Eu me chamo Hana Asakura. Meu nome é a junção dos kaijim da minha mãe, Anna, com o do meu pai, Yoh. Tenho seis anos de idade e sou um xamã. Infelizmente não tenho muita habilidade para lutar, mas eu queria muito ser bom! Minha mãe não me treina… Como herdeiro da tradicional familia de xamãs Asakura, herdei a espada futsu no mitana. Moro com minha mãe e tio Ryu na pousada en. Não conheço meu pai. Minha mãe nunca me contou nada sobre ele. Não sei se eles se separaram, se ele morreu ou o que for... Só sei que ele não mora comigo. A única coisa que ela me disse foi "você ficara sabendo de tudo na hora certa!". Aff... Fiquei um bocado chateado. Vai entender minha mãe! Eu queria muito conhecer meu pai. Dizem que sou ele de cabelo loiro, já que ele tinha cabelo castanho escuro. Gosto de passar a maior parte do tempo com o tio Ryu, já que bem... Mamãe me assusta.
É serio. Mamãe me assusta muito. Eu não consigo entendê-la. Não tenho nada parecido com ela. Como por exemplo, o fato de eu ser loiro. Todos na minha família têm o cabelo castanho, e eu loiro. Bem minha mãe tem o cabelo rosa. Serio ROSA! Sempre me pergunto o que isso significa. E ainda tem a personalidade dela. Não estranharia se ela fosse fria, pois sempre me disseram que ela nunca transpareceu sentimentos. Mas ela não e fria. É... não sei bem a palavra. Seria algo parecido com assustador, o tipo de pessoa que tenta ser alguém que não é, seria como se ela tivesse fingindo. E fingindo muito mal. Mas o mais estranho é que ela só é assim quando eu estou por perto. Tipo, quando desço as escadas para beber água, e já passou da minha hora de dormir, às vezes a vejo conversando com o tio Ryu de maneira estranha... Como se fosse outra pessoa. Sabe essas coisas me assustam tremendamente.
Nesse momento, estou voltando para casa com o tio Ryu. Depois de uma tentativa fracassada de soltar o tal de Chocolove da cadeia. Ele era um velho companheiro de meu pai e tio Ryu. Ele esta dirigindo o caminhão, com o seu espírito guardião, Lagartixa no banco de carona. Eu estou sentado em cima do caminhão, onde sempre sento.
-É muito engaçado mesmo! – comentou o tio Ryu pra si mesmo.
-O que é engraçado tio Ryu? – perguntei curioso.
-Você. – responde tio Ryu. Eu? – O patrão também ficou dessa maneira quando pegamos carona de caminhão durante o Shaman Fight.
-Legal! – disse sorrindo.
A maior parte do que sei sobre meu pai (o que não é muito) o tio Ryu que me contou. Não posso dizer muita coisa sobre ele, apenas que ele era: preguiçoso, lento, sorridente e ótimo lutador. A única característica dessas que puxei dele foi preguiçoso. Infelizmente tenho muita preguiça. Quero ser forte, mas muitas vezes sinto preguiça na hora de jogar um jogo na educação física.
-Eu gostaria de conhecer meu pai. – disse – Por que mamãe nunca me fala dele?
-No momento certo ela te contara tudo! – disse tio Ryu - Agora nós temos que juntar a nossa turma!
-Certo... – disse meio desanimado, puxa estamos tentando juntar essa galera faz dias, e pra que? O tio Ryu não me conta, e ate agora nós não achamos ninguém! – Quantos vocês eram mesmo?
-Hum... Deixe eu ver... Tinha o seu pai, eu, o Faust, nós três éramos do time "Balneário Fumbari" , depois tinha o Horo-Horo, o Ren e o Chocolove, esses eram do time "The Ren", Também tinha o Lyserg, do time "X-I" , e para assistir estava sua mãe, a Tama...
Eu que estava contando com os dedos o numero de pessoas. Puxa, tem muuiiiiiiitttaaaa gente! Vai dar trabalho! Notei que ele parou na hora de pronunciar esse nome.
-Tama o que? Não é esse o nome dela, é? – perguntei – E quem é essa garota?
-Ninguém! – certo! Me engana que eu, o tio Ryu não é bom com mentiras – e o Manta.
