Dimension Hina
De: Fox Vamp
Capítulo I: Abundante é a inteligência, mas raro é o ato de pensar
Mais uma vez o Keitarô Urashima acorda mais um dia na pensão num dia de sábado Hinata. Uma certa dificuldade para se levantar como se o corpo pedisse que permanecesse deitado, pela razão de que a pequena Kaolla Su passou a noite toda no seu quarto jogando no seu vídeo game. Keitarô se vira para o lado direito do seu saco de dormir e encontra o seu álbum de puritana (fotos adesivas). Lembra que na noite passada passou folheando para passa o tempo até conseguir dormir. Em sua maioria ele se encontrava sozinho a partir numa certa pagina Keitarô tinha a puritana em que se aparecia pela primeira vez com uma garota, a Naru Narusegawa. Também tem as fotos de outras garotas, inquilinas da pensão exceto a Mutsumi Otohime. Isto fez pensar alguma coisa:
"Por que só tenho amizades só da pensão?".
Como se não soubesse da resposta. Sua vida não foi uma das mais populares, a sua vida social não foi bem sucedida principalmente com as garotas. Sim, lembra da primeira vez quando chegou na pensão foi a maior confusão e demorou muito tempo para conseguir a certa confiança das garotas mais graças a Kami –sama hoje esta tudo bem exceto pelo fato de sempre esta apanhando. Daí veio à pergunta: "Por que eu as deixo me bater?" daí, boa pergunta. Dês que fez uma bolsa de estudos nos Estados Unidos ele próprio conseguiu adquirir uma experiência em artes marcais chegando quase perto do seu professor e chefe Seta. Pode se livrar facilmente de todas as investidas das garotas (exceto pela a Motoko que daria trabalho pela a sua perícia de samurai e a Kaolla com suas inversões), porem o próprio não consegue sequer ficar nervoso, mas ultimamente isto esta lhe incomodando já não suporta mais apanhar a toa, um dia quem sabe pode conversar com as meninas para não baterem mais nele. é melhor neste dia preparar fazendo o seu testamento.
Keitarô se arruma, arruma o quarto, vestir a roupa habitual e vai para o banheiro. Chegando lá ele bate na porta para saber se tem alguém (é melhor evitar confusão logo cedo, a idéia de apanhar esta fora de cogitação e ainda mais uma complicação pode aborrecer as outras). Quando tem certeza que não tem ninguém, entra para escovar os dentes, lavar o rosto, pentear o cabelo entre outras coisas.
Urashima pega o jornal na entrada da pensão ler as primeiras paginas para ter uma base das matérias que vai ler se espantou pela a matéria de capa que tinha o seguinte título: "Nada neste mundo acontece por acaso". Ficou interessado pelo tema e resolveu entrar para continuar a leitura.
- Keitarô – ouvi uma voz familiar logo após estava entrando, quando virou viu que era a sua tia.
- Ola, Haruka -san.
- Madrugou hoje, Keitarô?
- É não conseguir dormir direito ontem à noite e quando acordei nesta madrugada já pedir a vontade de continuar deitado.
- Alguém já acordou alem de você?
- Pelo que eu sabia, não.
- O que vai fazer agora?
- Talvez ler o jornal ou preparar o café ou me exercitar um pouquinho.
Por alguns instantes Haruka ficou parado permanecendo fritando o Keitarô sem disser nenhuma palavra que o deixou meio sem jeito e confuso.
- O que foi Haruka –san? – por uma fração de segundos o Urashima teve a impressão de que a sua tia se assustou um pouco como se fosse pego fazendo alguma coisa escondida, mas não demorou muito tempo para ela responder.
- Você estar sem óculos.
Keitarô verificou a sua face e comprovou de que estava sem óculos.
- Há Ah... é verdade eu não tinha percebido, como sou distraído.
- Keitarô –san, preciso voltar para cuidar da casa de chá.
- Hai, Haruka –san – Keitarô se despediu e cada um pegou o seu caminho.
