia - estudo das células - que também é uma matéria que tenho dificuldade.

O contrario no entanto de "Eletronegatividade", ela será um pouquinho mais interdisciplinar, abordando temas da Química, filosofia grega (o/), história e o "desenrolar das atualidades", logo verão ao que me refiro~

Isso, sem tirar o lado "caliente" das histórias com tema dos "Alfa, Betas e Omegas" para quem as conhece, fiquem tranquilos~

Só quero aproveitar esse tema que gosto tanto, e explorar melhor as explicações para desenvolve-los, por que das histórias que li até agora, as mesmas eram meio vagas sobre a espécie.

Muito bem! Se você não os conhece, são humanos com habilidades animais, como instinto de caça, audição aguçada, olfata impecável, instinto de procriação - o Estro (dicionário ~/o/) - se é que me entendem, bem presente nos Omegas.

Seeendo assim, não sei se a fic continuará como T, ou evoluirá para M...O que vocês acham?

Espero que gostem!


Capítulo I - Nos meados de nossa história

O, C, H, N, Ca, entre tantos outros elementos químicos que formam o nosso corpo, essa é parte da receita para criar um ser humano. Com o passar das décadas, isso se tornou possível. Humanos criados geneticamente, ainda mais perfeitos do que acreditavam ser, seguiam invejosos, no entanto, do poder da própria natureza, e dela passaram a copiar as células que chamavam de "citophysis", vindas de outros animais e incorporadas geneticamente ao homo sapiens sapiens, deram origem as raças denominadas Homo Physis ou Homo's "Alfas, Betas e Omegas" E como não podia faltar na história da humanidade por mais madura que se pense, tais mudanças acabam gerando uma grande guerra. A IV Grande guerra mundial.

A espécie humana, destroçada depois da III Guerra Mundial, devido a escassez de alimentos e constantes crises devido a incessantes catástrofes naturais, e revoluções, engrandeceu ainda mais suas ambições sob o projeto "Physis", para assim criar humanos que pudessem habitar áreas mais inóspitas da terra, mais sujeitas a desastres naturais.

A IV Guerra Mundial deu-se com a utilização dos Physis com fins de batalha, devido às habilidades mais afiadas de sobrevivência dos Alfas, a inteligência aguçada dos Betas, e a infalível capacidade de adaptação dos Omegas.

Mas muitos não aceitavam servirem apenas para fins militares, e outros tantos sujeitos até mesmo à escravidão e servidão. Começaram novas revoluções.

Muitos entraram na causa dos Physis, havendo nenhuma diferença de aparência entre um Homo A, B e Ω, de um homo sapiens sapiens, ficou absolutamente claro que o preconceito humano era abominavelmente sem limites, e não apenas restrito a aparências.

Os Physis eram humanos também, a unidade construtora de vida extraída e tão vilmente copiada da natureza, a célula diferencial, não mudaria ironicamente, a natureza do próprio ser humano...

Nos desprazeres humanos, em nada se diferenciavam, sabiam do egoísmo, do ódio, do desgosto, da solidão, da pobreza de espírito, da ignorância...E seus prazeres. Da esperança, da alegria, da felicidade, da beleza, da graça.

Do amor.

Depois de anos de levantes, conflitos e discursos, esta raça conheceu a maior das vitórias, e ao mesmo tempo, a mais atroz. A liberdade.

O velho costume de marcar a novo Homo com seu símbolo de raça, caiu em desuso, embora a segregação racial ainda exista. E sempre existira para esta, ou outra raça.

A única forma de diferenciar agora um A, B e Ω de um ser humano anterior, era seu cheiro, e seus documentos.

Cheiro só captado e codificado por outros Physis.

Aparentemente, são todos iguais, mesmo sendo todos tão diferentes...

Em pensar que tudo isso aconteceu em apenas cinquenta anos.

-.-.-.-.-.-.-.-

01 Setembro de 2053

- Aaaalfred! Vai se atrasar! – Alertou uma voz com graça, de acento alemão.

- Já sei! Já sei! Já vou! – Pegou uma das torradas presentes em cima da mesa e saiu disparado da casa.

- EEEI! ESSA TORRADA ERA MINHA! – Ouviu o berro saindo da janela.

- Foi maaal Gilbo! Te vejo na nova escooola!

Estatura alta, pele vagamente morenada pelo sol, cabelos loiros e olhos azuis. Este é Alfred F. Jones. Pertencente a uma família adinherada e importante nos Estados Unidos, devido a isso sempre estudou, no que os seus pais gostavam de chamavam "Escolas de humanos normais", de Homo Sapiens Sapiens, como a grande maioria racista da população da terra era.

Porém, Alfred é um Homo Physis, um Alfa.

Engoliu seco, arrumando sua calça xadrez ao notar que estava aproximando-se da escola. Em sua vida, teve vagos contatos com humanos da sua raça... Isso até ir fazer um intercâmbio para França, com seu tio Francis. E este, cabeça aberta e visionária, sob debaixo dos panos conseguiu dar um jeito de instigar a curiosidade do rapaz americano, e convencê-lo às escondidas a ingressar numa instituição onde só havia dos seus.

E mesmo finalmente estando entre os iguais, sentia-se o mais diferente.

- ... Você vai ficar ai parado vendo o colégio até quando? Sabe, esta no meio do ca- Voltou-se, e deu de cara com o par de mais belas esmeraldas que qualquer que já vira nas coisas de sua mãe - ...Minho...

- Ah! Desculpa, eu sou novo aqui e- ...Ei!

Mas não houve resposta, o ser lançou apenas um olhar de desagrado ao recém chegado, e saiu a passo veloz, irritado.

Este era Arthur Kirkland, um Omega, o grupo mais menosprezado dos Homo Physis.

Mas isso, logo Alfred iria saber.


Ficou curtinho né? É mais a introdução mesmo.

Ainda não sei quantos capítulos essa história vai ter... Só espero que não seja muito grande.

Aaah! Se tem algum leitor de CdE por ai, eu já tenho o cap de S. Pedro pronto...Acontece que eu não gostei de como ele ficou...E estou tentando resolver, capaz de eu postar o cap do Brasil antes... Ainda não sei...