Nome: 5 Days
Autor: Doomsday
Gênero: Romance/Drama
Classificação: M
Foco: Harry/Pansy
N.A.: Ah, essa fic é uma loucura, mas é da Sam (Hell's) que eu tirei no I Amigo Secreto do fórum Marauder's Map. Espero que goste, amor.
Graças a sites como Wikipédia descobri sobre as coisas que escrevo. Espero que as pessoas não me matem, nem que a Sam me bata quando me ver. E sim, a fic é uma insanidade só, e totalmente UA/RA/etc. E sim, essa Pansy está morena, mesmo sendo minha, porém, a Sam gosta e cá está.
A Mihh betou as três primeiras partes, a Maya betou as últimas duas. Valeu, amores.
Bom, se gosta, aproveite.
Se não gosta, boa sorte e clique em Voltar ou X.
Se vai se arriscar, valeu!
Não ganho nada com essa fanfic e por escrever com esses personagens. Nenhum deles me pertence, pois se me pertencessem tudo seria muito diferente.
Boa Leitura.
5 Days
por Doomsday
1º Dia
Observou como ele vinha direto em sua direção, os passos calmos, mas os olhos atentos, como se apenas a postura fosse disfarçar o nervosismo. Estava encostada na parede de tijolos vermelhos, os olhos escuros atentos. Quando ele ligou sabia onde encontrá-lo, e quanto deveria levar. Mas estava começando a ficar complicado ver o que ele fazia, e sua língua coçar de vontade de correr ao The Daily Prophet, contar tudo que sabia e destruir a vida dele.
Pensou na quantidade de dinheiro que conseguiria ganhar com essa notícia saindo tão grande na primeira página: Herói Em Queda. – Antidepressivos São Culpados do Vício. Sorriu, e seus olhos capturaram algo que lhe chamou a atenção. Conforme Potter aproximava-se, vira que ele escondera a mão dentro do bolso da calça, mas vira que ela tremia.
-Parkinson. – ele disse. Os olhos baixos, como se fosse vergonhoso olhá-la nos olhos.
-Potter. – Pansy sorriu puxando-o para junto de si, sorrindo quando o moreno arregalou os olhos.
Era sempre assim, e Potter parecia que não aprendia. Toda vez – desde a primeira vez – fora assim, e sempre seria.
Observou como os olhos dele estavam dilatados. Ele já havia caído nessa vida há muito tempo. Provavelmente na mesma época que ela. Provavelmente pelo mesmo motivo que ela. Porém, Pansy sentia o veneno dela correr na veia, o dele descia pela garganta com um gole de água, ou a seco.
-Zabini me disse...
-Eu sei o que ele te disse. – sorriu, puxando Potter para junto de si, vendo-o não entender nada do que estava acontecendo. – Acalme-se, ou vai chamar atenção desnecessária.
Seus dentes encontraram a boca dele, mordendo o lábio inferior. Sua mão trilhou seus braços puxando-o para ainda mais perto. Sorriu quando viu que mesmo com alguma coisa no sistema, Potter ainda conseguia entender com clareza quando precisava fingir algo. Espalmou as mãos na cintura dela, segurando-a com firmeza. E sentiu que ela colocava algo no bolso de sua calça, enquanto pressionava uma das pernas entre suas coxas, gemendo baixo em seguida.
Pansy soltou o lábio dele, vendo a marca vermelha que deixara. Potter a fitava sério, sem saber bem o que fazer a seguir. Porém, viu Draco Malfoy aproximar-se, por detrás da morena, parando junto dela, as mãos correndo por sua cintura, puxando-a para ele. Blaise logo foi para o lado deles, olhando para Draco e Pansy, sorrindo. Os olhos faiscaram quando viram Potter, e apenas balançou a cabeça, lhe cumprimentando.
