Atos de Vingança
Capítulo1
Cinco anos após o combate nos Campos Elíseos. O mundo está em paz. No Santuário da Grécia Saori Kido, mais conhecida como Athena convocou um de seus cavaleiros tombados naquela batalha e que, agora, estão novamente vivos, graças aos seus poderes.
- Acha que é capaz de fazer isso, cavaleiro?
- Se duvidar de minha capacidade envie outro, Athena. Pouco me importa. Na verdade, confesso que me divertiria em ver o meu substituto ser derrotado, me daria mais prazer em cumprir essa missão.
Athena observa o cavaleiro ajoelhado a seus pés com incredulidade, de todos os oitenta e oito talvez este guerreiro fosse o mais difícil de se lidar. Literalmente ele conhecera o Inferno em toda a sua fúria. Máscara da Morte de Câncer era o único dos defensores de Athena que merecera suas derrotas e humilhações. Reconhecera seus pecados e redimira-se no combate contra Hades, mas não perdera a arrogância.
- Como disse? – fala a mulher, elevando seu cosmo para demonstrar que, apesar da aparência infantil era uma deusa, sua deusa e merecia respeito, respeito esse que Câncer ainda não inspirava nela.
- A-ah...disse que deixaria a seu critério a minha capacitação ou não, senhora. Seja feita a vossa vontade... – balbucia o cavaleiro.
- Pois bem – sorri a deusa – Não comente com mais ninguém a conversa que tivemos, não quero criar pânico no Santuário...talvez não seja nada de mais. Seja discreto e mantenha contato. Mais uma coisa: apenas comigo entendeu?
Máscara da Morte respira fundo, não fora talhado para missões de espionagem ou diplomacia, se precisassem destruir uma cidade ou estripar alguém ele seria o mais qualificado ou, no mínimo, o mais empolgado; mas seguir suspeitos e coletar dados? Degradante.
- Unff...Sim, Senhora. Com sua licença.
Enquanto observa o cavaleiro se retirar Athena reza para estar enganada.
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- COMO? A senhora deveria ter avisado a todos nós! Esse assunto é extremamente importante! – esbraveja um alterado cavaleiro dourado de escorpião.
- Contenha-se, Milo! Se a deusa decidiu enviar apenas Câncer é por que não considerava a questão grande o suficiente para envolver a todos nós.
- Mas, Mu, se a Athena tivesse nos avisado talvez nada disso tivesse ocorrido!
- Está duvidando do julgamento de nossa deusa, cavaleiro de Escorpião?
- É claro que não, Shaka, mas...
- Então se cale, e deixe Athena falar.
No Salão do Grande Mestre estão reunidos os cavaleiros de Áries, Gêmeos,Escorpião e Virgem. Athena tentou manter a missão de Câncer secreta, porém, ela se prolongou demais. O cavaleiro simplesmente desapareceu por todo um ano e agora às vésperas do segundo ano de desaparecimento ela resolveu convocar os outros cavaleiros.
- A missão de Câncer era investigar um boato trazido por um cavaleiro de prata, que afirmava ter enfrentado um cavaleiro que trajava armadura igual a sua, porém, negra.
- Um cavaleiro negro? – surpreende-se Shaka – Ikki de Fênix derrotou a todos.
- Mais surpreendente que isso é o fato dele trajar uma armadura de prata, os cavaleiros negros só dominavam a arte de reproduzir armaduras de bronze – conjectura o Cavaleiro de Áries.
- QUE IMPORTA SE É PRATA, BRONZE OU LATA?HÁ UM CAVALEIRO DE OURO SUMIDO HÁ DOIS ANOS!
- QUIETO MILO! – diz Saga, já irritado com o nervosismo do Escorpião – Athena, por que não enviou Mu, que é ferreiro e entende do assunto? E onde está o cavaleiro de prata que viu esse suposto cavaleiro negro? – conclui em um tom mais controlado.
- O cavaleiro morreu na Casa de Câncer, ele não alcançou o templo. Na data Áries estava em Jamiel - explica a deusa – Câncer ouviu o relato e me avisou, alguns dias depois eu o enviei.
- O problema é que, se a senhora tivesse dado o alerta, não teríamos perdido o número de aprendizes e cavaleiros de bronze que perdemos, foi uma falha de estratégia, Athena. Deveria ter nos enviado de imediato.
