Cap I
Já estava clareando quando Rin levantou da cama super disposta para o banho, principalmente para enfeitar-se mais que o normal... Tudo para ir à faculdade. Tinha um motivo, pelo menos: Era quinta-feira, o único dia em que um professor em especial dava aula.
A bela jovem optou por deixar suas longas madeixas soltas, e a franja jogada para o lado.
- Rin! – uma voz a chamou - Vai sair sem tomar café?
- Hoje é quinta, nee-chan, tenho que chegar mais cedo!
-Pegue pelo menos uma fruta, sei lá... Ou então coma no caminho, só não fique sem comer.
-Aiiii... Olha, eu já estou me atrasando! – Disse a menina, pegando suas coisas.
- Mas você não está saindo mais cedo? Como pode...? – antes de finalizar foi interrompida por Rin.
- Beijos, até mais! – fechou a porta e correu.
- ... estar atrasada... – terminou a fala, mesmo sabendo que sua irmã estaria a quilômetros de distância. – Irmãzinha mais louca essa... – levou a xícara de café até a boca.
Kagome era a irmã mais velha de Rin e a única pessoa que morava com ela. Esta era tão linda quanto a irmã, tinha cabelos negros e os olhos castanhos claros. Talvez a aparência não fosse a única semelhança entre elas, haviam herdado o bom humor atrapalhado de sua mãe e um pouco da impaciência hilária de seu pai, mas ainda assim aparentavam serem observadoras e tímidas. Kagome era um pouco mais reservada que Rin, por ser mais velha, então não estava rodeada de amigos constantemente, como a mais nova.
Graças a essa "personalidade" afetiva de Rin, Kagome conheceu seu namorado, Kouga. Que, por ser um youkai, era algo secreto e apenas elas sabiam desse romance. Algo que, de alguma forma, só fazia Rin os admirar descontroladamente, tentando fazer com que eles se assumissem de vez.
Ah... Essa mania de querer que essa barreira entre youkais e humanos acabasse em casamento entre os mesmos... Coisa da jovem Rin.
Apesar de ter perdido seus familiares por conta de um certo youkai, tanto ela quanto sua irmã nada tinham contra os demais. Tanto não tinham que resolveram morar em Londres, foco das grandes universidades, concidentemente (ou não) comandadas por youkais, tais estes aptos a ensinar humanos.
Lá, todos os tipos podiam esbarrar-se nas calçadas que nada aconteceria de ruim. O que também não significa que estavam sempre um ao lado do outro, era humano com humano, e youkai com youkai... Vê-los um com os outros era bizarro para a população. O que realmente acontecia era um ato de respeito, onde cada um respeitava seu espaço, mas também não brigava caso houvesse uma ultrapassagem em seu território.
A interação maior, com diálogos e até afeições entre ambas as espécies, apenas era vista nas universidades, entre os professores e seus alunos.
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- Rin! – uma voz máscula e bem conhecida chamou a atenção da bela moça. – Por que chegou aqui tão cedo?
- Pois é o que eu faço todas as quintas-feiras, cunhadinho! – A resposta de Rin não foi muito alta, já que usou o termo "cunhadinho" para referir-se à Kouga, que seria o primeiro professor a dar aula à menina.
- Mas, por quê, menina? – sua curiosidade não era tanta, mas resolveu arriscar uma pergunta.
- Er... É só um hábito bobo... – "Um "hábito" que sinto por alguém..." – pensou e logo sorriu amarelo, na tentativa de convencer o seu professor e namorado de sua irmã.
Sucesso! Kouga retribuiu o sorriso ingênuo e voltou a caminhar pelos corredores do prédio, dando o assunto por encerrado.
De modo imperceptível, a menina corou por lembrar o real motivo de estar ali. Ninguém nunca percebera seu sentimento por este professor. E ela esperava que nunca precisasse contar a ninguém, pois Sesshomaru era bem compromissado com outra de seu bando, e totalmente contra qualquer relacionamento íntimo com humanas.
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A hora finalmente chegou. A primeira aula não a interessava tanto, por isso sua atenção pouco foi concebida, na verdade, sua maior dedicação foi em contar os minutos para os próximos tempos, estava ansiosa.
