N/A: Oi gente, cheguei com mais uma história. Essa é clichê e diferente, vamos La. Clichê pq não está cheia de segredos a desvendar, histórias fortes que tirem o fôlego ou nada do tipo, é... Acho que a fic mais... Light que eu já escrevi.

E diferente porque ela É diferente num geral... Tanto pelos shippers, como por alguns detalhes. Nosso Jasper é depressivo. Frio, sem um pingo de vida. Aliás, a depressão dele até irrita. Entretanto, ele tem um irmão gêmeo que vai balançar os corações aí. (Jackson Rathbone em dobro? Nem pensei nisso e...) Enfim. Espero que gostem MESMO da fic e que comentem... Com o tempo veremos o que temos aqui, hun?

Capítulo 1 – Fugindo do Amor.

Los Angeles. Bela Los Angeles. A cidade cheia de glamour e sofisticação. Onde pessoas ricas e famosas vivem e buscam por trabalho. Lugar de gente metida que se acha melhor do que os outros. Ora. Ela não era assim.

Mary Alice Brandon sempre foi doce. Nasceu na Filadélfia e sempre lutou pelos seus sonhos. Desde pequena seus pais lhe diziam o quanto ela era linda e o quanto ela poderia fazer sucesso como modelo. Mas, com o tempo, descobriram que ela não tinha tamanho para isso. Aos 16 anos, Alice tinha apenas 1,55m de altura e devo acrescentar que agora, já com 23, ela continua com a mesma estatura. Mas ela não desistiu. Fizera seu primeiro ensaio fotográfico aos 15 anos e com isso se cadastrou em uma agência de modelos. Desde os 16 então ela não parou. Mudou-se para L.A com 17. Em buscas de realizar seu sonho. E conseguiu. Sempre foi convidada para ilustrar as revistas e catálogos de modas, cabelos, maquiagens e o que existisse. Seu lindo corpo sempre fora invejado por várias garotas de sua idade e ela sempre conseguiu os melhores trabalhos.

Não era para menos.

Tinha um belo corpo, não exagerado, mas belo. Era extremamente fotogênica e doce. Alice sempre fora muito simpática com todos ao seu redor. Ela exalava simpatia e bom humor. Ela por diversas vezes conseguia animar amigos seus que se sentiam tristes ou deprimidos. Alice não gostava de ver ninguém sofrer. Na verdade, nunca gostou e continua não gostando. É de sua natureza querer fazer as pessoas sorrirem.

E hoje, aos 23 anos, ela é uma das modelos mais importantes de Los Angeles, talvez até mesmo dos próprios Estados Unidos. Além de estar começando seus passos na carreira de atriz. Atuar, não é bem o que ela quer de verdade, é como um hobby. Cheia de talento, ela gosta de dar vida a pessoas diferentes dela, mas nunca pensou em levar isso como profissão. Amava ser modelo assim como amava atuar, mas a atuação era um caso a parte. Não queria que tanto prazer se tornasse uma grande responsabilidade.

Mas Alice que tem todos os motivos para ter a vida que tantas sonharam, não é tão feliz assim. Falta-lhe algo. Ela não sabia bem o que, apenas sabia que faltava. Alguma coisa para iluminar mais o seu sorriso.

- Você precisa de um novo amor. – Victoria disse sorrindo enquanto andava pelo camarim com uma caixa de presentes ganho de um fã de Alice. A garota que estava sentada em frente ao espelho enquanto esperava o maquiador voltar suspirou e sorriu.

- Não acho. – Ela disse e rodou a cadeira olhando para Victoria. A ruiva é mais do que sua empresária. Victoria sempre fora sua amiga, desde a época da agência de modelos. Linda, com longos cachos arruivados e os olhos azuis penetrantes, Victoria também era modelo fotográfico, mas preferiu a Assessoria de Imprensa e bem, não tinha pessoa melhor para ela cuidar do que Alice, sua amiga tão especial.

- Por favor querida, não se faça de boba. Todo mundo percebe que você sente falta de um grande amor. Isso está em seus olhos. – A ruiva disse e Alice abaixou os olhos. Não sentia falta de um amor. Sempre tivera os namorados que ela sempre quisera, afinal, muitos homens caiam aos seus pés. Já tivera rapazes maravilhosos a quem pudesse chamar de amor. Desde os mais carinhosos e românticos até aqueles homens que gostavam de um bom sexo, seja na cama ou em qualquer lugar. Daqueles homens aventureiros. Nunca tivera o que reclamar sobre isso.

