Disclaimer: Os direitos da obra Supernatural são todos de Eric Kripke. Se Jared Padalecki e Jensen Ackles são ou não amantes, namorados, gays, bissexuais ou heterossexuais, não é a questão aqui, pois se trata de um texto ficcional sem fins lucrativos.

Gêneros: Universo Alternativo, Romance, Drama, Sci-Fi.

Avisos: Nudez, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Sexo.

Sinopse: O escritor Jared Padalecki viaja através do tempo e volta até 1950 para conhecer Jensen Ackles, um famoso ator de teatro.

Beta: Pérola

Dedicatória: Gostaria de dedicar essa história a Michelle, uma pessoa muito especial, (que me atura não sei como) e que em pouco tempo se tornou uma grande amiga. Espero que curta sua fic amore.

Obs.: Essa fic teve inspiração no filme "Em algum lugar do passado", principalmente os dois primeiros capítulos, mas a história em si, será totalmente diferente.

Obs.2: Nessa história Jared tem 30 anos e Jensen 28.

Espero que curtam mais essa loucura. Beijos!

SOMEWHERE, SOMETIME

Capítulo Um

- Em qual hotel você vai ficar mesmo?

- No Grand Ferris* em Green Bay.

- Em Wisconsin? Por que Wisconsin?

- Preciso de descanso e sossego.

- Jared, não acha que está exagerando? Aqui você pode...

Jared encarou o amigo e sorriu.

- Sossego? Em Nova York? Você só pode estar brincando comigo não é?

- Você pode ficar aqui, na minha casa, se quiser...

- Eu te agradeço muito Chad, mas eu preciso realmente ficar sozinho. – Jared ouviu a buzina do táxi e se levantou. – Eu te ligo quando me instalar no hotel.

- Vai ficar quanto tempo?

- O tempo que for preciso.

Jared Padalecki era um famoso escritor de romances. Seus últimos livros haviam entrado para os dez mais vendidos dos Estados Unidos, se mantendo em primeiro lugar por várias semanas.

- Essa viagem tem alguma coisa a ver com o Cohen? – Chad perguntou, enquanto o seguia até a porta de entrada. Jared havia ido até lá para se despedir do amigo e deixar a chave de seu apartamento, caso houvesse alguma emergência.

- Não... – Jared suspirou.

- Ele te ligou? – Chad insistiu.

- Prefiro não falar sobre isso agora... – Jared o puxou para um abraço. – Até mais.

Chad observou Jared se afastar e entrar no táxi. Sabia que essa viagem nada tinha a ver com paz e sossego. Jared queria ficar sozinho para curtir sua fossa.

- Aeroporto, certo? – O motorista confirmou o destino.

- Sim, por favor. – Jared respondeu e recostou a cabeça no banco. Chad estava certo, essa viagem tinha tudo a ver com Cohen.

Jared o conhecera em uma viagem para a divulgação de seu último livro, há um ano e meio, e logo de cara se deram super bem. A não ser pelo fato de Jared ser um romântico à moda antiga e de Matt não querer nada sério com ele.

- Não sou perfeito como os personagens de seus livros Jared, me desculpe... – Matt lhe disse em uma de suas longas discussões.

Agora tudo o que Jared queria era ir para uma época onde Matt Cohen não existisse. Riu de seu pensamento.

- Você é patético Jared... – Disse para si mesmo.

- Falou alguma coisa? – O motorista de táxi perguntou alto, trazendo Jared de volta à realidade.

- Não... – Respondeu um pouco irritado.

O aeroporto não estava cheio. Jared escolhera viajar a noite, como sempre fazia. Após fazer o check in, se acomodou na sala de espera da primeira classe.

- Com licença, você é Jared Padalecki? – Uma mulher se aproximou.

- Sim, sou eu mesmo. – Jared sorriu.

- Nossa! Eu não acredito! Você é ainda mais bonito pessoalmente. – A mulher disse nervosa.

- Obrigado... – Ele sorriu novamente.

