O GUIA DA CONQUISTA

O GUIA DA CONQUISTA

Uma insanidade gentilmente trazida até vocês por Kyra Spring

Sinopse: Você não sabe como conquistar uma garota? Precisa de ajuda? Não sabe mais a quem recorrer? Pois os seus problemas terminaram! Os personagens de DN estão aqui para te ajudar! Sinopse terrível, fic pior ainda, mas dêem um desconto porque é a primeira.

Nota da autora: Meu Deus, estou acabando com a minha reputação como escritora de fanfics de Death Note antes mesmo de conseguir ter uma reputação... mas vamos lá: esta é a minha primeira fanfic exclusivamente de DN... espero que gostem, vou tentar criar algo engraçado... mas não hesitem em xingar, ameaçar, amaldiçoar também. Só peço que deixem reviews... E desculpem desde já! xD

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Prólogo

Fazia realmente um belo dia. O sol brilhava, os passarinhos cantavam, crianças passavam correndo na rua... mas, em algum dos muitos andares daquele prédio altamente tecnológico, duas pessoas estavam completamente indiferentes a isso.

Essas pessoas eram ninguém menos que Raito Yagami, um rapaz bonito e elegante com cabelos castanhos e lisos dignos de um comercial de shampoo, e o detetive L, alguém que, com olheiras imensas e cabelos escuros e despenteados, parecia precisar urgentemente de um. Os dois trabalhavam lado a lado, em seus computadores cheios que recursos que se tornaram o sonho de consumo de muitos pobres mortais após verem Death Note (eu, inclusive), mas havia algo que realmente incomodava o detetive. E ele parecia travar uma luta íntima para não fazer a pergunta que acabou escapando sem querer:

–Afinal de contas, Raito-kun, por que diabos você dispensa a Misa tão rápido sempre que ela vem aqui? – ele o encarou – Já perguntei isso antes, e você não respondeu direito. Céus, a garota é bonita e não sai do seu pé, e você nem liga...

–Eu já disse, Ryuuzaki – suspirou Raito, aborrecido – Não posso pensar em romance até pegar Kira. Quantas vezes terei que repetir?

–Se eu tivesse a sua idade, e tivesse uma mulher daquelas no meu pé – os lábios de L se crisparam maliciosos, enquanto ele mordiscava um biscoito – Kira seria a última coisa em que eu pensaria... Mas tudo bem, eu respeito a sua decisão, só não a entendo. A menos que você seja...

O que você está insinuando, hein? – os olhos do primeiro se estreitaram perigosamente na direção do segundo, que se desculpou, dizendo:

–Nada não, nada – "não estou insinuando, estou afirmando!" – Mas parece que você tem medo delas.

–Eu? Medo? Das mulheres? – Raito deu uma sonora risada – Não seja idiota, Ryuuzaki! Eu faço muito sucesso com as garotas, se quer saber. No colégio, elas me disputavam a tapa! E até hoje, Misa morre de ciúmes de mim... modéstia à parte, eu sou um conquistador nato.

–Então por que você e a Amane-san quase nunca saem? – o detetive estava chegando perto – Ela sempre te convida, e você sempre recusa. E não me lembro da última vez que vocês ficaram a sós... – e então, de repente, ele arregalou os olhos e abriu um sorriso maldoso – Você não é virgem, é?

–O QUÊ? – Raito engasgou-se na mesma hora, e sentiu o rosto queimar – Isso é pergunta que se faça?

–Seu rosto já me respondeu – retrucou L, suspirando satisfeito – Não se preocupe, você ainda é jovem, terá muito tempo para resolver esse probleminha...

Aquilo mexeu profundamente com os brios de Raito, que lançou um olhar fulminante na direção do outro, enquanto perguntava:

–Você deve ser, não é? Afinal de contas, passa a metade da vida escondendo o rosto e o nome...

–Na verdade, não – respondeu L, com uma naturalidade que impediu qualquer reação de Raito – E, se quer saber, já tive meu tempo de Don Juan... você pode até não acreditar, mas as garotas também me disputavam ferozmente...

"Eu não vou ser passado pra trás por esse cara!", pensava Raito. Uma coisa era ser acusado de ser Kira (o que realmente era, mas para todos os efeitos, todos tinham que acreditar piamente que aquilo o deixava fulo da vida), outra coisa era questionar seus dotes com o sexo oposto, e isso era inaceitável! Respirando fundo, disse:

–Ótimo, vamos fazer uma aposta.

–Uma aposta? – repetiu L, interessado – Que tipo de aposta?

–Aposto que sou muito melhor com as mulheres que você, Ryuuzaki – explicou Raito. Os olhos de L se estreitaram um pouco, considerando a possibilidade – Você disse que já foi um conquistador, então se realmente foi, vai ter que provar.

–É sério? – L sorriu, e acenou afirmativamente – Que seja então... Diga o local e o horário, e eu provarei a você.

–Se eu vencer – continuou o primeiro – vai passar duas semanas longe dos seus doces.

–O QUÊ? – foi a vez de L engasgar – S-sem meus doces? Como assim?

–Você não estava todo seguro de si há dois minutos atrás? – sorriu Raito, malicioso.

–Tá bem – suspirou o detetive, resignado – Mas, se eu vencer, você vai ter que aparecer bem aqui, na frente de todos, com uma das roupas da Amane-san. E, se quer a minha opinião, eu sugiro o vestido preto de saia de tule, corpete e bordados cor-de-rosa.

–Isso é apelação – retrucou Raito, sentindo-se preocupado de repente – Mas eu aceito! – e os dois selaram a aposta com um aperto de mãos.

"Ryuuzaki... L...", Raito pensou, observando o olhar do outro se voltar novamente ao monitor do computador... "você não tem como me vencer, de jeito nenhum".

"Ele pensa que a vitória é dele", L pensava, enquanto isso, "mas isso não acontecerá... Raito, você não poderá me subestimar."

"L..."

"Raito..."

"A VITÓRIA É MINHA!"

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Nota da autora: Bem, acho que todos se lembram de uma certa cena beeeeem parecida com esse finalzinho do capítulo, não é? A partir do próximo capítulo, começaremos as lições. Meninos, peçam conselhos. Meninas, dêem sugestões. ME AJUDEM, POR FAVOR!

Ah, sim, a partir de agora começa a primeira pesquisa de opinião da fic. A pergunta é:

Qual dos dois tem mais chances de vencer essa aposta?

Comentem, e no final da fic darei o resultado final. A primeira lição já está vindo na seqüência, e será ministrada pelo Raito. Espero que gostem. Até breve!