A pequena colocou a mão no pescoço encontrando lá alguns fios de seus cabelos que estavam presos em um coque mal feito. Passou a língua nos lábios e colocou-se a pensar sobre aquilo novamente. Não, não sentia a falta de um amor. Ultimamente, estava trabalhando demais. Tinha alguns episódios de um seriado para fazer, algumas fotos para tirar e agora, em algumas vezes, pisava nas passarelas mesmo não tendo as medidas obrigatórias para isso, afinal, quem se importava? Era Alice Brandon.

E Alice Brandon não tinha tempo para se deixar ser enlaçada pelo amor. Não, não agora. Ela tinha muito que fazer ainda.

Ela respirou fundo e levantou o olhar encarando a amiga.

- Não Vic. Não estou disposta a ter um amor. Não agora. Não quero, não sinto necessidade, estou feliz demais vivendo minha vida. Aliás, eu já vivo um amor. Eu amo o que eu faço e sei que quem me admira, meus fãs, também me amam. – Sorriu e virou-se para o espelho novamente, percebendo seus traços delicados e seu olhos negros como a noite. Não. Não tinha o porquê disto, ela não precisava amar.

Victoria se levantou rindo e andou até a amiga colocando a mão nos ombros dela e observando a imagem das duas no espelho.

- Eu realmente espero que você saiba o que está dizendo Allie. E o melhor. Espero realmente que você consiga abrir os olhos logo. – A ruiva disse e saiu do camarim deixando sua amiga apenas sozinha pensando no que a amiga havia acabado de dizer.

Não. Não tinha o que pensar. Ela não precisava de um novo amor.

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As rodinhas dos pneus da pequena bicicleta passavam pela terra do jardim da mansão ali. Grãos de terra levantavam para cima enquanto o pequeno veículo continuava indo reto sem um destino principal. Na verdade, até tinha: O muro da mesma casa que ela estava. A garota que estava dominando a bicicleta gargalhava alto enquanto um jovem rapaz corria em direção a garota, com medo de que ela batesse e encontrasse o caminho do chão com facilidade.

Mas não teve jeito. A menina caiu com rapidamente, antes mesmo de se encontrar com o muro da casa e rolou pela terra do local, fazendo alguns machucados em sua pele sensível, nos braços por exemplo. Ela se sentou no chão analisando os machucados e procurando não chorar. Até porque, ela não queria preocupar seu tio e o melhor, já era uma mocinha, no auge de seus 8 anos e toda moça bonita não chora a toa. Mulher não era um sexo frágil, ela sempre pensou assim.

- Angela! – O rapaz que estava correndo atrás dela foi em sua direção, os cabelos balançando ao vento. Estava preocupado com ela; a garota estava sob sua guarda naquela tarde e ele nem ao menos foi capaz de impedir que ela se machucasse. Sentou-se ao lado dela e examinou os machucados. Olhou para a menina que lhe direcionou o olhar e notou que ela segurava as lágrimas.

- Tô bem tio. – Ela disse e então se lembrou de um feito: Seu pai, sempre fora super protetor demais e não admitiria que o tio da menina deixa-se que ela caísse assim, tampouco que se machucasse. – Não vamos dizer para ele tio, só usar uma roupa que vai cobrir os machucados e...

O rapaz colocou a mão no braço da garota e suspirou.

- Seu pai vai nos dar uma bela bronca. – Ele disse a garota olhou com medo para ele. Não queria que os dois brigassem. Era horrível isso e sabia bem que se seu pai começasse com alguma bronca, seu tio não aceitaria e surgiria uma discussão envolvendo mágoas do passado. Ela não queria isso.

Ele se levantou e a ajudou a se levantar também, abraçando-a. Sabia que o irmão aprontaria um escândalo pelo tombo, é verdade, mas não se importava de fato com isso. Evitaria brigar desta vez. Já brigaram tantas vezes, já se magoaram tantas vezes que para ele, não era mais um motivo de medo. Não tinham mais o que brigar, tampouco o que machucar. Todas as mágoas, todos os medos e todas as verdades já foram ditos. As brigas acabavam iguais e ele se magoava porque, mesmo assim, seu irmão não abria os olhos e não enxergava o que estava a sua frente. Era triste de ver onde o rapaz havia chegado, mas já fizera tudo o que podia.

Nem pareciam irmãos gêmeos.

