"Eu apaixonei-me por ele tão rapidamente. Eu sabia que era proibido, que era errado. Mas o que eu sentia por ele era tão forte. "

Bella nunca teve pais, foi abandonada a nascença no hospital a mãe nem sequer a quis ver. Bella era fruto de uma violação. Não foi desejada, nem planeada.

Apaixonou-se por Edward Cullen, o filho da Dra. Esme. A coordenadora da instituição. A regra numero um era " É estritamente proibido qualquer tipo de relacionamento amoroso dentro da casa"e bem, as regras são feitas para serem quebradas.

Londres- Outubro de 2037

Cheguei a casa exausta, o dia foi horrível. A minha chefe estava de mau humor e decidiu que eu era culpada de tudo, até de estar a chover, enfim o caos.

Procurei a minha filha em todo o lado, a minha Renesmee, a melhor coisa da minha vida.

-Renesmee onde estas filha?

Subi as escadas em direcção ao quarto dela, bati a porta mas ninguém respondeu. Ao fundo ouvia-se um choro fraco, abafado numa almofada. Forcei a maçaneta e abri a porto.

No lindo quarto da minha filha, magnificamente decorado pela minha cunhada/amiga, estava a minha filha com a cabeça enfiada numa almofada.

Renesmee esta com 17 anos agora. É lindíssima, pele branca olhos verdes, cabelos castanhos aloirados. . /fotos_ Um corpo lindíssimo, poderá com os genes que tem. Andei devagar até a cama dela e acariciei os longos cabelos dela.

-Né querida, o que se passa meu amor.

Renesmee afastou a cara da almofada e agarrou-se a mim, o meu coração partia por ver a minha filha naquele estado. Quem lhe teria feito mal?

-Ele não me ama mãe. Jacob, ele não me ama.

Jacob era o namorado da minha filha, apaixonado por ela desde pequenino, com 5 anos veio ter comigo e pediu-me a mão de Renesmee em casamento. Fiquei maravilhada com aquele miúdo, desde esse dia Renesmee e Jacob não se separavam, onde estava a Né estava o Jake, sempre sem excepção.

-claro que te ama querida, vê-se nos olhos dele quando tu entras na sala, na reacção do corpo dele quando tu estas por perto. Ele ama-te, e disso tu não podes duvidar.

- Então porque que ele não quer…

-Não quer o quê querida?

-Fazeramorcomigo.- sussurrou baixinho

- Né querida, eu não te posso responder a isso, só ele pode.

- Ele disse que queria preservar a minha pureza, que não precisa disso para saber que me ama.

-Querida isso é lindo da parte dele, alem disso, vocês têm muito tempo para isso depois.

Aos poucos Né foi parando de chorar.

-Mãe quem foi o grande amor da tua vida?

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto – Edward - o único nome que alguma vez poderia ocupar esse lugar.

Flasback (Totenham- Julho 2011)

Estava um magnifico dia de sol, mais que raros neste pais sombrio. Tinha chegado a instituição à duas semanas e não gostava lá estar. Na outra instituição de onde eu vivia tinha amigas, Angela. Tantas saudades da menina envergonhada que ela era. Na casa da oportunidade, ou casa como a Dra. Esme gostava que chamássemos não tinha ninguém. Tanya e Jessica eram as únicas raparigas da minha idade. Eram insuportáveis, pensavam que mandavam em toda a gente. "Uma de nos vai casar com o filho da Dra. Esme. E depois vamos ser donas disto". Elas eram irmãs gémeas, embora falsas. Jessica era morena, pequena e com o corpo delineado. Já Tanya era alta, loira e corpo de barbi.

Não percebia porque que elas diziam que casariam com o filho da Dra. Esme, até que um dia uma das meninas mais pequenas da casa, Renne contou-me que todos os Verões , Edward o filho da Doutora, vinha para a casa para passar o tempo.

Não dei grande importância ao acontecimento. Eu só queria fazer anos para poder abandonar esta vida de viver em instituições, ter a minha vida.

O tempo foi passando e a 15 de Julho de 2011 foi anunciado que o filho da doutora viria passar os dias a casa.

Estava a ouvir as notícias desse dia, o presidente de News Internacional tinha-se demitido. Ate que ouvimos um carro chegar. Todas as meninas foram para a entrada para receber Edward. Jessica e Tanya ocupavam os lugares da frente, ainda mais arranjadas que o normal. Eu apenas deixei-me ficar. Não tinha assim tanto interesse em conhecer o filho da doutora.

Depois de muitos gritos e comprimentos a doutora chamou-me para conhecer o filho dela. Edward era o rapaz mais bonito do mundo. Alto, branco, ruivo, olhos verdes cor de menta…eram tão diferentes do que eu alguma vez já tinha visto, o corpo milimetricamente trabalhado, como se cada musculo dele fosse medido ao milímetro. O Edward era lindíssimo.