Jared era moreno, alto e tinha olhos que eram uma mistura de azul e verde. Seus cabelos eram compridos, quase batendo nos ombros e seu rosto de menino safado completava o visual.

- Pode me dar um autógrafo? – Ela pediu.

- Claro!

A mulher lhe estendeu uma caneta e uma edição do último livro dele.

- Qual seu nome? - Ele perguntou abrindo na primeira página.

- Felicia Day... – Ela respondeu. – Seus livros são tão lindos, tão românticos... - Ela mais suspirava do que falava.

- Muito obrigado Felicia. – Jared respondeu e lhe devolveu o livro e a caneta.

- Ai meu Deus! – A mulher sorriu ao ler a dedicatória e foi embora ainda dando gritinhos. Jared sorriu outra vez. Gostava de interagir com seus fãs e sempre procurava ser simpático com eles, afinal de contas eles eram os responsáveis pelo seu sucesso.

"Atenção passageiros do voo 7546 com destino a Green Bay. Embarque pelo portão 4."

Ao ouvir seu voo ser anunciado Jared se levantou, se dirigindo ao portão de embarque. Quando o avião levantou da pista, ele olhou pela janela, sentindo que estava fazendo a coisa certa ao deixar Nova York e Matt Cohen para trás.

oOo

- Tenho uma reserva em nome de Jared Padalecki, por favor... – O escritor se aproximou do balcão da recepção do hotel.

A atendente conferiu a reserva e lhe entregou uma chave.

- Bem vindo a Green Day Sr. Padalecki.

- Obrigado.

– Me permite senhor? - Um mensageiro se aproximou e apontou para a mala de Jared.

- Ah sim, obrigado! – Jared lhe passou a mala e o acompanhou até o elevador.

- O bar ainda está aberto? – O moreno perguntou ao rapaz, olhando para seu relógio que marcava duas da manhã.

- Somente o serviço de quarto está disponível nesse horário senhor. – O rapaz informou.

- Obrigado. – Jared suspirou.

Após dispensar o mensageiro, Jared andou pela suíte. Era ampla e confortável. Havia pesquisado alguns hotéis da região antes de escolher este, e definitivamente não estava arrependido.

Olhou novamente no relógio, se perguntando o que Matt estaria fazendo àquela hora.

"Deve estar comendo alguém..." Pensou desanimado.

- Não posso pensar mais nele, preciso esquecer... – Ele suspirou pesadamente. - Quando alguém vai embora, como é que se faz para ficar? – Jared riu sem vontade ao citar uma frase de um de seus livros.

Tirou sua roupa, ficando apenas de cueca e camisa e abriu o mini bar que tinha no quarto, pegando uma garrafa de uísque.

- Preciso de você amigo, especialmente hoje... – Jared encheu um copo e se sentou em uma imensa poltrona.

oOo

O sol já estava a pino quando Jared despertou. Levou a mão até o pescoço, sentindo uma fisgada que se estendia até o final da lombar, finalmente percebendo que não dormira na cama.

- Droga! – Se levantou e esticou os braços, tentando alongar a coluna. Pegou um relaxante muscular em sua mala e se dirigiu ao banheiro.

Meia hora depois, Jared desceu para o café da manhã. Vestia uma calça jeans, camisa polo de manga comprida e tênis. Apesar de ser verão, estava frio.

Entrou no restaurante, sentou em uma mesa na parte externa do local, e logo um garçom veio lhe atender.

Não tinha com muita fome e estava um pouco enjoado, com uma leve ressaca. Então pediu apenas algumas fatias de frios, uma fruta e uma xícara de café.

- Com licença senhor. – O garçom anotou o pedido e se retirou.

Jared bocejou discretamente e reparou a vista que tinha à sua frente. Era magnífica. Um imenso jardim se estendia até as margens de um belo lago.

"Quem sabe não me inspiro e começo um novo romance?" Pensou. "Ao ser abandonado, homem se refugia em hotel a beira de um lago, em busca de paz e sossego." Brincou ao fazer uma sinopse com sua tragédia.

- Pare de sentir pena de si mesmo Padalecki... – Murmurou.