Stephen e Jasper sempre foram parecidos, não só na aparência, como na personalidade. Ambos sempre foram cheios de vida e disposição. Sempre foram alegres e extrovertidos e sempre faziam novas amizades com facilidade. Porém, eles sempre foram diferentes também. Stephen sempre foi um homem de artes. Sempre gostou de tocar instrumentos como guitarra, violão, baixo, teclado e gaita. Agora por exemplo, estava aprendendo a tocar bateria. Além de escrever músicas e ainda arriscar cantá-las. Ele sempre viveu para a música. Sempre. Nem mesmo um relacionamento afetivo teve tanto poder com ele. Talvez por esse motivo, seus casos nunca duraram muito tempo, o fazendo ter fama de mulherengo.

Mesmo assim, ele era fotógrafo. Um músico fotógrafo. Ele usava da fotografia para sobreviver e da música para viver. Ele alternava as coisas que mais gostava.

Enquanto Jasper ficou cuidando dos negócios da família quando seu pai se mudou para a Inglaterra. Encontrou uma mulher, se apaixonou perdidamente por ela e se casou, prometendo ser feliz para sempre. Stephen ainda se lembra de quando o rapaz se tornou pai. Foi o dia em que ele mais viu o irmão sorrir, todo orgulhoso ao ter sua pequena nos braços. E foi aí que tudo mudou.

A complicação do parto de Lucy a deixou viva por mais apenas 72 horas. E aquela foi a maior dor que Jasper já sentiu na vida, fazendo-o se fechar para o mundo.

Ele não tinha mais sentimentos, ao mesmo tempo, tinha sentimentos demais. Ele não amara mais ninguém e nem quisera. Embora tenha se casado de novo – e isso tenha trazido mais discórdia entre a família – Jasper nunca mais amou. Apenas teve uma mulher a seu lado para que a filha pudesse ter uma imagem materna. Mas não adiantou muito bem. Bella sempre foi uma mulher grossa, estúpida e metida. O tipo desprezível de mulher que só quer saber de dinheiro, fama, poder e beleza. Ela é uma atriz/modelo e sempre se convenceu por isso. As "mães" de Angela sempre foram Stephen e a empregada que veio com Bella: a doce Reneé.

Porém, o medo de perder Angela foi maior. Todos os sentimentos que Jasper evita foram para a filha e então, todos sofriam com a super proteção do pai. Principalmente a menina.

- O que aconteceu? – Reneé perguntou ao ver os dois entrando na casa. Abaixou-se para ver o braço machucado da menina.

- Ela caiu da bicicleta. Nada de grave, não é Angel? – Stephen perguntou sorrindo e bagunçando o cabelo dela.

Reneé sorriu e se levantou.

- Bem. Nada que um bom curativo não resolva, vamos lá para cima? Depois eu posso fazer aquele lanche que você tanto gosta. – A mulher perguntou sorrindo e a menina assentiu. Deu tchau para o tio e subiu as escadas com Reneé.

Stephen respirou fundo e seguiu até o sofá branco, ligando a televisão em seguida a fim de saber mais sobre a pontuação de seu time favorito. Logo Jacob apareceu arfando e olhando para Stephen que sorriu ao ver o animal ali. Era um lindo Labrador, que Jasper tinha desde quando eram adolescentes. Apesar de velho, Jacob nunca deixou de ser uma criança em forma de cão e fazia a alegria da casa. Era até mesmo um milagre que Jasper havia permitido que a filha brincasse com o animal.

- E aí campeão? Acha que seu pai vai querer arrancar meu pescoço fora? – Perguntou ao bicho que continuara fitando ele sem expressar nada. Claro, com o linguão de fora, devo adquirir. – Espero que não camarada, afinal, foi só um machucadinho, não é?

E mais uma vez, a resposta recebida fora o fato de o cachorro voltar a arfar e virar-lhe as costas. Talvez a sua ração fosse mais importante.

Stephen suspirou. Seu gato era mais fácil de lidar, mesmo que não agüentasse seu colo por dois minutos.

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- Alice! – A jovem ouvira a voz aguda vindo a sua direita e virou o rosto para a mesma direção. Estreitou os olhos e se ergueu nas pontas dos pés na esperança de saber quem era e sorriu ao notar a figura bela e jovial que vinha a sua direção.

A pequena garota sorriu enquanto a moça dos cabelos castanhos avermelhados parava em sua frente sorrindo. Victória virou o rosto e resmungou algumas palavras que Alice não conseguiu ouvir.

- Bella? – A jovem perguntou e ergueu os braços para abraçar a colega a sua frente. Já havia trabalhado com Bella em um seriado e desde então as duas mantém contato uma com a outra. Divertiam-se e sempre riam das piadas e de seus passados na adolescência. Sempre faziam questão de enumerar os defeitos dos ex-namorados que tiveram. Agora, enquanto Alice se focava tanto no trabalho, Bella estava sorridente com seu casamento de longa data – ela já estava casada quando conheceu Alice – e por ora, elogiava a filha do marido. Era um doce anjo, segundo a ruiva dos olhos cor de chocolate. E Alice, ah. Alice adorava tudo aquilo, mesmo que nunca tenha conhecido o marido de sua colega.

