"Excede as Expectativas"
Autora: Vampira Black
Gênero: Geral
Universo: Harry Potter (Marotos)
Shipper: Lily/James
OBS:
Está é uma obra de ficção sem nenhum fim lucrativo, alguns personagens são da autora J.K. e alguns são meus. Não quero ganhar uma grana extra e muito menos denegrir a imagem de meus amados marotos.
Dessa vez não teremos Titio Voldie aparecendo de novo. Lembrando que a ratazana do Pedro não é um dos meus personagens preferidos então ele desta vez não foi limado da fic, mas não espere que ele de muito as caras por aqui.
**** MUITO IMPORTANTE**** FIC UNIVERSO ALTERNATIVO**** FIC UNIVERSO ALTERNATIVO**** MUITO IMPORTANTE****
Capítulo 1: A Coruja
Lílian estava exausta, havia passado todo o ano nos Estados Unidos e agora que estava finalmente no que figuramente chamava de lar, não sabia ao certo se queria estar ali. Seus pais com certeza já haviam organizado tantos jantares e encontros com Reitores e acadêmicos que Lílian sentia que estaria descansando muito mais se estivesse fazendo testes na Universidade.
Quando chegou não havia ninguém em casa, nem ao menos tinham ido busca-la no Aeroporto, até mesmo quando a aeromoça a segurava pela mão e ficava procurando seus pais pelo saguão ela achou graça, a aeromoça mal podia acreditar que ninguém iria buscar uma criança de dez anos no aeroporto. Antes que ela decidisse chamar a polícia, Lílian conseguiu escapar arrastando sua bolsa para fora do Aeroporto e entrou no Primeiro táxi que viu.
- Rua dos Alfeneiros, por favor. - falou com esforço jogando a mala ao seu lado.
- Está sozinha criança?
- Tenho dinheiro e meus pais estão em casa numa emergência. - o motorista assentiu quando ela lhe mostrou o dinheiro, pelo menos não mentia quando dizia que tinha dinheiro e bem seus pais deviam estar em alguma reunião de emergência para conseguir mais fundos para suas pesquisas ou qualquer coisa do gênero.
Enfim depois desta pequena aventura estava em casa, o motorista ao menos foi gentil o suficiente em tirar a mala dela de dentro do carro e esperar ela entrar dentro de casa antes de ir embora. Casa, a grande casa na Rua dos Alfeneiros, mal podia acreditar que estava ali, arrastou vagarosamente as malas pela escada e enfim entrou no seu quarto. Um grande quarto verde água, com todas as coisas que havia deixado para trás desde que haviam descoberto que ela não era normal.
Não que sua família fosse normal, seus pais eram professores na Universidade de Oxford, sua mãe dava aula de Biologia e era especialista na área dos primatas enquanto seu pai era do departamento de genética, como a única pessoa normal da família Petúnia gostava de dizer que sua irmã mais nova era um experimento dos pais, o que sinceramente ela não achava que estava muito longe da realidade.
- Lily? - uma voz reconfortante soou pelo corredor aquecendo a menina por dentro.
- Estou aqui Misty! - falou saindo no corredor e sendo engolfada por um perfume de alfazema que sempre associaria a empregada.
- Oh minha menina não sabia que você chegaria hoje seu eu soubesse teria ido lhe buscar no aeroporto... Vi seus sapatos na porta e levei um susto! - falou a abraçando carinhosamente - E da próxima vez me ligue e avise que está chegando que vou lhe buscar.
- É seu dia de folga...
- Mudei meu dia de folga para as quinta feiras seus pais quase ficaram malucos! - Misty confidenciou fazendo Lily gargalhar.
- Posso imaginar. Onde eles estão?
- Seu pai está em uma Conferência na Escócia, mas ele deve voltar hoje e sua mãe...
- Provavelmente na Biblioteca da Universidade. Tudo bem.
- Uma criança de dez anos não deveria ser tão compreensiva.
- Eu não sinto como se tivesse dez anos. - Lily falou dando de ombros.
Desde que tinha sete anos e sua professora da escola chamou seus pais para conversar afirmando que Lily não prestava a devida atenção nas aulas deixara de ser tratada como criança. Seus pais não gostaram nem um poucos de terem sido chamados à atenção e resolveram fazer um teste de QI WISC-R para ser devidamente esfregado no nariz da professora, até que todos ficaram surpresos com um resultado 172.
