O Gosto da Dor

Era noite quando eu resolvi sair pra dar uma volta. A noite estava quente, e tinha um suave brisa que batia em meu rosto. As ruas da Capital do Oeste estavam tranqüilas, depois daquela aparição estranha dos supostos Ets, na Capital do Leste, destruindo toda a cidade.

Eu estava andando numa rua mal iluminada, indo para casa, quando vi um homem andando no sentindo contrário ao meu. Apesar que enxergar pouco consegui ver alguns detalhes de longe. Ele não era alto, tinhas os músculos bem definidos, os cabelo era diferente de todos os que eu já tinha visto, era espetado e todo para cima.

Eu me encolhi instintivamente quando eu percebi que ele havia me notado, mas continuei andar sem que desse para perceber que estava incomodada com sua presença.

Os meus passos apertaram quando eu estava prestes a passar por ele. Tudo teria ocorrido bem, se eu não tivesse dado uma boa olhada naquele físico.

Eu ia cruzar com ele, quando senti ser puxada para trás pelo braço. "aiiii" eu soltei um grito de dor.

Ele me olhou de cima a baixo, como se estivesse verificando um produto na prateleira.

"Me larga" eu disse com um tom ameaçador

Um sorriso maquiavélico apareceu no rosto dele, até que ele falou "ou o que?"

Minhas palavras sumiram eu não sabia o que dizer, ele estava me segurando com muita força.

"Responda mulher! Ou o que?" insistiu ele.

As minhas chances de chutar ele e sair correndo eram mínimas, ainda mais com ele segurando meu braço, a única coisa que eu poderia fazer é tentar engana-lo, aí quando ele estivesse desprevenido eu sairia correndo.

"Ou, quem sabe poderia saborear algo?" tentei dizer na voz mais sensual possível "Saborear?" ele disse cerrando os dentes sem perder o riso maquiavélico.

Eu botei um sorriso falso no meu rosto.

Com o braço solto eu abracei pescoço largo do homem, fazendo o meu corpo encostar no dele, com a minha língua eu circulei a boca macia, antes de puxar ele de uma vez.

Senti uma outra mão me segurar pela nuca, nem que eu quisesse sair dali, eu não iria, pois tinha muita força aplicada nas duas mãos.

Eu não sei o que aconteceu comigo, mas eu não queria parar de beijar aquele homem, mas estava totalmente arrependida de ter começado essa história toda. Se eu realmente quisesse parar, não haveria como. No mais estava até aproveitando a situação, quando o pior começou... A outra mão que segurava meu braço, estava nas minhas costas me apertando contra ele.

"O que é que você pensa que tá fazendo?" eu consegui me largar dele, e ficar alguns metros de distancia dele. Seria a minha hora.

Definitivamente meu 'plano', não tinha dado certo!

Antes que ele respondesse, eu virei e ia começar a correr, quando fui puxada pelo cabelo. Aiiii como doeu, mas eu estava tão assustada que não podia falar.

"Onde pensa que vai mulher?" Com um empurrão ele me jogou pra um beco mais escuro do que a rua principal.

"O que você quer comigo?" eu consegui falar

"O que você disse que eu ia saborear" respondeu ele

No mesmo instante que ele respondeu, eu fui pega pelos ombros e jogada de costas na parede imunda. Eu passei a mão pela minha testa e tinha sangue escorrendo.

Mal pude ter consciência da dor, o homem estava em cima de mim. Eu estava de saia, e o único trabalho que ele teve foi de arrancar com um puxão a minha calcinha. E não vi quando ele se desfez da calça apertada que ele usava. Eu ia gritar pra pedir socorro, quando fui puxada pra trás pelo cabelo, sufocada com um beijo dele, senti mais sangue quente escorrer pela minha face. Eu não conseguia gritar, e muito menos me mexer. Eu tentei gritar de novo quando fui invadida por um membro grosso e pegajoso. Meu grito abafou.

Com a cintura ele me prensava na parede, e com as mãos ele me segurava no ar com as pernas abertas.

Os movimentos eram rápidos combinando com a respiração rápida, seu rosto estava perto do meu pescoço e conseguia sentir o seu hálito quente. Cada vez que ele entrava, vinha cada vez mais fundo. Eu achava que depois que ele terminasse com esse 'serviço' ele fosse me deixar em paz, triste engano. Quando me dei conta eu estava de frente pra parede, e meu traseiro estava inclinado pra trás. Antes que eu pudesse contestar ele enfiou os dedos dele na minha boca apertando minha língua para que não pudesse falar.

"Fica quieta aí, mulher!" ele resmungou.

Sem mais um pio, ele me invadiu mais uma vez. Não sei se suportaria tudo isso mais uma vez, eu não agüentava de dor, lágrimas corriam pelo meu rosto, misturando com o sangue que havia. E cada vez que ele entrava ele ia mais fundo. Eu estava sendo arrebentada por dentro, não conseguia ver prazer naquilo tudo.