Já à tarde, um pouco depois do almoço, sua espera acabara. Ele entrou na sala.
- Boa tarde, humanos. – seu tom extremamente frio soava nos ouvidos dos presentes.
- Boa tarde, professor. – Eram em coro as vozes femininas. Rin não era a única a achar aquela criatura perfeita.
Era impossível não admira-lo. Aqueles belos cabelos prateados que iam até seu quadril, tal qual dava suporte àquele corpo bem torneado. Isso sem citar seus lindos olhos tão convidativos quando junto do sorriso de canto que poucas vezes dava o ar da graça em seu rosto.
- Deixei algo pendente para que entregassem hoje?
- Não, professor – Rin tomou a frente das outras ao falar – Apenas deu a teoria da matéria que seria dada hoje, por isso estamos adiantados. – Finalizou com um sorriso espontaneamente radiante.
- Muito atenciosa, humana Rin. – O tal sorriso de canto surgiu em seu rosto, deixando Rin endoidecida. Mas agora seus olhos direcionavam-se para todos da sala, de modo profissional e sério. – Então, vamos todos à prática.
E assim que a aula realmente começou, todos os movimentos daquele ser foram analisados muito bem, tanto por Rin quanto pelas outras "fêmeas".
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Apesar de pegar um pouco mais tarde no trabalho, era um hábito para Kagome acordar cedo, afinal, nunca se acostumara com o fuso horário de Londres. Nesse tempo livre pelas manhãs, a jovem adulta decidia caminhar por um grande parque que tinha perto do apartamento onde morava. Além de apreciar a beleza do local, ela aproveitava para praticar exercícios, correndo em volta de um lago que lá havia.
Tinha muita criança em torno, e isso a encantava. Sempre sonhou em ter filhos, mas não foi o que priorizou em sua vida. Apesar de ter um bom relacionamento com Kouga, algo a dizia que ele não seria o pai de seus filhos, caso um dia os tivesse. E foi nisso que sua mente se prendeu enquanto corria: Em como o seu namoro secreto só iria atrapalha-la em termos de formar uma família.
Isto a distraía bastante, ao ponto de atropelar um pobre menino, atirando-o, sem querer, no lago. Pobrezinho!
O pequeno, agora encharcado e com a marca do barquinho que brincava na testa a olhava choroso.
- Au... – foi apenas o que o rapazinho conseguiu emitir, num tom manhoso.
- Oh! Desculpe! – a mulher dizia desesperada, enquanto oferecia sua mão para que o menino conseguisse levantar – Venha, eu te ajudo...
Depois que este aceitou sua ajuda, Kagome abaixou na altura dele, tentando inutilmente secá-lo, apalpando seus braços, como se ele estivesse sujo, e não molhado...
- Assim não vai secar, moça... – o olhar divertido do menino parecia acusar Kagome de ser tão lenta ao ponto de não perceber que seu ato nada adiantaria.
- Oh, é mesmo... – "Ai, que idiota que eu sou!". Nesse momento parou de apalpa-lo – Eu te machuquei?
- Não, eu tô bem... – Sem que evitasse, seu corpo estremeceu, então envolveu seus próprios braços no mesmo. – A água tava bem fria...
- Poxa, eu lamento muito pelo que fiz... – Agora uma Kagome atrapalhada e afobada tentava esconder a marca do brinquedo na testa do menino por causa do sentimento de culpa que a dominava. A mulher parecia mais chorosa que a criança.
- Ei, cadê sua mãe? – pegou na mão do menino e começou a andar – Eu vou leva-lo até... – foi interrompida.
- Eu não tenho...
- Não tem o que?
- Mãe... – Abaixou os olhos. O pequeno coçou a cabeça enquanto finalizava com a voz reprimida. – Só papai...
- Ah... – "Ótimo! Além de jogar a criança no lago, ainda lembra a ele que não tem mãe! Boa, Kagome!". – Então... Onde ele está?
- Foi comprar pipoca. – disse de um jeito dócil e inocente, agora olhando para ela – E pediu para eu não sair daqui...