Pansy sorriu do modo como Potter a fitou sério, e virou-se, apenas fazendo o mesmo movimento de cabeça que Blaise tinha feito e saiu do recinto, fazendo com que os três rissem. Porém, na mente de Pansy, ela já sabia que voltaria a ter esse mesmo encontro com Potter. Várias e várias vezes.
Buscou a boca dele, escorrendo sua mão pela lateral do corpo dele, sentindo que o braço inteiro direito dele tremia. Abriu os olhos devagar, vendo que Potter tinha as pupilas dilatas, a testa suava, porém, os lábios estavam gelados. Observou como todo ele parecia estar tremendo agora, como se fosse desmaiar.
-Há quanto tempo está sem? – murmurou contra a boca dele.
-Dois dias. – sua voz quase não saia, aqueles sintomas iam e vinha, mas agora parecia que lhe derrubariam de uma vez.
-Inferno. – disse ainda contra a boca do moreno.
Olhou para os lados, ninguém olhava diretamente para eles, mas se Potter começasse a passar mal ali, alguém veria, e esse alguém poderia ser a pessoa errada. A pessoa que contaria que vira o herói do mundo bruxo na companhia de uma das partidárias de Voldemort, e que ele passava mal, e a culpa era dela.
-Você é muito burro, Potter. – o segurou pelos ombros.
Virou-se conforme ela lhe guiava, não conseguia ter pensamentos coerentes, não conseguia pensar em nada a não ser o que precisava. E ela tinha o que ele precisava. Entrou por uma porta de cor escura, subiu dois lances de escada, e parou em outra porta escura. Escorou-se na parede ao lado da porta. Harry sentia o suor escorrendo por seu rosto, mas estava com frio. Senti o corpo todo tremer, sentia dores, sentia a cabeça pesada.
Pansy o observou encostado na parede, enquanto abria a porta de seu apartamento. Potter estava em um estado precário. Nunca pensara em vê-lo assim. Na verdade, ver o grande Harry Potter com os mesmo problemas que os seus, caindo aos seus pés, quebrando, era assustador. Se ele poderia quebrar, todos poderiam fazer isso. E Pansy nunca se sentira vulnerável como agora.
Abriu a porta, empurrando o moreno pra dentro, fechando a porta em seguida. Daria algo a ele, faria com que ele ficasse melhor, que parecesse de passar mal. Caso Potter desmaiasse em outro lugar, logo chegariam a ela. Não eram muitas pessoas que sabiam o que ela fazia, mas era o suficiente para que ela fosse entregue ao Ministério. E não queria nem pensar em Draco e Blaise também sendo detidos pelo Ministério, eles eram sua vida, e nunca deixaria que eles acabassem presos sendo que a culpa era de Potter.
O empurrou para que se sentasse no sofá, olhando-o enquanto procurava dentro da gaveta da cômoda pelo que queria. Virou-se, com a pílula na mão, olhando Potter sentado em seu sofá, a cabeça inclinada para trás, os olhos fechados. As mãos espalmadas nas pernas tremiam, mas ele mexia os dedos para disfarçar o efeito. Começaria lhe dando algo para parar aquilo, e então daria as mais fortes. Respirou fundo, sabendo que os efeitos das drogas em seu sistema já estavam passando, precisaria de mais.
Tirou a jaqueta que usava e jogou-a na cama atrás do sofá, olhando para Potter, que a observava com os olhos semi-abertos. Sorriu pelo canto da boca, achando graça na situação que ele estava.
-Você não precisa me ajudar, é só me dar o que preciso.
Pansy caminhou até ele, ajoelhando-se no sofá ao lado de Potter, ficando mais alta que ele, olhando-o de cima.
-Se você morrer, ou for internado, alguém virá atrás de mim. – segurou a pílula de Amytril na ponta dos dedos, sorrindo. – E isso não posso deixar acontecer.
Harry a viu inclinando-se em sua direção, a ponta dos dedos por entre seus lábios, empurrando uma pílula. Engoliu a seco, olhando dentro dos olhos de Pansy Parkinson, vendo-a sorrir disso.