Fomos devidamente apresentados pela doutora, ele depositou um, singelo mas significativo, beijo na minha mão enquanto me olhava nos olhos.

O dia decorreu normalmente. A exceção da Jessica e da Tanya e monopolizaram o pobre Edward. Por momentos vi um pedido de ajuda no seu olhar.

O Edward iria ficar oito dias. Depois partiria para os Estados unidos para passar o resto das suas férias com o pai. A Doutora divorciara-se há pouco tempo, contou-me uma das meninas que aqui vivia também, Alice.

Nessa mesma noite, ao jantar, reunimos todos na cozinha como o habitual. Com excepção de Edward, que por mais incrível que parece escolheu sentar-se ao meu lado. Ainda hoje me lembro do olhar das "gémeas más". Por momentos pensei que elas iriam fulminar-me.

O jantar foi óptimo, a companhia ainda melhor. Fiquei a saber um pouco da vida do Edward. Assim como os gostos, os sonhos e os desejos.

Nesse dia apaixonei-me completamente por ele. Fiquei a noite toda acordada a pensar nele. E quando finalmente consegui adormecer foi fadada com a sua presença nos meus sonhos.

Os dias passaram rapidamente, eu e Edward estávamos sempre juntos. Conversávamos e brincávamos. E por uns dias eu fui realmente feliz.

Edward abriu-se comigo, contou-me o quanto ele sofria pela separação dos poais o por andar de um lado para o outro fazer viagens enormes para poder estar com eles. Que nas festividades não podia estar com os dois, e que a pate mais difícil era ter de escolher com quem queria ficar.

Eu contei-lhe que nunca tive pais e que a minha realidade era viver em instituições. As festividades a mim não me diziam nada pois não tinha com quem as partilhar.

Falamos de tudo, musica, comida, desporto, família, amigos. Edward descreveu-me ao pormenor todos os lugares que conhecia. Os países que visitou e as ferias que passou no estrangeiro.

-Mãe, se vocês se sentiam assim um por o outro porque que nunca ficaram juntos, quer dizer. Entre mim e Jake há uma química enorme. Entre ti e o Edward não houve nem um beijo.

-Renesmee querida, eu tenho vergonha de te contar isto mas sim houve. Tu não vieste no bico de uma cegonha meu amor. Eu sei que foi o que te disse, mas pensei que já não acreditavas nisso.- Falei na brincadeira com a minha filha e vi a compreensão chegar ao seu rosto. Né nunca me perguntou pelo pai. Ela sabia que esse assunto me magoava, e conforme foi crescendo, deixou de pensar nisso eu acho.

-Edward é o nome do meu pai?

-Sim querida é o nome dele. Vou continuar a contar-te a história.

Fazia cinco dias que Edward aqui estava. Ele iria embora sexta-feira de manha cedo. Quanto mais os dias passavam mais a dor me corroía.

Eu sentia-me cada vez mais apaixonada por ele. O meu coração palpitava de saudade sempre que tínhamos que nos despedir a noite. Mas nessa terça-feira, 19 de julho de 2011 tudo mudou. Edward deixou-me em frente a porta do dormitório como todas as noites desde que ele chegou aqui. E como em todas as noites não nos queríamos separar adiávamos a despedida o mais possível. Normalmente o meu dia acabava com Edward a acenar no fim do corredor, mas nessa noite antes de se ir embora Edward aproximou-se de mim, a sua mão envolveu o meu pescoço acariciou a minha nuca e depositou um singelo beijo no canto da minha boca. Esse simples, mas significativo, gesto fez o meu corpo aquecer e a adrenalina subir.

-Boa noite minha Bella dorme bem.

-Boa noite Ed.- Foi tudo que consegui dizer. Tinha a plena noção que estava completamente vermelha. Entrei no meu quarto e suspirei. Lembro-me de naquela altura pensar que talvez não era a única a ter sentimentos. Talvez o Edward também gostasse de mim como eu dele.

Adormeci a pensar nele. E nessa noite eu dormi feliz.

No dia seguinte fomos passear a um jardim próximo da instituição. Até hoje não sei como Edward conseguiu convencer a mãe a deixar-nos sair sozinhos. O jardim era lindíssimo com uma fonte ao centro com uns peixinhos coloridos vindos dos países tropicais. Rodeado de bancos de jardim recentemente pintados de azul céu. Com pequenos canteiros entre os mesmos. Por trás, um acortina de arvores com grandes copas.