- É o que teria feito não, Saga? Convocaria suas tropas e "acabaria com esses insetos malditos."
Um jovem de aparência arrogante e voz retumbante adentra o recinto.
- Fênix...- murmura Saga.
Alheio ao comentário do cavaleiro de bronze Shaka se dirige à Athena.
- Não creio que nossa deusa tenha se equivocado em não dar o alarme. Máscara da Morte é um cavaleiro de ouro e capaz de se defender, não creio que tenha sido derrotado tão facilmente.
- Nem tanto, ele perdeu pro Shiryu e pro Mu, e diga-se de passagem naquela vez ele estava em vantagem numérica – ironiza Ikki.
Antes que o efeito da frase fosse sentido a enorme porta do salão se abre e o Cavaleiro de Câncer entra arrastando atrás de si uma mulher.
- Fique sabendo garoto – rosna o cavaleiro - que só fui vencido pelo Dragão graças à ajuda da namoradinha dele e de Athena, no caso de Mu, se você se lembrar, Shion poderia tê-lo imobilizado antes que ele atacasse, coisa que só fez quando Saga e os outros chegaram. Ele queria sacrifícios, e eu me prontifiquei a isso.
- Máscara da Morte! – Athena se ergue de surpresa ao vê-lo- quem é esta?
O cavaleiro arremessa o corpo no meio dos presentes. Com um baque surdo a mulher cai, ela traja uma armadura negra, diferente de todas as que já haviam visto, não era a escuridão sinistra das Sapuris era algo diferente, mais profundo.
- Mas o que...? – Milo espanta-se ao ver o estado da mulher, a crueldade de Máscara da Morte era lendária, mas esperava-se que depois da Batalha das Doze Casas e do conflito com Hades ele ficasse mais comedido só que, dessa vez ele havia se superado.
- Isso era realmente necessário? - pergunta Mu
- Totalmente – sorri o cavaleiro
Se algum dia aquela mulher já teve o prazer de se gabar de sua beleza tal prazer desapareceu após o primeiro golpe.Era difícil crer que havia um único osso inteiro em seu corpo. A armadura estava em frangalhos, de suas rachaduras escorria sangue, a única parte poupada da destruição total fora o elmo que cobria totalmente o rosto. Podia-se ouvir a respiração chiada por entre suas frestas.
Athena não conseguiu evitar a repugnância pela cena.
- EXPLIQUE-SE CAVALEIRO!
- Sim, minha senhora – ele se ajoelha perante ela
- Subserviência? – pensa Shaka – Há algo errado aqui.
- Cacei esta vagabunda pelos quatro cantos da Terra. Ela e mais alguns idiotas sobreviveram ao expurgo de Fênix, junto com alguns remanescentes do exército de Posseidon eles recrutavam jovens para formar uma nova legião de bastardos– explica calmamente o guerreiro de Câncer.
- E quanto às armaduras?- indaga Saga
- Armaduras negras de bronze, mais fracas que as originais, rompiam ao primeiro toque. Eu perdi mais tempo caçando-os do que os exterminando. Posso garantir que minha missão foi um total sucesso.
- Tivemos notícias de mortes entre aprendizes e guerreiros de bronze pelo mundo nesses anos, não creio que possamos considerar sucesso total.
Máscara da Morte se ergue e encara o cavaleiro de bronze, há um brilho em seus olhos, não o brilho assassino que permeia os olhos do temível protetor da quarta casa. Mas o brilho dos olhos de alguém consciente do que tem de fazer, tem absoluta certeza de que é o certo, e nada o impedirá de fazê-lo, um brilho que Ikki viu pela primeira vez ao ser derrotado por Seiya.
A tranqüilidade de Câncer deixa até mesmo Shaka desconcertado. Ele sente algo de diferente mas não sabe o que.
- Que isso? – Diz Mu se aproximando do peito de Câncer - Uma rachadura? A armadura sagrada de Câncer rachou?
- Hã? – Máscara da Morte olha para seu peitoral.- Depois de tantos combates é natural que ela tenha arranhado. – ele responde levemente desconcertado, se afastando de Áries.
- Não depois de enfrentar guerreiros de tão baixo nível, "Máscara da Morte"...