Keitarô chegou até a cozinha e sentou em uma cadeira. Testou a sua visão com o jornal. Aproximava e afastava... conseguia ver nitidamente os caracteres. Verificou bem a sua face para ter certeza que estava sem óculos. Olhou para os objetos da cozinha... conseguia ver claramente. Teve algumas melhorias na visão, tanto tempo utilizando os óculos que praticamente virou parte do seu corpo agora que praticamente que estava curado... mas daí pensou:
"Por que não optei em utilizar lentes de contato?". Talvez que nunca pensou em sua estética de sua aparência. Lembra de sua juventude onde sempre utilizava o mesmo tipo de roupa nunca mudando para um refeitório diferente. Também se lembrou que só conseguiu alterar o seu jeito de ser vestir a partir quando foi para os E.U. A, lá se habituou a ter contatos diversos com pessoas com estilos diferentes.
Por uma razão estanha Keitarô sentiu um desejo de estar com uma roupa diferente. Não resistiu, foi correndo para o seu quarto e abriu o guarda roupa. Ficou um pouco decepcionado por não ter um refeitório mais variado. Lembrou que guardou roupas diversas que ganhou durante a sua bolsa de estudos. PERFEITO! Agora só falta selecionar que roupa. Ainda tem duvida por que nunca pensou nestes assuntos?
Ou melhor, em sua vida?
---------------------------------------------------------------------------------------
Shinobu Maehara prepara o café da manhã com a mesma disposição de sempre. A refeição do dia será panquecas, bolinhos de arroz com aperitivo, café, chá e algumas torradas. Ela espera que o sempai goste do refeitório de hoje. Ah sempai, como faz o seu coração bate forte.
- Shinobu –san.
Só de lembrar já escuta a voz dele, que para ela é uns dos sons mais bonitos do mundo.
- Shinobu –san.
Quando se dar por conta da realidade percebe o Keitarô esta mesmo a chamado bem atrás dela e é claro que um pequeno pulo de susto talvez é o normal.
- Shinobu –san, você esta bem?
- Sim sempai apenas eu levei... –ela se virou em direção do sempai -...um susto.
As ultimas palavras foram digamos um pouco interrompidas porque neste exalto momento ela ficou um pouco espanta e ao mesmo tempo admirada de ter visto o Keitarô. Não o Keitarô de sempre, mas o Keitarô totalmente diferente. Momentos atrás o mesmo teve a vontade de mudar o visual então escolheu uma calça jeans mais maneira que levemente podia destacar um pouco as formas de sua cintura e suas pernas, uma camisa preta apertada que podia destacar muito bem a seu tronco, colocou um cordão com uma pequena cruz pendurada e estava sem óculos.
- Shinobu –san, algum problema?
- Não, não imagina...
- Mudei um pouco o visual, fiquei legal?
- Você ficou lindo! – Shinobu só agora deu se conta da tonalidade de suas palavras e ficou extremamente vermelha.
Já o Keitarô também ficou bastante vermelho de ouvir as palavras, mas por um momento teve um desejo de fazer alguma coisa ousado que diferenciasse de tudo que já fez. Então ainda um pouco avermelhado aproximou o seu rosto na face da Shinobu e deu um beijo na bochecha.
- Obrigado Shinobu –san! - É claro que Shinobu ficou mais vermelha – bem acho melhor preparar o café – Shinobu retornou para o mundo real quando ouvir expressão 'preparar o café'.
- Urashima –sempai, o que aconteceu com os seus óculos?
- Eu não sei. Já dei uma procurada e não os encontrei. Mas apesar disso consigo ver as coisas nitidamente e sem falar que me deixa um pouco diferente.
- Como assim? – Shinobu não entendeu.
- Passei boa parte colegial utilizando os óculos ate agora, praticamente eu peguei o costume, mas agora que a minha vista estar aparentemente curado me sinto estranho.
- Estranho?
- Sinto-me que alguma coisa dentro de mim mudou, mas não sei o que é.
- Urashima –sempai – Shinobu já esta preocupada.
- Estou pensativo hoje? Mas deixa disto é melhor terminar de preparar o café longo. Você sabe que elas não gostam de esperar.
- Hai – disse já se animando.
Logo quando tudo estava pronto Keitarô e Shinobu carregavam a refeição. Urashima carregava numa bandeja as panquecas e os bolinhos já Shinobu carregava o chá e café.