Senti um liquido quente escorrer pelas minhas pernas, e consegui me inclinar pra ver se ele já tinha terminado, mas o liquido era sangue, meu sangue.

Enfim ele me soltou, eu cai no chão escorregando com rosto na parede imunda.

Finalmente ele iria embora, eu pensei quando eu vi ele me examinando naquela posição humilhante que eu me encontrava. Novamente me enganei. Dessa vez ele me pegou de leve, como se eu fosse uma boneca de porcelana, e me sentou numa lixeira fechada que havia.

Eu estava definitivamente horrível. Mas ele me olhava como se eu estivesse normal e parecesse um brinquedo novo que acabaram de dar para uma criança.

"Tem muito sangue aqui" ele disse quando passava a mão pelas minhas pernas e examinava da onde vinha o sangue.

"Acho bom limpar essa sujeira toda" ele disse sorrindo e indo em direção ao centro das minhas pernas.

Ah dessa vez, nada doía, infelizmente aquilo era bom, muito bom, parecia que ele sabia direitinho onde era o 'meu intimo'. Aquilo era um sabor, sabor que eu nunca havia experimentado. Ele me massageava com a língua lentamente, conforme ele ia lambendo todo o sangue que havia saído do meu sexo, sua outra mão passeava pelo meu corpo. Aquilo era realmente nojento, mas o que eu estava sentindo ultrapassava todos os meu conceitos de 'nojento'.

Uns minutos depois, ele tinha lambido todo meu sangue, eu não agüentava mais, meu corpo estava todo suado, já estava escorregando da lixeira, ele continuava a brincar comigo sem me deixar em paz, estava quase lá, estava vindo, juntamente com meu gozo eu peguei ele pelo cabelo, puxei pra cima.

"o que pensa que tá fazendo mulher?"

Seguindo a pergunta veio um tapa na minha cara.

"Não me toque, sou um ser acima de todos esse terráqueos" Ele disse 'terráqueos'??

Logo depois, ele levantou ajeitou as calças, ficou me contemplando por alguns minutos, eu estava numa posição ainda pior, estava com as pernas abertas, com meus seios amostra, com a cabeça encostada na parede imunda, quase caindo da lixeira, meu rosto suado com sangue e cabelo grudado.

Ele chegou perto de mim de novo, sussurrei "de novo não, vou morrer" Com uma mão ele pois na minha nuca, e levantou a minha cabeça pra perto da cintura dele.

"Ainda não terminou..." ela parou e depois completou "e... você não vai morrer!!" disse ele sorrindo

Já imaginei o que era pra fazer.

Tirei o cabelo de cara e tentei limpar o suor do meu rosto, abri a calça dele. Eu vi o membro que me arregaçou por inteira, era mais grosso do que imaginava.

"Anda" ele disse

Com uma cara de nojo, eu lambi o topo daquela 'coisa'.

"Anda eu quero mais" ele insistiu

Sem pensar, abocanhei aquele membro molhado, fiquei ali, lambendo, sugando, acariciando, até sentir o liquido quente escorrer pelo canto da minha boca.

"Ahhhhh agora sim" disse ele num tom de satisfação

Eu engoli tudo o que ele havia deixado na minha boca, se eu cuspisse, talvez teria apanhado mais.

Ele ajeitou as calças novamente, ele se abaixou olhou pra mim...e me deu um beijo.

"Não vai morrer, hehe"

Ele deu as costas e foi embora, com um porte de príncipe.

Do jeito que me deixou, eu fiquei ali por mais umas duas horas, chorando lembrando de tudo que aconteceu.

Consegui me arrumar e voltar pra casa, meu pais estavam viajando na época.

Tomei banho e percebi que tinha hematomas e arranhões por todo o corpo. Não andei direito por 2 dias.

Isso me aconteceu a uns 17 anos atrás, hoje estou com 34 anos, casada, tenho três filhos, um veio dessa noite, ele nasceu deficiente, tinha um rabo, mas o médico cortou e disse que ia viver normalmente.

Nunca contei pra ninguém, o que me ocorreu naquela noite, eu tenho problemas em andar sozinha, nunca mais pude andar livremente na rua, sempre tenho que ter uma companhia.

Eu lembrei dessa história, porque ontem, eu o vi, andando no parque, com uma mulher de cabelo azul, com mais duas pessoas, um moço de cabelo roxo e uma menina de cabelo azul, possivelmente seus filhos.

Nota: Espero que tenham gostado, é meu primeiro fic desse tipo, não me tasquem pedras por favor!!!! E nem queiram me matar, por colocar um personagem querido por todas, nessa condição aí, hein?! Se alguém não conseguiu entender algo me mande um e-mail, terei prazer em explicar. Ponham um "reviu" Farei uma continuação dessa estória gostei muito.