Saga e Mu se aproximam do cavaleiro, o último toca na armadura e eleva momentaneamente seu cosmo. No instante seguinte Câncer está no chão.
- Que dia...?
- Não se mexa se não quiser ser vaporizado. – Diz Mu com um pé na garganta do caído e a mão apontada para seu rosto.
- NÃO FALE BESTEIRAS, ARIANO! EU SOU MÁSCARA DA MORTE DE CANCER, CAVALEIRO PROTETOR DA QUARTA MORADA DO ZODÍACO!
- Talvez, mas essa não é a armadura sagrada de Câncer! E posso provar, não é qualquer artífice que vai iludir o Cavaleiro de Áries!
Dizendo isso Mu pisa com força no peitoral da armadura, porém quem se danifica é o salto de sua própria bota, que quebra.
Aproveitando o desequilíbrio de Áries, Câncer se ergue derrubando-o atrás de si. Shaka e Saga se postam na frente de Athena enquanto Ikki e Milo avançam sobre Câncer.
- Restrição!
- Golpe Fantasma de Fênix!
O cavaleiro de Câncer mal pisca, nada ocorre.
- O quê? – Espantam-se os dois
- Quem é você? – Pergunta Athena.
- Sou Máscara da Morte, cavaleiro dourado de Câncer e protetor da quarta casa do Zodíaco - responde o homem calmamente, enquanto avança para eles.
Shaka prevendo o pior soa um alarme através de seu cosmo, convocando todos os cavaleiros a selarem entradas e saídas do Santuário, exceto os dourados que deveriam comparecer ao Salão do Grande Mestre com urgência. A distração lhe custou caro. Câncer o agarra pelo ombro e arremessa de encontro a uma pilastra próxima.
- Shaka! – grita Athena.
- Seu...Explosão Galácticaaaaaaaaaaaaaarghhhhhh – pela primeira vez na vida Saga tem um ataque refletido. E descobre que não é agradável.
- Poupem-me de seus gritos ridículos, não vim enfrentá-los vim apenas dar contas de minha missão à Athena e retornar a meu posto na quarta casa, com licença – Máscara da Morte se vira para sair, mas antes que esteja na metade do salão encontra Afrodite, Camus e Shura.
- Que está acontecendo aqui? – Pergunta o Cavaleiro de Peixes.
- Ataque primeiro e pergunte depois - berra Ikki – esse desgraçado de alguma forma personificou o Máscara da Morte, é uma espécie de cavaleiro de ouro negro.
- Esquife de Gelo...
- ROSAS PIRANHAS!
- EXCALIBUR!
- Tsc... ainda que lançassem a Exclamação de Atena sobre mim não me deteriam - ele fala enquanto o esquife de Camus evapora ao atingir sua armadura. Os ataque de Afrodite e Shura nem ao menos lhe tocaram. – O único que poderia talvez ter chances está comendo capim pela raiz.
Estupefatos os oito guerreiros o observam erguer o indicador direito, do qual emana uma sinistra luz, e apontar para Athena.
- Rosa Sangrenta! – Tenta em desespero Afrodite, só para constatar que sua rosa nem ao menos arranha a armadura, ela tem o mesmo efeito que um chumaço de algodão
- Hm? – ele olha para a rosa a seus pés – JUSTIÇA INFERNAL!
- Que golpe é esse? – espanta-se Shura
No instante seguinte Afrodite se vê prensado entre a parede e o escudo de Libra.
-Aaiiiiiiiii...- geme Afrodite enquanto o mundo se torna vermelho diante de seus olhos.
Ele...atravessou o escudo...- Dohko, que havia chegado junto com Aioros, está atônito.
- Por mais forte que seja está em desvantagem numérica- Diz Aioros lhe apontando uma flecha – Conte o que fez com Máscara, identifique-se, diga suas intenções e me responsabilizo sua saída segura deste lugar.
- ENLOUQUECEU?- Urra Milo
- Sou Máscara da Morte. – responde o agressor se retirando.
- Aonde vai? – Berra Ikki
- Não grite moleque, respeite a divindade aqui presente, respondi às perguntas, estou partindo – sorri o guerreiro.
- Espere! - fala a deusa – Não disse suas intenções...