Quanto Victoria? Victoria achava essa amizade a coisa mais repugnante do mundo. Victoria conhecia Bella, sabia de seu real passado, aliás, de sua real vida. Sabia o quanto Bella era mesquinha e metida. O quanto ela sempre se achou a dona do mundo. Sabia que Bella não amava o marido – pior, ela o traía sempre – e sabia ainda que a modelo não suportava a enteada. Sabia que estava casada apenas pelo dinheiro do Cullen, isso era um fato. Sempre quis avisar Alice deste fato, mas lhe faltaram oportunidades. Infelizmente.

- Você sumiu Alice! Senti sua falta! – Bella perguntou sorrindo enquanto Edward, o segurança, aparecia na sua visão.

- Ah. – A pequena abaixou a cabeça e sorriu. – Muito trabalho, mal tenho tido tempo para respirar! – Disse sorrindo enquanto Victoria permanecia calada.

Bella deu um sorrisinho. Aquele que Victoria sabia que era tão falso quanto o loiro do cabelo de Paris Hilton. Ah, pelo menos Bella não era loira.

- Entendo querida. – Dissera e então Edward lhe tocou os ombros sussurrando algo em seu ouvido. – Oh! Me desculpe Alice, vou atender o telefone. – Sorriu e pegou o aparelho celular das mãos do rapaz. – É meu marido. – Sorriu e atendeu o telefonema com um agudo e meloso: "amooor".

Victoria sibilou algo no ouvido de Alice, tocando em seu braço e a tirando dali. A jovem teve apenas o direito de dar um tchau digno de miss para Bella que a respondeu com um mesmo modo.

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- Ok Bella, então, você irá para casa assim que sair daí? – O rapaz perguntou enquanto brincava com a caneta entre seus dedos. Uma mecha de seus cabelos caiu sobre seus olhos e ele respirou fundo.

- Sim querido. Pode ficar tranqüilo, Edward me levará. Não se preocupe comigo.

Jasper sorriu de lado e colocou a caneta na mesa enquanto se encostava-se à cadeira.

- Tudo bem então. – Sorriu. – Te encontro em casa.

- Pode deixar querido. Só espero que seu irmão não esteja lá também. Não gosto dele, acho que ele quer apenas se aproveitar da sua fama para conseguir algo. Você sabe que é um empresário famoso, de grande nome internacional. Consegue algo facilmente para ele. – Bella disse e Jasper revirou os olhos.

Apesar de não se dar tão bem com o irmão como antes, ele gostava de ter o parente em sua casa. Sentia-se perto de sua família e sua filha gostava do tio. Vê-la feliz com ele lhe fazia bem, mesmo que aquilo lhe desse uma pontada de ciúmes.

- Deixe Stephen, Bella. Até logo.

- Até logo baby. Amo você.

- Eu também. – Ele suspirou e desligou o telefone.

Não amava, mas gostava de dizer aquelas palavras para lhe confortar. Nunca amara ninguém depois de Lucy, e acredita que nunca mais seria capaz de amar, mas gostava de dizer as palavrinhas mágicas. Gostava de dizer que amava Bella. Sabia que aquilo fazia bem para ela e para ele também. Um ajudava o outro, como uma via de mão dupla.

Amor mesmo, só pela sua filha.

Cansado de trabalhar, ele passou as mãos pelo rosto e se levantou, começando a arrumar suas coisas. Estivera pensando demais em amor por hoje, aliás, não só em amor. Estivera pensando em Lucy. E, ao descobrir de vez que jamais amaria alguém de novo, Jasper sentiu um arrepio na espinha e um enorme desânimo. Tudo o que mais queria era simplesmente ir para casa, tomar um banho e dormir. Dormir e acordar em um novo dia, a qual o trabalho o esperava com mais expectativa.

Queria esquecer que o amor existia e para isso, precisava mais do que nunca fugir dele.

Fim do capítulo 1.

N/A: Curtiram? Então comentem ok? Quero ver o que acharam desta história, não se acanhem, não mordo. Ah sim, a fic já tem 12 capítulos adiantados (acho que já está na metade ou até mais adiante), porém, postarei uma vez por semana, certo? No máximo duas; isso depende do numero de comentários de vocês. Beijos e até a próxima. :D