Após tomar seu desjejum, o moreno resolveu explorar o hotel, descobrindo que ele era muito maior do que ele imaginara e apesar de ser moderno, era todo arborizado e ainda mantinha um toque dos anos 30, o que o deixava ainda mais charmoso.

Jared adorava conhecer mais a fundo os locais que visitava. Não somente por sua profissão, mas porque ele era curioso ao extremo, e adorou quando descobriu que havia um pequeno museu com a história do hotel.

- Que legal... – Jared entrou na sala.

A parede estava tomada por quadros com fotos da construção do hotel, fotos dos primeiros hóspedes, dos hóspedes famosos e outros nem tanto. O primeiro livro de registros ainda estava intacto, protegido por uma caixa de vidro.

O moreno se aproximou e viu a data. 29 de Janeiro de 1915.

- Uau! Quase cem anos atrás. – Ele disse em voz alta.

Uma maquete do hotel preenchia todo um canto da sala. Jared se aproximou e sorriu ao ver tantos detalhes perfeitos.

Na parede acima da maquete tinha mais fotos e uma em especial chamou sua atenção. Um casal, que sorria abertamente para a câmera.

Jared sorriu outra vez. A mulher da foto era linda, mas o homem era mais do que lindo. Era perfeito. Apesar de a foto estar bastante amarelada**, Jared conseguia ver que ele era loiro de olhos verdes, com um sorriso de tirar o fôlego.

- Agosto de 1950. - Jared leu outra vez em voz alta. - Jensen Ackles e Danneel Harris. – Mulher de sorte essa Danneel. – Pensou alto.

Passou a reparar melhor em todas as fotos que tinha na sala e em pelo menos mais uma dúzia delas, Jensen estava presente.

- Jensen Ackles... Quem é você? – Perguntou ao parar novamente em frente à foto do loiro com a mulher. Alguma coisa naquele olhar o fascinara. Sorriu novamente. Iria descobrir quem era aquele sujeito.

Terminou sua exploração pelo hotel e voltou ao seu quarto, reparando que havia esquecido seu celular em cima da cama. Seu coração acelerou ao ver que tinha duas chamadas perdidas, mas logo desanimou ao ver que eram de Chad.

Havia esquecido totalmente de ligar para o amigo, e após ligar e tranquilizá-lo, ligou seu notebook.

- Vamos lá... – Começou a digitar. – Jensen Ackles, 1950.

Clicou no primeiro link, que era do Wikipédia. Descobriu que Jensen foi um ator de teatro da década de cinquenta. Era do Texas, mas residiu por muitos anos em Wisconsin.

- Hmmm... - Jared sorriu com a coincidência, pois também era do Texas.

Jensen atuou em várias peças no teatro do Hotel Grand Ferris, em Green Bay.

- Isso explica as fotos. – O moreno disse baixinho.

Nunca se casou e nem teve filhos, "apesar de estar sempre rodeado por belas mulheres". Em 1990, em sua Biografia, Jensen declarou aos 68 anos que sempre fora homossexual.

- Claro... – Jared riu.

Tinha uma lista com suas principais peças e os anos em que elas foram encenadas e por fim a informação de que Jensen morrera em fevereiro de 2012, aos 90 anos.

Aquela última informação mexeu com o moreno mais do que ele gostaria.

Clicou em imagens e uma gama de fotos de Jensen se abriu. Na maioria delas, ele já estava bem mais velho, mas Jared achou uma igual à que ele havia visto no museu do hotel e a ampliou.

Jensen era realmente lindo, e pelas contas que Jared fez mentalmente, ele estava com 28 anos em 1950. O moreno se pegou encarado a foto por tempo demais e sacudiu a cabeça quando se tocou desse fato.

Desligou e fechou o notebook, resolvendo tomar outro banho, antes de almoçar. Não estava com muita fome e seu estômago ainda estava revirado, mas não queria ficar dentro do quarto o dia todo.

Passou novamente pelo museu e percebeu que havia um homem lá dentro. Entrou e viu que um senhor olhava a maquete.

