Capitulo 3

(Em Lisboa- Portugal – são 19:00h)

(Paula chega em casa e vai para o escritório onde encontra Cesar)

Paula- ah… eu não esperava encontrar-te aqui. (a sair do escritório)

(Cesar levanta-se e vai até ela. Segura-a pelos ombros e impede que saia)

Cesar- espera, não vá! (Paula vira-se para Cesar) – desculpa-me por hoje! Eu fui muito impulsivo contigo. Não deveria ter gritado daquela maneira, ainda mais contigo meu amor. Tu és uma dama e as damas não devem ser maltratadas. Desculpa-me! Sim?

Paula- tens noção do que me disseste hoje? Tens noção de como magoaste-me com aquelas palavras?

Cesar- sim minha bonequinha de porcelana. Desculpa-me! Sou um bruto!

Paula- não me chames assim porque ainda estou aborrecida contigo! (dá-lhe as costas e afasta-se dele. Cesar aproxima-se dela outra vez e abraça-lhe por trás)

Cesar- o que tenho que fazer para que me perdoes? (beijando-lhe o pescoço)

Paula- basta que não voltes a fazer aquilo!

Cesar- está bem meu amor! Sabes, eu quero propor-te uma coisa. O que achas de fazermos uma segunda "lua-de-mel"?

(Paula vira-se para Cesar)

Paula- para que? (sem interesse)

Cesar- como assim para que? É para recuperarmos o nosso amor. Para ficarmos sozinhos, para termos um tempo só nosso, amor minha vida!

Paula- não quero ir para nenhuma praia!

Cesar- e quem foi que falou em praia? (sussurrando) Eu pensava em Paris. Que tal?

(Paula olha para Cesar com os olhos arregalados. Está surpresa e estupefacta. Adora a ideia)

Paula- sim! Sim, é claro que sim! - (lê esta parte ouvindo esta musica: The Gift - Primavera) - (abraça-lhe e começa a beijá-lo. Cesar e Paula beijam-se apaixonadamente. Cesar leva-a para o sofá onde os dois deitam-se. Cesar tira o terno e Paula começa a tirar-lhe a gravata. Cesar acaricia as pernas de Paula fazendo com que desse pequenos suspiros, mas em pleno momento de prazer, ouve-se bater a porta. É Cristina)

Cristina-mamãe? Papai?

(os dois levantam-se rapidamente. Paula ajeita a saia e Cesar abotoa a camisa)

Cesar- entra filha!

Cristina- atrapalho?

Paula- eh… não, não atrapalhas nada filha. (abre um sorriso para disfarçar)

Cesar- o que queres?

Cristina- bom é que o Francisco disse-me que viu-vos a discutir, e eu fiquei preocupada.

Paula- não te preocupes minha filha! Já resolvemos tudo, não vês?

Cristina- é pelos vistos, é mesmo isso.

Cesar- e já agora quero dizer-te que a tua mãe e eu faremos uma viagem à Paris. É uma segunda "lua-de-mel". (sorri para Paula)

Cristina- segunda "lua-de-mel"? E vocês acham que vale a pena?

Paula- minha filha, "tudo vale a pena quando a alma não é pequena"!

Cristina- Fernando Pessoa! (sorri)

Cesar- muito bem! Bom, já sabes, tua mãe e eu viajaremos em alguns dias!

Paula- quando?

Cesar- quando tu quiseres!

Paula- depois de amanha?

Cesar- ah… um pouco repentino mas… sim! Como tu desejares!

Cristina- e nós?

Paula- tu e o teu irmão já são grandinhos. Podem ficar em casa sozinhos ou não?

Cristina- claro… como queiras. (Cristina fica feliz porque planeia fazer uma festa na ausência dos pais. Típico de adolescentes)

(Em Ciudad de México-México – São 13:00h)

(Victoria e Frederico estão no quarto. Frederico ainda não tomou uma decisão)

Frederico- está bem. Vamos para onde tu quiseres!

Victoria- aí meu amor… amo-te, amo-te! – ( Te amé – Telenovela Victoria) - (Victoria beija Frederico que a corresponde abraçando-a enquanto se beijam. Victoria leva Frederico para a cama. Põe-se em cima dele e começa a beijá-lo. Trocam de posição e Frederico começa a beijar-lhe o pescoço enquanto Victoria desabotoa a sua camisa. Frederico tira o blazer de Victoria, em seguida a sua blusa. Começa a beijar-lhe os ombros enquanto tira o soutien. Mas em pleno ato de paixão, ouve-se bater a porta. É Patrícia.)