----------------------------------------------------------------------------------------------
As moradoras da pensão já se encontravam, exceto Kaolla que ainda não desceu, reunidas esperando o primeiro café da manhã. A mesa retangular com capacidade no máximo de 14 pessoas sendo seis lugares ocupados tem cinco cadeiras de frente da entrada da cozinha e cinco de costas. Mutsumi, Naru, Sara, um lugar vazio e Kanako estão de um lado e Kitsune, um lugar vazio Motoko e mais dois vazios. Todas estão discutindo a saída de noite que fizeram, exceto Motoko que não quis entrar na conversa ficando num estado semimeditação e também que saiu de noite para um outro lugar a qual ela guarda segredos.
- Foi divertido ontem a noite, tinha que ver a garota tartaruga bebeu todas –Kitsune comentando.
- Achei legal também, mas Ka –san não devia ser tão malvada como ontem, o rapaz não fez por mau. -Mutsumi se dirigiu para a Kanako.
- Teve que mereceu por dar uma de engraçadinho -respondeu a irmã de Keitarô com a frieza de sempre.
- Mas ele só colocou a mão de seu ombro.
- Pare de ser tão dramática Otohime. E ainda mais não fiz grande coisa.
- Um chute naquele lugar não é muita coisa – falou Kitsune sarcasticamente.
- Se fosse eu daria um belo soco –falou a Narusegawa.
Enquanto rolava a conversa Kaolla chegou sentando no meio da Kitsune e Motoko.
- Kaolla –san onde conseguiu estes óculos? –perguntou Motoko.
- Peguei do Keitarô!
- Quero ver aquele boboca ver alguma coisa agora. Aposto que não esta enxergando nada –falou Sara sarcasticamente.
- Menina, se falar assim mais uma vez do meu irmão você desejará não ter nascido –ameaçou Kanako fazendo a Macdogai na ter 'cara frio'.
- Voltando assunto, me lembro a Naru também um rapaz chegou junto de você, mas você deu um fora –Kitsune retomou o assunto.
- Ele não fazia o meu tipo.
- Bem ele era bastante 'filezinho' e ainda não fazia o seu tipo, por acaso... –a sua voz já ficava provocante – o seu tipo é o: K.E.I.T.A.R. Ô!
- Kitsune!
- Ah Naru –san, por acaso não vai confirmar que tem uma quedinha pelo nosso kanrinrin.
- Kitsune!
- Se você vacilar eu vou catar ele para mim.
- KITSUNE!- desta vez falaram em sincronia a Naru e a Kanako.
- Pare de pegar no meu pé - protestou a Naru.
- Deixem o meu irmão fora de suas conversas – protestou a Kanako.
- Bom dia – Shinobu chegou com a comida.
- Olá Sh... –Kitsune engasgou por causa da companhia e para ter certeza ela abriu bem os olhos para confirmar que o ser que estava no lado de Shinobu era mesmo o Keitarô Urashima.
Kitsune e Motoko ficaram de boca aberta enquanto a Su ficou com a mesma cara sorridente de sempre. As outras só deram conta de que estava acontecendo quando elas viraram para ver a mudança de Keitarô, todas ficaram em silencio e olhando por um longo intervalo de tempo.
- O que foi gente? –Keitarô estava ficando com medo de todas ficarem olhando ele por muito tempo.
- Irmão, você ficou LINDO! – Kanako correu e agarrou o braço direito de Keitarô que ainda esta apoiando a bandeja que esta a refeição.
- Kanako...
- Quem diria Keitarô, você caprichou – Kitsune ficou de lado para olhar cada detalhe.
- Gente...
- Hoje é dia das bruxas? – Sara falou sarcasticamente.
- ...as coisas...
- Kei –kun você esta bem sex –Mutsumi agarrou o braço esquerdo de Keitarô.
- ... não estou conseguindo...
- Keitarô virou modelo - falou Kaolla.
- ...agüentar mais...
- Keitarô -baka – Naru já ficando com ciúmes.
- ... por favor me ajudem – Keitarô já estava perdendo o equilíbrio das coisas.
- Urashima –sempai! – Shinobu correu para ajudá-lo com as coisas.
