Duas vozes: Olá!
Voz1: Eu sou Aiko...
Voz2: E eu Atsuko, pela primeira vez vamos trabalhar juntas em uma fic que esperamos que gostem.
Aiko: E esperamos muitas reviews ok.
As duas juntas: obrigada galera e que comece a fic...
Capítulo I – "My new life"
When you have the chance to start a new life…
Do you catch it?
Era uma tarde fria, chuvosa e um tanto melancólica, principalmente para a criança de cabelos azuis-escuros longos e ondulados até metade das costas, olhos azuis-claros, pele muito clara, possuía um olhar triste, sombrio, não era a toa, estava em um cemitério em um velório e de quem? De seus próprios pais, pessoas a olhavam com pena e dó daquela pequena garota que deixava várias lágrimas escorrerem pela sua face.
Sem ninguém perceber um homem de cabelos bem negros meio compridos e rebeldes, olhos negros com um brilho sinistro e com uma cicatriz no esquerdo, pele clara mas meio a puxar para morena, alto, sorriso cínico se aproxima da pequena garotinha triste. Ele se abaixa até a altura dela, a menina apenas o olha, sem nenhum brilho em seus olhos, molhada por causa da chuva que insistia a cair e se misturava com suas lagrimas em sua bela face inocente.
Homem: Olá, qual seu nome criança?
Menina: Atsuko – fala num sussurro e sua voz soava triste.
Homem: Bem... Eu sou Carlos prazer em conhecê-la... – e olha pros túmulos – eram seus pais?
Atsuko: eram.
Carlos: Hmmm... vamos, venha comigo, cuidarei de você e serei seu novo pai.
Atsuko apenas o olha: Promete?
Carlos: Prometo. Venha comigo Atsuko – se levanta e segura a mão dela – Te protegerei e amarei.
Atsuko o olha e o segue... Podíamos ver nos túmulos... "Peter Wolf e Allenya Tenshi queridos e amados, pai e mãe, irmãos e amigos!"
Passado dois meses, todos os jornais e noticiários tinham como primeira noticia o sequestro de Atsuko Tenshi, uma menina órfã que perdera os pais à dois meses e que desaparecera misteriosamente no velório dos mesmos.
Jornal "The Times" – 1ª página:
"Sequestro de menina choca o país""Atsuko Tenshi, uma menina de 5 anos cujos pais morreram num assassinato ainda sob investigação, desapareceu no velório dos seus pais e a polícia ainda não tem pistas. (...) Diz-se que o sequestro da menina pode estar ligado à enorme herança deixada pelos seus pais, possuidores de empresas importantes e descendentes de famílias poderosas, mas o certo é que a herança ainda não foi reclamada. Suspeitas confirmam que provavelmente a menina tinha sido levada por um homem, cujo rosto não pode ser identificado, mas alguns suspeitos o viram com a menina. Os polícias pensam que tenha sido assassinada, tal como aconteceu com os seus pais, mas os motivos ainda são desconhecidos pela polícia. Até agora, ainda não foi encontrado o sequestrador por isso, solicitamos que tenham muito cuidado com os vossos filhos, se forem menores de 18 anos, pois há o risco de este sequestrador voltar a atacar. Solicitamos também que se souberem algo sobre este caso ou tiverem visto essa menina, por favor, dirijam-se até às autoridades." (Mostram uma foto de Atsuko juntamente com os seus pais, abaixo do texto)
Numa mansão um pouco distante...
Uma linda mulher lia o jornal, tinha cabelos castanhos-claros cacheados, olhos azuis céu.
Mulher: Pobre criança! – Diz lendo o jornal.
Menina: Mamãe eu vou brincar ali no pátio ta... – diz uma fina voz de uma criança pequena tinha cabelos cacheados castanhos-claros e iam até o meio das costas olhos castanhos-escuros quase negros e penetrantes.
Mulher: Esta bem querida, mas cuidado qualquer coisa chama a mamãe esta bem – diz sorrindo e numa voz gentil.
A criança apenas havia respondido um "tá" e sai.
Ela brinca alegremente no pátio até que um homem cuidadosamente se aproxima dela...
Homem: olá menininha!
Menina: Olá moço!
Homem: Qual o seu nome?
Menina: Me chamo Aiko e o senhor moço?
Homem: Carlos... quer um sorvete?
Aiko: Sim, mas tenho que pedir pra minha mãe.
Carlos: eu já falei com ela e ela deixou.
Aiko: Jura?
Carlos: Sim... venha comigo – se levanta e pega a mão de Aiko, a menina apenas o segue e ambos somem.
Um mês depois, voltou o alvoroço aos jornais e noticiários. Mais uma criança havia desaparecido e ninguém sabia nada dela. As pessoas já não achavam a cidade segura para as crianças e os pais ficavam ainda mais preocupados pensando no que poderia acontecer aos seus filhos em quanto estavam a trabalhar...
