Disclaimer: Death Note não me pertence.
Sinopse: L e Matsuda. Um dia para trocar o salgado pelo doce. Yaoi, lemon.
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"Açúcar da dor...por favor, doce açúcar da dor
Repetidamente, toque esse corpo que você me deu com a ponta da sua língua"
Sugar Pain – The GazettE (tradução)
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Sempre há primeira vez para tudo. E, do fundo do coração, Matsuda nunca desejou não acreditar nessa frase. Principalmente no que diz a respeito sobre raiva, estresse, perguntas repetitivas e Ryuuzaki. Do fundo do coração, mesmo.
"Ryuuzaki, desculpe pela indiscrição..."
"Diga Matsuda." Disse L, com seu semblante tipicamente calmo.
"Bem, não tem nada a ver com o caso, sabe? Mas é curiosidade..." disse o jovem, olhando meio acanhado para o detetive.
"Pode falar."
"É que..." apontou para a xícara de café na mão dele. "... porque... ugh..."
"Não precisa ficar assim, pode falar, qualquer coisa."
"Hm, é que é meio sobre... ah, se meter na vida das pessoas."
"Eu não mordo, pode falar." Disse L, pegando 4 cubos de açúcar e despejando todos na xícara. "O Matsuda é meio...travado, não?"
"Por que você coloca tanto açúcar e come tanto doce? Como aguenta?" disse, com os olhos arregalados.
"Você fez tanto suspense para me perguntar só isso?" disse L, não mudando seu tom monótono. "Hm, é bom."
"Como assim bom? Ingerir coisas doces em excesso faz mal, sabia?"
"Sei, sei. Mas não como viver sem doces entende?"
"Claro que tem!" disse o policial, convicto.
"Você gosta de doces, Matsuda?"
"Não. Prefiro coisas salgadas."
"Sabe, coisas doces estimulam o cérebro. E são mais gostosas que coisas salgadas." Os olhos de L apontaram, curiosos para uma grande caixa de bombons que Watari havia trazido.
"Estou dizendo que você come doces em excesso, Ryuuzaki, e não entendo como não passa mal, ou como não fica gordo."
"Hm, toda a energia consumida é pelo cérebro, deve ser."
"Quando ficar mais velho, pode ter problemas de saúde, e..."
"Você nunca sentiu como coisas doces são melhores que as salgadas? Vem cá." L puxou Matsuda pelo braço, até a mesa, que estava surpreso com o gesto, mas obedeceu.
O único problema é...
...Só havia sobrado um cubo de açúcar. E Matsuda não fazia idéia do quanto estava em apuros.
"Hm, problemas." Disse L. Pegou o cubo de açúcar, e rapidamente, colocou-o na boca, deixando um Matsuda confuso.
"Ryuuzaki..."
"Pegue o cubo de açúcar, Matsuda."
"C-como? Ah, sim..." e foi lentamente, com as mãos, até a boca de Ryuuzaki, até que este fecha a boca.
"Você não vai pegar com as mãos, Matsuda. Ninguém degusta doce nenhum com as mãos..."
"Como vou pegar então?" perguntou Matsuda desentendido. "Deve ser uma das idéias no começo loucas mais depois com fundamento do Ryuuzaki."
"Com a boca, oras." Disse o detetive, achando a coisa mais óbvia do mundo. Todo mundo fazia isso, como na TV, não é?
"R-RYUUZAKI! C-CLARO QUE NÃO!" "Me enganei profundamente."
"Se você não vier, eu vou. Dizer que prefere salgados a doces é algo completamente errado." L, antes que Matsuda pudesse se desviar, enlaçou a cintura do detetive e roçou seus lábios com os do policial, forçando uma abertura para sua língua, e, posteriormente, o cubo de açúcar. Muito surpreso, Matsuda não tem como oferecer resistência. Sentiu a língua de Ryuuzaki se encontrar com a sua, e um gosto doce muito forte, por conta do açúcar.. O gosto de Ryuuzaki?
"E então, Matsuda, prefere doces ou salgados?" disse L, afastando alguns centímetros de Matsuda, dando espaço para o outro respirar.
"O-o que você fez?"
"Coloquei o açúcar em sua boca."
"VOCÊ NÃO PODIA TER FEITO ISSO!" disse Matsuda, desesperado. "SOMOS HOMENS, ESQUECEU? HOMENS!"
"E daí?"
O detetive foi se aproximando cada vez mais de Matsuda, este desesperado se debatendo, muito surpreso ao ver o quanto L era forte, apesar de muito magro. E mais uma vez, seus lábios se encontraram, num misto de sensualidade, prazer. O beijo foi se intensificando, ávido, as línguas dançando sensualmente, e as mãos do detetive colocaram-se a explorar o corpo do policial, passeando pelo quadril, costas, braços...
"Você fica bem kawaii bravo, Matsuda."
Com uma agilidade incrível, Ryuuzaki tirou o terno de Matsuda, e puxou-o com a gravata para tirar sua camisa observando com sua atenta visão de detetive o peitoral bem definido do policial, fazendo este corar, ao perceber aquele olhar. Não sabendo porque fez, inverteu as posições com Ryuuzaki e tirou o suéter do garoto, vendo o corpo esguio, mas admirável, do gênio, beijando avidamente o pescoço do detetive, descendo, boca, pescoço, tórax, fazendo L gemer, e fazer pequenos arranhões nas costas de Matsuda.
"Está gostando, Matsuda-kun?"
"Ryuu-zaki..." as mãos de Matsuda, descem lentamente, ao fecho da calça jeans de L, fazendo este abrir um pequeno sorriso malicioso, invertendo as posições.
"Que me diz de doce, Matsuda-kun?"
"Oishii."
L penetra no corpo de Matsuda, fazendo este gritar, mas, aos poucos, sentindo um prazer inimaginável. Os movimentos se tornam cada vez mais intensos, atingindo o ápice, até o detetive cair do lado do policial, ambos ofegantes, e sussurrar, abraçando-o.
"Prefere doces ou salgados?"
"Ainda me pergunta? Doces, claro."
Oishii – delicioso
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"Açúcar da dor...por favor, doce açúcar da dor, mãe
Mais do que apenas amando-a, quero senti-la de uma maneira que retalhe minha razão"
Sugar Pain – The GazettE (tradução)
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OWARI
Para a Shii, amiga desde sempre.
Segunda fanfic lemon, pouca experiência ainda. Aberta a sugestões, reclamações.
Reviews, onegai.