Motoko deu um suspiro não gostando da confusão logo cedo, mas mesmo que não queira admitir achou o Keitarô ficou muito bonito.
---------------------------------------------------------------------------------------
Depois de toda a confusão o pessoal esta saboreando a refeição. Keitarô sentou ao lado da Motoko e Shinobu sentou ao lado da Sara, já a Kanako mudou de lugar sentando ao lado de seu irmão.
- Kanako –san, pare de me alisar – Keitarô se incomodava dos apegos de sua irmã.
- Kei –kun, parece que mudou. Você esta diferente – disse a Mutsumi.
- Não sei ao certo, mas me sinto que ocorreram algumas mudanças. Talvez seja que estou sem óculos. E falando nisto vocês virão onde coloquei os meus óculos?
- Rerererereeeee, pequei emprestado, mas vou devolver –uma hora para outra Su subiu nas costa do Keitarô e os colocou no rosto de seu dono.
- Kaolla –san pode descer – Su fez isso depois de esfregar a sua bochecha na do Keitarô. Quando Kaolla volta Keitarô retira os óculos que Su havia colocado.
- Não vai usar os óculos não – perguntou Kitsune.
- Agora o sempai não precisa mais deles porque o Urashima –sempai esta vendo perfeitamente – falou a Shinobu com uma empolgação rara de ser ver (talvez seja pelo beijo que levou agorinha a pouco).
- Então Kei –kun finalmente esta curado de sua visão? – perguntou a sorridente Mutsumi.
- Talvez. Não tenho certeza, mas a maior parte das coisas estou conseguindo ver. Hoje vou passar na clinica de olhos para ter certeza.
- Isto não muda nada. Uma vez baka sempre baka – falou a Sara que jogou um bolinho de arroz em direção do Keitarô. Ele percebeu e conseguiu pegar o bolinho.
- OOOOoooHhhhhhhhh – todas se expressaram como coral.
- Como conseguiu fazer isto – perguntou a Naru.
"Então o baka ficou mais esperto" – pensou Sara.
- Keitarô virou ninja – comentou a Su.
- Quem diria: primeiro o visual e depois os reflexos. Esta ficando mais homem – comentou a Kitsune.
- Mano você é demais! – admirou Kanako agarrando o braço.
- Urashima, você andou treinando? – perguntou a Motoko.
- Pare com isto pessoal – Keitarô ficando sem jeito e fazendo a sua irmã lagar o seu braço – falando nisto Mutsumi –san e Narusegawa –san vão para a faculdade hoje?
- Sim temos aula de meio período hoje – respondeu a Narusegawa.
- Ate no sábado tem aula – choramingou a Kitsune.
- Posso acompanha vocês? Preciso pegar os horários de minhas aulas.
Naru iria falar alguma coisa para dizer que não, mas Mutsumi tampou a boca de Naru e falou:
- Vai ser um prazer. E ainda mais deste jeito a famosa historia vai ser realizar – falou a Mutsumi deixando Keitarô e Narusegawa confusos.
Enquanto isto Sara derrubou propositalmente um gafo no chão.
- Kanrinrin –san, meu gafo caiu. Será que poderia me ajudar acha –lo e pega –lo – Sara falou numa gentileza suspeita.
Keitarô concordou e foi para debaixo da mesa a fim de procurar o gafo. Sara se abaixou também para colocar o seu macabro plano em ação. Engatinhou ate onde estava sentada a Narusegawa, que estava sentada de pernas cruzadas, aproveitou enfiou o dedo na parte de traz da coxa chegando perto das nádegas. E é claro que Naru deu um pequeno pulo ficando um pouco vermelha.
- Naru –sempai, aconteceu alguma coisa? – perguntou Motoko e justo depois Keitarô se levantou (adivinham quem vai levar a culpa?).
- Sara –san, eu achei – disse após se levantar.
Como sempre Narusegawa teve um ataque de fúria saindo do seu lugar dando um grande pulo acompanhado que foi para a direção do Keitarô. O próprio percebeu isso e saiu do curso do golpe saindo intacto (diferentemente da cadeira que ficou em pedaços) e mais uma vez Keitarô pensa "o que fez desta vez?".