- Assumir meu posto na casa de Câncer. Mas não tenho pressa,...voltarei mais tarde. Quando essa confusão terminar, a deusa me chamará novamente.
- Do-do quê está falando? – Shura não consegue evitar um falsete
- Acalmem-se, não tenho nada contra vocês – ele fala enquanto sai do templo – Meu adversário, meu ÚNICO adversário, como já disse, conheceu seu inevitável destino...
Dizendo isso ele desce calmamente as escadarias até a saída do santuário. Vendo o misterioso guerreiro se afastar Athena cai lívida sobre o trono. Saga sugere que ele seja escoltado até a saída do Santuário para evitar novos combates, ele e Aioros disparam escadarias abaixo.
- Em nome de Deus o quê foi aquilo? – Indaga Dohko
- Ele p-parecia cough-cough...uergh...- golfando sangue Afrodite tomba
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Casa de Peixes.
Em meio a sedas e cetim, Afrodite se recupera do ataque sofrido pelo misterioso guerreiro que se auto-intitulava Cavaleiro de Câncer. Camus de Aquário, se encarregou de cuidar dele já que mora a apenas alguns lances de escada. Enquanto ajudado por Aldebaran, que já não suportava o martelar de Mu em Áries, trocava as ataduras do cavaleiro de Peixes, Kanon chega com um comunicado.
- CUIDAAAAAAAAAIIIIIIIIDCH! – geme o cavaleiro de Peixes
- Cuidaidch? Que raio de interjeição é essa, Afro?
- Sem gracinhas, Aldebaran, você me entendeu! Você veio aqui ajudar a cuidar de meus ferimentos...
- É o que estamos fazendo – fala pacientemente Camus.
- VOCÊ CHAMA ISSO DE CUIDAR? Dois dias nas mãos dele e meu manequim diminuiu em progressão geométricAAARGH!
- Tem de ficar firme - diz Touro, contendo uma risada
- ISSO É UMA ATADURA E NÃO UM ESPARTILHO!EU AINDA PRECISO RESPIRAR SABIA DISSO?
- Afrodite, como você sobreviveu ao treinamento? Nem o Shun reclama tanto – fala Kanon, entrando – Estou te ouvindo de Gêmeos.
- Olá, Kanon! Novidades lá em baixo?(quieto, imbecil!) – pergunta Aldebaran ainda às voltas com as ataduras de Peixes
- Sim, Mu mandou, aliás, pediu, para chamar todo mundo casa dele.
- Não entendi – diz Camus calando Afrodite com um frasco inteiro de remédio ("arrgh!")- por que a reunião não será no Salão do Grande Mestre?
- Mu quer falar de suas descobertas.- virando-se para o paciente – está em condições de descer, Afro?
- Depende – retruca languidamente o belo cavaleiro – preciso ser carregado, quem me leva?
- Eu faço isso – Aldebaran estala os dedos sorrindo de orelha a orelha.
Num pulo Afrodite se põe de pé com uma rosa branca nas mãos.
- Toque em mim e eu o MATO!
Camus sorri e, guardando o material hospitalar em uma caixa retruca:
- Se você consegue dar um salto desses, você consegue descer as escadarias sozinho.
- Hmmm...certo...– diz Afrodite vestindo algo mais apresentável.
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Casa de Áries
Athena, os onze dourados, Kanon e os quatro cavaleiros de bronze se aglomeram na oficina de Mu esperando para ver qual o resultado de seu trabalho na última semana.
- Cavaleiros, depois de muito trabalho árduo...-começa Mu
- Minhas noites mal dormidas que o digam! – fala Touro
- Desculpe, amigo, mas é impossível trabalhar com metal sem emitir sons – sorri Mu – Constatei que a armadura daquele guerreiro em nada tem a ver com as nossas, as dos marinas, dos guerreiros-deuses ou mesmo as sapuris dos espectros.
- Desculpa, Mu, mas isso me pareceu óbvio quando aquele cara furou a armadura de Shaka com os dedos.
- Sim, Shura, mas naquele combate...
- Cof...surra.…cof
Saga olha de soslaio para Kanon.
- Consegui uma pequena lasca de sua proteção e ela não é apenas mais resistente que nossas armaduras de ouro! É feita de material totalmente diferente! Tentei parti-la de vários modos e nada funcionava!