Depois de conversar com uma psicóloga os Evans descobriam que sua filha não demonstrava interesse nas aulas, porque já sabia todo o conteúdo apresentado, mas apesar disso a Psicóloga os alertou para não ter grandes esperanças, pois nem toda criança com grande quociente de inteligência se tornavam adultos geniais, então para garantir a genialidade de sua filha mais nova a arrastaram por todas as mais famosas Universidades do Mundo de Oxford a Toudai no Japão e acabaram escolhendo a MIT em Massachusetts, para que ela fosse devidamente estimulada e desde então Lily passava todo seu ano enfurnada em uma Universidade Tendo tantas aulas de matemática e física até filosofia e história, fazendo testes e resolvendo tantos enigmas que frequentemente ia dormir esgotada.
- Pois para mim você é uma menininha de dez anos, que está cansada de viagem por isso mesmo vai tomar um banho enquanto eu preparo um chocolate quente para você e uma grande fatia de bolo, não te alimentam direito naquele lugar! - falou a enxotando para o banheiro e Lily se lembrou que Misty sempre a fazia se sentir em casa. Ate que ouviu um berro da cozinha.
- O que aconteceu? - Lily perguntou esbaforida.
- Uma coruja! - Misty falou apontando o dedo gordo para a coruja que parecia muito ofendida pela reação da senhora e voou na direção de Lily logo que a viu. Lily automaticamente esticou o braço onde a pequena ave pousou confortavelmente.
- Oh meu Deus, espante esta coisa você vai acabar pegando raiva menina!
- Se acalme Misty, corujas não espalham doenças, na realidade você deveria gostar dela, elas acabam com os ratos. Mas o que está fazendo voando por aqui a essa hora do dia? - Lily perguntou encantada passado os dedos por suas penas macias e a pequena coruja lhe estendeu a patinha.
- Lily seus pais...
- Uma carta? - perguntou surpresa pegando o pesado envelope da pata da coruja sem entender como não tinha visto aquilo antes. E antes mesmo que Lily abrisse seu conteúdo a coruja abriu asas e sobrevoou a cabeça de Misty que deu um grande grito e depois foi embora.
- O que foi isso?
- Vá se lavar, meu Deus se você pegar alguma doença, por causa, desta coisa seus pais vão me matar...
- Tranquila Misty. - Falou abrindo o pesado envelope amarelado que estava lacrado com cera, um bonito e estilizado H envolto em quatro animais selava a carta e Lily teve pena de quebra-lo.
- Isso foi uma brincadeira de seus amigos?
- Como nós duas bem sabemos, eu não tenho amigos Misty...
Um pergaminho pesado se desdobrou sobre a mesa e Lily pode ver de novo o H agora em um brasão e distinguir os animais, um leão, uma cobra, uma águia e um texugo, logo abaixo se lia em grandes letras ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA HOGWARTS. Passou um dedo pelo brasão e sentiu todos os pelos do seu corpo se arrepiar.
Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)
Prezada Sra. Evans,
Temos o prazer de informar que a V.S.a tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros, equipamentos necessários e o contato da Vice Diretora Professora Minerva McGonagall em caso de dúvidas considerando sua falta de conhecimento sobre o Mundo da Magia.
O ano letivo começa em 1 de setembro. Aguardamos sua coruja ate 31 de julho, no mais tardar.
Atenciosamente
Alvo Dumbledore
Diretor
- Oh meu Deus! - Lily soltou com os olhos arregalados com varias perguntas explodindo em sua cabeça.
- Misty o que esta acontecendo? - uma senhora com grandes olhos verdes e cachos castanhos perguntou entrando na cozinha.
- Lilian, espero que não esteja dando trabalho para a Misty. - falou virando o nariz para a grande fatia de bolo que ainda esperava sob a pia.
- A Lily nunca me da trabalho senhora Evans. - Misty se apressou a dizer.
- Vamos para sala conversar Lilian e você me dirá como foi à viagem. - a senhora Evans falava calmamente deixando a cozinha - Lilian? Lilian estou falando com você, o que esta acontecendo?
