Olááá!

Essa fanfic é postada diariamente (ou quase) no meu flog, em partes.

Caso, você queira ler o proximo capitulo,ou parte dele,é só entrar e comentar!

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é minha segunda fic, não é uma suuuuper-mega-ultra-hiper fic, mas é alguma coisa...

Os capitulos são pequenos... Mas pensa mto me da dor de cabeça... >. "

SONHOS

Por Little

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CAP. 1 – Telegrama para o Senhor Asakura

Devido à abertura da Pousada, quase todos os quartos foram ocupados pelos hóspedes. Fausto e Elisa dormiam num quarto junto da enfermaria e Ryu atrás da cozinha. Havia apenas um Quarto pequeno, no corredor dos fundos, que Yoh e Anna dividiam.
Já quase oitos horas quando Yoh se levantou. Trocou de roupa, arrumou os cabelos e atravessou o quarto até um biombo, que dividia o cômodo. Do outro lado, Anna dormia calmamente, muito diferente da forma que agia quando estava acordada.
Saiu apressado do quarto. Era quase oito e meia e o café não estava pronto. Mesmo tendo Ryu como cozinheiro, Yoh ainda gostava de tomar o café feito por ele mesmo. Desceu as escadas pulando os degraus, chegando rápido à cozinha. Cortou alguns pães, e os colocou em um prato. Preparou tudo bem rápido, antes que as pessoas acordassem.
Já com tudo pronto, inclusive a mesa, quando ele separou um copo de suco de laranja, uma xícara de café, pão e leite e os colocou em uma bandeja. Subiu devagar a escada, com medo de tropeçar e derrubar tudo, acordando alguém, inclusive a Anna.
Entrou no quarto, com cuidado para não fazer barulho, abriu o biombo, pousou a bandeja e sentou-se observando sua noiva.

"Cara, como ela é bonita quando dorme!"
-Anna! Bom dia! – disse abraçando-a - Já são nove horas e eu trouxe seu café!
-Am!Bom dia. Posso saber, porque você resolveu ser gentil hoje?
-Mas é claro que pode! Hoje faz um ano que nos mudamos pra cá! E também faz um ano que você me treina.
-Tudo isso por uma data tão insignificante?- encarou-o friamente
-É! Mas eu queria comemorar alguma coisa faz algum tempo e quando eu abri a agenda na escola ontem, vi que tava anotado.
-Tudo bem então. Agora saia do meu lado do quarto pra que eu me troque e faça minhas coisas.
"Esse Yoh, sempre surpreendendo. Achei que ele nunca ia lembrar. Ele anotou na agenda? Isso é bom, mas difícil de acreditar."

No andar de baixo, Yoh calçava seus sapatos quando ouviu uma motocicleta parar em frente ao portão:
-CARTEIROOO
-Bom dia! Posso ajudar?
-Sim, tenho um telegrama para o senhor Yoh Asakura. É urgente!
-Urgente! Entregue então!
-Sim senhor! Mas antes assine aqui, aqui, rubrique aqui e ali do lado, na outra página...
Muitas páginas depois e já com uma câimbra na mão:
-Mais alguma coisa?
-Não senhor! Aqui está sua correspondência!
-Obrigado!
E o carteiro subiu em sua moto para continuar suas entregas.
"O que é tão importante para ter que assinar tantos papéis? Começo a entender porque o Horo-Horo diz que as florestas estão se acabando, o tanto de papel que eu tive que assinar explica muita coisa."

-Com quem você estava conversando Yoh?
-Chegou correspondência do meu pai! Parece importante!
-Por que você não lê então?
-Sei lá! Você não quer vir aqui em baixo ler comigo?
-Parece até que você não sabe ler! Vai lendo que, quando eu descer, eu leio.

"Caro filho,

Depois de anos trabalhando pela família Asakura, seu avô, Yohmei, partiu para o mundo dos espíritos e para junto da sua avó Kino.
 Sua mãe, Keiko, já é a nova guia espiritual do templo. Eu continuo caçando seu irmão Hao pelo mundo.
Por esse motivo, quero que você e a Anna voltem para Izumo imediatamente para que assumam suas funções.

Um abraço

MIKIHISA"

-Pronto Yoh, agora me diga o que está escrito?
Yoh chorava muito enquanto se lembrava de tudo que passara com seu avô. E também por não querer deixar a pousada.
-O que aconteceu Yoh? Pra que essa choradeira?
-Nada Anna. Toma, leia a carta.
Anna pegou a carta e levou-a próxima de seu rosto. Enquanto lia, levava a mão à boca. Ela estava começando o chorar quando Yoh sentou-se ao seu lado, a abraçou fortemente e recomeçou a chorar.
-A-n... Anna... Por quê?
-Desculpa Yoh, mas eu não sei.
-Anna... - Disse enquanto ficava em pé e limpava as lágrimas - Vai arrumar suas coisas. Partiremos amanhã à tarde para Izumo.
-Mas não podemos deixar a pousada!
-Anna, os negócios da família são mais importantes. Vou pedir ao Fausto e ao Ryu para cuidarem de tudo.
Anna fitava Yoh, pasma. Ele jamais tinha sido tão adulto quanto agora.
-E então Anna. Você vai ou fica?
-É claro que eu vou. Sou sua noiva, não sou? E além do mais, você não pode ir sozinho, acabaria fazendo alguma coisa idiota.
-É... Pode ser... -disse Yoh saindo da sala em direção à porta.

Anna o seguiu. Yoh tinha acabado de calçar os sapatos, quando:
-Yoh, pra onde você vai?
-Comprar passagens de trem. -Disse abraçando-a - Amanhã de manhã sairemos de volta pra casa.
Anna achou estranho. Era a terceira vez que era abraçada pelo Yoh, no mesmo dia. Pensando melhor, era a terceira vez que era abraçada em semanas.
-Yoh...
-Anna, Arrume nossas coisas. Já estou indo pra estação de trem.
Virou-se e saiu.
"A Morte do Yohmei chocou muito o Yoh. Ele tá até agindo diferente comigo. Parece mais adulto. Será que ele sabe de algo que eu não sei?"

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