Passamos a tarde toda a conversar sentados lado a lado por baixo de uma árvore. Sorrimos e corremos de um lado para o outro. Até que Edward teve a brilhante ideia de me fazer cocegas, bem o resultado foi um tanto ao quanto inesperado. Desajeitada como sou tropecei nos meus próprios pés. E cai, trazendo-o junto comigo. Deitada de baixo de uma árvore com Edward sobre mim, provei pela primeira vez na vido o sabor de outa boca na minha, e logo a boca de Edward. Não queria acreditar quando ele se começou a aproximar. A boca dele era tudo que eu mais desejava no momento, mas tinha medo de tomar a iniciativa pois nunca tinha beijado ninguém. Nunca foi uma rapariga sociável. Mantinha-me no meu canto e tentava não fazer amigos, já que não sabia por quanto tempo ficaria.

O meu primeiro beijo começou calmo, por mais que quisesse olhar nos olhos do Ed acabei por não os conseguir manter abertos. O beijo aumento de intensidade e o que antes era apenas um tocar suave de lábios tornou-se um beijo exigente e quente. As mãos do teu pai vagueavam entre o meu cabelo e pescoço.

Beijamo-nos o resto da tarde toda. Prometemos ficar juntos para sempre e que nada nunca nos iria separar. Ele jurou apes juntos que eu era a mulher da vida dele. A noite quando Edward me foi levar ao dormitório beijou suavemente os meus lábios e desejou-me boa noite. Saindo apos dar um breve beijo na minha testa.

Quando cheguei ao quarto Tanya e Jessica olharam-me de cima a baixo. O sorriso que trazia não enganava ninguém. Elas sabiam que algo se passava entre mim e o Ed. Eu, Isabella Swan tornei-me a competição das " Irmãs Más".

Quando acordei no dia seguinte, tomei consciência que seria ser o último dia que estaria com Edward já que ele partiria seixa-feira bastante cedo. Como queria-mos ficar a sós escapulimo-nos para o quarto que Edward ocupava, onde passamos a tarde toda.

-E foi ai que tu vieste parar dentro da minha barriga.

-Como é que foi mãe, a tua primeira vez. Doeu? O pai foi carinhoso contigo?

-Eu não queria, mas eu conto-te.

Estávamos deitados na cama do teu pai, apenas abraçados. Eu queria muito beija-lo, mas ele em momento algum demostrou o mesmo interesse. As mãos dele vagueavam pelo meu corpo, a sua boca dando pequenos beijos na minha cabeça e no meu pescoço. Eu sentia um enorme calor, bem tu sabes.

Renesmee acenou com a cabeça, provavelmente lembrando-se dos seus momentos com Jake.

Levantei a minha cabeça e olhei para ele, os nossos olhos cruzaram-se mais uma vez e eu fui aproximando-me do teu pai. A partir dai, foi uma explosão. Chegou um momento em que apenas os beijos não chegavam queríamos mais. Acariciei as costas do teu pai, ouvindo-o gemer o meu nome, pouco depois estávamos os dois sem camisola. O cheiro dele, o calor da sua pele é algo que nunca vou conseguir esquecer. Edward desceu pequenos beijos pelo meu pescoço até chegar ao topo dos meus seios. Gemendo e grunhindo o meu nome Edward beijou e mordeu cada ínfimo centímetro da minha pele.

Nessa altura o meu corpo fervia de tao quente que eu estava. Retribui o favor e beijei e mordi o corpo do Edward, apenas em roupas íntimas, arfávamos de tão quentes. Quando o meu sutiã escorregou pelos meus braços senti vergonha porque nunca tinha estado nua na frente de ninguém. Nesse momento pensei que Edward desistiria do que estava a fazer. Pois ficou tempos, que na altura pareceram infinitos, a observar e avaliar o meu corpo. Tentei tapar-me mas Edward não deixou. Quando voltou para cima de mim os beijos e toques tornaram-se muito mais exigentes.

A boca ele tocou os meus seios, acariciando o meu mamilo suavemente, Edward também era inexperiente e isso notava-se nos seus toques. Os toques foram progredindo e o nosso calor aumentando. Sentia-me completamente pronta para ele de tanto que o desejava. O meu corpo implorava por caricias mais ousadas. Edward desceu a sua mão até a junção das minhas pernas, o seu toque leve despertou em mim uma leoa pronta a atacar. Beijei-o ferozmente agarrando-me aos seus suaves cabelos e arranhando levemente as suas costas. Gemi como nunca antes ao senti-lo penetra-me com um dedo. Nunca me esquecerei desse momento. Levei a minha mão ao seu órgão pulsante, ainda sobre a boxer. Sentia-me quente e molhada. Levando as suas mãos á lateral da minha cueca Edward pergunta se pode continuar.

