Título: Hush Hush
Autor(a): BECCA FITZPATRICK
Adaptador(a): Lare Saamts
Censura: NC-15
Gênero: Romance, UA, Comédia,
Shipper: Bella/Edward
Sinopse:Se apaixonar nunca foi tão fácil... ou tão mortal!
Para Isabella Swan, romance não fazia parte do plano. Ela nunca esteve particularmente atraída aos garotos de sua escola, não importa o quanto sua melhor amiga, Alice, a empurre em cima deles. Não até que Edward chegue.
Com aquele sorriso torto e olhos que parecem ver dentro dela, Bella fica atraída a ele contra sua vontade.
Mas após uma série de aterrorizantes encontros, Bella não tem certeza em quem confiar. Edward parece estar em todo o lugar que ela está, e saber mais sobre ela do que seus amigos mais próximos. Ela não consegue decidir se deve cair em seus braços ou correr e se esconder. E quando ela tenta buscar algumas respostas, ela se encontra perto de uma verdade que é mais perturbadora do que qualquer coisa que Edward a faça sentir.
Porque Bella está bem no meio de uma antiga batalha entre os imortais e aqueles que sucumbiram - e, quando se trata de escolher lados, a escolha errada custará a sua vida.
A história pertence há Becca Fitzpatrick, os personagens há Sthephenie Meyer, a mim pertence somente a adaptação, e tradução.
UM JURAMENTO SAGRADO, UM ANJO CAÍDO, UM AMOR PROIBIDO
ISABELLA SWAN É RESPONSÁVEL E ESPERA e não é de, de maneira alguma, propensa a ser impulsiva. Seu primeiro erro foi ficar caída por Edward. Edward tem um passado que pode ser chamado de qualquer coisa, exceto inofensivo. A melhor coisa que ele já fez foi ficar caído por Bella.
Após ficar como dupla de Edward na aula de biologia, tudo que Bella quer é ficar longe dele, mas ele sempre parece estar a dois passos a frente dela. Ela consegue sentir os olhos dele nela mesmo quando ele não está nem um pouco por perto. Ela sente-o perto mesmo quando está sozinha em seu quarto. E quando sua atração não pode mais ser negada, ela descobre o segredo sobre quem Edward é e o que o levou a ela. Apesar de todas as perguntas que ela tem sobre o passado dele, no final, haverá somente uma pergunta que eles poderão perguntar um ao outro: O quanto você está disposto a ficar caído?
...Deus não poupou a anjos quando pecaram,
antes, precipitando-os no inferno,
os entregou a abismos de trevas,
reservando-os para o juízo...
–2 Pedro 2:4
PRÓLOGO
LOIRE VALLEY, FRANÇA.
NOVEMBRO DE 1565
JAMES ESTAVA COM A FILHA DE UM FAZENDEIRO NOS bancos relvados do rio Loire quando a tempestade começou, e tendo deixado seu cavalo castrado perambulando na clareira, foi deixado com seus dois próprios pés para levarem-no de volta ao château. Ele arrancou uma fivela prateada de seu sapato, a colocou na palma da mão da garota, e a observou sair correndo, lama afundando em sua saia. Então ele colocou suas botas e começou o caminho para casa.
Chuva envolveu o campo escuro que cercava o Château de Langeais. James pisou sem dificuldade nas sepulturas e húmus submersos do cemitério; mesmo na espessa névoa ele conseguia encontrar seu caminho para casa daqui e não temia se perder. Não havia névoa nenhuma hoje à noite, mas a escuridão e o ataque da chuva eram enganadores o bastante.
Havia movimento na extremidade da visão de James, e ele virou instantaneamente sua cabeça para esquerda. Ao primeiro olhar, o que parecia ser um grande anjo no topo de um monumento próximo se levantou inteiramente. Nem pedra nem mármore, o garoto tinha braços e pernas. Seu torso estava nu, seus pés descalços, e uma calça de camponês pendia baixa em sua cintura. Ele pulou do monumento, as pontas de seu cabelo preto pingando da chuva. Ele escorregava no seu rosto, que era escuro como o de um espanhol.
A mão de James arrastou-se para o punho de sua espada. "Quem está aí?"
A boca do garoto deu um vestígio de sorriso.
"Não brinque com o Duque de Langeais," James avisou. "Eu pedi o seu nome. Dê-o."
" Duque?" O garoto se inclinou contra um salgueiro retorcido. "Ou bastardo?" James desembainhou sua espada. "Retire o que disse! Meu pai era o Duque de Langeais. Eu sou o Duque de Langeais agora," ele acrescentou desajeitadamente, e se amaldiçoou por isso.