- Fui aceita em uma escola! - falava com os olhos brilhando!
- Uma escola? Do que você esta falando, você não precisa ir para escola queria, você já esta numa das melhores Universidades do Mundo!
- Eu não quero ir para Universidade, quero ir para uma escola com pessoas da minha idade! - falou batendo o pé deixando Misty impressionada, Lily nunca pedia nada a seus pais.
- Eu não sei que escola e essa que você esta falando, mas conversaremos sobre isso mais tarde quando seu pai chegar. - falou decidida.
- Tem certeza que isso não e uma brincadeira de alguém, docinho? - perguntou não querendo ver sua pequena menina magoada.
- E quem perderia o tempo brincando comigo Misty? - falou dobrando cuidadosamente o pergaminho e vendo a lista de equipamentos e livros que teriam de comprar. Livro padrão de feitiços, historia da magia, mil ervas e fungos mágicos... Seus dedos cocavam só de pensar em abrir um destes livros. Só de pensar que todo um mundo novo podia se abrir a sua frente Lily não conseguia deixar de sorrir de alegria.
Depois de ser obviamente despachada por sua mãe, Lily correu para o seu quarto, a fim de tomar um banho e enfim comer sua prometida fatia de bolo com chocolate quente, nem podia acreditar que existia uma chance dela se livrar da Universidade. Não que não aprendesse coisas interessantes, mas aprender por 18 horas por dia todos os dias, sem ter ninguém a não ser professores e estudiosos ao seu redor era realmente cansativo. Às vezes desejava ter prestado atenção a cada palavra que a senhora Wyler sua ultima professora na escola ensinava, assim não teria se metido em tal confusão.
- Docinho, seu pai chegou. - Misty falou fazendo Lily pular da cama.
Desceu correndo as escadas e encontrou seus pais lhe esperando na Biblioteca, onde tudo parecia ser resolvido naquela casa.
- Sua mãe me falou que recebeu o convite para estudar em uma escola. - o senhor Evans falou passando a Mao pelos espessos cabelos Ruivos que Lily herdara.
- Isso mesmo. - falou lhes entregando o envelope que a coruja havia lhe dado.
Os Evans liam a carta ao mesmo tempo e se entreolharam, Lily podia ver na cara deles que eles se perguntavam se ela tinha enlouquecido de vez e Lily explicou-lhes como havia recebido a carta, fazendo com que os olhos de seu pai abrissem cada vez mais, as sobrancelhas de sua mãe quase alcançam o couro cabeludo.
- Lilian, isto obviamente só pode ser um brincadeira.
- Não e. Eu sei que não. - falou teimosamente.
- Mesmo que não seja você já esta estudando em outro lugar. - seu pai falou com toda paciência.
- Como podem ver na lista de livros que devo comprar vou aprender coisas totalmente novas e diferentes!
- Nos realmente não podemos permitir isso, Lilian sentimos muito, mas não podemos deixar você estragar seu futuro.
- Mas.
- Essa conversa acabou querida, vá se arrumar para o jantar. - sua mãe falou colocando um ponto final na historia.
Lily mal podia acreditar que seus pais não permitiriam que ela fosse para Hogwarts, mas se fosse sincera consigo mesmo eles nem ao menos havia acreditado na sua historia, mas ela sabia que, de alguma forma ela sabia que Hogwarts existia e quem sabe finalmente ela não fosse se sentir normal se estivesse lá?
Sem desistir de Hogwarts subiu para o quarto com a carta na Mao, tinha o contato da Professora McGonagall e nem que tivesse que ficar caçando corujas por toda a noite, ela entraria em contato com a Professora. Seus pais podiam não ouvi-la, mas eles sempre prestavam atenção no que seus professores queriam. Sacou uma caneta e uma folha de papel, onde rapidamente solicitou a presença da professora McGonagall na sua casa o mais rápido possível. Estava já pensando em como sair de casa sem ser vista quando viu a pequena coruja que tinha trago a carta parada em sua janela, ela parecia estar esperando pacientemente por sua resposta lhe estendendo a patinha.
- Você e incrível... - Lily falou feliz amarrando com cuidando a carta - Pena que eu não tenho um ratinho aqui para você. Boa viagem!