- Boa tarde. – Jared disse o assustando.

- Boa tarde. – Ele respondeu.

- Desculpe, não queria assustar o senhor. – Jared se aproximou e reparou que ele vestia um uniforme do hotel e tinha uma plaquinha com seu nome. William Potter. – O senhor trabalha aqui?

- Sim, o senhor precisa de algo?

- Me chame de Jared... – O moreno se adiantou. Não se sentia bem em ver um homem que provavelmente tinha idade para ser seu avô o chamando de senhor.

- O senhor é um hóspede e precisa ser tratado como tal... – Ele sorriu.

- O senhor trabalha aqui há muito tempo? – Ele perguntou curioso.

- Na verdade eu nasci aqui. Meu pai foi recepcionista por muitos anos e assim que completei quatorze anos, em 1948, eu comecei a trabalhar como mensageiro. – Ele disse com a expressão saudosa.

- O senhor trabalha aqui esse tempo todo? – Jared estava espantado.

- Com muito gosto meu filho... Esse hotel é minha vida.

- O senhor o conheceu? – Jared andou devagar até a foto de Jensen e perguntou.

- Quem? – Ele se aproximou e olhou a foto. – Jensen Ackles? Ah sim! Rapaz muito bonito! Muito talentoso!

- Ainda existe o teatro aqui? – Jared quis saber, pois durante a sua exploração, ele não havia visto nenhum teatro.

- Eles o transformaram em uma sala de cinema há dez anos, mas que agora está desativada. – Ele disse com tristeza em sua voz. – Uma pena...

Jared sorriu e voltou sua atenção para a foto novamente. - E como ele era?

- Jensen? – O senhor riu. – Ele sempre estava sorrindo. O teatro era sua vida. Se apresentou pela última vez aqui em... – Ele fez uma pausa. – Não lembro se foi em 75 ou 76, enfim... Depois disso, ele se despediu de todos, dizendo que não sairia mais do Texas. Acho que não atuou mais.

- E Danneel Harris?

- Eles eram muito amigos. Viviam grudados.

- Ele nunca se casou? – Jared se perguntou se aquele senhor havia lido a biografia do ator, onde ela havia se declarado gay.

- Mas que curiosidade toda é essa, meu jovem? – Ele sorriu.

- Sou escritor e muito curioso. – Jared sorriu de volta.

- Curiosidade é bom...

Continuaram conversando, e a curiosidade do moreno em torno daquele homem apenas aumentava, mesmo sem ele entender o porquê daquilo.

Jared passou a procurar o senhor Potter todos os dias à tardinha, quando o horário de trabalho deste terminava, e o acompanhava até a sua casa, que ficava no mesmo terreno do hotel.

William lhe contava diversas histórias e mostrava outras fotos da época em que Jensen se apresentava no teatro do hotel.

Jared também procurou em várias livrarias da cidade, e não descansou até encontrar a Biografia do loiro, lendo-a em apenas um dia.

Jensen tivera uma infância difícil no Texas dos anos 20. Seu pai morrera quando ele ainda era criança e desde cedo ajudara a sustentar a casa. Jensen descobriu a paixão pelos palcos ainda na adolescência.

Quando o teatro do Grand Ferris ficou pronto, a peça de Ackles, que já era famoso nessa época, foi a primeira a ser encenada, inaugurando o teatro em 08 de agosto de 1950, ficando em cartaz por alguns meses.

Ele voltou diversas vezes ao Ferris e era muito querido pelos funcionários. Fez questão que sua última peça fosse encenada no teatro do hotel. Jensen se aposentou em 1976, aos 54 anos, voltando a morar em definitivo no Texas.

Ao final daquela edição, uma nota:

Seu corpo foi cremado e as cinzas estão no jazigo da família em Dallas.

Jared terminou a leitura se sentindo um pouco deprimido, mas quanto mais ficava sabendo sobre vida daquele homem, mais ele queria saber.

Não entendia o motivo do porquê estava ficando praticamente obcecado por Jensen, se esquecendo até do verdadeiro motivo daquela viagem.