Victoria- quem é?

Patrícia- sou eu, Patrícia! Posso entrar?

Victoria- (sussurrando para Frederico) - vai para o banheiro e espera-me lá! Não quero que ela saiba o que íamos fazer.

Frederico- mas Victoria…

Victoria- vai Frederico! Anda!

(Frederico entra no banheiro e Victoria põe um roupão para atender Patrícia. Victoria abre a porta)

Patrícia- olá Victoria! Incomodo?

Victoria- não, o que queres?

Patrícia- eu vim ver como estás… o Frederico está ai contigo?

Victoria- sim… ah, espera-me no escritório está bem? Desço já!

(Victoria volta para o quarto. Frederico sai do banheiro e começa a beijá-la num ato convidativo a voltar para a cama)

Victoria- não meu amor, não podemos! Ela está lá em baixo à minha espera. Vou despacha-la e volto já. Espera-me aqui!

Frederico- não posso, daqui há pouco tenho que voltar para a empresa! Vai lá e diz-lhe para ir embora!

Victoria- não posso fazer isso Frederico! Fica para a noite então?

Frederico- não sei…

Victoria- ai meu amor, não fiques assim! Ah e preciso saber quando viajamos.

Frederico- por mim pode ser amanhã! Assim ficamos longe de todos os que possam atrapalhar!

Victoria- amanhã é muito repentino! Daqui há dois dias te parece bem?

Frederico- está bem! Vou esperar-te aqui! Não demores!

Victoria- está bem meu amor! (dá-lhe um beijo e sai)

(no escritório com Patrícia)

Victoria- ai Patrícia, tu chegaste numa hora inoportuna!

Patrícia-já percebi! Desculpa-me! (pensamento- inoportuna? Na minha opinião, hora perfeita)

Victoria- tudo bem! Olha, mas diz-me o que queres!

Patrícia- nada de mais. Eu só vim visitar-te e saber como correu a tua proposta de viagem!

Victoria- (animada) ele concordou! Vamos daqui há dois dias!

Patrícia- tão rápido?

Victoria- para veres como ele não perde tempo! (levanta uma sobrancelha e abre um sorriso)

Patrícia- ah… que bom! Victoria querida, agora eu já vou!

Victoria- mas já?

Patrícia- sim… tenho ainda coisas da viagem por arranjar! Adeus! (despede-se com um beijo)

(Victoria volta para o quarto e encontra Frederico já vestido)

Victoria- não Frederico! (começa a beijá-lo e a abraçá-lo)

Frederico- sinto muito Victoria mas já está tarde. Tratamos disto a noite ok?

Victoria- está bem! (conformando-se. Frederico dá-lhe um beijo e vai embora)

(em casa de Patrícia)

Patrícia- (enfurecida) – maldita mulher! Maldita Victoria! Tu não o amas, nunca amá-lo-á como eu! (joga um vaso contra a parece) maldita! Ao menos consegui atrapalhar o teu "momento romântico" com ele! Frederico Moreno será meu! Só meu!

(Em Lisboa- Portugal)

(Paula está no quarto a fazer as malas. Cesar entra e abraça-lhe e vira-a para si. Beija-a)

Cesar- já estás a fazer as malas meu amor?

Paula- sim! Olha lá, tu também já podes ir começando a fazer as tuas!

Cesar- não, tu podes me fazer!

Paula- tenho cara de ser criada?

Cesar- estou a brincar contigo. Eu já faço! (Cesar olha-a de cima para baixo. Abraça-a outra vez) – deixa isso! Anda cá que eu quero dar-te mimos!

Paula- não Cesar! Agora estou ocupada.

Cesar- mas temos que acabar o que começamos hoje cedo!

Paula- não sejas palhaço! Qual é a tua pressa? Na viagem teremos muito tempo para estas meiguices.

(Cesar toma-a em seus braços e aperta-a contra seu peito enquanto beija-lhe a boca) - (musica- The Gift – Primavera)

FIM (DO 3º CAPITULO)