Lily estava agradecendo pelo dia seguinte ser sábado, seus pais nunca mudavam suas agendas, a não ser que tivessem uma conferencia. Mas se tudo desse certo seu pai passaria o dia no laboratório que havia criado no sótão fazendo algumas experiência e sua mãe, estaria na biblioteca estudando a Monografia de seus alunos de Mestrado. Só esperava que a professora viesse.
- Lilian estamos esperando por você. - seu pai gritou da escada e ela correu para o banheiro para lavar as mãos.
- Oh então te deixaram sair do hospício? - Petúnia perguntou se servindo de batatas.
- Bom ver você também Petúnia, já decidiu o que quer fazer da vida? - Lily perguntou fazendo Petúnia ficar vermelha, aquele era um assunto recorrente.
- Sim já me decidi e não vou para a Faculdade. - Petúnia falou com o queixo erguido, com seus dezesseis anos ela se sentia péssima por não ter nenhuma das vocações de seus pais, enquanto Lilian era tratada como um pequeno gênio.
- O que? - todos perguntaram juntos.
- Eu vou me casar e ter uma família.
- E o que uma coisa tem a ver com a outra? - Lily perguntou rindo.
- Petúnia este e um assunto muito importante, depois conversaremos sobre isso. - a senhora Evans falou reprovadora.
- Mas mãe...
- Depois, agora comam.
- Lilian depois de comermos vamos conversar sobre o que você aprendeu este ano, não tivemos muitas noticias suas, mas o professor Reif me disse que fez avanços brilhantes.
- Não íamos conversar sobre eu não ir para uma Universidade? - Petúnia perguntou empurando suas ervilhas com o garfo.
- Você ainda esta no ensino médio Petúnia, tenho certeza que quando chegar a hora certa vai escolher com sabedoria o que quer estudar. - seu pai falou com paciência e Petúnia bufou irritada.
- Certo... Perdi a fome. Boa noite. - Petúnia resmungou os deixando sozinhos.
- Petúnia!
- A deixe querida, ela tem muito que pensar.
Depois de contar os grande feitos que havia realizado em MIT neste ano, Lily finalmente foi liberado para ir dormir. Subiu as escadas arrastando o pé e Petúnia estava a sua espera com a porta do quarto aberta a olhando com desdém.
- Você vai ver só eu vou ter uma família normal, com um filho lindo, vou dar tudo, absolutamente tudo que ele quiser e vai ser tratado como um príncipe o jeito que eu deveria ser tratada!
- Boa sorte com isso.
Lily falou sem se abalar, se Petúnia criasse seu imaginário sobrinho assim, Lily já podia prever a peste que ele iria se tornar, mas não tinha porque se preocupar podia apostar ate seu ultimo neurônio que não teria muito convívio com Petúnia e sua família perfeita do futuro. No momento a única coisa que importava para ela era a cama, o dia seguinte tinha que chegar logo.
Ela mal sentia que tinha fechado os olhos quando foi acordada com uma batida na porta.
- Lily docinho, e melhor você descer.
- Misty? São que horas?
- Venha logo, não sei o que você fez, mas tem uma mulher na biblioteca com seus pais e disse se chamar Minerva McGonagall. - Lily pulou de tal jeito na cama que ficou tonta - Lave o rosto pelo menos antes de descer. - Misty pediu.
Lily desceu correndo as escadas e podia ouvir que seus pais não estavam gostando nenhum pouco do desenrolar dos acontecimentos.
- Imagino que você seja a senhoria Lilian Evans. - uma senhora magra e alta com enorme chapéu sobre os cabelos perfeitamente penteados falou serenamente.
- Muito prazer. - Lily falou animada sem encarar os pais.
- Lilian foi você que chamou a... Professora aqui? - seu pai perguntou passando os dedos nervosamente pelo cabelo.
- Acho melhor nos sabermos melhor para onde estarei indo este ano. - Lily falou dando de ombros sabendo muito bem que a veia saltando na testa da mãe nunca era um bom sinal.
- Você vai voltar para MIT assim que suas ferias terminarem - sua mãe falou categoricamente.
- Eu vou para Hogwarts. - falou decidida.