Ouvia fascinado as histórias do Sr. Potter, mas ao mesmo tempo ficava triste por Jensen ter vivido há tantos anos atrás. Jared realmente gostaria de tê-lo conhecido.

Ele achou na internet algumas poucas entrevistas que o loiro havia dado, e mesmo estando mais velho nelas, Jared ainda assim o achara encantador. Jensen era muito simpático, inteligente e bem humorado. Sua expressão somente mudava quando era perguntado sobre sua vida pessoal, que ele dava um jeito não responder, mas sempre com humor.

Em certa manhã, o Sr. Potter bateu à porta de seu quarto.

- Bom dia! – Jared o cumprimentou. – Gostaria de entrar? – Ele abriu mais a porta.

- Bom dia! Desculpe incomodá-lo logo pela manhã, mas encontrei algo que acho que o senhor irá gostar. – Ele ainda teimava em chamá-lo de senhor, e não havia nada que Jared pudesse fazer para mudar aquele fato.

- O quê? – Ele sorriu.

- Teve uma vez em que Jensen pediu para alguém filmar sua apresentação e o rolo acabou ficando aqui, não sei explicar o por quê... Enfim, eu imaginei que o senhor quisesse ver...

- Mas é claro que eu quero! Onde está? – Jared perguntou animado.

oOo

Depois de tomar banho e praticamente engolir o café da manhã, Jared encontrou o Sr. Potter em uma sala vazia nos fundos do cinema do hotel.

- Uau! Esse projetor ainda funciona? – Ele perguntou assim que entraram.

- Funciona! – O funcionário respondeu. – Pedi para meu filho me ajudar com o rolo e está tudo pronto para o senhor assistir.

- Seu filho também trabalha aqui?

- Não, mas ele vem me visitar uma vez por mês... – William sorriu e ensinou a Jared como funcionava o projetor. – Vou deixá-lo assistir à peça. Quando acabar me chame.

- Não quer assistir comigo? – Jared perguntou.

- Não posso, tenho trabalho a fazer. Mas quando acabar me chame.

- Obrigado Sr. Potter... – O escritor pôs a mão em seu ombro, agradecendo com sinceridade.

- Não há de quê... – Ele sorriu. - Tranque a porta. Ninguém nunca vem aqui, mas mesmo assim tranque.

- Certo. - Jared trancou a porta assim que William saiu, e se acomodou na cadeira, após ligar o projetor.

A imagem se formou iluminando a parede da sala e Jared sorriu quando apareceu o nome de Jensen.

Apesar de já existirem filmes em colorido nos anos 50, esse rolo estava em preto e branco. O som e a qualidade das imagens eram péssimas, mas Jared conseguiu entender e se divertiu muito. A peça contava a história de um rapaz que viajava ao passado para tentar consertar os grandes erros da humanidade.

Jensen era realmente um ótimo ator, e ao acabar o filme, Jared estava ainda mais encantado por aquele homem.

Jared estava há um mês hospedado no hotel Ferris e parecia já saber tudo da vida do loiro, mas queria mais.

Em uma tarde chuvosa, voltou a uma das livrarias da cidade.

Folheou algumas revistas e pegou alguns livros que falavam sobre os anos 50. Jared tinha ferramentas mais modernas para fazer uma boa pesquisa sobre essa data, mas ele gostava mesmo era de pesquisar em livros. Eram sua paixão, sem dúvida.

Ainda olhou outras sessões, quando um cartaz chamou sua atenção. A propaganda do último livro de um famoso físico americano.

- Viagem no tempo. Realidade ou Ficção? – Jared leu.

Claro que Jared já ouvira falar em viagem no tempo, mas nunca se interessara, e muito menos pesquisara a respeito. Não tinha sequer uma opinião formada sobre aquele assunto.

Ele sentiu seu coração acelerar e balançou a cabeça, rindo de si mesmo.

- Acho que estou ficando louco... – Concluiu baixinho.

Continua...

*Hotel Fictício

**Em 1950 já existiam fotos coloridas