Kanako e Shinobu ficam desesperadas e as outras agem como se nada tivesse acontecendo. E mais uma vez começa uma perseguição de 'gato e rato'. Keitarô teve mais uma vez sentiu desejo de mudar a situação. Então deu meia volta e ficou parado esperando a ação de Narusegawa. Quando chegou perto dando um soco (o famoso "Naru punch") Keitarô segurou com uma das mãos. Foi um pouco complicado de segura o golpe já que o soco é de grande potencia, tanto teve que dar um passo pequeno para trás para não perder o equilíbrio e seu braço deu uma fisgada. Sabia que o soco de Naru era descomunal, mas foi a primeira vez que mediu esta força que podia quebra um braço se segurar deste jeito, esta acreditando sobre a sua imortalidade.
Não era hora de pensar sobre isto. Então Keitarô segurou com o Maximo possível e olhou para o fundos dos olhos de Naru.
- Calma Narusegawa, o que aconteceu?
- Seu porco pervertido, mal começa o dia sua anta já começa aportar.
Keitarô sabia que foi a menina americana que fez isto, mas não é de seu fetiche acusar os outros e depois de desviar de mais um golpe, segurou os braços de Naru, encarou os olhos de sua agressora e começou a falar num tom de firmeza rara.
- Narusegawa, eu te respeito muito e nunca faria nada para te magoa. Juro que naquela hora só peguei o gafo que Sara derrubou. Tente se acalmar, Naru –san.
- Keitarô... – Naru estava comovida.
Kaolla que estava comendo uma banana (de onde ela tirou?) jogou a casca bem perto do jovem casal. Quando Keitarô estava saindo de perto de Narusegawa, deu um piso bem na casca fazendo-o cair. O problema não foi a queda já que sobre como cair fazendo os danos serem nulos, mas com a queda teve uma visão digamos agradável e doloroso (daqui a pouco) de nossa 'esquentadinha' Naru. Ficou vermelho igual da parte de roupa que estava vendo.
- ORA SEU... – Narusegawa já recuperou a sua fúria.
- Narusegawa me desculpe... foi um acidente... – tentava convencer novamente a sua inocência porem não estava conseguindo fica firme como antes por esta ocupado demais segurando o nariz.
- NÃO TEM PERDÃO – Naru deu um aplicou um golpe certeiro no rosto do Keitarô que o mandou para os ares.
---------------------------------------------------------------------------------------
Haruka aguardava a chegada de algum cliente para casa de chá e sentada num dos bancos perto de uma mesa que tinha em cima um isqueiro onde ela deposita as cinzas de seus cigarros.
Estava pensando quando encontrou o seu sobrinho nesta manhã. Diferentemente das outras vezes que via como jovem atrapalhado pela primeira vez viu como o seu parente. Quando ele se encontrou com Seta praticamente os dois eram idênticos. Mas hoje viu o seu querido sobrinho mais firme e um pouco mais atento, tanto que teve que disser que estava sem óculos para não perceber que ela reparou todas essas mudanças.
Isto faz lembra como os membros da família Urashima eram unidos antigamente. Lembra muito bem nos dias memoráveis de sua infância junto com seu irmão mais velho, o primeiro na família, e de sua irmã. Eram dias inesquecíveis ou quase porque a mania da família é sempre aproveitar dos mais jovens (lembra que sofreu muito nas mãos de seus irmãos). A única coisa que intrigava era o fato de seu irmão ter uma fissura por sua irmã chegando quase no estilo de Kanako exceto que não tinha os mesmo interesses como a sua atual filha adotada. Tudo parecia ir bem ate no dia que sua irmã aos 16 nos resolveu casar. Não que o noivo da irmã era ruim pelo contrario era um jovem excelente porem o seu irmão não gostou nada disto. Ele fez de tudo para protesta, mas foi em vão já que a família é conhecida por todos os componentes serem 'cabeças duras' e quando se trata disto a sua irmã é campeã (se bem ela lembra o próprio Keitarô). Na época o seu irmão também marcou a data do seu casamento com a sua namorada que até hoje tanto Haruka como sua irmã não gosta dela por mandar demais no seu irmão. Quando se casaram os dois passaram a temporada morando da antiga hospedaria Hinata onde ambos tiveram os seus filhos, todo os dois no sexo masculino, porem o marido de sua irmã morreu antes de ver a criança. Ficaram mais uns quatro anos até que sua irmã foi convidada a trabalhar no exterior. Já o seu irmão ficou mais uns três anos até que sua esposa convenceu a mudar para Tóquio. Foram para lá abriram uma loja de doces e adotaram uma filha. Pouco a pouco a esposa de seu irmão foi envenenada a mente de seu marido fazendo o corta as relações com a família.