- Lilian nos somos seus pai e sabemos o que e melhor para você e não vamos gastar uma pequena fortuna para te enviar para uma escola de loucos!
- Eu tenho dinheiro o suficiente para pagar meus estudos em Hogwarts. Não deve passar de cem mil não e mesmo Professora?
- Bem depois de converter para galeões...
- Onde arrumou este dinheiro? - Seu pai perguntou com os olhos arregalados.
- Fazendo alguns serviços...
- Lilian Evans você fez e cobrou por trabalhos acadêmicos na Universidade? - sua mãe perguntou horrorizada.
- Paga ou não Professora? - Lily perguntou.
- Eu acho melhor todos nos conversarmos com mais calma. - a professora falou lançando um olhar de aviso para Lily por trás de seus pequenos óculos retangulares.
- Não tem muito o que conversar Professora, eu vou para Hogwarts.
- Não seja irracional Lilian, tenho certeza que o Professor Reif...
- Se eu não for para Hogwarts não vou para lugar nenhum e se acha que sou irracional agora nem imaginam o que eu posso fazer ou deixar de fazer na MIT.
- Lilian Jane Evans!
- Se acalmem todos! - a professora falou se levantando - Todos inclui você senhorita Evans. Acho que não fui o suficientemente clara antes de sermos interrompidos. Deixar a Lilian sem treinamento e sem sabe o que pode ou não fazer pode acarretar perigos não só para ela como para as pessoas ao seu redor.
- Minha filha e completamente normal, não existe este negocio de magia. - Sua mãe falou a puxando para os seus braços. - Não e mesmo querida?
- Lilian tem algo que queira conta para os seus pais?
- Aconteceram algumas coisas... Um garoto uma vez puxava meu cabelo todo dia na sala de aula ate que eu fiquei realmente brava e quis que ele ficasse careca.
No dia seguinte todo o cabelo dele tinha caído...
- Ora e apenas coincidência...
- E quando eu tentei pegar o Sr Miles da arvores fiquei com medo de subir e ele desceu flutuando para os meus braços... E também tem o zelador Grove. – falou sem encarar os pais.
- o Zelador Grove alguma vez chegou perto de você Lilian? - sua mãe perguntou com medo, o homem havia sido acusado de molestar crianças e estava preso desde um incidente na escola.
- Ele gostava de olhar para as meninas no recreio e uma vez me pediu para pegar uma vassoura para ele no armário, mas eu não fui então ele mandou outra
menina no meu lugar ela tinha medo do zelador então não disse não. Mas eu fiquei com pena dela e quando o zelador foi atrás dela eu fiquei com medo e... E desejei que ele morresse e ele... - falou contendo o choro foi depois disso que Lily perdeu o interesse nas aulas e sua professora chamou seus pais.
- Foi quando ele pegou fogo... - seu pai completou a historia - Ninguém nunca soube como aquilo tinha acontecido...
- Querido não foi culpa da Lilian, aquele pervertido... Alguém com certeza resolveu se vingar e...
- Lilian querida pode fazer uma coisa para mim? - a professora perguntou sentindo pena da pequena ruiva que tremia enquanto seus pais discutiam como um homem tinha pego fogo no meio do corredor da escola primaria.
- Claro. - falou feliz por prestar atenção em outra coisa.
- Segure minha varinha. - falou lhe estendendo a elegante varinha de cedro e Lily sentiu um comichão por todo seu corpo.
- O que você esta fazendo? - a senhora Evans perguntou assustada.
- Diga depois de mim wingardium leviosa... - falou colocando uma pena sobre a mesa.
- wingardium leviosa... - Lily falou sendo seu braço se mover e a pena subiu e subiu enquanto os olhos de seus pais se arregalavam.
- Como podem ver a sua filha precisa aprender a usar corretamente a magia.
- Lily... - sua mãe se lamuriou.
- Fique tranquila Professora Lilian ira para Hogwarts. - seu pai decretou e Lily quase soltou um grito de alegria.
...
Eu sei que deveria estar escrevendo A Arte do Amor, mas esta historia não saia da minha cabeça de jeito nenhum e eu meio que travei na outra. Então comecei a escrever, espero que gostem.
Vampira Black
...