Nesse momento Kagome encantou-se com o jeito do menino, ele parecia ser muito gentil... Uma criança perfeita. Tinha um par de olhos da mesma cor que os seus, sendo um pouco mais claros, algo mais puxado para a cor do mel, que combinavam de forma impecável com seus fios de cabelos negros. Sorriu bobamente para a criança.
- Qual é o seu nome, menino? – decidiu puxar assunto.
- Não posso dizer... – a criança pôs ternamente suas mãos na boca, tapando-a. Como uma maneira de demostrar que não falaria. – Papai disse para não falar para ninguém... – a voz abafada por suas pequenas mãos soou divertida.
- Eu queria tanto saber... Queria ser sua nova amiga... – A mulher respondeu fingindo estar desapontada. Quando viu que não convenceu o menino, resolveu tomar a frente – Bom... O meu nome é Kagome... Agora não sou mais uma estranha... Pode dizer seu nome?
O menino continuou com a boca tapada e balançou a cabeça negativamente.
"Eu não levo jeito nenhum com crianças..." – O pensamento da mulher foi visível em seu rosto, que mostrava uma expressão frustrada. Mas algo a desconcertou. Uma voz.
- Filho! – soava de longe a voz do pai do menino. E seu dono era tão belo quanto à mesma. – O que aconteceu? – Olhou diretamente para o pequeno, ignorando imperceptivelmente a mulher.
Ela pôde notar que o menino herdara alguns traços do pai como a cor dos olhos e a boca. Mas ainda assim eram diferentes... O homem tinha cabelos prateados longos e um corpo de tirar qualquer uma do sério. Era um homem muito charmoso... "Homem"? O que eram aquelas coisas no topo de sua cabeça? Orelhas? Então... Era um youkai?
Por um impulso descomunal, Kagome levou suas mãos até as orelhas do mesmo, apertando-as. Céus! Como era curiosa!
- O que está fazendo? – Ele parecia incomodado, então a empurrou delicadamente para longe. – Quem é você?
- E... E... Eu? – Ela não sabia se estava desconcertada pelo rápido toque do rapaz em seus ombros ou pelo que ela tinha acabado de fazer sem qualquer motivo... – Me chamo Kagome... Eu derrubei seu filho no lago sem querer e estava esperando até que chegasse para eu pedir desculpas... Eu estou muito mal por isso e... – na mesma hora corou, por ter admitido o que houve. Nem conseguiu terminar sua fala.
- Então foi isso? – Ele deu uma risada divertida, que a hipnotizou por alguns instantes. – Não precisa se sentir tão culpada como está aparentando... Foi apenas um acidente.
- Mas se eu tivesse atenta, isto não teria acontecido. - Estava cabisbaixa.
- Não fica triste não, moça... – O menino dizia puxando a camisa de Kagome, para chamar-lhe atenção.
- Viu só? Até ele já superou... – Novamente o youkai a matou com o sorriso.
- Tá bom, então... – Sorriu gentilmente para ambos. Mas lembrou-se de algo. – Ei... Ainda não sei o seu nome, amiguinho... – Abaixou-se para falar novamente com o garoto.
Antes de responder, o mesmo olhou para seu pai, em busca de permissão. Quando concedida, falou – Meu nome é Kentaro.
- Uau! Que lindo nome! – olhava-o animada – Seu pai tem bom gosto! – O olhar dela agora dirigia-se para a bela criatura, que parecia observa-la naquele mesmo momento.
- Ken, ofereça um pouco de sua pipoca para ela... – Dizia sem tirar os olhos da bela mulher e entregando o pacote de pipocas que estava em sua mão para o menino.
- Oh! Não... Obrigada... – O sorriso sem graça de Kagome era evidente. Ela adorava pipoca desde muito pequena. Podia-se dizer que era seu vício, ainda mais sendo doce...
- E se o papai comprasse uma inteirinha para você? – A empolgação do menino contagiou até o pai.
- Até que não seria uma má ideia... – O pai de Kentaro acariciou rapidamente sua cabeça, como se estivesse agradecendo pela ideia de ficar mais algum tempo com aquela jovem. – Então... – Ele voltava seu olhar para o rosto angelical de Kagome. – Vem com a gente? – por fim, sorriu convidativo.