"Aquela 'megera', nunca fui com a cara dela. Sempre quis mandar em todos. Não é a toa que o Keitarô tem problemas" pensa Haruka acendendo um outro cigarro.
- Ha quanto tempo Haruka –san – a dona da casa de chá se engasga de escutar a voz tão conhecida e tão familiar.
---------------------------------------------------------------------------------------
O trio da Toudai chegam ao seu destino, Keitarô da uma grande inalada para sentir ao Maximo a sensação de esta finalmente na universidade japonesa de Tóquio.
- Finalmente estou aqui – disse o Keitarô tentando puxar assunto –mas...
- O que, Kei –kun? –perguntou a Mutsumi.
-...tem algo faltando.
- Bem, já vou indo. Minha aula começa daqui a pouquinho –disse a Narusegawa –então thau Keitarô. Mutsumi –san me acompanha.
- Já vou. Thau Kei-kun –despediu –se a Otohime.
Quando as duas já estavam distanciando Keitarô subitamente segura o braço de Naru.
- Keitarô, o que foi? –pergunta a Naru fazendo o Keitarô se espantar com a pergunta.
- Eu não sei? Não sei que aconteceu comigo?- disse soltando a braço da Narusegawa.
- Olha Keitarô, sei que é uma emoção imensa de freqüentar pela primeira vez a faculdade, mas tente relaxar. Não adianta nada ficar todo agitado depois de tudo que passou para conseguir chegar ate aqui. Aproveita para fazer um exame de vista aqui mesmo na Toudai. É de graça- Naru falou num tão suave e confortador.
- Hai Narusegawa- disse ainda desanimado.
- Me chame de Naru, tá? –disse se aproximando no ouvido do Urashima e sussurrou –ficou bem mais bonitinho sem os óculos e com visual novo –isto deixou o Keitarô vermelho –thau.
- Isto foi lindo –disse a Mutsumi quando junto com a Naru pegou uma certa distancia.
- Para Mutsumi –san – Naru ficou encabulado com o comentário da amiga.
Keitarô olha as duas beldades se distanciando dele até perder completamente de vista. Esta um pouco melhor poderia esta melhor depois das palavras doces de Naru.
PODERIA...
Porem ainda tem uma angustia dentro do peito chegando a doer. Uma dor tão forte que ajoelha de tanta dor. Sabia que não era para esta deste jeito mesmo que seu corpo não tem nada, mas continua ajoelhado.
Mas o que esta acontecendo? Por que ...
A resposta não veio só as lagrimas começam a derramar, ardendo em seus olhos dês quando ficou de joelhos. Mão sabia o que explicar, só consegue ter a impressão que faltava alguma coisa.
Coisa que foi prometido há quinze anos atrás.
Continua...
----------------- X- -X --------------------
Finalmente terminei o meu primeiro capitulo do meu fanfic. A historia não tem uma classificação concreta, digo que vai ter um pouco de tudo aventura, ação, trama, comedia, romance, lemom... bem é bastante diversificado.
Tive a liberdade de criar personagens novos principalmente da família Urashima já que tanto no anime como no manga não tem muitos detalhes sobre o tema (contando só com Haruka, Keitarô, Hina e Kanako). Pretendo destacar essas ausências futuramente neste fanfic.
Os fanfics que me deram inspiração foram: Lagrimas de uma sucessora do estilo Shinmei e Eu ano sou assim de Lexas, As suas ordens deLiber Logaeth, O dilema de Motoko de Teisu e Uma fic do Keitarô de Chavinho.
Concluído no dia 29/4/2005
