Seguinte
- O que você está fazendo Marlene? – pergunta uma jovem ruiva apoiada à porta do quarto, com os braços cruzados e uma cara preocupada para a amiga, que no momento ela não estava enxergando.
- Lily? – Marlene perguntou aparecendo por de trás da cama. – Como você entrou aqui? – fez uma cara confusa.
- Você me deu a chave, não lembra? – Lily revirou os olhos. – Não vai me dizer o que está fazendo?
- Ah, claro. – Lene se levantou e sentou na cama, por cima de algumas roupas. – Lembra daquele cara que eu te falei? Aquele que me trancou no estacionamento e depois me deu o número de telefone? – Lily concordou com a cabeça. – Eu liguei pra ele. – disse com cara de quem fez a coisa errada.
- Nossa amiga, isso é ótimo! – a outra diz empolgada e vai se sentar ao lado da amiga, mas não antes de jogar algumas roupas para o lado. – Eu bem que te disse para ligar. Mas já faz quase um mês, só agora que você ligou?
- Sim. – a morena diz séria. – Eu devia ter ligado antes, não? – fez cara de dúvida.
- Você ta bem Lene? – Lily pergunta preocupada.
- To ótima. – mente ela. Lily continua a olhando com a mesma cara. – Na verdade to péssima. Raciocina comigo. Eu não devia ter ligado pra ele. Eu nem conheço ele! E se ele for um maníaco, ou algo pior?
Lily olha para ela como se ela fosse louca.
- Lene, pára com isso! Não ta mais parecendo a Marlene racional e controlada que eu conheço! - Lene fez uma careta. – Ele só parece ser um garanhão, nada mais alem disso, então relaxa.
- Como você é inocente Lilian. – ela fala como se fosse a dona da razão. – Você fala assim porque tem o James, e ninguém poderia ser mais perfeito, e blábláblá. – Lily revira os olhos.
- E justamente por ter o James, eu comentei com ele esse dias que a senhorita teve um "encontro" com um estranho por ai, e como eu não lembrava o nome do tal sujeito, tentei descrever ele pro Jay. E sabe o que ele disse? – Marlene negou com a cabeça. – "Só falta ser o Sirius!" e riu. Então eu disse que se não era esse o nome era algo parecido.
- E o que tem isso a ver? – Marlene fazia uma cara mais confusa ainda, e parecia uma criança sentada e escabelada.
- Tem a ver que ele é amigo do James. – Lily diz como se isso concluísse tudo. Ao ver a cara de Marlene, continua. – O Jay não se meteria com "maníacos". Eles se conhecem há algum tempo, mas Sirius estava viajando por ai, e voltou só agora para a cidade, por isso que ele não nos apresentou para ele. Mais tranqüila agora?
- Hm, um pouco. – sorriu ela um pouco envergonhada. – Mas ele tem certeza que é mesmo o amigo dele?
- Por acaso existem quantos caras altos, morenos, de olhos azuis e que têm um nome estranho desses por ai?
- Verdade. – riu Lene.
- E essa bagunça todo é por achar que ele poderia ser algum maníaco? – Lily apontou para o quarto. Era difícil se identificar alguma parte do chão, estava todo coberto por roupas e sapatos, alem da cama. – Você realmente precisa se controlar melhor Lene. – e riu da amiga.
- Essa bagunça toda é pra escolher o que usar no encontro com o tal maníaco. – diz Marlene sorrindo.
- Ele te chamou pra sair mesmo? – diz Lily pulando na cama feito uma adolescente.
- É o que parece, não? – diz Lene também pulando na cama. Mas logo pára. – E se ele for mesmo um louco? – pergunta desconfiada.
- A única pessoa louca da história é você Lene. Confia nele, poxa, o James falou que ele é um cara muito legal e sempre inventa algo divertido pra se fazer.
- Vou confiar no James! Se esse tal de Sirius for um pirado, James vai ter que me fazer algo.
- Algo de que tipo?