- E por que não... Não é mesmo? – Levantou-se novamente, ajeitando sua roupa e os acompanhando.
Durante o caminho tomou coragem para puxar assunto com o belo rapaz. – Olha, eu preciso saber o seu nome... Porque eu também não posso sair com estranhos, sabia? O meu pai não deixa... – Disse num tom brincalhão, mas ao mesmo tempo tímido.
Inuyasha riu e depois a respondeu. – Sou Inuyasha, e você?
- É Kagome, papai! – O menino intrometeu-se para responder primeiro que a mulher, o que fez os adultos rirem de tamanha empolgação de Ken.
- Gostou mesmo dela, não é, Ken? – o youkai fez seu filho corar com a pergunta reveladora.
- Gostei sim... Porque ela parece uma princesa, pai – cochichou timidamente. Mesmo assim, a mulher o ouviu, deixando-o muito rubro.
Kentaro acabou se escondendo atrás de seu pai, por tanta timidez. E Kagome ria do menino, estava tão encantada quanto ele.
- Anw! Ka-wa-ii! – não resistiu em apertar suas bochechas.
Aos poucos, o menino foi deixando a vergonha de lado e finalmente tomou coragem para pegar na mão de Kagome, que aprovou tal atitude. E com uma mão dada a seu pai e a outra à mulher, foi caminhando até o pipoqueiro. Os três juntos pareciam uma família... Estranho para quem acabou de se conhecer...
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Enquanto Sesshomaru dava aula, suspiros femininos em massa podiam ser escutados. Além destes, surgiam cochichos a seu respeito. Ele podia ouvir cada palavra das meninas com sua audição apurada de youkai, mas nada das besteiras que elas diziam o interessava. Na verdade, estava ali por obrigação, desde que seu pai falecera e deixara aquela universidade de herança. Convivia com humanos por obrigação, e isso já bastava. Por que iria querer uma humana frágil se tinha a sua Kagura?
Rin odiava ouvir os comentários pervertidos de suas colegas de classe em relação a seu amado. Queria bater nelas por tamanha depravação, mas ficava ali, se controlando. Não queria desrespeitar o seu amado, e principalmente sair revelando o grande causador de tanto ciúme, o amor. Isso dava a impressão de que Rin era uma pessoa que não expressava qualquer tipo de sentimento, era fria. Talvez, por este motivo, o youkai se dava melhor com ela do que com as outras. Mas sua "frieza" era apenas a máscara que escondia o que realmente existia por trás disto.
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Todos estavam eufóricos com o término das aulas, para poderem curtir o final do dia, como todo jovem universitário. A colega de Rin era uma dessas pessoas.
- Rin, vamos naquele barzinho perto daqui? – Dizia sorridente e animada, em volta também de outras amigas de Rin.
- Não estou com a mínima vontade de sair hoje, meninas... – Talvez os ciúmes ainda estivessem a dominando.
- Nem se dissermos que de lá vamos curtir a nova boate que abriu? – manifestou-se uma das meninas em volta.
- Muito menos! – Rin disse como se estivesse enojada.
- Nossa! Que bicho te mordeu? Geralmente você sai com a gente...
- Só que hoje eu estou apenas a fim de sentar no meu sofá, assistir TV e estar o mais longe possível do contato humano... - A moça já arrumava seu material na bolsa enquanto Sesshomaru fazia o mesmo na mesa a frente.
- Ah! Então tá bom, sua anti-humanos! – resmungou uma das meninas – Tchauzinho! Desisto de você hoje... – acenou para a garota e levou consigo o resto do grupo.
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Durante todo o tempo em que estavam sentados no banco comendo pipoca, o menino e a mulher pareciam mais próximos e Inuyasha percebia isto atentamente. Kentaro nunca havia recebido tamanho carinho de uma humana desse jeito, apenas de sua avó paterna, e aquela estranha, em poucos minutos presente, o deixava feliz, completo, como se fosse sua mãe... Aliás, elas eram muito semelhantes. O cheiro, a voz, o sorriso... Talvez Kentaro precisasse de Kagome por mais tempo do que apenas um dia...