O garoto James ferveu com o afrontoso insulto. "E o seu pai?" ele exigiu, estendendo sua espada. Ele ainda não conhecia todos os seus vassalos, mas ele estava aprendendo. Ele marcaria o nome da família desse garoto a ferro na memória. "Eu perguntarei mais uma vez," ele disse em uma voz baixa, esfregando uma mão pelo seu rosto para afastar a chuva. "Quem é você?"
O garoto andou e empurrou de lado a espada. Ele de repente parecia mais velho do que James havia presumido, talvez até mesmo um ou dois anos mais velho do que James. "Um dos descendentes do Diabo," ele respondeu.
James sentiu um aperto de medo em seu estômago. "Você é um lunático delirante," ele disse entre os dentes. "Caia fora do meu caminho."
O chão abaixo de James se inclinou. Explosões de dourado e vermelho estouraram atrás de seus olhos. Encurvado com suas unhas triturando suas coxas, ele olhou para o garoto, pestanejando e arfando, tentando achar sentido no que acontecia. Sua mente vacilava como se não fosse mais sua para comandar.
O garoto se agachou para nivelar seus olhos. "Escute cuidadosamente. Eu preciso de algo de você. Eu não irei embora até eu ter isso. Você entende?"
Cerrando seus dentes, James balançou sua cabeça para expressar sua descrença – seu desacato. Ele tentou cuspir no garoto, mas escorreu em seu queixo, sua língua recusando-se a obedecê-lo.
O garoto entrelaçou suas mãos ao redor das de James; o calor delas o queimou e ele soltou um grito.
"Eu preciso do seu juramento de lealdade," o garoto disse. "Ajoelhe-se sobre um joelho e jure." James ordenou sua garganta a rir cruelmente, mas sua garganta constringiu e ele se afogou com o som. Seu joelho direito entortou como se tivesse sido chutado por trás, apesar de ninguém estar lá, e ele tropeçou para a frente na lama. Ele se curvou de lado e forçou vômito sem sucesso.
"Jure," o garoto repetiu.
Calor fluiu no pescoço de James; precisou de toda a sua energia para curvar suas mãos em dois punhos fracos. Ele riu de si mesmo, mas não havia humor. Ele não fazia idéia de como, mas o garoto estava infligindo a náusea e a fraqueza dentro dele. Ela não seria suspensa até que ele prestasse o juramento. Ele diria o que tivesse que dizer, mas ele jurou em seu coração que destruiria o garoto por essa humilhação.
"Lorde, eu me torno seu homem," James disse venenosamente.
O garoto levantou James de pé. "Me encontre aqui no começo do mês hebreu de Cheshvan. Durante as duas semanas entre a lua nova e a cheia, eu precisarei de seu serviço."
É o oitavo mês do calendário hebraico, e geralmente cai entre outubro/novembro no calendário gregoriano.
"Uma... quinzena?" Toda a estrutura de James tremeu debaixo do peso de sua raiva. "Eu sou o Duque de Langeais!"
"Você é um Nephil," o garoto disse em uma fatia de sorriso.
James tinha uma réplica profana na ponta da língua, mas ele a engoliu. Suas próximas palavras foram ditas com gelado veneno. "O que você disse?"
"Você pertence a raça bíblica dos Nephilim. Seu pai verdadeiro era um anjo que caiu do céu. Você é metade mortal." Os olhos escuros do garoto se levantaram, encontrando os de James. "Metade anjo caído." A voz do tutor de James foi trazida dos recessos de sua mente, lendo passagens da Bíblia, contando de uma raça depravada criada quando anjos lançados do céu se acasalaram com mulheres mortais. Uma raça apavorante e poderosa. Um calafrio que não era repulsa total arrastou-se por James. "Quem é você?"
O garoto se virou, afastando-se, e embora James quisesse ir atrás dele, ele não conseguia ordenar suas pernas a suportar seu peso. Ajoelhado ali, pestanejando através da chuva, ele viu duas cicatrizes grossas nas costas do torso nu do garoto. Elas se estreitavam para formar um V de ponta-cabeça.
"Você é um – caído?" ele chamou. "Suas asas foram arrancadas, não foram?"
O garoto – anjo – quem quer que ele fosse, não se virou. James não precisou da confirmação.
"O serviço que eu vou prover," ele gritou. "Eu exijo saber o que é!"
O ar ressoou com a baixa risada do garoto.
