Caça aos Segredos da Décima Geração
Sinopse:
Hibari Kyoya + Bazooka com defeito = Hibari de seis anos ao cuidado da Décima Geração, durante 1 mês, enquanto tenta averiguar os seus "maiores segredos".
Disclaimer:
As personagens de Katekayo Hitman Reborn, não me pertencem, sendo propriedade de Akira Amano, pois caso assim fosse Hibari Kyoya seria o protagonista desta série (não se nota nada o meu favoritismo).
Nota:
Quero agradecer à minha amiga Clara, por aceitar betar esta história.
Publicado no Nyah! Fanfiction e Spirit Fanfics.
Capitulo 1 - De regresso à Infância
Lambo corria entre lágrimas, segurando a sua tão conhecida jyuunen bazooka, sendo seguido de perto por um grupo de adolescentes já quase sem fôlego. Tsuna parou um instante, para descansar um pouco e retomar o fôlego, encostando-se ao muro mais próximo. Gokudera deu pela falta do décimo e trotou de regresso.
― Décimo, está bem?
― Só… preciso… de des… descansar um… pouco ― respondeu Tsuna tentando respirar com muito custo.
Tsuna separou-se da parede e voltou à perseguição. Lambo ao ver que os seus perseguidores se aproximavam, saltou para cima do muro para tentar despistá-los e guardou a bazooka.
Yamamoto e Gokudera chegaram a uma bifurcação e optaram por dividir-se para tentar encontrar a vaca que havia conseguido perdê-los de vista com sucesso. Já estes estavam bem longe, quando Tsuna alcançou a bifurcação. O décimo olhou para a esquerda e depois para a direita.
― E agora por onde vou? Grande super-intuição que não serve para nada.
Lambo que entre tanta correria acabara por esquecer a razão da mesma, tinha deixado de chorar e agora dava uns risinhos nada discretos ao ver o dilema de Tsuna, enquanto se mantinha bem escondido atrás de uns arbustos que superavam a altura do muro.
Tsuna ao escutar uns sons estranhos que pareciam rios, começou a procurar a origem dos mesmos e a tentar averiguar o que eram. Levantou a cabeça em direção ao muro e viu um pequeno rabiosque a tremer devido ao esforço do seu dono por conter as gargalhadas.
Lambo confiante nas suas habilidades de camuflagem, não se apercebeu que a pequena cauda de vaca da sua roupa estava prestes a ser capturada. Tsuna que se havia colocado nas pontinhas dos pés, esticava o braço cuidadosamente em direção à pequena cauda de bovino.
"Mais um pouco... está quase…. só mais... uns... centímetros", pensava Tsuna e com precisão quase cirúrgica agarrou… um galho do arbusto que se encontrava ao lado do seu objetivo. Lambo virou-se e deu de caras com Tsuna. Lambo começou a fazer uma dança da vitória enquanto se burlava de Tsuna.
Yamamoto e Gokudera atraídos pelo ruído, regressaram a correr a tempo de assistir à queda que a criança estava prestes a sofrer por estar a caminhar distraída sobre o muro. Tsuna que estava mais perto conseguiu apanhar a vaca em plena queda, melhor dizendo, a sua cabeça amorteceu a queda e Lambo saiu a correr uma vez mais entre sonoras gargalhadas.
Yamamoto rapidamente socorreu Tsuna, ajudando-o a levantar-se. Gokudera furioso pela falta de respeito da vaca para com o décimo, tirou forças do mais além e correu à velocidade da luz, para terminar a bloquear o caminho de Lambo.
Lambo virou-se e viu que Yamamoto e Tsuna o tinham alcançado. Encurralado e assustado, Lambo começou a chorar e voltou a tirar a bazooka. Alarmados, os três tomaram posição. Gokudera à esquerda de Lambo, Tsuna à direita e Yamamoto à sua frente, e jogaram-se ao mesmo tempo para impedir que a criança utilizasse a bazooka. Com o choque dos três corpos, a bazooka voou das mãos da vaca e caiu do outro lado da esquina. Ouviu-se o típico som do disparo da bazooka seguido de uma fumaça rosa.
Os adolescentes preocupados com as consequências daquele disparo apressaram-se a virar a esquina.
A fumaça dispersou-se, deixando ver um pequeno de seis anos, que Tsuna reconheceu como o Presidente do Comité Disciplinar, pelo que entrou em pânico.
― Hi! Estamos completamente mortos.
― Décimo, porque é que diz isso? ― questionou Gokudera.
― Hi! É, é Hibari-san. Hi! Quando Hibari-san de dezasseis anos regressar dentro de cinco minutos, seremos todos carne de canhão.
― Não se preocupe Décimo, como seu braço direito, vou protegê-lo ― disse Gokudera colocando-se frente a Tsuna em posição de defesa.
― Ma, ma, não é necessário entrar em parafuso ― disse Yamamoto descontraído e com ar despreocupado.
Lambo ainda a chorar e com um grande galo na cabeça, produto de três gorilas lhe terem caído em cima sem razão nenhuma, segundo ele.
Lambo sentou-se ao lado de Gokudera, chamando-lhe estúpido Bakadera e batendo com os seus pequenos punhos numa das suas pernas. A criança começou a exigir que lhe devolvesse a sua bazooka e que como compensação lhe desse doces, muitos doces. Tempo depois começou a dizer que o perdoaria se este se tornasse seu subordinado e muitas outras coisas sem sentido, não notando a atmosfera pesada que se podia respirar à sua volta.
Tsuna a tremer, só de imaginar a vingança de Hibari, levantou o braço para ver as horas.
― Cinco minutos ― murmurou. ― Só nos restam mais cinco minutos de vida. Hi!
Hibird pousou em cima da cabeça do pequeno Hibari e começou a cantar o hino de Namimori.
Passaram cinco minutos, Tsuna continuava a olhar para o relógio e parecia diminuir de tamanho à medida que o tempo passava. Dez minutos, Hibird continuava a entoar o hino, enquanto voava em torno da criança. Quinze minutos haviam passado e nada, o Hibari de dezasseis anos não regressava e o Hibari de seis anos começava a parecer confuso e aborrecido.
Hibari seguia o pássaro com os olhos, enquanto tentava encontrar alguma lógica ao que lhe sucedera.
"Vejamos, estava em casa com a mamã e ela ia fazer omerice para o almoço", pensou o menino, "e de repente houve uma fumaça cor-de-rosa e a mamã tinha desaparecido e eu estava numa rua com um grupo de herbívoros desconhecidos".
Tsuna constatando que Hibari-san não iria retornar, decidiu aproximar-se à criança. Agachou-se para o examinar melhor. Não havia dúvida alguma, era Hibari Kyoya tal como o recordava da sua infância. Definitivamente estavam em grandes problemas e o pior era que não tinha a mínima ideia de como resolvê-lo.
