N/A:
Titulo é uma mistura de inglês com português xp Achei que fico bonitinho xp
Universo alternativo. Existe magia. Visto mais pelos olhos de um animal que fora banido de seu bando e ajudado por uma humana. E mistérios sobre si mesmo que ira descobrir e todo um mundo novo.
Legenda:
*pensamento*
No momento é só isso que presisam saber xp
The ser
Estava preso. Como fora cair numa armadilha daquelas? Ficava se perguntando. Se afastara de seu bando e acabara preso naquela armadilha de um caçador. Uma jaula. Tentava sair, mas as barras não cediam. Se para um adulto não cedia o que seria para um quase adolescente? Ainda mais sendo o menor de sua ninhada.
Ouviu passos na mata. Era seu fim, mas em vez de um macho era uma fêmea humana. Estranhara, afinal não eram as fêmeas dos humanos que abriam armadilhas ou as botavam. Assim que ela abriu a jaula a atacou num intuito de sobrevivência. Mordera-lhe o braço, quase no ombro. Ela o abraçou.
*Sera que vai tentar me sufocar?*
Foi seu primeiro pensamento, porém ao senti-la deslizar sua mão não entendeu. Contudo não afrouxou a mordida por isso.
-Calma. Está tudo bem... não precisa ter medo.
Novamente ela deslizou sua mão, agora entendia que aquilo era como um carinho. No qual ela repetiu mais de uma vez. A soltou e olhou-a. Agora via melhor seu par de olhos verdes, cabelos curtos e castanhos e sua leve feição de dor apesar do sorriso.
-Pode voltar para sua alcatéia.
Lambeu-lhe o ferimento que fizera. Ela só o estava ajudando a sair da jaula e ele a mordera sem dó nem piedade.
-Não precisa se preocupar comigo, pode ir.
Fez-lhe um último afago antes de se levantar e começar a andar em direção a jaula a desarmando e destruindo-a. Ficou assistindo aquilo até ouvir um uivo de chamado. Era de sua alcatéia, estavam a procura dele. Deixou a humana com um último olhar antes de se encontrar com sua matilha.
Sabia que não acreditariam nele se disse o que aconteceu, mas mesmo assim contou quando o Alfa exigiu saber aonde o mesmo se metera. Como previsto ele não acreditou e ainda o repreendeu. Do jeito que as cosas andavam, teria o posto mais baixo no bando.
-Quantas vezes tenho que dizer pra não se afastar? Vai acabar caindo em outra armadilha dos humanos! Não fora a primeira vez que se afastara.
-Mas... a humana me salvou
-Humanos não fazem isso! E pare de dizer que ela existe, isso é apenas sua imaginação!
-Mas ela é real!
Se encolheu ao ver a fúria do alfa por ter elevado sua voz. Sabia que contra ele não podia, mas estava cansado do mesmo sempre zombar da humana que o ajudara.
-Não falemos mais disso E não quero mais saber de você se afastar.
O tom controlado e perigoso era mais que um aviso, era uma ameaça. Se manteve no bando sem se afastar como costumava fazer. E pela primeira vez, não foi ele a se afastar e nem ser pego por uma armadilha e sim outro do bando. E sua surpresa foi tamanha ao ver a humana de olhos verdes soltar seu companheiro.
A armadilha era uma coisa fina com pontos onde era mais grosso e cheio de espinho, porém ao libertar seu companheiro, ela acabou prendendo o tornozelo, em uma outra que estava escondida na mata. A alcatéia num modo defensivo e achando que ela era dona da armadilha já fechava o cerco nela. A humana tentava se soltar o mais rápido dos 'espinhos'.
O Alfa estava a frente e pronto para atacá-la. O menor do bando pulou na frente do líder, o Alfa, sem pensar muito, o impedindo de dar o golpe, contudo sem sair da posição de ataque.
-O que pensa que está fazendo?
-É ela a humana que me ajudou. E ela ajudou o ....
-Não quero saber das suas mentiras. Ela é uma humana como todos os outros. Quer nos matar.
-Mas ela não quer isso, quer nos ajudar!
-Sai da minha frente e fique no seu lugar!!
O Alfa tentou passar pelo companheiro do bando e atacar a jovem, mas foi impedido e se engolfaram numa briga. Ninguém da matilha se atreve a entrar nela. Óbvio que o Alfa estava levando a melhor e logo não demorou para o jovem ser jogado para perto da humana, deixando-o sem forças para se levantar. Ainda tentou se erguer ao ver que ele voltava a se aproximar.
A humana pegou gentilmente sua cabeça e pôs em seu colo afagando-o novamente, e começou a murmurar o que parecia um canto. Conseguiu ver sua mão e via-a brilhar. O brilho passou para seu corpo se concentrando em suas feridas. Quando cessou, apesar de ainda se sentir machucado, não havia mais ferimentos em si. Se pôs de pé, mesmo sentindo pequenas dores. Notou que parecia inteiro. Olhou para o bando que parecia agora amedrontado.