- Sei lá, qualquer coisa. – murmurou Lene. – Quem sabe bancar uma tarde de compras no shopping?
- Parece uma boa idéia, mas não acho que ele vá gostar. – riu Lily.
- Não é para gostar. – sorriu Lene. – Ah, a bagunça é porque eu tava escolhendo uma roupa. Mas não tenho o que vestir. – e fez uma cara triste.
- Como não tem? Da quase pra nadar nas suas roupas de tanta coisa que tem aqui. – diz Lily levantando e olhando as coisas no chão. – Pra onde ele vai te levar?
- Ele comentou sobre ser na nova pizzaria no píer, algo simples. – disse Lene deitando na cama e apoiando a cabeça nos braços para observar Lily.
- Hm. Que tal essa? – pergunta Lily segurando uma calça jeans escura e uma blusa regata amarela.
- A calça tudo bem, mas eu uso essa blusa na academia. – disse com uma cara de como se Lily tivesse obrigação de saber. Ela só jogou a blusa pro lado e analisou a amiga.
- A calça ta decidida então. – e a jogou em cima de Lene. – Deixe-me pensar… - disse revirando uma gaveta pra não pegar algo que estivesse amassado demais. – Essa? – mostrou uma verde clara com gola pólo.
- Eu não sou mais uma colegial Lily. – disse no mesmo tom de antes. Lily bufou e jogou a blusa junto com a outra.
- E essa? – disse mostrando uma blusa azul com uns leves detalhes em prata.
- Perfeita! – Lene disse pegando as calças, arrancando a blusa da mão da amiga e correndo para o banheiro. – Valeu Lily.
- Não foi nada. – sorriu Lily orgulhosa.
Cerca de quinze minutos depois Marlene entra novamente no quarto com uma toalha no cabelo e já com a roupa.
- O que você está fazendo? – pergunta à Lily.
- Arrumando um pouco dessa bagunça, não parece obvio? – responde ela dobrando as roupas e largando em cima da cama.
- Ah, claro, tinha me esquecido da sua mania de arrumação. – Lily fingiu que não ouviu. – Mas isso realmente não é necessário, amanhã é domingo, eu posso muito bem arrumar depois.
- Claro que é necessário, Lene. Já pensou se vocês se dão bem, e resolvem vir para um lugar mais particular? – Lily diz com um sorriso maroto.
- Lilian Evans! Ta me confundindo com o que, heim? – pergunta Marlene brava. – Eu não vou mesmo trazer alguém que eu acabei de conhecer para dormir aqui!
- Cruzes, vai sair com ele nesse mau humor, é? – riu Lily. – Mas tudo bem madame, eu paro de arrumar. – disse largando a peça de roupa que segurava. – Pretende fazer o que nesse cabelo? – perguntou ao ver Marlene penteando de qualquer jeito os cabelos molhados.
- O coque básico. – responde mal humorada.
- É, fica bom. – sorriu Lily enquanto Lene terminava de se arrumar.
Marlene chega sozinha à pizzaria combinada, as oito em ponto.
- Posso ajudá-la? – chega um garçom para atendê-la.
- Ah, acho que sim. – ela diz. – Reserva para dois, no nome de… Sirius Black.
- Perfeitamente. – ele diz educado. – O senhor Black ainda não chegou, mas a mesa está reserva. Por favor, me acompanhe. – a leva até uma mesa perto de uma janela com vista para o mar, e puxa a cadeira para que ela se sente. – Logo virá alguém para lhe oferecer alguma bebida.
- Obrigada. – ela agradece, e ele apenas acena com a cabeça e sai.
Marlene fica tamborilando os dedos na mesa, e logo veio outro garçom para saber o que ela iria beber. Apenas pediu um refrigerante. Quando seu pedido chegou tomou um gole, e ficou olhando pela janela.
