Disclaimer: Nada aqui me pertence, só a imaginação.
Notas Iniciais: Esse é um projeto antigo. Vou postar um piloto, para que todos vejam o que devem ver :3 Continuação da Série de Presentes para a linda da Kahli hime que sempre lê aquilo que eu escrevo e que traduz as mais lindas fanfics. Uma dedicação especial a Fkake e Ladie por me entreterem com sua fanfic, Senhor do Norte e para que elas saibam o quanto são amadas pelas leitoras delas. Amo vocês meninas, de coração s2
Summary: A forma que as coisas são introduzidas em minha vida não poderiam ser diferentes. Primeiro, a vingança seguida do caos. Depois, o calor seguido da declaração. E por último, ele. Eu não tinha do que reclamar...
Avisos: Linguagem imprópria, cenas de sexo explícito.
Enjoy People!
Introducción
Por Neko Sombria
Sabe o que acontece com menininhas que acreditam em contos de fada? Um dia elas descobrem que é só um sonho bom e caem da cama.
Por que eu digo isso, você se pergunta? Oras, porque isso está acontecendo exatamente agora. E adivinhem?! Comigo! Não é divertido?
Podem acreditar: não é. Ver seu namorado, quase marido, diga-se de passagem, com a língua dentro da boca da garota sexy que vive a sombra de vocês não é a melhor coisa do mundo. E sabe o que vou fazer? Nada. Isso mesmo, nada. Sem escândalos, sem brigas, sem interromper o casal.
Eu só vou pegar meu celular, coisa que estou fazendo agora, e tirar uma foto. Uma boa foto na verdade. Pois do ângulo que eu estou, a claridade e o ângulo que o rosto do Sasuke está dá uma ótima foto. Como dizem por aí, uma imagem vale por mil palavras. E essa foto vai valer por isso mesmo.
Afinal, a família Uchiha vai querer saber que o precioso herdeiro mais novo deles não saiu da boa vida mesmo com a namorada. Eu.
Afinal, ninguém mexe com Haruno Sakura e sai ileso. Eu posso não parecer a vadia pronta para acabar com a vida de qualquer um, como minha melhor amiga Ino, mas com certeza, eu sou capaz de fazê-lo, tão bem ou melhor que minha amiga.
Bem, hora de sair daqui antes que eles me vejam.
Tenho certeza de que agora Sasuke vai ser deserdado. Eu sempre soube que era uma mera fachada para ele. Afinal, sou herdeira de uma das maiores empresas do país e uma das modelos mais sérias e concorridas para ensaios fotográficos. É óbvio que quando ele anunciou nosso namoro, era para que os pais adquirissem a mesma confiança que tem no irmão mais velho dele.
Doce engano. Acho que meu ex-sogro deve estar em casa, vou dar uma passadinha na mansão Uchiha. Se ele não estiver lá, Mikoto, mãe de Sasuke, com certeza deve estar. E isso já é suficiente para causar grande estrago.
Chamo o táxi que está passando naquele momento e ele pára bem a minha frente. Abro a porta e sorrio para o motorista.
- Mansão Uchiha, por favor.
O homem sorri para mim e dá a arrancada. É ótimo que hoje em dia os taxis tenham vidros fumês. Isso dá uma privacidade dentro do carro. Lanço meu olhar para a janela bem a tempo de ver Sasuke saindo do beco em que estava com a garota ruiva que estava beijando em seu cangote. Bem, querido, pra você que odeia escândalos, sua vida vai se tornar horrível a partir de agora.
Os jornais vão adorar isso, posso até imaginar as manchetes e os tablóides:
"Herdeiro mais novo da família Uchiha é deserdado"
"Uchiha Sasuke, aos 20 anos, perde a fortuna"
"Alta sociedade se desfaz e outro membro: Uchiha Sasuke, o herdeiro deserdado."
Isso me faz sorrir. Sasuke vai aprender que uma vida de libertinagem não vale tanto à pena.
- Senhorita, chegamos. – Falou o motorista para mim. Eu sorrio para ele e entrego uma nota de 50.
- Fique com o troco.
Saio do carro e o vigia da casa abriu o portão para mim. Afinal, eu só preciso aparecer e sou recebida instantaneamente e minha chegada é anunciada. A família de Sasuke sempre me tratou bem.
O mordomo deles me acompanhou no percurso até o interior da mansão. Eu sempre gostei daquele lugar. Quando eu era apenas uma criança, eu e Ino sempre sonhávamos em morar naquela casa. Nós passamos a disputar Sasuke desde aquela época. Não por ele em si, nós sabíamos bem disso, mas pela casa.
Na verdade, apesar de tudo, eu já gostei do Sasuke. Há muito tempo atrás. Mas depois passou. Quando começamos a namorar, eu já sabia que o que eu sentia por ele era atração. Afinal, Uchiha Sasuke é um pecado de tão bom de cama.
Opa, ora de entrar em ação. O mordomo acabou de voltar após anunciar minha presença.
- Senhorita Haruno, os senhores Uchiha lhe convidam para sentar-se a mesa e almoçar com eles – Eu sorri para o mordomo com a cara padrão de pingüim.
- Sim, eu aceito a oferta – Falo dócil.