-Bella amor, posso tirar?

Apenas acenei e senti a minha roupa intima deslizar por entre as minhas pernas. Edward subiu sobre mim, beijando-me intensamente. Sentia-o pulsar entre as minhas pernas fazendo-me gemer e enroscar-me mais nele, procurando atrito. Iniciamos uma dança lenta na procura da satisfação.

-Bella eu quero te tanto meu amor. O meu corpo treme só de pensar em ti, és tudo que eu mais preciso e quero amor.

-Oh Edward faz-me tua, quero sentir-te.

Edward retirou a última peça que nos separava. E deslisou lenta e carinhosamente para o meu interior. Senti um pequeno desconforto quando encontrou a minha barreira, beijou-me e investiu mais forte em mim, rompendo definitivamente o que o impedia de continuar. Amamo-nos muito gemendo, suspirando e beijando-nos. Cada movimento dele fazia-me aproximar do êxtase, encontramo-lo juntos pouco tempo depois.

-Bella, estas bem? – Perguntou carinhosamente quando gemi ao senti-lo abandonar o meu corpo.

O resto da tarde, foi passado no meio de abraços beijos e caricias. Quando anoiteceu abandonamos o quarto e fomos jantar juntamente com todos os outros.

No dia seguinte despedimo-nos com beijos apaixonados e promessas de ficarmos juntos para o resto da eternidade. Lembro-me das palavras exatas dele.

"Bella, promete-me que não vais fugir. Promete que quando eu voltar estarás aqui a minha espera. Eu vou passar um mês com o meu pai e volto rapidamente para meu amor. Não vás, nunca me abandones. Bella, eu amo-te mais do que o mundo. Vamos ser felizes juntos." Com mais um beijo e lagrimas nos olhos viu entrar no táxi e partir.

O tempo passou e nem uma notícia de Edward, dois meses depois da sua partida fiz anos, como tal sai da instituição, completamente desolada e usada. Pouco depois descobri-me gravida de ti, iniciei a minha vida, trabalhei para nós meu amor. E eduquei-te.

-Nunca o procuras-te, para lhe contar que estavas gravida mãe, ele não sabe que eu existo?

-Pouco depois de nasceres foi até a instituição onde o conhecera. Quando lá cheguei Esme recebeu-me de braços abertos. Ela também nunca soube que eu engravidei, suponho que se lhe contasse rapidamente ela perceberia que o bebé era de Edward, e eu não queria obriga-lo a estra vinculado a mim quando ele não me quis.

Esme contou-me que Edward chegaria naquele dia, o meu corpo todo tremeu. Ele poderia entrar por aquela porta a qualquer momento. Arranjei desculpas esfarrapadas e sai de lá o mais rapidamente possível. Mal sai da porta um táxi para em frente a instituição do carro sai uma conhecida cabeleira ruiva. Escondi por trás de uma árvore e observei-o. Estava mais lindo que nunca, a sua barba estava maior dando-lhe um especto sexy e maduro.

Quando entrou e fechou a porta eu saí de lá o mais rapidamente possível e voltei para a minha menina de olhos verdes.

- Então ele não sabe mesmo que eu existo.

-Temo que não querida.

-Como é que ele se chama?

-Edward Cullen, um dos advogados mais famosos da cidade.

-Estas a brincar, aquele advogado ruivo casado com aquela Barbie nojenta.

- Sim querida essa é Tanya, a mulher dele. No final, ela tinha razão acabou por casar com ele.

A conversa ficou por ai, Renesmee nunca mais me perguntou nada. Ela agora tinha um nome. E era grande o Suficiente para saber o que queria fazer. Quanto a mim, só me sobrava sonhar com o dia em que nos braços do meu amor me fiz mulher e iniciei a minha vida.

Poupara os detalhes sórdidos á minha filha. Como o momento em que a língua de Edward desceu em direção a sul do meu corpo, onde beijou e lambeu o centro das minhas pernas e me fez ver a lua e as estrelas em plena tarde. Língua maravilhosa, nunca encontrei outra assim. Ou quando retribui o prazer beijando e chupando o seu poderoso membro, regurgitando me de prazer quando o senti tremer e libertar-se, alcançando também ele o paraíso. Foi uma longa e cansativa tarde, mas sem qualquer tipo de dúvida a melhor da minha vida.

Eu amo o Edward sempre vou amar. Ele deu-me a melhor época da minha vida, embora curta. E de presente recebi ainda a minha Renesmee.

Eu tinha uma parte dele comigo e isso chegava-me. Claro que eu me perguntava o porque dele não ter voltado um mês depois, tal como prometera. Quem sabe um dia venha a descobrir. Agora vou dormir. Não sem antes dar um beijo na minha princesa linda.