- Será que essa criatura só vai me fazer esperar, e esperar o resto da vida? O mesmo que aconteceu no estacionamento… - ficou resmungando baixinho para si mesma. – Marlene, você é mesmo uma idiota. Não aprendeu na primeira, não é? No mínimo vai esperar a noite inteira, e então vai pra casa, colocar um moletom velho, fazer brigadeiro e chamar a Lily, e adivinha? Ela não poder ir, porque ela tem alguém mais com quem dividir a noite. – apoiou a cabeça numa mão e continuou resmungando coisas indecifráveis por mais alguns minutos.
- Muito atrasado? – alguém fala perto de seu ouvido.
Ela vira com o susto e enxerga o moreno dos olhos azuis a olhando e sorrindo. Olha no relógio.
- Só meia hora. – ela diz séria, enquanto ele se senta de frente para ela sorrindo.
- É, desculpe. Eu andei meio enrolado com algumas coisas. – ele sorri de lado.
- Que tipo de coisas? – Marlene continua com a cabeça apoiada na mão, mas agora olhando diretamente nos olhos dele.
- ãã… - ele começa, mas é interrompido pelo garçom.
- Gostariam de já começar a comer? – ele pergunta oferecendo uma pizza de mussarela.
- Claro! – Sirius responde prontamente.
- Tudo bem. – Marlene diz devagar.
- E me consegue um refrigerante também? – pediu antes que o garçom saísse.
- Mas e então, o que o senhor tem feito? – Lene pergunta dando uma mordida num pedaço de pizza.
- Bem, eu tenho trabalhado na empresa de um amigo meu, como um supervisor geral, sabe?
- Dos Potter?
- Você os conhece? – ele olha para ela e sorri.
- Minha melhor amiga é a namorada do James, então eu os conheço sim. – ela sorri.
- Ah, Lily, não é? – ele pergunta tomando um gole de seu refrigerante que tinha acabado de chegar, e ela afirma. – Eu cheguei de volta à cidade há pouco, não a conheci antes, só por esses dias mesmo.
- Estava onde antes? – ela pergunta curiosa comendo mais um pedaço da pizza.
- Em vários lugares, resolvendo alguns problemas…
- Poderia ser mais vago?
- Bem, eu…
- Tudo bem, eu não deveria estar me metendo nos seus problemas, me desculpe. – ela diz e olha para seu prato, revirando um pedaço de queijo com o garfo.
- Não, sem problemas, pode perguntar. – ele diz baixando a cabeça para poder enxergar seus olhos, e sorri. – Afinal, é para isso que estamos aqui, não é?
- Acho que sim. – ela levanta a cabeça, e ri da pose dele na mesa.
- Então fale-me de você. – ele diz sentando mais reto na cadeira e comendo um pedaço da pizza que o garçom acabara de deixar lá.
- Você ainda não respondeu varias perguntas minhas. – ela rebate.
- Talvez eu as responda depois. – ele fez sinal de pouco caso com a mão e riu.
- Ta bom. – ela revira os olhos. – O que você quer saber?
- Qual sua cor favorita? – ele pergunta sorrindo, mas ela nota que ele realmente quer uma resposta.
- Azul. – e olha para a própria blusa.
- Devia ter imaginado. – ele diz pensativo. – Você usava azul no dia que nos conhecemos mês passado, não?
- Acho que sim. – ela diz surpresa. – Não acredito que se lembrou de algo assim.
- Na verdade não lembrei, foi só um chute. – ele sorri sem graça, e ela ri alto.
- Belo chute, mas eu realmente não lembro. – ela diz ainda rindo.
- Música? – ele pergunta direto.
- Não sei dizer uma. – ela fica pensativa.
- Então como que eu faço pra saber onde te levar da próxima vez? – ele diz sorrindo e olhando de lado para ela.
- Você é muito convencido mesmo, não é? – ela diz se fingindo de séria e ele faz cara de desentendido. – Acha mesmo que eu vou sair com você de novo?