- Acompanhe-me, por favor – E nos colocamos a andar. Passamos pela sala de estar, entramos em outro corredor e o mordomo abriu as portas gigantes de mogno que davam para a linda e arejada sala de jantar. Eu sorri para o homem e adentrei o recinto como eu sempre fazia: queixo para cima, olhos sérios e um suave sorriso no canto da boca. Como uma lady.
- Sakura, querida. A que devemos a honra de sua visita? – Fala Mikoto, levantando-se da mesa e vindo em minha direção para dar-me um abraço. Os abraços de Mikoto são sempre quentes e gentis, apesar dela ser de uma família tradicional. Ela me lembra, e muito, minha falecida mãe – Sasuke não está aqui querida.
Eu dou um sorriso de canto para ela.
- Horas, eu sempre visito sua casa, senhora Mikoto. Eu sei que Sasuke não está. Por isso eu vim – Mikoto levanta uma sobrancelha para mim e olha para Fugaku, seu marido, em seguida. Eu espicho o olhar até o restante da mesa e vejo o irmão mais velho de Sasuke, e um homem muito lindo é pouco para descrevê-lo, me observando impassível.
O que Itachi tem de lindo ele tem de monossílabo e frio. O que é, realmente, uma pena.
- Bem, sente-se então Sakura – Fala meu ex-sogro sério – Almoce conosco. Há algo que queira nos contar? – Eu nunca admitiria, mas Fugaku é um homem incrível. Ele é sério e rígido, mas totalmente direto. Não gosta de dêem voltas em assuntos. Por isso, quando Mikoto me pôs sentada ao lado de Itachi, que puxou a cadeira para mim, eu dei um sorriso.
- Eu não gosto de fazer rodeios, mas eu acho que, o que vim falar, senhor Fugaku, iria estragar seu estômago. – Eu falo séria e simpática. Fugaku sempre me encarou como uma filha, mesmo antes de eu namorar o filho dele. Tanto eu quanto Ino. E eu, de certa forma, o encaro como uma espécie de pai também.
E no fim, eu acabei por fazer todos na sala rirem. Até eu estou rindo da situação. Pois é cômico. Eu não sou tão séria normalmente.
- Não há problemas Sakura. Vamos, diga-me o seu problema – Ele fala gentil para mim. E eu sorrio e puxo meu celular, procurando a foto enquanto falava.
- Vou deixar que as evidências falem por si – E aproveito para dar um sorriso maldoso. Eu tenho certeza de que todos tremeram com aquele sorriso.
Vejam bem, eu não sou ruim. Na verdade eu sou uma boa moça. Mas quando eu dou pra ser ruim, eu não poupo esforços. É por isso que Ino vive dizendo que não me quer como inimiga. Porque por mais que ela seja ruim, eu indesejavelmente consigo ser pior.
Entreguei meu celular diretamente a Fugaku. E os segundos seguintes eu prendi a respiração. Mas no momento seguinte, a face pacífica de meu ex-sogro ficou irritada.
- Isso é sério Sakura? – Ele me pergunta inquisidor. Eu levanto o queixo, também demonstrando seriedade para ele.
- E por acaso eu brincaria com isso? Ele é meu namorado! – Eu comento séria.
- Como você conseguiu isso?
- Eu tirei essa foto. Eu vi com os meus próprios olhos. Ninguém me contou. – Dessa vez minha voz saiu rancorosa. E Fugaku me lança um olhar pedindo desculpas. Ele me conhece, sabe que eu nunca mentiria sobre algo assim.
Fugaku suspira pesado, como se alertasse a família de algo. Itachi decide se manifestar pela primeira vez:
- O que meu maninho idiota fez dessa vez?
Mikoto se desesperou, querendo saber qual era o problema, mas foi silenciada por um olhar gélido do marido.
- Olhe isso – E mostrou a imagem para a mulher. Mikoto deixou seus olhos se arregalarem de surpresa. Em segundos, a surpresa foi substituída por raiva e frieza e ela ficou sem palavras. Meu celular foi parar nas mãos de Itachi, mas ele não esboçou reação alguma, apesar de eu ter certeza de sentir uma frieza ímpar vinda dele. E novamente, o aparelho volta para as minhas mãos para que eu o guarde.
- O que vamos fazer? – Perguntou Mikoto séria.
Essa é a deixa para eu ir embora.
- Bem, agora o assunto já não é mais meu. Eu estou indo. – Levanto-me com aquele prato delicioso de comida intocado e sorrio – Senhora Mikoto, eu venho lhe visitar mais vezes. Senhor Fugaku, até o jantar beneficente semana que vem. Itachi. Com licença.
E foi assim que eu acompanhei o mordomo-pinguim até a saída, tomei um táxi e voltei para o refúgio da minha casa, onde eu iria almoçar algo decente.
Eu havia, indiscutivelmente, arruinado a vida do meu ex-namorado. Se eu me sinto mal por isso? Claro que não.
Continua...
Isso é apenas o piloto pessoal. Eu espero que tenham gostado. Eu estou com ela pronta em 90%, então não precisam se preocupar. Ela terá fim. Hime, espero que aproveite essa, estou continuando os mimos. Vou postar uma vez por semana um capítulo dessa. Mas são bem pouco, não se preocupem. Fkake e Ladie, estou dedicando essa a vocês para mostrar um pouco do carinho de uma fã. Obrigada por transformar criatividade em magia.
Beijos a todos,
Neko Sombria.