-Você não pertence mais a esse bando. Se aparecer aqui novamente será morto. - Disse simplesmente o alfa dando as costas.
-Mas... por que???
-Você é que nem ela.
Foi tudo que disse antes de se afastar e a alcatéia o seguir. Não entendia como podia ser que nem ela. Ficou parado olhando para onde o bando se fora.
-Pode vir comigo.
Ouviu a humana dizer. Ao olha-la notou um pedaço de pano envolta do tornozelo e viu que ela juntara o fio com espinhos, enrolando-o em meio aos panos e colocando-o dentro da mochila. Ela começou a andar, mas parou ao ver que o lobo não a seguia.
-Vamos, pode vir.
Ele a seguiu quando a mesma voltou a andar, afinal não tinha pra onde ir e não tinha muita experiência de caça. Foi a seguindo até sentir aquela presença estranha. A humana estava indo para onde uma vez seu bando ia, mas de acordo com seu aviso de ter uma presença esmagadora e pelos outros sentirem algo, resolveu não se aproximar do que quer que tivesse naquela direção.
Ao perceber que o lobo ficara pra trás se virou e o viu parado olhando pra frente.
-Vamos... pode vir.
Ele recuou alguns passos olhando pra frente como se tivesse tentando achar algo. Ela foi até o lobo e o pegou no colo.
-Você é meio grandinho.
Falou ao tentar ajeitá-lo melhor em seu colo. Conforme ela foi andando mais agitado ele ficava. Chegava a tentar pular de seus braços.
-Calma - o acariciou – não precisa ter medo.
Ele olhou pra frente e viu algo, era quase que completamente transparente, parecia até uma bolha d'água. Ela continuou caminhando em direção à aquilo. Ele ficou mais nervoso e quando transpassaram a bolha, a presença passara.
-É só um feitiço pra fazer pensarem que não é bom vir pra cá. – ela falava e vendo que ele estava mais calmo o soltou no chão – tem que simplesmente ignorar isso.
Olhou pra traz analisando a bolha d'água.
-Vamos – ela falou.
Passaram ainda por um tempo entre árvores, porém sentiam que mais a frente tinha um bando de humanos. O que se confirmou ao saírem da floresta. Quanto mais se aproximavam, mais ele tinha receio de prosseguir e começou a ficar pra traz.
-Venha, não precisa ter medo – ela sorria.
Ainda receoso prosseguiu, contudo agora colado em suas pernas. A humana não chegou a entrar no vilarejo mas, o contornava pela borda.
-Por sorte minha casa fica na borda.
Logo a mesma passou por um portão, adentrando no terreno de uma casa pequena. Nenhuma casa ali era grande, só o suficiente para abrigar o numero de pessoas que tinha.
-Cheguei! – ela gritou ao entrar.
-Aonde estava? – apareceu um macho que quando a olhou arregalou os olhos pelas bandagens – O que aconteceu?
Agora realmente notara a idade que ela deveria ter, não era adulta ainda, era jovem, e esse novo ser sim era adulto.
-Não foi nada sério, Toya – ela respondera.
-E que bicho é esse?? Não me diga que ando mexendo em armadilhas de novo? E ainda por cima traz pra casa o bicho que estava preso? Sakura já te disse pra não fazer mais isso! E não quero que traga nenhum animal pra casa, achei que pelo menos isso você não faria.
-Mas eu não ia fazer... eu só o soltei e o deixei voltar pra família dele...
-Então por que ele está aqui? – cortou Toya.
-Bem eu continuei a desarmar algumas armadilhas e novamente tinha um outro lobo preso só que a matilha achou que eu era quem a botou, porém ele me defendeu de eu ser atacada... eu também tinha me prendido no arame farpado... e bem ele foi expulso.
-Isso ainda não é desculpa. E o braço? Um arame não poderia fazer um machucado tão grande.
-Bem... esse... é que quando o soltei da jaula ele achou que eu era a caçadora.
Toya não respondeu, foi até eles, pegou o lobo pela pele extra do pescoço e o jogou pra fora.
-Não vou aceitar esse bicho aqui em casa!!!
Fechou a porta com violência. Ele ainda pode ouví-la tentando convencê-lo sem grandes sucessos. Como a casa era um pouco a cima do chão deixava um espaço embaixo dela. Dando uma cavada, pode fazer uma pequena toca. Não tinha pra onde ir e como ela não desistia de tentar convencer o tal Toya de deixa-lo ali, não tinha porque sair. Era esperar para ver.
N/A: Espero que tenham gostado desse primeiro cap.
Não sei quando a continuação sai, pois a fic ta meio fragmentada demais na minha cabeça. Sei os acontecimentos que quero que ocorroam, mas tem uns espaços meio grandes entre eles em branco -.-'
Só que como gostei muito da ideia nem quis espera, postei xp Empolgação de autora com fic nova XD
Digam o que acharam o/ e terão seu nome nos agradecimentos xD e dependendo vai ter resposta se eu tiver idéia do que falar xp
ByeBye