- Mas eu achei que… - ele não conseguiu terminar, pois Marlene teve um ataque de riso tão forte que teve que tampar a boca com as mãos. Sirius não se segurou e riu junto, mesmo sem saber muito bem o porquê. – Posso… saber o… por que de… do riso? – ele pergunta tentando voltar a respirar. A essa altura metade do restaurante já olhava de um jeito estranho para eles.
- Eu devo ter algum distúrbio de personalidade. – ela diz ainda entre risos. – Não sei o que me deu, isso acontece bem seguido até. Ataque de risos.
- Eu tenho disso às vezes também. – ele sorriu para ela. Eles ficaram se olhando por alguns segundos.
- Você está diferente hoje. – ela disse analisando seu rosto.
- Diferente como? – ele levantou uma sobrancelha.
- Hm… como direi… menos atirado talvez. – ela disse e riu se lembrando dele há um mês.
- Ah, sim. – ele pareceu entender. – Eu sou assim quando não conheço a pessoa, mas quando eu converso um pouco mais, fico meio tímido. – ele riu. – Distúrbio de personalidade, provavelmente.
- É, geralmente as pessoas são ao contrário. Primeiro são tímidas, e depois mais atiradas. – ela disse.
- Você está sendo atirada agora? – ele sorri maroto para ela.
- Eu posso ser mais. – ela da o mesmo sorriso.
- Eu gostaria de ver isso. – ele diz divertido.
- Não, não gostaria. – ela ri um pouco vermelha já pelo rumo da conversa.
- Claro que gostaria, me mostra? – ele levanta e estica a mão para ela, que fica de boca aberta, ainda sorrindo.
- Você é louco. – ela diz rindo, mas levanta sem pegar na mão dele.
- Se você acha… - ele passa pela frente dela e paga o jantar no caixa.
- Ei, eu poderia pagar a minha parte. – ela diz indignada seguindo ele em direção a porta.
- Poderia, mas não vai, afinal, eu quem te convidou. – ele diz abrindo a porta para ela que sai, e o espera perto das escadas que dão para a calçada.
- Só porque eu te liguei. – ela disse tirando os sapatos e indo em direção a areia.
- E levou um mês para ligar. – ele faz o mesmo que ela e a segue.
- Você poderia ter ligado se tivesse pedido meu número.
- Se eu pedisse você daria?
- Hm… - ela vira e começa a andar de costas, e murmura olhando as marcas de seus pés na areia. – Não. – os dois riem.
- Você vai ficar tonta assim. – ele diz cuidando os passos dela. – Eu sabia que não daria, por isso dei o meu. E alias, porque levou tanto tempo para ligar? Achei que nem ligaria.
- Mais do que eu já sou? – ela ri, mas volta a andar normal ao lado dele. – Eu não ia ligar, mas ai a Lily ficou me incomodando, dizendo que eu nunca saio com ninguém, que só ando me importando com trabalho, e essa história toda. Eu não devia estar te dizendo isso. – murmura a última frase.
- Pode dizer sim. – ele ria do constrangimento dela. – Você estava mal humorada aquele dia…
- E você atrevido. – ela diz segurando um sorriso.
- Hoje eu não estou?
- Não muito…
- Eu posso ficar mais se quiser… - ele diz lançando um olhar maroto a ela.
- Me responda uma coisa. – ela diz antes que ele possa pensar em ais coisas.
- Mesmo que você não tenha respondido metade das minhas…
- Porque eu? – ela pergunta séria para ele.
- Bem… - ele responde a olhando nos olhos. – Eu não sei ao certo. Não sei nem o que me deu aquele dia, mas algo me dizia que a gente tinha que se conhecer.
- Cantadas baratas não, por favor. – ela disse e eles riram.
- Tudo bem, tudo bem, sem cantadas baratas. – ele parou de rir e pensou por alguns segundos. – De verdade, eu não sei, eu não saio dando meu número, não o certo pelo menos, para quem eu não conheço. Eu gostei de você. – ele disse sincero.
- Eu não tinha gostado de você… - ela diz parando e olhando para o céu.