- Está dizendo que ela é impenetrável! – Shaka pergunta surpreso
- Tanto não é que ela estava rachada. A questão é como rachá-la. Depois de pensar muito eu lembrei do que ele disse sobre ser nosso adversário.
- "Meu adversário está comendo capim pela raiz" – recorda Ikki
- EXATO! – Mu começa a se empolgar - Isso só pode significar que quem provocou aquelas fissuras foi o VERDADEIRO Cavaleiro de Câncer. Eles só vão atacar suas "cópias" que são os únicos que realmente podem feri-los!
- Os cavaleiros tentam digerir a informação, Shun é o primeiro.
- Mas...mas...se Câncer é o único que pode ferir aquele homem, significa que estamos em desvantagem! Pois se a versão negra chegou até aqui, praticamente ileso, o que terá acontecido com o Máscara da Morte?
- O rapaz está certo – Aioros se adianta - Se Máscara morreu, aquele cavaleiro negro não tem adversário. Estamos mortos, ele derrubou oito de nós sozinho.
- Quatro - Corrige Afrodite – Somente Saga, Mu e Shaka além de mim sofreram seus ataques.
- Mas os outros nem o arranharam – Milo concorda com Aioros.
Mu afasta uma cortina, sobre uma mesa cheia de lascas de metal e ferramentas retorcidas, repousa uma ferida e seminua, marina.
- TÉTIS!ELA NÃO MORREU? – Assusta-se Kanon.
- Você também, não se esqueça disso – sussurra Ikki.
- Mais importante - Fala Milo – ISSO É JEITO DE TRATAR MULHER, MU? ELA TÁ UM CACO E VOCÊ AINDA A DEIXA NO MEIO DESSA BAGUNÇA! E DEPOIS A GENTE FALA DA DELICADEZA DO MÁSCARA!
- Aaiii...fale baixo eu ainda não me recuperei – geme Peixes.
- Foi mal, Afro.
- Ela não é Tétis, não a verdadeira pelo menos. Estou certa, Mu?
- Correto, senhorita! Essa é a amazona negra da Marina de Sereia. As marteladas que Aldebaran ouvia eram minhas tentativas de retirar a armadura de seu corpo.
- Foi um trabalho bem feito – diz Aioria examinando o corpo da guerreira.
- Ela é uma prova de que podemos vencer esses cavaleiros. Não sei se a verdadeira marina está viva, mas pelo que pude deduzir através do que "Câncer" disse, foi ela quem fez isso.
-Quer dizer que não foi o Máscara? – Pergunta Dohko
- Creio que quem "descascou" a amazona foi Tétis, o resto do serviço é bem capaz de ter sido Câncer. Resta saber qual deles. Para isso ela tem de acordar.
Athena olha para Shaka que faz um sinal afirmativo com cabeça. Eles já haviam conversado sobre o assunto antes, só esperavam uma confirmação de Mu e a melhora de Afrodite.
- Vocês, cavaleiros de bronze, ficarão no Santuário, protegendo a mim e ao Seiya, que ainda está enfermo. Os cavaleiros dourados irão atrás dos cavaleiros negros. – Saori vira-se para o Cavaleiro de Peixes – está em condições Afrodite?
- Hmm...- resmunga o dourado – Ainda estou fraco mas não sinto mais dores.
- Era manha então? – Camus e Aldebaran o encaram
- Vocês perderiam a chance de receber café da manhã na cama e se ver livres dos afazeres cotidianos? Acho que não! – responde Afrodite com um sorriso de triunfo.
- Então dividiremos da seguinte forma: Dohko, Kanon, Milo, Camus, Shaka e Aioria vão atrás da verdadeira Tétis, talvez ela possa nos dizer algo. Shura, Aldebaran e Afrodite tentarão encontrar pistas de Máscara da Morte, junto Aioros, Saga e Mu. Alguma objeção?
- Uma – diz Kanon
- Qual?
- Não tenho armadura...
- Use suas escamas. Posseidon não vai reclamar. Algo Mais?
- Não nos explicou ainda como o golpe dele feriu Afrodite através da armadura e do escudo de Libra - fala Shiryu
- Confesso que não tenho a mínima idéia...