Jornal "The Times" – 1ª página:
"Novo Sequestro: filha de Yuri Hong desaparece""De novo, uma criança desapareceu em Londres, Inglaterra. Desta vez, a menina Aiko Hong Higurash de 5 anos, filha de Esperança Higurash e Yuri Hong, um grande empresário e dono das sucursais "Hong". Ambos alegam ter deixado a filha ir brincar para o pátio e quando foram ter com ela, tinha desaparecido. A polícia pensa que o caso da menina Atsuko possa estar ligado com este, pois ambas desapareceram sem deixar rastro, não houve nenhuma testemunha ocular e ainda não foi pedido resgate. Os pais de Aiko, desesperados e esperançosos, não acreditam que a filha possa estar morta e afirmam que darão uma grande recompensa a quem encontrar e a trouxer sã e salva. Apesar da polícia ter poucas esperanças, tal como no caso de Atsuko, admite que a criança pode ainda estar viva. 'As semelhanças entre os dois casos são arrepiantes pois ambas pertenciam a famílias importante e ainda não houve contactos com as famílias para pedir os resgates. No caso de Atsuko, a menina cujos pais foram assassinados, o interesse podia ser a herança mas mesmo após 3 meses do desaparecimento de Atsuko, ela ainda não foi reclamada, além de que ainda não foram encontrados parentes directos da menina" disse o comandante da Polícia de Londres. Por isso, caros leitores, se virem ou souberem algo sobre estas duas meninas, por favor, dirijam-se às autoridades. A ajuda de todos é necessária para salvar estas duas meninas." (Aparecem duas fotos em baixo, uma de Atsuko e outra de Aiko, ambas acompanhadas dos seus pais e sorrindo felizes)
Passado 10 anos, numa mansão em Kyoto:
Carlos: meninas podiam chegar aqui, por favor? Quero falar convosco.
Aiko: sim pai, que deseja falar? – Aiko tinha agora 15 anos tal como Atsuko. Os seus cabelos castanhos que vão até o meio das costas e continuava com os seus olhos castanhos-escuros quase negros e penetrantes. Era magra, tinha mais ou menos 1,60 de altura e possuía curvas perfeitas. Vestia uma blusa de mangas curtas colada no corpo na altura do umbigo, era preta e tinha um desenho de uma caveira no meio, um colete preto por cima bem curtinho que ia um pouquinho abaixo dos seios e atrás tem um desenho de um gato branco, uma saia pregada preta que ia até o meio das coxas, um cinto preto com espinhos prateados, all star preto que vai um pouco acima dos joelhos, pulseiras prateadas no pulso direito e no esquerdo usava uma pulseira spike, e na cintura uma pochete preta com cruzes prateadas penduradas (é aonde guarda sua beyblade)
Carlos: Vamos finalmente mudar-nos pra Tokyo! A casa está pronta.
Atsuko: óptimo! Finalmente vamos sair deste inferno de cidade e inferno de colégio cheio de pattys e mauricinhos... – Atsuko continuava a mesma tirando o seu físico e a sua face que se tornara mais madura e perdera o ar infantil. Tinha cabelos azuis-escuros ondulados até à cintura, olhos azuis-claros com matrizes cinza, dando-lhes uma cor parecida com a do gelo, pele muito clara, é magra, alta e possuía lindas curvas, Ela era mesmo parecida com Aiko, apenas mudavam a cor dos cabelos e dos olhos, pois tinham personalidades idênticas tornando-se assim inseparáveis e imbatíveis. Vestia uma mini-saia azul-escura pregada até metade da coxa, regata preta colada com uma cruz gótica azul estampada, botas estilo militar pretas, luvas sem dedos azuis-escuras, um casaco de couro preto comprido, chegando às canelas e uma corrente com uma cruz gótica de prata ao pescoço.
Aiko: apoiada mana! Já não suportava mais isso! Atsuko e eu não nos encaixávamos naquele lugar de gente fútil e mesquinha...
Atsuko: isso aí, Aiko!
Carlos fica irritado: quantas vezes terei que dizer que vocês não se chamam Atsuko e Aiko, mas sim, Meygan e Matsumi?!
Matsu/Mey: desculpe pai... (vou passar a colocar Matsu e Mey, que são os apelidos delas, para não confundir, ok?)
Carlos: não percebem o risco que correm? Pensem na vossa segurança! É por isso que vamos viajar pra Tokyo já amanhã. É tudo, podem se retirar e ir fazer as malas...
Matsu/Mey: ok!
Matsumi e Meygan vão a correr para o quarto para fazer as malas. Teriam que empacotar muita coisa e tinha que estar tudo pronto para o dia seguinte.
Mey: hey Aiko, estás feliz com a mudança?
Matsu: mais ou menos. Já não vamos poder bater mais naquela patty irritante da nossa sala... vou ter saudades disso...
Mey: bem, de certeza que para onde vamos vai haver mais... mas acho que tenho um mau pressentimento sobre isto...
Matsu: hmm... não sei mas o que irrita mesmo é esta coisa dos nomes... mesmo depois de 8 anos ainda não me consigo ver como Matsumi Adams... (sobrenome do Carlos)
Mey: nem eu como Meygan... mas vamos ter que disfarçar ou o pai vai ficar furioso connosco e para sarilhos, já bastam aqueles em que nos metemos...
Matsu: sim, tens razão...
Matsumi e Meygan despacharam-se e foram dormir pois teriam que se levantar cedo para fazerem a viajem até Tokyo.
No dia seguinte, em Tokyo:
Num dojo, já muito conhecido por todos, tudo estava calmo e sereno. As obras no terreno ao lado tinham acabado há uma semana e a partir daí já só se viam jardineiros a tratar do jardim. Tyson e os seus amigos respiravam de alívio pelo barulho infernal ter terminado. Tinham construído outro dojo, mas bem maior do que o do avô de Tyson, mas em tons de preto e branco e com grandes jardins repletos de árvores majestosas e arbustos e flores espalhados em canteiros que davam um ar bem bonito à casa. Era realmente fantástico o paraíso que aquela casa tinha ficado... só de pensar que tinha nascido de meses de barulheira infernal...
Dentro de dojo, Tyson e os amigos descansavam do treino, quando ouviram o som de um carro a parar em frente à casa seguido por uma carrinha de mudanças. Parecia que os donos da casa tinham finalmente chegado...
Continua...
Aiko: espero que tenham gostado!
Atsuko: andem reviews e digam o que acharam da fic!
Aiko/Atsuko: Ja ne! n.n