- Papai, vamos comer mais?
O belo youkai estava perdido demais em seus pensamentos para ouvir o filho.
- Ei... Inuyasha? – Kagome tentou resgata-lo.
- Sim? – E conseguiu, já que o mesmo respondeu.
- Estava em qual planeta? – o comentário da linda humana arrancou uma risada do menino.
- Eu estava longe mesmo! Desculpe... – corou por alguns segundos. – Qual foi a pergunta?
- Ken perguntou se vai comprar mais pipoca... – Já se sentia a vontade para chamar o menino pelo apelido.
- Infelizmente não. – Levantou-se do banco, pegando seu filho pela mão. – Ele tem que ir à escola daqui a pouco e além do mais, temos que tirar essa roupa encharcada, não é, moço? – agora se referia diretamente ao menino que apenas fez uma cara de lamentação.
- É verdade! – Kagome parecia ter esquecido o motivo pelo qual se conheceram. O belo banho que deu em Kentaro. – Bom... Boa aula, Ken! – Beijou a bochecha do menino. – Até mais, Inuyasha.
- Até mais, Kagome. Espero te ver mais vezes... – novamente aquele sorriso arrasador.
- Nós vamos nos ver de novo, Kagome-chan? – a expressão do menino era triste. - Você não vai me abandonar né?
Aquilo mexeu com a mulher... Naquele momento percebeu o quanto preencheu o vazio que existia no menino. Pôde perceber também que o pai estava preocupado com o apego repentino do garoto. Sem saber o que responder, apenas sorriu de um modo que fez o menino sentir-se seguro de que a veria novamente.
- Eu aposto que um dia nos encontraremos de novo e eu prometo que não vou te derrubar no lago, tá?
- Eu sei que não... – sem que ela esperasse o menino a abraçou. Inuyasha apenas observava os dois, cada vez mais preocupado em como lidar com o filho caso surgisse a saudade de Kagome no menino.
- Vamos, filho? – Interrompeu. – Prazer em conhecê-la... Adeus. – sorriu por fim e deu as costas levando seu filho.
Agora sozinha, ela apenas os olhava de longe, partindo. Por alguma razão não queria mesmo abandonar aqueles dois, principalmente o menino, havia gostado muito de ter passado o tempo com ele.
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Depois que as meninas saíram, ficara na sala apenas Rin e Sesshomaru, ambos já de saída.
Quando Rin, relutante, já caminhava pela porta, ouviu uma breve risada de seu amado professor. Ficou paralisada.
- "Anti-humanos", Rin? – Relembrou a fala da menina para Rin antes de sair da sala, se divertindo com aquilo. Acabou sorrindo mais abertamente.
Um belo sorriso que, segundo Rin, tinha de ser atenciosamente admirado, pois era muito raro de se ver. – Pois é... – Reuniu as poucas forças para respondê-lo, logo sorriu tímida. – Hoje estou me sentindo tão youkai quanto você... – a risada baixa da garota fez com que seu amado fizesse o mesmo.
"Que risada perfeita..." – Pensou Rin.
- Sabe de uma coisa? – O professor voltou à séria expressão, mas com um olhar divertido. – Foi um desperdício você ter nascido humana. – Ele saiu da sala deixando a morena com um grande ponto de interrogação.
"Isso... Isso foi um elogio?". Independente da resposta, a menina ficara feliz por ter este breve momento com seu amado, Rin já tinha se conformado de que jamais teria seu Sesshy do jeito que queria, mas no mínimo queria ter sua amizade.
Enquanto a mesma estava estática e abobada ainda na sala, Sesshomaru ficou a observa-la imperceptível.
"Apesar de ser uma mera humana, é muito interessante...".
Não sabia o que queria dizer com isso, apenas pensou rapidamente e saiu dali.
Notas:
Bom, espero que tenham curtido o enredo da fic e tudo mais...
Eu achei que o Inu está suuuuuuuper fofo, tipo, um pai de família kkkk
Sesshy, sem comentários ainda... Ele apenas vai mudar um pouco... u.u
Reviews, pooooooor favor T.T
Até o próximo capítulo S2