-Vai dar trabalho... – comentei.
Agora estávamos passando pela praia. Ela era muito bonita. Estava completamente vazia, menos por um casal. Não dava para ver seus rostos. Suas roupas estavam rasgadas, dando para notar que tinham saído de uma luta. Quando paramos no sinal eu vi melhor eles. O homem tinha cabelos um pouco comprido, estava usando um casaco e uma mochila, e estava na frente da mulher. Ele tinha cabelo castanho escuro. A mulher estava com uma "capa", um vestido longo preto, e seus cabelos eram curtos e loiros.
Do nada, a mulher para e olha pra mim. Ainda não conseguia ver seu rosto, mas pude perceber que ela sorriu pra mim. Quando vi aquele sorriso me senti bem, em paz.. Como se algo que eu sei que esta faltando em meu coração tivesse sido ocupado. Um tempo depois, o homem se virou para mulher, e foi na direção dela. Devi estar querendo saber o porquê dela ter parado. Ela apontou com cabeça para mim. Ele se virou e me viu. Também não pude ver o rosto dele. Mas percebi que de inicio ficou surpreso, mas depois segurou a mão da mulher e abriu um sorriso.
Assim que vi o sorriso dele, não pude evitar e sorri também. E assim ficamos, sorrindo como três idiotas. Mas eu me senti bem. Era como se eu conhecesse aqueles dois. Era como se aquele espaço vazio que eu falei, tivesse lotado por completo.
-Hey, Hana! Se segura que o sinal abriu! – disse tio Ryu quando o sinal abriu.
O tio Ryu pisou no acelerador e eu perdi o equilíbrio. A espada futsu caiu e rolou para o outro lado, quase caindo na rua! Me estiquei todo para conseguir pega-la. Imagina se eu deixasse a espada cair na rua. Nossa, nem quero pensar na bronca que iria levar da família inteira. Sabe, por ter sido descuidado, e bla, bla, bla...
Depois que me ajeitei, me lembrei do casal na praia, e me viro direto para poder vê-los. Já estavam bem distante. Agora, o homem tinha passado o braço em volta do ombro da mulher, e ela estava com a cabeça apoiada no ombro dele. Ambos olhando pra mim e sorrindo.
Nesse momento me veio... Como posso dizer... Tipo um lembrança de quando eu era bebê. Por isso a imagem tava meio... Falhada! Não sei se essa seria a melhor palavra, mas... Puxa! Eu só tenho seis anos!
A imagem era vista de baixo. Como se eu tivesse no colo de alguém. Tinha um homem e uma mulher, cantando uma musiquinha de ninar. Parecia que estavam chorando, mas conseguiram sorrir. No final da musica a mulher disse:
-Boa noite Hana! Nós te amamos muito!
-Eu e sua mãe queremos que você nunca se esqueça disso! Tenha sempre essa certeza! – disse o homem.
Apenas um probleminha: Aquela não se parecia e nem tinha a voz parecida com a da mamãe! O homem pode ate ser meu pai, mas e a mulher? Que eles são? Nossa... minha cabeça esta girando com todas essas perguntas! Será que... não, não pode ser! Sempre me disseram que eu era filho da mulher que mora comigo! Puxa1 E agora? Quem são os meus PAIS?
Continua...
Oi! Puxa! Demoro um pouco! Esse capitulo eu escrevi a mão, se não me engano... no dia 24/12! Mas só consegui digitar hoje! Bem... Essa fic é baseada no fumbari no uta! Acho que já esta obvio... Irei me adiantado e pedindo desculpas, daqui, ate o final da fic, pelo Hana. Não sei se ele parece ter seis anos ou se parece ser mais velho... Mas não sei como interpretar uma pessoa dessa idade! Sabe os pensamentos! Já passei dos seis faz anos... Também quero pedir desculpas pelo resto da fic se o Hana parecer feminino as vezes! Mas poxa! Eu não sou garoto! Sou garota! Não sei, nunca soube e provavelmente nunca saberei como funciona a mente deles! Estou me esforçando para que o Hana fique menos feminino possível!
Bem, daqui a pouco vem o segundo cap.
Beijos
Smart Angel