- Eu notei, mas não na hora. E sim pela demora pra me ligar. Porque? – ele perguntou de novo.
- Porque está insistindo nessa pergunta? – ela levanta uma sobrancelha.
- Já sei. – ele diz. – Vou fazer uma suposição, que eu tenho quase certeza, e você me diz se estou certo ou não, ok?
- Ok. – ela diz rindo dele.
- Naquela época você estava namorando alguém, mas estava brigada com ele… ou ela, ainda não perguntei sua opção sexual. – ele diz sério e ela da um tapa no ombro dele, o fazendo rir. – Brincadeira! Sobre a parte da opção… mas enfim, você estava meio brigada com esse namorado, estava no centro aquela manhã louca para ir terminar com ele, e teve mais certeza ainda disso quando viu um Deus grego, quero dizer, quando ME viu. – ela revirou os olhos de novo. – Então quis se fazer de irritada para não dar o braço a torcer, mas é claro que gostou, e quis ligar na hora, mas achou que iria parecer muito atirada, e foi deixando para depois, depois, depois, até se dar conta da sua nova chance de ser feliz.
Ela ficou olhando para ele com uma cara surpresa.
- Estou certo? – ele pergunta crente de que estava certo.
- Claro que não. De onde você tirou essa história? De alguma novela mexicana? – ela gargalhou. Ele suspirou.
- Foi só um palpite.
- Ok, ok, mas um palpite muito errado. – ela riu mais um pouco, e ele ficou quieto. Ela se apoiou ao lado dele no murinho que divide a areia da rua. – Quer mesmo saber porque não liguei antes? – ela pergunta o olhando nos olhos.
- Não, eu perguntei umas quatro vezes só, mas não tenho interesse nenhum. – ele riu.
- Ta bom, lá vai a chocante verdade. – ela suspirou. – Deve fazer mais de um ano que eu não tenho namorado. Ou namorada. – e riu. – Então esse não foi o problema. Eu tive medo.
- Medo? – ele pareceu chocado. – De que?
- Que você fosse um maníaco. – ela diz e olha pro lado e pra baixo para rir, sem o encarar.
- Maníaco? – ele ri também. – De onde você tirou isso?
- Não sei, eu só fiquei pensando… ah, você tem cara de louco. – ela riu da cara que ele fez. – Eu estava certa disso até agora a tarde, até a Lily me convencer de que você devia ser uma pessoa do bem, e todo esse blábláblá.
- Nossa, obrigado pelo elogio. – ele disse sério.
- Ah, Sirius, desculpa? – ela faz uma cara pidona e puxa a manga da blusa dele como se fosse criança. Ele ri.
- Você me chamou de Sirius.
- E esse não é seu nome por acaso?
- É sim, mas você não tinha falado meu nome ainda. – ele diz sorrindo.
- Grande coisa…
- Eu gostei de como ele soa na sua voz. – ele continua sorrindo e agora chegando mais perto dela.
- Mais uma cantada barata? – ela riu e olhou para ele, ficando séria por um momento. – E agora sim você realmente ta parecendo um maníaco com essa cara. – ela riu de novo.
- Vem que eu vou te mostrar o maníaco. – ele tenta puxar ela pela cintura, mas ela escapa e corre pela areia. Pára e olha para ele.
- Você não me pega! – grita e corre de novo.
- Ah, eu pego sim! – ele ri e corre atrás dela.
N/A: E de novo, eu deixo o final para vocês imaginarem (;
Eu não ia escrever essa "continuação", mas eu tava sem nada para fazer (mentira) então resolvi ficar acordada até um pouco mais tarde, nesse momento de inspiração.
Talvez ela não tenha seguido muito o estilo de Sábado, mas essa eu tinha escrito faz um tempão e só postado agora, e minha cabeça parece que vai mudando com o tempo em relação aos personagens, mas eu tentei manter eles o mais parecido possível.
Espero que tenha ficado boa e agrade a quem ler (:
